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The Walking Dead Descent: Quem é Lilly Caul?
O último romance em prosa que se passa no mundo de The Walking Dead de Robert Kirkman apresenta Lilly Caul, uma sobrevivente de Woodbury anteriormente vista em “O Caminho para Woodbury” e em “A Queda do Governador”.
Quem é essa personagem? Bem, ela é alguém que os fãs dos quadrinhos querem conhecer há algum tempo, e “A queda do Governador” combinada com o próximo episódio, intitulado “Descent”, parece preencher algumas das lacunas que os fãs imaginaram por anos.
Embora ela só tenha aparecido nos quadrinhos por pouco tempo, Lilly deixou uma marca indelével no mundo de The Walking Dead e a personagem dela serviu como uma parte de um matriz de personagens que se fundiram para formar a base de um personagem igualmente significante na série televisiva que se baseia nos quadrinhos.
No sexto episódio da quarta temporada, “Live Bait”, os fãs conheceram Lilly Chambler, interpretada por Audrey Marie Anderson. Na época em que o episódio foi ao ar, em novembro de 2013, Anderson já não era nada estranha em interpretar personagens originadas nos quadrinhos, tendo aparecido na série Arrow como Lyla “Harbinger” Michaels, um papel que ela assumiu periodicamente desde então.
Lilly Chambler é uma mistura de duas personagens separadas do universo de The Walking Dead: April Chalmers, que aparece nos romances “O caminho para Woodbury” e “A queda do Governador”, e Lilly Caul, que apareceu nos quadrinhos.
Nos quadrinhos, Lilly Caul apareceu apenas em três edições – números 43, 46 e 48 – antes de desaparecer, nunca mais sendo vista, a não ser que, conforme alguns fãs especularam, seja ela que nós vemos na capa da edição número 127. Isso parece improvável, já que qualquer papel que ela fosse interpretar futuramente teria de ser retrabalhado na série televisiva, já que a Lilly na versão televisiva já morreu, conforme estabelecido pelo diálogo entre Tara e Glenn no décimo episódio da quarta temporada, “Inmates”.
Isso porque Lilly Chambler matou o Governador no oitavo episódio da quarta temporada, “Too Far Gone”, assim como Lilly Caul o fez na edição número 48 de The Walking Dead. Tara diz que Lilly continuou caminhando no pátio da prisão, infestado de zumbis, e foi cercada pelos walkers e morta.
Na televisão, é claro, o motivo pelo qual ela decidiu permitir sua própria morte é o mesmo motivo pelo qual matou o Governador; enquanto seguia seu líder ensandecido, sua irmã, Tara, deixou Lilly e a filha dela, Meghan, esperando em uma paisagem desconhecida, onde a má sorte e a falta de atenção uniram-se e Meghan foi atacada e morta por um walker. Isso deixou Lilly furiosa e em estado de choque e, quando ela encontrou Tara, o Governador e o resto do grupo na batalha da prisão, ela o confrontou e eventualmente o matou.
Nos quadrinhos, a fonte de sua fúria foi um pouco diferente; trazida junto como parte da força de invasão do Governador, Lilly atirou em Lori Grimes e a matou, enquanto tentava Lori fugir da prisão, carregando sua bebê recém-nascida, Judith, nos braços. Lori caiu e esmagou a bebê, resultando na morte de Judith e deixando Lilly em estado de choque. Ela culpou o Governador pelo fato de que matou uma criança inocente e, posteriormente, matou-o.
Desde então, houve algumas questões da parte dos leitores sobre se Lilly ou o resto da força de invasão sobreviveram. A prisão era uma locação querida, e alguns imaginaram se Lilly e companhia teriam ficado para estabelecer acampamento lá, em um ambiente relativamente fortificado (se eles pudessem matar os walkers que entraram lá devido à batalha da prisão), ou se eles tentaram retornar para Woodbury.
É claro, até onde os fãs imaginaram, tornou-se claro que eles não teriam uma resposta sólida nas páginas de The Walking Dead. Lilly nunca foi uma personagem principal da série – ela parece ter sido trazida majoritariamente para matar o Governador, e, uma vez que serviu ao seu propósito, ela desapareceu. Sua aparição como um foco, e a revelação secundária de que ela teria sobrevivido ao caos ao redor da cerco da prisão, seria possivelmente uma grande mudança cultural nos quadrinhos. Geralmente, qualquer personagem que não tenha sido morto explicitamente quando sai do campo da audiência está morto implicitamente (como se os leitores o considerassem morto quando mudassem seu foco num mundo tão perigoso assim.)
Tendo dito isso, o destino de Lilly foi tratado em “A queda do Governador”, no qual a personagem estava mais exposta do que nunca nos quadrinhos. Tendo falhado na tentativa de golpe em Woodbury, Lilly foi sortuda em conseguir ficar viva na época em que eles invadiram a prisão. Ela já estava muito instável, assumindo a liderança pelo Governador após ele ter sido agredido e mutilado por Michonne, ficando em coma. O stress de liderar Woodbury na guerra provocou um aborto em Lilly, e ela culpou a incursão de Rick Grimes em Woodbury por isso.
Após a morte do Governador, contudo, a área ao redor da prisão foi tomada por zumbis, o que fez com que os sobreviventes de Woodbury se abrigassem para ficar em segurança. Das duas dúzias, aproximadamente, de residentes de Woodbury que sobreviveram ao ataque à prisão, um quarto sobreviveu e, sob a liderança de Lilly, conseguiu retornar para Woodbury, onde ela conseguiu, com sucesso, assumir a liderança. Com Lilly, o plano parece se resumir a convidar refugiados para viverem lá, com um pouquinho menos de insanidade e de violência que marcaram o reinado do Governador.
Você está ansioso para conhecer um pouco mais da história de Lilly Caul? A quadrilogia de livros vai começar em Outubro desse ano e, provavelmente, chegará ao Brasil no começo do próximo ano.
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Fonte: Comic Book
Tradução: Lalah / Staff Walking Dead Brasil