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The Walking Dead está desenvolvendo um episódio musical

Sobreviventes e zumbis podem soltar o gogó em episódio especial de The Walking Dead. O chefe de conteúdo da franquia falou sobre o assunto na NYCC.

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Não, você não leu errado. The Walking Dead pode ganhar um episódio musical. Scott Gimple, diretor de conteúdo da franquia, confirmou que a produção está cozinhando a ideia durante o painel na Comic-Con de Nova York. Segundo ele, a ideia é comentada frequentemente nos bastidores e pode sim sair do papel.

“As pessoas sempre falam sobre isso. Na verdade, estamos mesmo tentando desenvolver”, disse ele. Já que um episódio musical é algo em que eles estão “tentando trabalhar”, ainda não existem detalhes significativos, mas certamente é o suficiente para deixar os fãs, digamos, intrigados.

Episódios musicais em programas de televisão de sucesso não são algo incomum. Muitos shows populares nos últimos anos incorporaram a ideia às suas temporadas e, embora um episódio musical de The Walking Dead possa parecer um pouco estranho para o espectador casual, as artes, em geral, têm ganhado seu espaço na série.

Vamos brincar de imaginar um episódio musical em The Walking Dead. Começaria com os walkers em uma coreografia semelhante a “Thriller”, de Michael Jackson? Ou tentariam algo mais original? E como os sobreviventes, calejados e machucados por tantas perdas, se renderiam à dança em meio a tantas guerras?

Nesse contexto, os personagens cantariam e dançariam? Daryl sairia do casulo e soltaria a voz, ou simplesmente dançaria ao lado de Carol, feliz e alegre em meio aos conflitos atuais? E, caso o episódio realmente seja desenvolvido por agora, os Sussurradores teriam parte nisso? Alpha e Beta trocariam o tom ameaçador pela cantoria e rebolado? Que cena bizarra seria.

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AS ARTES EM THE WALKING DEAD

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The Walking Dead tem começado a falar sobre outros temas que não sejam morte e conflitos nas últimas temporadas, mostrando que a humanidade tem tentado se reconstruir em meio ao apocalipse. Georgie, que está com Maggie construindo uma nova comunidade, foi apresentada à série querendo trocar mantimentos por discos.

Paralelamente aos avanços dos conflitos contra Negan e os Salvadores, a personagem misteriosa foi introduzida na trama. À época, cogitou-se que ela poderia ser o ponto de partida para uma nova fase da atração, com a introdução do Império ou uma comunidade ainda desconhecida. Como ainda não conhecemos realmente o destino de Maggie, que se juntou à ela a partir do sexto episódio da nona temporada, as ideias de Georgie ainda são uma incógnita.

Quem também entrou para a série e deu mais mostras de que a arte ainda tinha seu espaço em meio à destruição foi Luke. Quando voltou com o grupo de Magna e uma comitiva liderada por Michonne para recuperar seus pertences, a caminho de Hilltop, ele encontrou uma série de instrumentos antigos que vinha colecionando ao longo do caminho. Teve, inclusive, um violino – raríssimo, segundo ele – destruído por Michonne.

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Na ocasião, ele deu uma explicação sobre como a música, e a arte, no geral, diferencia os seres humanos das criaturas que estão dominando o planeta. Segundo Luke, a arte é a forma mais eficaz de manter os seres humanos unidos, e foi assim desde o início dos tempos. O professor de música é atualmente o maior defensor das artes em The Walking Dead.

Mesmo que a música seja defendida em meio ao apocalipse zumbi, a ideia de se ter um episódio musical não me parece casar muito bem com a defesa da arte. Claro que Gimple pode estar apenas brincando, e falou isso só para gerar o burburinho entre os fãs. Mas The Walking Dead já nos surpreendeu de diferentes formas, e estamos para lá de vacinados contra essas surpresas.

E aí? Em uma escala de 0 a 10, em que 0 significa “insanidade completa” e 10 se traduz como “Claro! Por que não pensaram nisso antes?”, qual sua opinião sobre essa insanidade completa (minha opinião está aí)? Comente aí o que você acha!

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