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6ª Temporada

Lauren Cohan fala sobre a negociação de líderes entre Maggie e Gregory e os planos para o novo mundo

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Atenção! Este conteúdo contém SPOILERS do décimo primeiro episódio, S06E11 – “Knots Untie” (Desatando Nós), da sexta temporada de The Walking Dead. Caso ainda não tenha assistido, não continue. Você foi avisado!

Isso, Maggie! Quando Jesus levou o grupo de Alexandria para Hilltop, sua comunidade sobrevivente, para discutir como as duas cidades poderia trocar bens, o líder de Hilltop, Gregory, rapidamente se revelou ser um condescendente e tolo sexista que subestimou o potencial de Maggie. Como Jesus mostra no final, nem mesmo Negan foi capaz de negociar com Gregory tão ardilosamente da maneira que ela fez para sua comunidade.

Em entrevista ao Yahoo, Lauren Cohan, cuja heroína na série garantiu comida e suprimentos necessários para seu grupo, falou sobre Maggie se tornar a líder que Deanna previu que ela seria, sobre o compromisso de Maggie em construir um mundo novo em que valha a pena se viver, e sobre o que o futuro bebê Rhee significa não só para ela e Glenn, mas para todos seus amigos e família.

Não tem outra maneira de dizer: Maggie destruiu nesse episódio.

Lauren Cohan: Foi bem divertido, e gosto que isso ajudou a construir essas personalidade onde ela se encontra mais forte. De início ela pensa, “Eu tenho que fazer isso? Não quero falar com esse cara.” É, tem sido uma reviravolta para mim [na segunda metade da sexta temporada]. Eu quase não consegui tirar minha cabeça do midseason premiere. Eu acho que me envolvi mais do que em qualquer outro episódio da série. Ele elevou as coisas a outro nível de loucura. Aí depois veio o alívio cômico no episódio seguinte. Agora é hora de chutar traseiros e fazer nomes.

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Como você acabou de falar, Maggie hesita um pouco quando Rick diz que ela deveria conversar com Gregory. É tudo porque ele foi um otário quando vocês os conheceram ou porque ela está hesitante quanto a assumir a posição de liderança do grupo?

Lauren Cohan: Acho que é um combinação dos dois. Acho que ela quer fazer um bom trabalho. Ela quer dar ao grupo o que eles precisam. Eles foram até lá porque precisam de comida. E ela meio que já confrontou pessoas desse jeito antes. Inicialmente, não acho que ele pareça ser como o Governador, mas todos sempre se mostram reservados quando se tem essas novas e aparentemente perfeitas comunidades. É bastante desconfortável para ela. Acho que existe uma dinâmica interessante, porque o grupo dela vive num mundo onde ela vive seu mérito, e estar nessa situação com alguém como Gregory, de quem ela suspeita, e que tenta ser um pouco delicado com ela, faz com que ela fique irritada.

Por fim as mesas acabam virando e ela percebe que ele é um palhaço adorável. Adorável pode ser um pouco demais… mas ele é um palhaço. Acho que é ótimo nós vermos que podemos confiar um pouco em Jesus, porque ele nos dá uma dica sobre o armamento deles antes de entrarmos em Hilltop. Acaba que no final ela puxa a faca e diz, “Vamos levar metade de tudo que vocês têm.” Isso vem de uma inspiração que diz que essa é uma chance de fazer uma grande mudança para seu grupo. É empolgante e esperançoso, e Gregory pode se tornar alguém com que, no final de toda essa bagunça, podemos negociar coisas sérias e significativas.

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Quando ela entra e ele a chama de Natalie, se sentido muito esperto… ele certamente esperava que ela se impressionasse com ele. Mas ela consegue lidar com ele logo de início.

Lauren Cohan: Sim, e o “meu marido”, a generosa menção ao marido dela é algo do tipo, “será que é essa linguagem que ele vai conseguir entender?” Acho muito divertido que ele ache que vai impressioná-la com as pinturas e toda essa situação, é engraçado por que ela quer apenas dizer para ele, “Eu cresci numa fazenda. Eu sei o que está acontecendo. Essa merda não vai colar comigo.”

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Quando ele fala que a pintura “o pertence” é tipo, cara, nesse mundo essas coisas não importam mais.

Lauren Cohan: Quem liga, né?

E na negociação final, mesmo antes dela pedir metade dos suprimentos, ele tenta fazê-la sentir pena de seu ferimento, e Maggie usa aquilo para lembrá-lo de que provavelmente ele estaria morto se o grupo dela não estivesse aí.

Lauren Cohan: É divertido também porque acho que Maggie e seu grupo, nessa situação, são a prova de que as pessoas de Hilltop não sabem dar conta de si mesmos, e de que nós sabemos dar conta de nós mesmos e de proteger pessoas como eles. E eles tiveram muita sorte. É um tema similar com Alexandria. Você vê pessoas que passaram por isso e ainda não conseguem acreditar. Você também não consegue acreditar na sorte que todos têm de encontrá-los e ter uma relação simbiótica. Sim, eu amo essa relação. É como se o grupo de Maggie tivesse passado por tanta coisa que nenhum desses joguinhos ou manipulações passam pelo detector de besteiras.

O que significa para Maggie o fato de Rick e o restante de seus amigos e família confiarem nela e terem a escolhido e reconhecido ela para essa posição de liderança?

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Lauren Cohan: Acho uma coisa linda o fato de todas as pessoas ali terem forças, e essas forças combinadas constroem uma frota de heróis. Onde ela apresenta uma suavidade que pode ser percebida como fraqueza, Rick vê que é exatamente isso que eles precisam comunicar a Gregory, e ela é implacável, mas não chega a ser rude na negociação com ele. Ela na verdade é bem gentil até o momento de pedir metade das coisas. Acho que foi um grande negócio que eles fizeram, porque todo mundo quer poder ser capaz de fazer algo nesse novo mundo. No início do episódio temos ela de madrugada tentando fazer com que alguns fracos pés de tomate cresçam… e não vai dar certo. É uma situação de impotência em que ela está, e é frustração atrás de frustração. Na verdade existe uma cena – que não chegou a fazer parte do episódio – nós provavelmente temos cerca de uma hora de episódios filmados que têm que caber em 42 minutos de duração, por isso muitas coisas acabam se perdendo – mas há uma cena em que mostra a frustração dela depois da primeira negociação com Gregory, onde ela esta literalmente virando sua cabeça e pensando o que Deanna faria para conseguir o que eles precisavam desse cara, mais tempo, eficientemente.

Acho que no final tudo é um quebra-cabeça. Tudo nesse mundo é possível, é necessário apenas solucionar o quebra-cabeça. É por isso que gosto da reviravolta no final, porque ela vê uma oportunidade que vem de um lugar de empolgação e esperança. E ela pensa que podem continuar com o acordo com Hilltop em vez de apenas passar por cima de tudo. É divertida a maneira com que as coisas funcionam com esse grupo, também. Honestamente, é melhor para todos que eles coloquem suas fontes em nossas mãos. Nosso grupo às vezes é o azarão. Ele é tipo do primo bagunceiro que chega fazendo baderna, mas com a Hilltop essa é a oportunidade deles conseguirem ficar estáveis. Assim que Maggie escuta Jesus falar sobre trocas com outras comunidades foi como se o maior sonho deles se tornassem realidade. Ninguém vai os parar agora. Essa é literalmente a única coisa que estava faltando para eles, essa verdadeira rede de trocas… é assim que as civilizações começaram. Nós estamos começando de novo, e aqui estamos.

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Nós já vimos essa Maggie confiante antes. É a Maggie que nós conhecemos no início. A Maggie que foi para a farmácia com Glenn e começou o relacionamento deles. Você sente isso?

Lauren Cohan: Sim, sinto sim. Eu olhei para essa volta dela, e acho que quando você entra num novo grupo, você se molda a ele. Agora que nosso grupo está evoluindo e ela tem uma posição para suas habilidades, é como se a determinação dela tivesse amadurecido. São as metas e qualidades que ela tem, por falta de palavra melhor, que voltaram a governar sua vida. Acho que ela sempre foi forte e franca, mas acho que ela está começando a conhecer esta nova dinâmica, ela queria aprender e queria observar e seguir as pessoas que sabiam qual direção seguir. Eles passaram por tantos testes que os ajudaram a descobrir a melhor abordagem, acredito eu. Agora apareceu a oportunidade para ela contribuir de uma maneira maior.

Como líder e futura mãe que trará a próxima geração ao mundo novo que estão criando. A cena em que Maggie e Glenn estão tendo a experiência do ultrassom é adorável vê-los compartilhando esse momento juntos, porque pareceu algo normal. É algo que as pessoas antes do apocalipse não valorizavam. Isso pareceu ter acalmado Maggie um pouco, e garantiu que está indo tudo bem. Especialmente porque ela fez parte dessa experiência com Lori.

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Lauren Cohan: É, e acho que a parte mais importante de prevalecer nessas probabilidades está em não se cansar por aquilo que veio antes. Isso é um arco importante nesse mundo. O que eu gosto mais do ultrassom, tanto para Maggie e Glenn, quanto para o grupo todo, é o que Abraham fala, que acredito tenha falado por muitas pessoas quando disse, “Quando eu vejo que vai chover, eu ponho galochas.” Essa fala é muito divertida, eu amei. Mas depois todos ficam sensíveis com a foto daquela coisinha que precisa de todos nós e de nossa proteção. Isso, para mim, é o que move Maggie, ela não está tentando apenas finalizar mais um dia, ela pensa a longo prazo, ela está tentando alcançar um futuro que seja brilhante e bonito. E se ela disser que não está com medo ela não estará sendo sincera consigo mesma. Mas ela precisa continuar acreditando, continuar vivendo. O medo vem de uma parte diferente do cérebro, e Maggie está tentando não se manter nela. No fim de tudo Abraham talvez entenda, e eu amo o que acontece com o personagem dele, ele se questionando sobre seus ideais no novo mundo. Ele está pronto para a batalha a qualquer momento, o que faz com que ele se torne meio que vulnerável para as pessoas.

Todos do elenco falaram sobre o season finale ser devastador, mas o que você pode falar sobre o arco de Maggie para o restante da temporada? Nós vamos continuar vendo-a nesse papel de liderança?

Lauren Cohan: Esse é o início de uma nova Maggie. Esse episódio foi o início de uma reviravolta muito, muito grande para ela, com certeza.

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Fonte: Yahoo

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