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CRÍTICA | TWD World Beyond S01E02 – “The Blaze of Gory”: Reflexões e sentimentos

The Blaze of Gory foi o segundo episódio da primeira temporada de The Walking Dead: World Beyond. Veja a nossa crítica ao episódio e discuta conosco.

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Felix ensinando como matar zumbis em imagem do 2º episódio da 1ª temporada de The Walking Dead World Beyond

Atenção! Este conteúdo contém SPOILERS do segundo episódio, S01E02 – “The Blaze of Gory”, da primeira temporada de The Walking Dead: World Beyond. Caso ainda não tenha assistido, não continue. Você foi avisado!

Com uma dinâmica mais lenta do que a apresentada no piloto da série, o segundo episódio de World Beyond, intitulado “The Blaze of Gory”, entrega um pouco mais sobre a história do instrutor de sobrevivência Felix (Nico Tortorella) e começa a adentrar na mente de Hope (Alexa Mansour) à medida que o grupo avança no caminho para a Civic Republic Military.

O capítulo explora as dificuldades do grupo de Iris (Aliyah Royale) com os zumbis – como mata-los ou se esquivar deles – e, em paralelo, apresenta os ensinamentos de Felix em Campus Colony como um guia para Iris, que se utiliza muito dos ensinamentos de sobrevivência do tutor do lado de fora dos muros. Também somos apresentados a algumas nuances importantes do passado de Felix.

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Na linha de frente da narrativa estão Hope, que está em um lugar de desamparo profundo relacionado ao apocalipse e ao seu futuro como ser humano; e Felix, que começa a ter lembranças de seu pai lhe expulsando de casa após descobrir que o filho é gay, e do dia em que “o céu desabou”. Ao passo que Felix tenta reprimir seus gatilhos durante o caminho em busca dos jovens, Hope começa a se permitir ser vulnerável e se abre um pouco mais para os sentimentos.

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Os pequenos rastros deixados por Hope durante o percurso – como a lata de comida que ela deixa no meio da rua e a mensagem que escreve em uma placa – refletem sua necessidade de se permitir sentir e se abrir para as pessoas e isso, de alguma forma, se conecta com o mesmo lado de Felix, que enfrenta o desafio de falar sobre o sentimento ambíguo que tem pelos seus pais.

Apesar de não se sentirem prontos para a missão na qual embarcaram, Iris, Hope, Elton (Nicolas Cantu) e Silas (Hal Cumpston) tentam levar a situação com um pouco mais de leveza, que fica bastante nítida em momentos ternos e agradáveis de brincadeiras e jogos, como a partida de Monopoly que eles jogam na casa da árvore que fazem de abrigo na primeira noite.

De forma sutil, vemos o desenvolvimento da intimidade entre Iris e Hope, que passam a se apoiar cada vez mais uma na outra para se manterem sãs diante da situação, e os diálogos entre Hope e Elton deixam claro a preferência dos dois de acreditar que eles serão a última geração de seres humanos na terra. Huck e Felix, por outro lado, apesar de já serem próximos, parecem rumar para uma construção mais aprofundada de laços.

O desafio proposto pelo episódio se dá na Chama de Sangue, um lugar incendiado que continua pegando fogo por conta dos zumbis, que não param de ser atraídos para o lugar devido à luz e ao som. O grupo se encontra completamente despreparado para enfrentar o desafio – que na verdade não são muitos, mas considerando que são pessoas iniciantes no quesito sobrevivência, pode ser um problema – e acaba, infelizmente, deixando a parte das lutas e aventuras para o próximo episódio.

Embora tenha deixado a desejar no quesito ação, “The Blaze of Gory” bebe da fonte da série mãe da franquia The Walking Dead quando opta por evoluir a narrativa dos personagens de forma mais lenta nesse primeiro momento da série, trazendo pequenos dilemas entre as relações e preparando o terreno para os próximos conflitos e desafios que virão.

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