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The Walking Dead: The Ones Who Live

Criadores de The Walking Dead: The Ones Who Live comentam sobre a jornada de Michonne de volta a Rick

Danai Gurira, Andrew Lincoln e Scott M. Gimple falam sobre a tão esperada cena do reencontro e aquela morte surpreendente.

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Michonne observando a CRM em cena do Episódio 2 de The Walking Dead: The Ones Who Live.

Atenção! Este conteúdo contém SPOILERS do segundo episódio, S01E02 – “Gone” (Passados), da primeira temporada de The Walking Dead: The Ones Who Live. Caso ainda não tenha assistido, não continue. Você foi avisado!

Na semana passada, em The Ones Who Live, vimos tudo o que Rick Grimes (Andrew Lincoln) passou desde que deixou The Walking Dead na 9ª temporada. Esta semana foi a vez de Michonne (Danai Gurira).

Mesmo que o casal tenha se reencontrado de forma surpreendente no final da estreia, o episódio desta semana, intitulado “Gone”, ainda voltou a nos mostrar o que Michonne havia passado desde que deixou a série principal na 10ª temporada. Dessa forma, The Ones Who Live continuou exatamente de onde sua cena final parou em The Walking Dead, com ela ajudando um casal que havia sido deixado para trás devido a uma lesão, o que acabou os atrasando.

Esse sempre foi o plano quando filmaram a saída de Danai em The Walking Dead? “Com certeza”, disse o showrunner Scott M. Gimple à Entertainment Weekly. “É por isso que escolhemos Breeda Wool e Andrew Bachelor [como o casal]. Ambos são ótimos atores. Eles estiveram naquele último episódio por 10 segundos. Não sei se teríamos escolhido esse calibre de ator para os 10 segundos. A razão pela qual eu quis escalar essas pessoas foi porque eu sabia que havia uma história maior para contar.”

E a história mostra como aquela decisão na 10ª temporada leva ao reencontro de Michonne com Rick. “No final da história, ela disse: ‘Preciso encontrar Rick, mas essas pessoas precisam de ajuda. Eu tenho que fazer isso’. E agora você pode ver isso, uau, o fato de ela ter ajudado aquelas pessoas foi o que a levou a Rick. Então sim, esse era o plano.”

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O momento mais doloroso na jornada de Michonne ocorreu quando – depois de passar um ano se recuperando de um ataque de gás da CRM – ela e seu novo companheiro Nat (Matthew August Jeffers) sentaram-se em uma fogueira e Nat aconselha Michonne a ir para Alexandria e encontrar com seus filhos, mesmo acreditando que Rick estava em algum lugar, dizendo a ela: “Você pode saber quando ir. Você pode fazer as duas coisas. Isso não significa desistir.”

Foi a cena mais importante do episódio para Gurira. “Ela chega a um ponto em que vai para casa”, conta a atriz e produtora executiva. “Por mais obstinada que ela estivesse disposta a lutar contra o gás cloro e tudo mais, ela ainda estava tentando continuar a luta e chegar até ele. Mas chega aquele momento em que até ela tem que aceitar as coisas [assim como Rick].”

E essa aceitação levou às lágrimas. Muitas lágrimas. “Aquele momento para ela perto do fogo é realmente um desapego, sendo um sentimento inédito para ela”, diz Gurira. “Isso meio que a quebra, mas também a faz aceitar. Isso porque ela é uma pessoa movida pela missão e movida pelo amor, então ela tem que ir para sua família agora, para seus filhos, e é para lá que ela irá. Então esse aspecto dela ir até aquele ponto e então encontrá-lo logo depois, esse é o espelho de sua jornada. Nesse aspecto, é uma espécie de episódios espelhados, porque não é ela quem deixa ir do jeito que ela faz nesse episódio.”

Claramente, sendo parte da franquia The Walking Dead, nem todo mundo tem um final feliz, e dessa vez é Nat no final do episódio, pagando a jornada de Michonne com a vida ao ser baleado por um soldado da CRM. Foi um final brutal para um personagem que causou tanto impacto em apenas um episódio. “Que morte gloriosa”, diz Gurira. “Essa foi uma morte fantástica. Sua morte foi uma coisa linda. Eu estava assistindo tipo, ‘Uau, olha isso. Essa é uma grande morte. Isso é impressionante.’”

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Gurira achou o trabalho de seu colega Jeffers – com quem ela também estrelou no teatro em Richard III – igualmente louvável. “Ele é um jovem muito impressionante e mal posso esperar para que o mundo o conheça neste papel. Eu acho que ele foi absolutamente fantástico.”

Andrew Lincoln concorda. “Concordo com você. Tanto carisma esse cavalheiro tem. Que grande ator.”

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Isso marca o segundo episódio consecutivo de The Ones Who Live que introduz um personagem aparentemente importante apenas para matá-lo antes mesmo de seu primeiro episódio terminar. Eles fizeram isso na semana passada com Okafor (Craig Tate), da CRM, e esta semana com Nat. Esse é o custo de fazer negócios neste mundo, diz Gurira. “Esse é o show, cara. Esse é o show! Essa é a ideia de The Walking Dead: vamos fazer você amar alguém, mas esse mundo não permite que as pessoas simplesmente sigam em frente. É tão perigoso que você não consegue se apegar muito a ninguém, na verdade. Isso é vintage de The Walking Dead.”

Mas embora Okafor e Nat possam não ser os que viverão, ambos serão lembrados em termos do impacto que causaram em Richonne. “A reverberação desses personagens em Michonne e em Rick ocorre durante todo o resto da temporada”, diz Lincoln. “Eles informam e tomam decisões e ajudam esses personagens a tomar decisões mais adiante no arco da história. Então eles não morrem. Eles meio que continuam.”

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Falando nisso, Rick diz a Michonne que para sobreviver, ela precisa esconder quem realmente é e não mostrar ao CRM que ela é uma líder. Mas sabendo o que sabemos sobre Michonne, isso é possível? “Michonne exala um poder, um carisma e uma força que é difícil de esconder”, diz Gimple. “E então você pode pedir a ela para esconder isso. Ela pode até tentar esconder isso. Não sei se ela consegue esconder isso.”

Nos EUA, novos episódios de The Walking Dead: The Ones Who Live estreiam aos domingos. No Brasil, não há previsão para a estreia oficial, mas você pode assistir clicando aqui.

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