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11ª Temporada

CRÍTICA | The Walking Dead S11E17 – “Lockdown”: Ligações Perigosas

Lockdown foi o 17º episódio da 11ª temporada de The Walking Dead. Veja a nossa crítica ao episódio e discuta conosco.

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Daryl e Maggie escondidos dos soldados de Commonwealth em cena do episódio 17 da 11ª temporada de The Walking Dead.

Atenção! Este conteúdo contém SPOILERS do 17º episódio, S11E17 – “Lockdown”, da 11ª temporada de The Walking Dead. Caso ainda não tenha assistido, não continue. Você foi avisado!

A batalha entre Hornsby e o grupo de Daryl e Maggie ganha contornos enquanto uma revolução começa em Commonwealth.

É isso, chegamos à terceira e última parte da última temporada de The Walking Dead. E é preciso dizer que foi um ótimo retorno. A trama ganhou uma intensidade muito bem vinda e apesar de uns momentos muito convenientes, voltou com uma ótima qualidade.

Começando pelo começo – de fato – a série ganhou uma nova abertura, mais extensa que a das duas primeiras partes, e também demos adeus ao logo da série que tinha lodo para um novo logo, mais limpo, porém com sangue escorrendo – ui. O episódio também começou com um voice over da Judith falando sobre a trajetória dos nossos protagonistas combinado com flashbacks da série. Sim, eles estão apelando pesado para nossa nostalgia e mirando nos nossos corações!

Mas “Lockdown” em si começa com as consequências diretas do episódio anterior, “Acts of God”, onde Daryl, Maggie, Aaron, Negan e Gabriel fogem de Hornsby e uma grande trupe de patrulheiros. Essa sequência completa foi algo que me pegou muito. Tanto pelo jogo de gato e rato entre os grupos como pelo fato de que Negan se tornou, de fato, alguém que entra no jogo sem muitas ressalvas.

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Todas as ocasiões em que ele era escolhido para algo era sempre acompanhado de olhares tortos e desconfianças, mas dessa vez foi algo fácil, quase como se ele fosse parte DE VERDADE do grupo.

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Também foi bom ver o desespero crescente de Hornsby que se via cada vez mais encurralado pelo grupo adversário, perdendo seus soldados e sendo atingido por um tiro. Esse talvez tenha sido o episódio em que Josh Hamilton mais gritou na série até então.

Preciso dizer também que a cena da perseguição de carro entre Negan e os soldados da Commonwealth foi muito refrescante de se ver. Além de ter sido uma cena muito boa, ainda é interessante ver como eles parecem que estão mais ousados nessa temporada, arriscando até em formatos de narrativa que não foram tão explorados antes – eu, particularmente, não lembro de muitas cenas de perseguição de carro na série além da do piloto.

Enquanto isso tudo acontece, a comunidade pede por justiça depois que Connie e Kelly divulgaram no jornal o que Sebastian fez com os moradores do local. Um motim se forma, pedindo de fato a cabeça do filho da governadora. Uma sutileza mas que conversa muito com nosso presente é o casal, que compra sorvete tranquilamente enquanto hostiliza os manifestantes, como se não entendessem a gravidade e os motivos dos mesmos. Relacionável.

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Quase a parte de tudo isso, está Carol, que está cuidando das crianças do grupo até que nota uma movimentação estranha indo em direção a eles. Apesar de desconfiar, ela de fato não sabe que Hornsby mandou os capangas atrás das crianças para usá-las como moeda de troca com os “rebeldes” da comunidade.

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O plot de Carol se une ao principal com a chegada de Negan a comunidade, que à mando de Daryl vai avisar aos demais protagonistas sobre o que está acontecendo do lado de fora dos muros. Um ponto interessante sobre a chegada dele na comunidade foi a interação entre ele e Mercer.

Graças principalmente a Stephanie, Mercer está tendo sua lealdade cega a comunidade testada cada vez mais. Ao ajudar os protagonistas ele está dando as costas não somente ao seu dever como também ao que ele julgou por muito tempo ser os seus princípios. E se tem uma coisa que Negan sabe bem é como jogar os princípios para o alto, não é mesmo. Mais uma vez são personagens quase que 100% opostos que se unem de certa forma para fazer o correto.

Mercer também chega até a dizer a Rosita que, caso ela precise de ajuda para sair da comunidade por algum motivo, ele se prontifica a ajudar. A ligação que se formou entre eles se tornou uma amizade que ultrapassou o trabalho. Provavelmente ele sente que eles são mais parecidos do que aparentam.

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Voltando… Juntos, Carol e Negan vão em busca de um plano B – e C – para ajudar os amigos. Ao conseguir as plantas do local eles conseguem uma vantagem tática maravilhosa num plano de fuga e, além disso, também encontram o inimigo número 1 da comunidade do momento: Sebastian, que de fato estava escondido até mesmo da própria mãe.

Nunca achei que fosse dizer isso, mas eu concordei demais com o Negan nesse momento. Depois de acharem Sebastian, Carol tenta convencê-lo a ir com eles para outro local e Negan DISPARA elogios para a nossa musa platinada. Ela de fato é a maioral e todo mundo nota.

Carol consegue então usar Sebastian como trunfo para fazer algum tipo de acordo com a Governadora para salvar os amigos das mãos de Hornsby. Provavelmente vai fazer com que Lance seja o laranja para os crimes do filho da governadora enquanto ele sai com a ficha limpa para o público.

Outra coisa que me incomodou, e particularmente meio vergonha alheia, foi a cena de perseguição do capanga do Hornsby que corria atrás de Jerry e das crianças. Gente, como que ele não conseguia ver o pessoal que estava dois metros na frente dele? Como ele não enxergou enquanto eles estavam na escada de emergência no prédio? Como ele simplesmente desistiu e foi embora sendo que essa era literalmente a missão dele? Muitas perguntas, poucas respostas.

Esse foi um ótimo episódio de retorno! Apostando na nostalgia e na ação, The Walking Dead entra oficialmente em contagem regressiva. E espero que os últimos episódios da série sigam isso: momentos frenéticos com uma boa trama política e sem medo de ser feliz!

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E por aí, o que você achou de “Lockdown”, o 17º episódio da 11ª temporada de The Walking Dead? Deixe sua opinião nos comentários!

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