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Os 10 episódios mais subestimados de The Walking Dead

Listamos os 10 episódios mais subestimados de The Walking Dead de acordo com nossa opinião e de forma crescente – do pior ao melhor.

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Montagem com Daryl machucado em cena do episódio Chupacabra da 2ª temporada de The Walking Dead e Rick e Michonne abraçados em cena do episódio Say Yes da 7ª temporada de The Walking Dead.

Ao longo de suas 11 temporadas, The Walking Dead nos presentou com inúmeros episódios que se tornaram um marco na história da televisão. Adaptando grandes momentos dos quadrinhos e até mesmo criando alguns exclusivos para a série. Vimos grandes arcos sendo adaptados e criados para o show, e em seus episódios mais grandiosos a série fez o que poucas conseguiram fazer ou ao menos chegar perto.

Mas é inegável que em meio a tantos episódios lançados nessas 11 temporadas, alguns deles acabaram caindo no esquecimento dos fãs. Episódios esses que se tornaram importantes para toda a construção da série ou até mesmo para desenvolver alguns dos principais personagens que hoje se tornaram ícones da cultura pop.

Pensando nesses episódios e relembrando as suas devidas importâncias, preparamos uma lista com os dez episódios mais subestimados de The Walking Dead. Esses episódios que são importantes e cruciais para a série e para o desenvolvimento de seus personagens, e que com o tempo caíram no esquecimento.

Lembrando que essa não é uma lista dos dez melhores episódios da série, e sim sobre os mais subestimados, os episódios que foram esquecidos e que são pouco lembrados. Esses episódios não se caracterizam como os melhores e nem todos são da mais alta qualidade, mas que são cruciais para a série como um todo.

Segue abaixo a lista dos 10 episódios mais subestimados de The Walking Dead, listados de forma crescente, do pior ao melhor.

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10. Episódio 19 – “One More” da 10ª Temporada de The Walking Dead

É fato que os episódios extras lançados na 10ª temporada são um grande erro dentro da série. Esses episódios são uns verdadeiros fillers, com histórias contidas que nada agregam a trama principal, feito apenas para cobrirem uma janela de exibição durante a pandemia da Covid-19.

Mas, One More (Mais Um) consegue se destacar em meio a esses péssimos episódios por ter uma trama razoavelmente boa e uma execução muito agradável, se comparado aos demais episódios extras, deixando de fora, é claro, Here’s Negan.

Na trama, Gabriel (Seth Gilliam) e Aaron (Ross Marquand) saem em uma missão em busca de suprimentos, após a destruição de Alexandria causada pelos Sussurradores e lideradas por Beta (Ryan Hurst). Durante essa missão eles se deparam com desafios e obstáculos que terão de enfrentar e que mudará suas vidas para sempre.

Esse episódio é interessante por desenvolver esses dois personagens que a essa altura, se tornaram veteranos da série. É interessante a relação entre eles, na qual até então havia sido muito pouco explorado. E através de bons diálogos e as atuações de Ross e Seth, temos um episódio que entretêm do início ao fim. Além de formar essa dupla que seria importante na 11ª e última temporada da série.

Com uma fotografia belíssima e cenários interessantes, o episódio se torna um dos melhores da polêmica 10ª temporada. Além de introduzir um personagem super interessante e intrigante, Mays (Robert Patrick), que nos leva até aquela agoniante cena da roleta russa e o plot twist final que é chocante e imprevisível.

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One More se tornou esquecível por vir numa sequência de episódios questionáveis e desnecessários, mas que é crucial para o desenvolvimento de Aaron e Gabriel que se tornaram peças importantes para o desfecho da série na temporada posterior. Não é de fato um episódio maravilhoso, tem seus problemas e defeitos, mas é sem dúvidas um dos melhores da 10ª temporada e foi importante para criar essa dupla de personagens que funcionou muito bem.

9. Episódio 14 – “Still Gotta Mean Something” da 8ª Temporada

Parte da qual é considerada a pior temporada da série, Still Gotta Mean Something (Ainda Tem que Significar Algo) foi esquecido e apagado da memória dos fãs, assim como boa parte da 8ª temporada.

Esse episódio é interessante por nos mostrar uma perspectiva diferente da guerra contra os Salvadores. Durante a temporada vemos Negan (Jeffrey Dean Morgan) agir em diversos momentos como um verdadeiro vilão, e Rick (Andrew Lincoln) como o mocinho da história. Porém, esse capítulo nos mostra uma espécie de inversão de papéis, aqui é Rick quem tem as atitudes de vilão ao executar o grupo de Salvadores em um bar, esses que haviam acabado de o ajudar a derrotar uma horda de zumbis que estava invadindo o local. Rick da sua palavra a esses Salvadores e logo em seguida os executa a sangue frio, matando um por um juntamente de Morgan (Lennie James).

Por outro lado, vemos uma perspectiva mais humana de Negan, ao negociar sua vida com Jadis (Pollyanna McIntosh), além do fato dele compartilhar seu passado com Lucille, humanizando o personagem e dando ainda mais profundidade para o vilão.

Essa inversão de papeis tornou toda a guerra com os Salvadores ainda mais complexa, pois vimos que não havia um lado certo ou errado, apenas dois grupos lutando por sobrevivência.

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Esse é um dos poucos bons episódios da 8ª temporada, que é um desastre por si só. Mas, Still Gotta Mean Something é um episódio fundamental para a conclusão desse arco que foi um dos principais e o mais duradouro de toda a série.

8. Episódio 12 – “Say Yes” da 7ª Temporada de The Walking Dead

O famoso episódio do cervo de CGI, Say Yes (Diga Sim) é um dos mais belos e românticos de toda série. Na trama, Rick e Michonne saem em busca de armas para lutarem contra os Salvadores e se deparam com uma série de problemas e muitos zumbis para matarem.

Na época de seu lançamento esse episódio foi muito criticado por ser mais um episódio “Filler” dentro da 7ª temporada. Um episódio que parecia arrastado e lento, com um monte de coisas e tramas que não levavam a nada. Mas, revendo-o hoje em dia ele se torna mais aceitável, e envelheceu muito bem com o tempo.

Um episódio inteiro focado em Rick e Michonne em sua história de amor, aonde é explorado a fundo essa relação e a interação desses dois grandes personagens. Após uma décima e uma última temporada praticamente inteira sem Rick, esse episódio hoje em dia se torna nostálgico e da uma boa aquecida no coração. Além de ser um breve vislumbre do que estar por vir no spin-off da dupla.

Esse episódio vale pela nostalgia de ver esses dois personagens juntos em uma aventura isolada. Além de estabelecer o que seria um dos casais mais aclamados da série.

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7. Episódio 2 – “We Are The End Of The World” da 10ª Temporada

O segundo e também melhor episódio de origem da Alpha na série. We Are The End Of The World (Nós Somos o Fim do Mundo), nos mostra os primórdios da relação doentia e macabra entre Alpha (Samantha Morton) e Beta (Ryan Hurst).

Com uma pegada de terror e suspense, o episódio é focado no núcleo dos Sussurradores, trazendo uma perspectiva ainda mais pesada e macabra sobre esse grupo. Além de conter flashbacks que servem para desenvolver e nos contar mais sobre esses personagens. O episódio conta com uma atuação maravilhosa de Samantha Morton, que aqui parece estar completamente dentro da psiquê de sua personagem.

A loucura de Alpha e sua relação com Beta é aprofundada nesse episódio. Além desse ser um dos, se não o último episódio, que deu essa pegada mais macabra e com uma vibe de terror para os Sussurradores.

O episódio foi criticado na época pelo seu ritmo lento e por ser justamente um episódio de núcleo onde parece que muita coisa não acontece. Ainda mais pelo fato de vir logo depois do episódio de estreia da 10ª temporada, que apesar dos problemas, foi um episódio cheio de ação e com um ritmo mais frenético. Esse segundo episódio quebra o ritmo da temporada, mas isso não tira seu mérito como história isolada. Pois aqui, os vilões da temporada ganham mais destaque e desenvolvimento, além de mostrar todo o lado hipócrita da Alpha e suas doutrinas doentias.

6. Episódio 10 – “The Lost and The Plunderers” da 8ª Temporada de The Walking Dead

O episódio 10 pode ser considerado um dos melhores dentro dessa problemática 8ª temporada. Esse episódio prossegue a morte de Carl (Chandler Riggs), mostrando as consequências que ela gerou nos personagens no qual ele mais tinha proximidade. Com uma bela fotografia e uma boa direção, o episódio tem um ar fúnebre e triste, além de uma trilha sonora melancólica que colabora para a construção dessa atmosfera.

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O décimo episódio renova a forma de conduzir sua narrativa, pois é dividido em núcleos focados em um personagem em especifico, e toda vez em que há essa transição, um letreiro com o nome do personagem foco aparece na tela. Uma ferramenta que foi usada apenas nesse episódio, infelizmente.

Além de ter cenas divertidas e memoráveis, que são compostas por uma direção criativa de David Boyd, que usa e abusa de zooms e movimentos de câmera. Nesse episódio temos a icônica cena de Jadis eliminando todo seu grupo zumbificado em um triturador de lixo, uma cena com alto nível de gore e nojeira.

Além de desenvolver mais o personagem Simon (Steven Ogg), que com o passar da temporada se tornou peça importante na história. Aqui o personagem se destaca por começar seu motim contra Negan e executando todos os membros do grupo do lixão.

The Lost and the Plunderers (Os Perdidos e os Saqueadores) é um dos melhores episódios da temporada. Além de ter uma narrativa inovadora dentro da série e desenvolver ainda mais os seus personagens, ele acaba por deixar marcas e consequências da morte de Carl. Como naquela cena em que Rick e Negan conversam pelo walkie talkie, num dos melhores diálogos de toda a série.

5. Episódio 6 – “Live Bait” da 4ª Temporada

O episódio de retorno do Governador (David Morrissey), é um dos mais subestimados de toda a série. Justamente por ser totalmente focado no personagem e por vir da sequência frenética dos episódios focados na doença da prisão. Live Bait (Isca Viva) é um ótimo episódio de construção de personagem, apesar de seu ritmo lento e uma trama que demora para acontecer, o episódio se aprofunda no personagem e trabalha muito bem seus conflitos internos.

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Além de corrigir os gravíssimos erros do final tenebroso da 3ª temporada, o episódio ainda conta com uma estética neo-western totalmente convidativa. E apesar de conduzir a história em um ritmo lento, ele nunca deixa de ser interessante. Ainda mais levando em conta toda a trama construída aqui, que resulta no clássico absoluto (Too Far Gone), um dos melhores episódios e um dos mais grandiosos e bombásticos de toda a série.

Vale lembrar que esse episódio tem umas das melhores aberturas e início de capítulo de toda a série, a belíssima sequência aonde o Governador invade e destrói Woodbury ao som de “Last Pale Light in the West”, uma das melhores músicas tocadas em toda a série.

4. Episódio 13 – “The Same Boat” da 6ª Temporada de The Walking Dead

Claustrofóbico, tenso e perturbador, não há definição melhor para The Same Boat (O Mesmo Barco). Esse que é um dos episódios mais únicos de toda a épica e da memorável 6ª temporada.

Focado em Carol (Melissa McBride) e Maggie (Lauren Cohan), o episódio cria uma estética tensa e aborda o terror psicólogo dessas personagens. Na trama, ambas são capturadas por um pequeno grupo de Salvadores que restou do ataque ao posto avançado no capítulo anterior. Uma proposta de troca é feita aos sobreviventes, enquanto Carol e Maggie tentam escapar e sobreviver a esse grupo de mulheres que as capturaram.

Filmado nas locações aonde gravaram o primeiro filme da franquia “Jogos Mortais” (SAW), o episódio é ótimo em criar tensões e nos perturbar com suas cenas agoniantes, como a que em Maggie, estando grávida, quase é esfaqueada na barriga por uma das salvadoras.

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As duas atrizes protagonistas desse episódio arrasam nas atuações e entregam um lado mais bruto e selvagem de suas personagens, que estão dispostas a fazer de tudo para sobreviver.

The Same Boat não é tão citado quanto os demais episódios quando se fala em 6ª temporada, por ele não ser repleto de ação e correria, como muitos dos episódios dessa temporada são. Mas ele é ótimo naquilo que se propõe a ser, e acaba sendo um dos episódios mais tensos e brutais de toda a série.

3. Episódio 5 – “Chupacabra” da 2ª Temporada

O quinto episódio é um dos mais criticados e pouco lembrado de toda a 2ª temporada.

Em Chupacabra, é onde Daryl Dixon (Norman Reedus) ganha pela primeira vez um grande destaque. Nesse episódio, Daryl sai em busca de Sophia (Madison Lintz) e acaba se encontrando em um monte de problemas na floresta. Nesse capítulo conhecemos mais do personagem e passamos boa parte do tempo com ele, aqui é onde o personagem foi protagonista de um episódio pela primeira vez. E isso foi de devida importância para toda a série, pois a partir daqui, Daryl se tornou o personagem mais queridinho de toda a franquia.

Se Daryl Dixon se tornou um fenômeno nas temporadas posteriores, é devido a esse episódio em especifico. Toda a imagem de macho alpha que o personagem tinha na primeira temporada é desconstruída aqui nesse episódio, onde vemos o seu lado mais emocional e humano surgir e dar início à sua relação de amizade com Carol (Melissa McBride).

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O episódio prepara algo que será importante na 3ª temporada, a relação de Daryl e Merle (Michael Rooker), que é nos mostrado através de alucinações do personagem. Além de mostrar toda experiência em sobrevivência que o personagem possui, e também o início de uma maior interação entre ele e Rick Grimes, relação essa que se tornou umas das maiores referências de todo The Walking Dead.

Em resumo, o episódio é importante para a construção do personagem que mais durou em toda série e que também com o tempo se tornou o mais querido de todos. Chupacabra é responsável por transformar Daryl Dixon no fenômeno que ele viria à ser.

2. Episódio 4 – “Here’s Not Here” da 6ª Temporada de The Walking Dead

O famoso “episódio do Morgan” é um belíssimo e um ótimo capítulo dessa história.

Focado em Morgan Jones (Lennie James), durante os intervalos do personagem entre a terceira e quinta temporada. Esse capítulo foi muito criticado na época de seu lançamento, justamente por quebrar todo o frenesi que os três primeiros episódios da 6ª temporada haviam sido. Esse que por sua vez é lento e desenvolve a sua narrativa devagar, não agradou muito os fãs na época de sua primeira exibição.

Tendo aproximadamente 1h e 4 minutos de duração, Here’s Not Here (Aqui Não é Aqui) explora todo o processo de reestruturação psicológica de Morgan, após os eventos traumáticos que passou com a morte de sua esposa e filho. Com a ajuda de Eastman (John Carroll Lynch), o personagem passa por um ciclo de aprendizagem e disciplina, algo que o mudou para sempre.

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Todas as questões em aberto foram respondidas nesse episódio e muito bem resolvidas, diga-se de passagem. O que o torna desagradável para muitos, é a quebra do ritmo frenético que a temporada havia adotado até então, e o fato de ser um episódio estendido e lento. Mas isso não o torna ruim ou algo do tipo, no final das contas esse é um grande e ótimo episódio dentro da incrível 6ª temporada.

1. Episódio 14 – “Scars” da 9ª Temporada

Um dos melhores episódios de toda a queridíssima 9ª temporada de The Walking Dead, também é um dos mais esquecidos e subestimados de toda a série.

Scars (Cicatrizes) é o episódio focado em Michonne, durante o segundo salto temporal da 9ª temporada, no período de sua gravidez. Esse é sem dúvidas um dos episódios mais pesados e cruéis de toda a série. É totalmente tenso e agoniante toda a jornada da personagem durante esse capítulo da história.

Com temas pesados como: crianças psicóticas e assassinas, tortura e luto. O episódio constrói um clima tenso e pesado desde o início, onde vemos Daryl e Michonne procurando pelo corpo de Rick nos destroços da ponte. Além de ser um episódio que responde perguntas levantadas durante a temporada e nos mostra um lado mais sombrio de Michonne.

Todo o seguimento em que a personagem luta contra o grupo de crianças que lhe ataca, e no qual ela acaba as matando, é horripilante e triste ao mesmo tempo, e o fato de a personagem carregar um filho em sua barriga deixa essa cena ainda mais pesada e brutal.

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Além de contar com uma atuação excepcional de Danai Gurira, e uma trilha sonora pesada e fúnebre, o episódio ainda tem uma bela fotografia e uma direção muito eficiente. É de fato um dos melhores episódios da temporada, mas que foi ofuscado pelo seu posterior, o icônico episódio das estacas. O que acaba explicando o porquê de este ter sido ignorado e ser pouco comentado quando se fala de 9ª temporada.

O que você achou dessa lista? Concorda com os episódios listados? Faltou algum para complementa-la? Deixe sua sugestão e menção de episódio subestimado aqui nos comentários.

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RIFA – Daryl Dixon