3ª Temporada
Daryl Dixon Precisa de um Abraço
Norman Reedus (Daryl Dixon), de “The Walking Dead”, fala sobre seu personagem – o matador com coração de ouro.
Zumbis deram uma bela mordida na nossa consciência cultural, e eles não têm uma plataforma melhor para se promoverem do que The Walking Dead, a série da AMC desenvolvida por Frank Darabont e baseada na celebrada HQ de Robert Kirkman. A série “cozida” no Sul dos EUA, com orçamento enorme, tem se mantido bem próxima da narrativa dos quadrinhos, com um desvio significativo: Daryl Dixon, o empunhador de besta, motoqueiro dono de uma Harley, figurão abrasivo, que continuou com o grupo de sobreviventes mesmo depois de eles terem deixado seu irmão, Merle, como morto em Atlanta.
Dixon, interpretado por Norman Reedus, não aparece na HQ, mas capturou os corações de super fãs, bem como algumas orelhas de zumbi para usar de colar. Reedus, que esteve na Comic-Con, falou com o San Diego City Beat sobre a série, o personagem e a terceira temporada:
Você leu The Walking Dead antes de conseguir o papel?
Não, eu li assim que consegui o trabalho, mas eu deixei de lado depois de um tempo porque a série se tornou seu próprio animal. Eu não quero saber do que vai acontecer. Todos conversamos no set, então meio que sabemos o que acontece com alguns dos nossos personagens na HQ, mas nos desligamos muito disso. E eu ouvi que Kirkman vai me por nos quadrinhos algum dia.
Por Daryl não estar nos quadrinhos, os escritores têm bastante liberdade com ele.
Sim, eles podem fazer o que quiserem comigo. Eu podia transar com todo mundo, eu podia ser o último homem de pé, eu podia ser um alien. Qualquer coisa podia acontecer.
Isso também quer dizer que as coisas podem mudar. A diferença entre Daryl na primeira temporada e na segunda é imensa.
Os escritores da série foram muito graciosos ao deixar que os atores fossem até a sala dos diretores e conversassem sobre pra onde eles achavam que seus personagens deviam ir e o que eles pensam sobre algumas coisas. Eles nos deixaram ajudar a desenvolver os personagens. Eu nunca ouvi falar disso antes. Eu nunca tive essa oportunidade. Havia versões mais antigas do roteiro nas quais eu usava as drogas de Merle, e era mais estourado, coisas assim. Eu disse, arrumem isso, eu prefiro ser um membro do “Personagens Anônimos” do que do “Alcoólicos Anônimos”. Eu preferia ser aquele cara que cresceu debaixo da guarda de um irmão racista e odiou isso. Agora que ele está fora da sombra de Merle está descobrindo pela primeira vez quem ele é, muito parecido com uma criança. Eles me deixaram fazer isso. Com filmes, com os quais estou mais acostumado, você sabe que está indo daqui pra lá. Com TV, você pode plantar essas sementes discretas e esperar que as pessoas estejam prestando atenção. Em crédito deles, os autores viram o que os membros da audiência perceberam e pra onde eu estava indo e trabalharam em cima disso.
Daryl está acostumado a ficar sozinho quando as coisas dão errado, então é irônico que na situação de um apocalipse zumbi ele seja forçado a estar com outras pessoas e dar uma olhada nele mesmo.
Você tem toda razão. Nós meio que trouxemos Daryl de volta à sua mentalidade infantil. Ele tem relações estranhas com as pessoas. Ele não quer ser odiado, e ele quer que as pessoas se importem com ele. Eu sempre disse que ele é o tipo de cara que precisa de um abraço, mas se você tentar abraçá-lo, ele provavelmente vai te esfaquear. Nós realmente trabalhamos nisso.
Ele está tão acostumado a afastar as pessoas e agora ele tem que realmente lidar com elas.
Sim, e pra onde nós estamos indo também. Ele terá mais responsabilidades e ele não pediu por elas. Por um lado, ele se sente orgulhoso por tê-las, mas por outro, pensa “O que estou fazendo? Eu não preciso das pessoas”. Merle volta na próxima temporada e eu e [Michael] Rooker sugerimos “Porque não fazemos ‘Yay!Porque não damos o fora daqui?’”. Mas agora há todas essas camadas diferentes e significados diferentes para as coisas. Daryl está meio que tentando achar sua família nisso tudo. Podemos agir de tantas formas diferentes com ele e eu estou feliz de não ter feito dele um cara unidimensional.
A outra grande diferença entre a primeira e a segunda temporada foi a partida de Darabont depois de seis episódios. Como isso mudou as coisas?
Na primeira temporada, eu não estava na sala dos escritores. Eu entrei depois e todos se conheciam; o elenco inteiro se conhecia. Eles já estavam nessa há algum tempo quando eu apareci. Além do mais, Frank escreveu esse personagem especialmente pra mim, então eu entrei pra trabalhar pro Frank. Mas, uma vez que Frank não estava mais na jogada, Glen [Mazzara], para seu crédito, tomou a frente e realmente organizou as tropas. Ele começou essa coisa da sala dos escritores. Glen era quem vinha depois de Frank, então ele manteve a fórmula e adicionou seu próprio tempero a ela. Desse jeito estranho, fez todos os atores se juntarem e entenderem que ralamos nessa série, e temos a melhor equipe com a qual qualquer um de nós já trabalhou. Então decidimos enfiar nossos pés na areia e manter nossas mentes estáveis e manter isso, porque realmente gostamos desse trabalho. De um jeito esquisito, nos uniu mais para lutar pelo que queríamos. Foi estranho porque todos amamos Frank. Glen ama Frank. Todos amamos aquele cara, e desejamos o melhor pra ele. Mas realmente nos uniu mais, como uma família, porque precisávamos.
Você pode dar um passo atrás e ter uma perspectiva do personagem, para que não o veja como você mesmo?
Sim. Eu assisto a série, mas não assisto cópias antecipadas. Eu espero e assisto na TV, com outras pessoas. Eu gosto mesmo do Daryl. Eu investi nele, não só porque eu o interpreto, mas também porque o acho super interessante de se assistir. Ele é um fio solto e um esquentadinho, mas, ao mesmo tempo, tem um coração de ouro. Eu gosto das diferenças e das similaridades nisso. Estou muito orgulhoso disso.
A nova temporada está pra começar e se situa na prisão. O que você pode dizer sobre ela?
Eu posso dizer que a terceira temporada vai arrancar as calças de todo mundo. O que fizemos na última temporada não é nem comparável ao que estamos fazendo nessa. Iremos bater recordes dos quais as pessoas nunca nem ouviram falar antes. Eu digo isso com toda a honestidade. Andy [Andrew Lincoln] e eu estávamos em nosso trailer outro dia, lendo os roteiros, pulando e dizendo “Nem pensar, não acredito que vamos fazer isso”. É loucura. É insano. Eu não posso dizer o suficiente. Você vai pirar.
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Fonte: San Diego City Beat
3ª Temporada
The Walking Dead volta a ser exibida pela Band


Após um longo tempo fora da programação da TV aberta brasileira, The Walking Dead finalmente voltou à programação da Band. Desde segunda-feira, dia 06 de junho de 2016, o drama zumbi voltou a ser reexibido para o público que não tem a chance de acompanhar por serviços de streaming ou TV a cabo.
De acordo com afirmações da emissora, a exibição trará inicialmente apenas reprises da terceira temporada (definitivamente a mais controversa da série, que sofreu sob o comando do showrunner Glen Mazzara), e o horário é bastante curioso: serão exibições semanais (exceto fins de semana), sem um horário definido – basicamente na faixa entre meia-noite e 2h da manhã.
Exibida originalmente entre 2013 e 2014, a terceira temporada retorna com Rick (Andrew Lincoln) e seu grupo encontrando a prisão. Também introduz o Governador (David Morrissey) e sua cidade, Woodbury. A temporada destacou a introdução de Philip Blake e Michonne (Danai Gurira), e também o retorno de Merle (Michael Rooker), o irmão de Daryl (Norman Reedus).
Ainda não há informações se a emissora exibirá a quarta e quinta temporadas em sequência, então fiquem ligados para qualquer nova atualização aqui no site.
E então, o que achou desta iniciativa da Band? Irá acompanhar a reprise do terceiro ano? Deixe sua opinião nos comentários abaixo.
The Walking Dead, a história de drama mais assistida da TV a cabo, irá retornar com a sétima temporada em Outubro de 2016 na AMC e na FOX Brasil. O trailer da temporada, bem como a data oficial de lançamento, será divulgada durante a Comic Con de San Diego em Julho.
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3ª Temporada
Prédios da 3ª temporada de The Walking Dead estão a venda


Não foi exatamente a volta ao lar que Rick e Carl esperavam. Ao retornar a King County, Georgia, juntamente com Michonne, pai e filho lembraram-se de como a vida era antes do apocalipse, e por mais agridoces que fossem aquelas memórias, nada se comparou ao reencontro de alguém do passado, vivo e respirando: um enlutado e enlouquecido Morgan.
O decimo segundo episodio da terceira temporada, “Clear”, é considerado um dos mais pungentes e poderosos episódios em The Walking Dead, mostrando uma performance comovente de Lennie James e uma atmosfera de cidade fantasma. A rua principal cercada por armadilhas se transformou em um set inesquecível, e agora você pode viver neste local onde tantos walkers foram mortos, uma vez que nove prédios do centro de Grantville, Georgia, e que serviram de locação para “Clear”, estão à venda no eBay.
Com um lance inicial de $680.000 – ou mais de 2 milhões de reais, na conversão feita pelo site de leilões – os prédios rústicos de Grantville estão sendo leiloados no eBay e serão vendido a quem fizer a maior oferta até o prazo final do leilão, em 26 de março. A CNN relata que, de acordo com o prefeito de Grantville quatro filmes serão rodados na cidade em um futuro próximo. O espaço ainda foi utilizado na gravação de outras produções, como “Os Infratores” e “Debi e Lóide 2″. Para saber mais informações, visite a conta do ebay ou a página oficial dos tours, que são oferecidos pela região.
FOTOS DE GRANTVILLE:
FOTOS DO EPISÓDIO “CLEAR”:
Você também pode comparar a aparência real de Grantville com a sua aparência durante as filmagens de “Clear” nas fotos abaixo:
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Fonte: Daily Dead
Tradução: @Binapic / Staff Walking Dead Brasil
3ª Temporada
Os 3 momentos mais frustrantes de The Walking Dead em 2013


The Walking Dead é o maior e melhor seriado de TV na atualidade, mas, às vezes, ele nos enlouquece. Agora que 2013 se perdeu nas brumas, é um bom momento para relembrarmos os altos e baixos do ano. Já compartilhamos cinco dos melhores momentos de 2013 – que incluiu a segunda metade da terceira temporada e a primeira metade da quarta temporada. Temos apenas três “piores momentos”, já que The Walking Dead definitivamente tem mais altos do que baixos. E mesmo os “piores” momentos não passam de amor bruto – não abandonaremos o show nunca. Então aqui enumeramos três candidatos ao mais frustrante momento de 2013. Confira a lista e deixe sua opinião nos comentários abaixo.
1. Andrea morre, o Governador sobrevive
Toda a história de Andrea para a terceira temporada é questionável. Por que eles a transformaram na garota ingênua que se apaixona pelo cara errado e fica com o estranho bonitão, e não com sua amiga? O fato de Andrea ser a última a saber de tudo apenas a tornou uma idiota aos olhos do público. É uma vergonha, já que ela é uma excelente personagem nos quadrinhos e sobrevive por muito mais tempo (Na verdade, ela ainda está viva na HQ neste momento).
A pior parte foi vê-la naquela cadeira, durante o season finale da terceira temporada, apenas olhando para Milton e conversando com ele, enquanto o mesmo se preparava para morrer. Ela simplesmente disse “Eu tentei”, e teve sua partida melancólica.
Laurie Holden mais tarde disse que, se ela fosse um dos roteiristas, as coisas teriam sido muito diferentes. O Governador teria morrido – preferivelmente antes de massacrar seu próprio povo – e Andrea seria mais como a equivalente da HQ. Pena… sem dúvidas teríamos uma grande personagem se ela tivesse sido desenvolvida adequadamente.
2. Os novos amigos do Governador concordam com a guerra
Veja, o Governador é sedutor, carismático, manipulador. Entendemos. Andrea certamente concorda! Mas vamos lá! Ele faz um discursinho aos seus novos amigos no velho acampamento de Martinez e, de repente, eles estão todos concordando que é válido atacar a prisão e tomar para eles? Mesmo que isso signifique matar a todos? Eles sequer estavam em perigo imediato.
Lilly disse que eles poderiam simplesmente ficar lá, uma vez que o acampamento era o novo “lar”, o que parecia ser uma opção justa. Poderia ser diferente se eles tivessem sob constante ataque, ou passando fome, mas eles estavam jogando golfe, se reunindo para beber cerveja e passando o tempo. Não havia nenhum ímpeto para a guerra. Por que essas pessoas desejariam arriscar suas vidas pela palavra de um cara que eles sequer conhecem, para tomar um lugar que eles sequer precisavam?
3. A morte aleatória de Meghan
Realmente, foi muito legal ver um walker literalmente sair de sua tumba daquela maneira. Legal. Mas que final aleatório para Meghan. Primeiro, sua mãe Lilly simplesmente está contemplando o rio, enquanto um walker leeeeeeeeeeeeeeeentamente anda pelas águas, então Meghan acidentalmente ajuda a desenterrar um walker, e acaba mordida. Boom. Simples assim, sua história terminou. De volta à guerra na prisão!
Durante o midseason finale Lilly aparece carregando o corpo morto de Meghan. O Governador atira em sua cabeça, matando-a novamente, e retorna à briga. Sim, entendemos que Meghan morreria em algum momento, mas pareceu uma saída apressada e sem qualquer outro significado, além de mostrar como o Governador está perdendo tudo o que conseguiu. Esta doce menina que aprendemos a conhecer em dois episódios simplesmente morreu em segundos! Não deveria haver mais impacto? Pelo menos a morte de Hershel teve um contexto e um significado.
Você discorda? Estamos sendo excessivamente críticos? Você sugere outros momentos de frustração ou pensam que todos os momentos foram perfeitos até esse ponto? Deixe sua opinião nos comentários abaixo.
The Walking Dead, a história de drama mais assistida da TV a cabo, irá retornar com os oito últimos episódios da quarta temporada no dia 09 de Fevereiro de 2014 na AMC e 11 de Fevereiro de 2014 na FOX Brasil.
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Fonte: Wetpaint
Tradução: @BinaPic / Staff Walking Dead Brasil
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