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Walking Dead Brasil

Chefão da AMC deseja que os zumbis de The Walking Dead vivam para sempre

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Com Breaking Bad e Mad Men chegando ao final, a AMC precisa de uma nova série de hits televisivos.

Em 2007, a HBO estava em transição: “Família Soprano” estava chegando ao fim e dois shows que fizeram o canal premium ganhar a fama de ter a melhor programação, “Sex and the City” e “Six Feet Under”, haviam terminado.

O canal precisava encontrar algum outro grande projeto para substituir os que o ajudaram a dar o pontapé inicial para a era de ouro da TV – ou acabaria perdendo seu lugar no cenário competitivo da TV a cabo.

Hoje, a AMC Networks está em uma posição semelhante. Os dois shows que a crítica frequentemente cita no mesmo nível de “Familia Soprano” – Breaking Bad e Mad Men – estão em seus momentos finais. “Breaking Bad” começou sua última temporada no domingo, e “Mad Men” terminará em 2014.

Mas o presidente e CEO da AMC Networks, Josh Sapan, assegurou aos analistas na última quinta-feira que a companhia está em uma boa posição para superar o final de Walter White, Sterling Cooper e parceiros. Em particular, ele apontou a força crescente de The Walking Dead, que é a série de maior audiência na televisão.

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“Esperamos que os zumbis realmente vivam para sempre – ou, pelo menos, por uma década”. declarou Sapan, que já tinha dito anteriormente que gostaria de ver The Walking Dead pelo menos até 2022.

Para isso, Sapan disse que a emissora estava desenvolvendo novos shows, como o drama policial “Low Winter Sun”, com Lennie James (Morgan Jones), que estreia este mês. Ele adicionou que a AMC tem duas novas séries estreando no próximo ano – o drama sobre gênios do computador “Haltand Catch Fire” e o thriller de espionagem “Turn” – que causou uma forte reação por parte dos patrocinadores.

“Nem tudo se transformará num hit, mas acreditamos ser um bom momento para nós,” disse Sapan.

O executivo da AMC, que também gerencia o Sundance Channel, We TV e a IFC, diz que o maior desafio não são concorrentes como a Netflix e USA agressivamente entrando no espaço de conteúdo original deles. O desafio, segundo ele, é encontrar um show que ofereça uma alquimia perfeita e atraia novos telespectadores à AMC pelo valor justo.

“Não há limites para os grandes shows daTV… nosso interesse maior e nosso desafio é identificar e desenvolver grandes conteúdos com pessoas excelentes,” ele diz.

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Sapan não fala sobre o futuro da AMC, ele fala no futuro da indústria televisiva como um todo, ao mesmo tempo em que entra no debate atual a respeito do preço da TV a cabo.

No começo da semana, o CEO da Time Warner, Jeff Bewkes, disse que duvidava que os assinantes de TV a cabo seriam capazes de escolher os seus canais em um sistema a la carte. Entretanto, ele prevê que a programação a cabo acabará sendo ofertada em pacotes menores.

É um ponto controverso. A luta a respeito das taxas de retransmissão levaram a situações tensas entre companhias de tv a cabo e criadores de conteúdo, incluindo a saída da CBS da Time Warner Cable. Atualmente, as companhias empurram alguns conteúdos sob a forma de pacotes para os provedores de TV a cabo, que são obrigados a pagar por canais menos populares.

Sapan diz que ele não sabe como serão no futuro os preços, mas argumenta que as vendas fortes da AMC em plataformas como o iTunes e em serviços como Netflix mostram que a emissora se diversificou de maneira que ela estaria bem equipada para qualquer mudança ou nova ordem que possa vir.

A melhor estratégia, enfatiza ele, é “ter coisas que as pessoas realmente gostam, realmente queiram, se identifiquem e realmente valorizem.”

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No caso da AMC, isso significa muitos zumbis.

A quarta temporada de The Walking Dead estreia no dia 13 de Outubro na AMC e no dia 15 de Outubro na FOX Brasil. Confira o trailer oficial da temporada.


Fonte: The Wrap
Tradução: @BinaPic / Staff Walking Dead Brasil

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