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CRÍTICA | TWD World Beyond S02E08 – “Returning Point”: As Últimas Horas

Returning Point foi o oitavo episódio da 2ª temporada de The Walking Dead: World Beyond. Veja a nossa crítica ao episódio.

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Atenção! Este conteúdo contém SPOILERS do oitavo episódio, S02E08 – “Returning Point”, da 2ª temporada de The Walking Dead: World Beyond. Caso ainda não tenha assistido, não continue. Você foi avisado!

O oitavo episódio da segunda temporada de TWD: World Beyond, intitulado “Returning Point” (“Ponto de Retorno” em tradução livre), dá início aos planos do grupo em fugir das instalações da República Cívica enquanto os militares fecham o cerco.

Depois de toda a tensão do episódio da semana passada, “Returning Point” começa com uma lembrança de dois anos atrás, quando Indira (Anna Khaja) e Elizabeth (Julia Ormond) firmam o acordo entre ambas para que a líder do Perímetro consiga tratamento para sua doença. Apesar de ser interessante de ver para relembrar, novamente, um momento de certa vulnerabilidade da tenente-coronel Elizabeth, a cena em si não serve a muito propósito.

Aliás, de todas as formas que eu imaginaria a doença da Indira sendo utilizada, a série até foi inteligente em usar esse fato para acarretar em uma traição ainda maior. Brody (Lee Spencer) provavelmente utilizaria isso como algo para assumir a liderança da comunidade, mas, tendo em vista os últimos acontecimentos e a guerra que se aproximava entre a comunidade dos artistas e a CRM, a informação sai como uma facada não apenas em Indira, mas na própria Elizabeth, que desviava os recursos médicos clandestinamente. E isso pode acender uma desconfiança entre Jadis (Pollyanna McIntosh) e a tenente.

Jadis, aliás, que está mais “sangue no olho” do que nunca. Manejando as forças armadas em busca dos Bennett e procurando pelos possíveis traidores, a personagem decidiu que, de fato, o grupo não tem mais possibilidade de salvação, informando ao seu pessoal que os Bennett devem ser tirados como exemplo do que acontece com traidores. Ansioso para ver como vai se desenrolar quando ela descobrir que Huck (Annet Mahendru) também está traindo a CRM.

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É possível que essa dúvida tenha começado a aparecer no momento em que Huck mata Brody, afirmando que ele conhecia os planos da destruição de Omaha e da Campus Colony quando na verdade ela tentava salvar a própria pele quando o homem disse que iria entregar o fato de que ela estava como agente duplo esse tempo todo.

Huck é peça fundamental dentro de todo o plano. Ela alinhou Dennis (Maximilian Osinski) e Silas (Hal Cumpston), ela avisou a Iris (Aliyah Royale) e Hope (Alexa Mansour) que Jadis estava em busca delas, além de tudo o que ela fez para auxiliar com que Felix (Nico Tortorella) entrasse no laboratório da falecida Lyla (Natalie Gold). E ao reconhecer o empty que matou Lyla como um possível soldado, ela entende que existem outros possíveis oficiais que não concordam com os planos da instituição e que podem ser um grande trunfo para o plano deles, conseguindo ainda mais pessoas infiltradas. Essa caminhada de redenção da personagem aponta para um provável futuro não muito feliz.

Pondo em ação de fato o plano de fuga, Leo (Joe Holt) convence e conduz os demais cientistas para a Unidade de Bio Contenção, um compartimento das instalações que dá acesso, através do solo, para túneis que iriam para fora do local, através do solo. Apesar de interessante, o plano aparentemente contava com o fato de Jadis iniciar um protocolo de lockdown que iria prender todos eles dentro da unidade e o mais importante, os militares do lado de fora.

Outra parte do plano também foi de extrema coincidência. Lembra quando semana passada descobrimos que Mason (Will Meyers) é filho do tal General Beale? Então, agora boa parte do plano depende de usarem o garoto como barganha para fugir do CRM caso eles sejam pegos no caminho. Talvez seja apenas implicância, mas esse fato surgir tão em cima da hora e ser tão importante assim me deixa apenas com a sensação de “roteiro preguiçoso”.

Voltando para o Perímetro, vemos mais uma vez Jadis discursando sobre coisas aleatórias – como no caso do pé do Silas semana passada – e bidimensionais enquanto dá a ordem de eliminar todos os cidadãos da comunidade que é salva graças ao Will (Jelani Alladin), Dennis e Silas. Por um momento eu realmente imaginei que o Elton (Nicolas Cantu) iria morrer já que o garoto não faz nada desde o início da temporada. A morte deles iria talvez deixar as coisas AINDA MAIS pessoais para Iris e Hope. Mas no fim, quase tudo dá certo, com uma cena de tiroteio bem genérica, onde Dennis sai alvejado no final.

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No final, o grupo consegue sair da Unidade de Bio Contenção, mas a fuga pelos túneis pode ser ainda mais perigosa. Mesmo que eles tenham sumido com a parte exata do mapa que eles irão fugir, Jadis tem pessoal suficiente para cobrir qualquer um dos possíveis pontos de saída das tubulações. E, por fim, a coisa que despertou ainda mais a fúria da subtenente é o fato de que, ao fugir, os cientistas levaram todos os planos e apagaram todos os dados das pesquisas que eles realizaram do sistema da CR. Ou seja, no final de tudo, aparentemente, World Beyond pode servir como um novo reset tecnológico dentro do Universo, a menos que eles de fato consigam chegar a Portland.

Com mais um bom episódio em sua reta final, o jogo de gato e rato de TWD: World Beyond está apenas começando. Apenas mais dois episódios para que saibamos o final de Iris, Hope, Felix e todos os outros do grupo. Infelizmente, a sensação de que poderíamos ter descoberto muito mais sobre a Aliança dos Três e a Civil Republic provavelmente vai continuar mesmo após o fim da série.

O que você achou do episódio “Returning Point“? Deixe sua opinião nos comentários!

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