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8ª Temporada

5 motivos para acreditar no grande potencial da 8ª temporada de The Walking Dead

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ATENÇÃO! O post a seguir pode conter alguns spoilers sobre os quadrinhos originais e a série de TV. Caso não queira saber, não continue. Você foi avisado.

Não é novidade que a sétima temporada de The Walking Dead não está na lista de “favoritas” dos fãs (ou críticos). Tendo sofrido principalmente pelo seu formato preguiçoso de narrativa, o último ano do drama zumbi só conseguiu trazer de volta o gostinho de seu potencial com a season finale, onde a guerra entre comunidades foi finalmente declarada oficialmente.

Com a produção já em andamento, a oitava temporada surge num horizonte um tanto quanto distante que, em meio a ansiedade, vem acompanhada de receios. Não é perda de foco – longe disso, a propósito -, mas será que a trama conseguirá ser envolvente o suficiente para fazer com que o público sinta que todos os 16 episódios de construção exibidos entre 2016 e 2017 terão valido a pena? É isso que vamos discutir agora!

Confira abaixo a lista de 5 motivos para acreditar no grande potencial da 8ª temporada de The Walking Dead:

01 – ADEUS EPISÓDIOS DE NÚCLEO

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Obviamente um recurso usado por razões mercadológicas, os episódios de núcleo vêm sendo uma constante cada vez mais ativa na série desde a chegada de Scott M. Gimple, atual showrunner e produtor executivo, na quarta temporada.

Soando como novidade no começo, os capítulos focados em um pequeno grupo de personagens sempre serviram como plataforma para desenvolvimento de dramas íntimos dos protagonistas. Entretanto, o formato acabou sendo explorado à exaustão nos últimos tempos, fazendo o próprio Rick Grimes ficar longe da série por quase 3 semanas.

A boa notícia é que isso acabou! De acordo com o showrunner, a narrativa atual influenciará muito mais a união do grupo, e todas as histórias serão divididas ao longo dos episódios. Em suma, prepare-se para ver ações em Alexandria, Hilltop, Santuário e O Reino ao mesmo tempo.

02 – A EQUIPE NUNCA ESTEVE TÃO ANSIOSA

Se você acompanha notícias sobre The Walking Dead, deve saber dos milhares de discursos motivacionais – tanto do elenco, quanto da equipe de produção – sobre o que esperar dos novos episódios, não?  Expressões como “incrível”, “sensacional” e “épico” aparecem aos montes em meio às incontáveis entrevistas que estão disponíveis por todos os cantos da internet.

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Alguém lembra da declaração de Scott Gimple sobre os primeiros 04 primeiros episódios da temporada “derretendo mentes e explodindo TVs”? Parece difícil de acreditar, mas essas foram as palavras do showrunner no Talking Dead, ao vivo para milhões de fãs assíduos (e um tanto quanto revoltados com as recentes decisões da série).

Há dois anos, na mesma situação, o roteirista prometeu que os 03 capítulos iniciais da sexta temporada seriam alguns dos melhores já produzidos para a série, tanto em termos de escala quanto de ritmo, e pasmem, isso foi cumprido. Após o fiasco do cliffhanger do ano passado, prometeu uma premiere compensadora e com senso de história – o que, querendo ou não, resultou em uma das mais memoráveis horas de televisão já feitas. Por que desta vez seria diferente?

Andrew Lincoln, por outro lado, não escondeu ao CB que nunca esteve tão ansioso para voltar a trabalhar como agora, enquanto Chandler Riggs, pelo Twitter, não escondeu o surto ao ler o roteiro do episódio 100 (08×01).

03 – O RITMO SERÁ ACELERADO

Por mais que a instabilidade de ritmo seja marca registrada desde os primórdios de The Walking Dead, há muito para se discutir sobre os rumos que a série está tomando. Uma temporada que decidiu dedicar mais de 14 episódios para construção de universo precisa ter motivo – e tudo faz sentido se analisado com cautela.

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A sétima temporada, acima de tudo, serviu para construir um novo mundo. Não se fala mais apenas de Alexandria. Agora o público conhece Hilltop, O Reino, Os Salvadores, Oceanside e os Catadores. É hora de explorar este universo, mesmo que seja em meio a uma guerra que mandará ¾ destes personagens para uma longa lista de mortos.

Além de estar adaptando uma GUERRA TOTAL, [o showrunner] Scott M. Gimple não deixa de frisar que esta temporada “terá um ritmo frenético” de deixar qualquer fã maluco e ansioso. Levando em conta aquilo que o material original dos quadrinhos pode oferecer em termos de história, é certo acreditar que desta vez não há blefe.

04 – A AMC ESTÁ CORRENDO ATRÁS DOS PRÓPRIOS ERROS

A maioria das pessoas deve saber que o maior vilão de The Walking Dead não atende pelo nome de Negan e muito menos é interpretado por Jeffrey Dean Morgan. A jornada destes personagens maravilhosamente carismáticos envoltos por um mundo pós-apocalíptico é, acima de tudo, um produto comercial. A AMC, emissora responsável pela produção original do show, sabe disso e vem se aproveitando do sucesso da franquia para um benefício próprio desde que Rick Grimes e cia. viraram um fenômeno.

The Walking Dead ainda é o drama mais assistido da TV a cabo, mas mesmo assim vem sofrendo perdas consideráveis na audiência ao vivo. Ao contrário do que muitos artigos sem noção tentam provar ao redor das centenas de sites sobre cultura geek, a série não corre nenhum risco sério de cancelamento, e muito menos perdeu seu sucesso – os números semanais beiram 20 milhões de pessoas -, mas esta mexida nervosa nos índices talvez seja aquilo que o canal precisava para dar valor ao tesouro que tem nas mãos.

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Ainda não existe uma manifestação real sobre este tópico, mas especula-se que o orçamento de The Walking Dead terá um aumento bastante significativo para a leva inédita de capítulos – o que resultou, inclusive, num acréscimo de US$ 400 mil ao salário atual dos dois principais atores da série (Andrew Lincoln e Norman Reedus).

Reforçando a teoria, há quem diga ainda que boa parte do orçamento mais “enxuto” da sétima temporada será mesclada ao produto final que será entregue no final de 2017 – o que reforça a utilização de “bottle episodes” além do normal nos últimos tempos.

05 – HÁ UM SALTO TEMPORAL CHEGANDO

Após afirmar que a série optará por caminhos mais originais no decorrer da guerra, mas que mesmo assim não irá ignorar totalmente sua fonte, Scott Gimple frisou que o grande salto temporal, famoso na obra impressa de Robert Kirkman, está mais próximo de acontecer na série do que nunca.

Logo após a resolução da Guerra Total nas HQs, há um salto de mais ou menos 2 anos no futuro, onde somos apresentados a uma sociedade parcialmente reconstruída, com direito a comércio ativo e até mesmo grandes navegações.

Além de trazer frescor à trama e aos personagens, esta mudança de ambientação e tom entre a primeira e segunda partes da temporada poderia trazer novos rumos e perspectivas para o drama pós-apocalíptico no geral, além de ser o passo inicial para provar que a série está se encaminhando para o fim.

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Você acredita que a oitava temporada de The Walking Dead será melhor que a temporada passada? Quais são suas expectativas? Como você acha que será o desenvolvimento da guerra na série de TV? Qual momento icônico da HQ você pretende ver adaptado? O que acontecerá no episódio 100? Compartilhe conosco nos comentários.

The Walking Dead, a história de drama mais assistida da TV a cabo, irá retornar com a oitava temporada em Outubro de 2017 na AMC e na FOX Brasil. O trailer da temporada, bem como a data oficial de lançamento, será divulgada durante a Comic Con de San Diego em Julho.

Fiquem ligados aqui no Walking Dead Brasil e em nossas redes sociais @TWDBrasil no twitter e Walking Dead Br no facebook para ficar por dentro de tudo que rola no universo de The Walking Dead.

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