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3ª Temporada

David Morrissey fala sobre os primeiros passos do Governador na série de TV

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O ator britânico David Morrissey, que interpreta O Governador, fala sobre sobreposições inesperadas com os gostos de seu personagem e explica como o papel finalmente o fez conseguir algum respeito em casa.

Essa é sua primeira temporada na série. Teve algum prazo para se adaptar a rotina de The Walking Dead?

Eu estava bastante nervoso em me juntar à série no primeiro dia, mas depois que entrei tem sido bem divertido. Existe um elemento sobre precisar saber das condições: o calor e a umidade e as cobras e os insetos e carrapatos. Você tem que ter um pouco de limite próprio antes de começar a filmar. Aquelas coisas eram diferentes para mim, porque normalmente é “Como eu consigo um cantil?”. Mas acho que essas condições loucas ajudam a somar à série, porque a série é sobre isso. Não é um lugar confortável e isso é importante.

O quanto da história passada do Governador você esboçou?

Eu sinto que o Governador é alguém que antes do acontecimento era um cara sem muitas funções. Ele não tinha o status de líder antes, mas agora ele está andando na corda bamba da liderança sobre o que ele precisa fazer como líder. É praticamente novo para ele.

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Como um ator britânico, tem algo que você faz para evitar usar sotaque no set?

Eu uso meu sotaque sempre que posso. Temos membros britânicos na equipe e sempre que vou às compras posso ouvir o sotaque. Por isso o sotaque tem estado comigo o tempo todo e isso é uma vantagem.

Você leva o Governador para casa com você?

O Governador é um personagem complicado de se levar para casa, não creio que me esposa gostaria disso. É um personagem que requer muita intensidade e há certa escuridão nele que pode entrar em você algumas vezes. Por sorte, faço uma longa viagem de volta a Atlanta, então ponho uma música de rock para ouvir, Rolling Stones ou coisa do tipo, e deixo o personagem sair de mim.

Você já teve que fazer o contrário: escutar alguma música para deixar o personagem entrar em sua mente?

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Em cada trabalho que faço, eu tenho um playlist diferente. E isso que faz entrar no personagem de uma maneira boa, me deixa de bom humor. É claro que cenas diferentes requerem humores diferentes. No momento escuto uma banda chamada 16 Horsepower que eu gosto muito. Às vezes ouço um pouco de jazz, John Coltrane e Miles Davis, algo desse gênero que faz sentir certos estados de espírito. Os Stones são sempre uma escolha para mim. Ouço bastante também Chet Baker, Art Pepper e coisas desse tipo.

Você acha que partilha dos mesmos gostos musicais do Governador?

Acho que o Governador deve ter um gosto estranho, mas deve se encontrar com meus gostos em alguns pontos. Tenho um pouco de música clássica em meu iPod. Algumas vezes, palavras e letras ficam na cabeça e o que você quer é apenas o som, então uso jazz e música clássica para isso.

No Reino Unido, sua família e amigos têm reações a série diferente dos fãs daqui?

Para mim é bem interessante porque tenho um filho de 17 anos. Faz um tempo que trabalho como ator e ele nunca se importou muito com isso. Se falo que sou o protagonista em uma peça de Shakespeare ele diz “É, tanto faz”. Ou se digo que ganhei um prêmio por um trabalho em uma série britânica ele diz “É, legal”. Mas quando eu disse que ia fazer The Walking Dead ele falou “Não, você está brincando pai. Isso é fantástico!” Me fez ser mais legal aos olhos do meu filho.

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Fonte: AMC
Tradução: @OAvilaSouza / Staff Walking Dead Brasil

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