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6ª Temporada

Michael Cudlitz fala sobre o triângulo amoroso entre Abraham, Rosita e Sasha

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ATENÇÃO: Esta matéria contém spoilers do nono episódio da sexta temporada de The Walking Dead, S06E09 – “No Way Out” (Sem Saída). Leia por sua conta e risco. Você foi avisado.

Abraham e/ou Sasha quase foram mortos por um Salvador que pilotava uma moto no início do episódio de estreia da midseason, mas eles não morreram. Isso graças ao raciocínio rápido e uma mira fantástica de nosso Daryl Dixon.

Agora que eles estão vivos e quase todos (R.I.P. família Anderson) estão de volta em Alexandria, podemos retornar a questões mais urgentes, como o que está acontecendo com Abraham para ele dar em cima de Sasha quando ainda está com Rosita, sua namorada perfeitinha? O que diabos esse cara está pensando? A Entertainment Weekly perguntou exatamente isso ao homem que o interpreta, Michael Cudlitz, e veja o que ele respondeu sobre seu futuro com Rosita e/ou Sasha e sobre a estreia da midseason.

ENTERTAINMENT WEEKLY: Quero começar pelo início do episódio de estreia da midseason porque foi uma continuação da cena pós-créditos que vimos uns meses atrás. Esse cara para vocês no meio da estrada, ele tem um grupo bem maior, ele exige por suas armas.

MICHAEL CUDLITZ: Não parece uma situação muito boa para nós, né?

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Não mesmo. Sasha entrega sua arma, Daryl entrega uma arma, aí ele vai para Abraham e tem uma pausa. Abraham não quer entregar a sua, ele só fica lá parado o encarando, o que estava passando em sua cabeça naquele momento?

Michael Cudlitz: Acho que Abraham sabe exatamente para onde isso está se encaminhando, e sabe o que pode acontecer se ele entregar a arma. Mas olhe, as pessoas que acompanham a série sabem que temos um caminhão de combustível e uma bazuca, o que poderia dar errado?

Bem colocado. Aí vem Daryl e os explode com uma bazuca. Me conte como todos encenaram na explosão.

Michael Cudlitz: Obviamente essa cena foi um momento épico. Foi feita quase inteiramente com efeitos especiais, então tudo foi filmado com o cara parado ali. Fizemos a cena inteira onde a explosão tomaria lugar, aí os caras vieram e colocaram as coisas no lugar, como as motos caídas, pedaços de motos, pedaços de próteses.

Aí eles filmaram a cena novamente com tudo completamente explodido. Quando fazemos cenas de tiros, temos lacunas e você pode ouvir coisas, pode reagir às coisas em tempo real. Isso é algo completamente manufaturado, porque mesmo que os caras se esquivem, tudo é tão maior do que você pode fazer que na verdade tudo é feito após o ocorrido.

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Então Greg Nicotero, que dirigiu esse episódio, grita “BAM” por trás das câmeras ou algo parecido?

Michael Cudlitz: Há um “BAM” porque reagimos, e eu caio no chão, mas é completamente manufaturado. Digo, há literalmente alguém gritando “BAM!” mas não vamos ter uma explosão, não está lá.

Sabemos que o líder dos Salvadores, Negan, está chegando e será interpretado por Jeffrey Dean Morgan, essa cena realmente prepara o terreno para tudo que está por vir.

Michael Cudlitz: Sim, e é tratado desse jeito, Greg e Scott Gimple, nossos diretores, estão bem cientes desses momentos específicos dos quadrinhos e a recompensa que esses momentos trazem. Então você acaba filmando esses momentos de maneiras bem diferentes e certificando-se que eles têm um monte de tomadas diferentes, porque eles precisam usar o momento perfeito onde você ouve o nome de Negan.

Mesmo você não lendo os quadrinhos, precisa ter uma tremenda quantidade de peso a isso, e se você lê os quadrinhos, você quer que tenha uma tremenda quantidade de peso. Você quer que essa provocação seja épica, mesmo que seja sutil, tem que ter aquele “Caramba, o Negan tá chegando, o que isso significa?” e para as pessoas que não leem os quadrinhos, acabamos de explodir esses caras e elas devem pensar “Talvez eles tenham ensinado a lição para Negan.” Essa é a implicação, e se você conhece os quadrinhos e presta atenção nas coisas que vê na internet, deve saber que esse é só o começo.

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Depois Abraham e Sasha salvam o dia de Glenn. Como foi filmar todo esse grande ataque pela noite?

Michael Cudlitz: Esses tiros à noite foram ótimos, é fantástico. Tive muita sorte em minha carreira, já filmei um bando de coisas militares e coisas com tiroteios, mas nada se compara com tiroteio a noite. Quando você usa efeitos na série você está atuando como se estivesse atirando em algo, você quer aquele ricochete da arma, quer aquela explosão e aquela fumaça que sai, isso alimenta a cena. Então quando filmamos uma sequência inteira que acontece durante a noite, trás essas coisas a vida de um jeito bem maior.

Tudo alcança outro nível, e esse teve muitos tiros. Temos fogo de verdade, temos a bazuca, a explosão, tudo incendiando, e os efeitos. Eles explodiram o lago, realmente houve uma bola de fogo de gasolina e explodiram o lago, e você podia sentir o calor literalmente. Eles ficaram bem preocupados da gente chegar muito perto, então tiveram muitas reuniões de precauções, e quando isso finalmente aconteceu foi insano. Todas aquelas reações foram verdadeiras, e você consegue sentir a onda de calor saindo do lago quando aquelas bombas incendiárias explodem, é insano.

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Vimos a cidade se unindo para eliminar os zumbis. O que isso significa agora que temos a cidade unida finalmente?

Michael Cudlitz: Diria que isso é uma apreciação bem justa, e não temos só uma cidade unida, como um Rick que acredita que há um futuro para essas pessoas. Ele vê o que eles fizeram, e ele era aquele que mais duvidava e estava disposto a deixá-los morrer. Sabe, se eles não conseguem se defender, eles vão morrer, e ele disse isso múltiplas vezes anteriormente, e adivinha o que aconteceu? Quando colocados na circunstância certa, a maioria das pessoas vai encarar a situação e se defender o máximo que conseguirem. Acho que o povo de Alexandria evoluiu demais, é muito empolgante ver o oprimido se erguer. A série gira em volta disso, sempre há esperança.

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Agora vamos falar sobre Abraham ter uma namorada (Rosita) que já passou por muita coisa junto a ela. Mas agora ele está se jogando para cima de Sasha, que diabos é isso?

Michael Cudlitz: Ele é um gênio!

Em qual sentido?

Michael Cudlitz: É o apocalipse zumbi, então quais são as regras agora? Agora falando sério, ele vê muito dele em Sasha, coisas que ele vem respeitando sua vida inteira – a força que ela tem dentro de si. Acho que de muitas maneiras ele sente que protegeu Rosita e a fez chegar até esse ponto a treinando, e aqui está alguém que ele vê como igual, e está atraído por isso. Você verá no que isso evoluirá.

Não sei se a esse ponto ele realmente sabe o que é isso, mas sabe que gosta disso, que se sente atraído por isso, e sabe que não tem nada que negue. Eu comparo isso a alguém que sabe que vai morrer, você tem que fazer mudanças em sua vida, e acho que ele é isso nesse mundo. Ele meio que disse “Tudo bem, isso é onde estamos, e eu não vou viver nenhuma mentira, vou seguir em frente, e vou fazer o que tenho que fazer.”

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Abraham tem essa história nos quadrinhos, só que com uma mulher diferente chamada Holly.

Michael Cudlitz: Sim, acho que quando os personagens têm esperanças e sabem que há um futuro, eles reavaliam, e acho que ele está passando por uma grande reavaliação agora sabendo disso, assim como ele mesmo diz nesse episódio, todos temos muros. Sabe, temos um futuro, e cerveja.

Cerveja com certeza é importante para ele, mas como Sasha se sente sobre “golfinho macio”? Porque diferentes mulheres pensam diferente sobre isso.

Michael Cudlitz: Sim, mas ainda não sei se sabemos sobre disso.

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Fonte: Entertainment Weekly

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