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Walking Dead Brasil

David Isaacs, presidente da Skybound EXP, fala sobre o The Walking Dead Escape

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The Walking Dead Escape, uma pista de obstáculos ambientada no mundo de Robert Kirkman e Charlie Adlard, completa com conteúdo cheio de notícias apocalípticas, carros queimados e mais, esteve em Hartford, Connecticut no último final de semana enquanto caminha pelo país até a Comic Con International: San Diego no fim de Julho.

The Escape combina elementos de corridas com obstáculos (apesar de não ter tempo; há um elemento teatral que garante que qualquer um que espere correr por tudo será confundido) e casas assombradas (apesar de ser em larga escala e menos restrita… na sua maioria).

Mês passado, enquanto se preparavam para uma parada em Atlanta – a casa do mega-hit da AMC baseado na HQ – o presidente da Skybound EXP e co-fundador do UFC se juntou a Comicbook.com para falar sobre Escape, o porquê disso ser muito atraente e o que torna tão legal.

Confira um preview de Escape abaixo e leia a entrevista com David Isaacs.

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“Trabalhar em Atlanta parece voltar à casa. Obviamente porque a série é filmada lá, e isso se tornou uma cama quente para os fãs de The Walking Dead,” diz Isaac. “Eu acabei de sair de uma estação de rádio e eles possuem o Estúdio EFX, que faz a maquiagem para a série, vindo para cá para fazer isso e essa forma de compromisso com a comunidade é excelente.”

“Trabalhar num ambiente aonde há as convenções Wizard World ou outros grandes programas é “muito diferente” da Comic Con, aonde há 150 mil pessoas na sua,” ele diz. Ele adiciona que a comunidade de quadrinhos “é um grande núcleo de base de fãs para nós; eles são grande parte do nosso marketing e há muito sobre The Walking Dead Escape que é feito diretamente para eles.”

Ele adiciona que quando eles tem que fazer mais marketing baseado em transmissão em rádio, TV, cartazes, online e imprensa, geralmente requer uma aproximação “mais explanatória” já que frequentadores de Comic Con já sabem e entendem mais sobre algo assim do que o público geral.

“Comic cons pegam rápido, mas nós vemos que há uma necessidade de um processo educacional com pessoas no mercado geral.”

Ele adiciona que “fãs da cultura zumbi se inscrevem primeiro, conseguem tickets VIPs, querem ser walkers. Quando eu encontro pessoas que se descrevem fãs de The Walking Dead, eles são fanáticos.”

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Especialmente em cidades como Atlanta e San Diego, então, ele diz que superfãs tendem a ficar animados por serem maquiados pelo time de zumbis atrás da série The Walking Dead e mergulham no mundo de Kirkman e Adlard – ou numa versão deste.

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Perguntado sobre o que ele faria no cenário catastrófico de um apocalipse zumbi, Isaacs foi relativamente confiante – ou pelo menos curioso.

“A parte sobrevivente encaixa na minha personalidade,” ele admite. “Eu penso comigo mesmo, ‘O que eu faria?’ ‘Eu sobreviveria?’”

Ele diz que o mesmo pensamento que você aplica a um apocalipse zumbi pode ser aplicado a inúmeras situações de pânico – e por isso o governo do Estados Unidos tem usado The Walking Dead como ferramenta de treino para emergências.

Considerando um apocalipse zumbi, você vai querer ter um kit de emergência antes de sair de casa, ele adiciona que para muitos em cidades grandes, o ataque terrorista de 11 de setembro já demonstrou como ter algo como isso em mãos é uma ideia inteligente mesmo sem uma horda de zumbis batendo na sua porta.

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O ponto que o CDC estava tentando fazer, ele diz, foi que “não necessariamente será zumbis mas nós não sabemos o que vai acontecer. Há momentos no mundo que as regras são quebradas e essa é a sedução de The Walking Dead. Sociedade e seus ditados são virados de cabeça para baixo.”

A campanha, ele diz, “poderia ser qualquer coisa” exceto “zumbis tornando isso divertido.”

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Ele diz que muito do sucesso de propriedades como The Walking Dead têm o ponto principal na fascinação das pessoas com “um mundo aonde ninguém sabe o que vai rolar”, qual perigo está em volta, e que eles conseguiram colocar uma dessas ansiedades dentro de The Walking Dead Escape.

Quando você está sem energia numa tempestade de neve, ele diz, um centro de evacuação pode parecer assustador de noite, e parecer assombrado por fora. Em Escape, é fácil o suficiente ter essa impressão, usando efeitos para fazer a área em volta do evento parecer angustiante.

“Eu acho que tem uma visão pra isso,” ele diz quando perguntado sobre se é legal quando a série parece comum com Escape, o que acontece no final da quarta temporada. “Nós pegamos deixas dos quadrinhos e eles também, então tudo se encaixa mas nunca fica idêntico. E se é a série de TV, se é o jogo da Telltale, se você sente que está em The Walking Dead até mesmo em histórias diferentes, diferentes personagens, e é isso que nós estamos fazendo.”

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Ele diz que sente ajudar eles a diferenciar The Walking Dead Escape de outros “esquemas zumbis”, casas assombradas e outras coisas de pequena escala que possam parecer similares a alguém de fora.

“Quando eu comandei o UFC, o [surgimento do] Octagon mudou tudo. Você ligava sua TV e sabia que não era boxe.” Ele adiciona que é o que ele sente que eles fizeram com The Walking Dead Escape.

“Eu acho que é como um desafio físico, aonde a parte mental está te levando aos seus limites físicos,” ele fala sobre em particular descrição de Escape sendo um “desafio mental que envolve alguma física.”

Ele admite que há similaridades mas enquanto corredores treinam pra corridas, The Walking Dead Escape quer saber o que você faria num cenário apresentado e, se pessoas poderiam antecipar o horizonte volátil de Escape, treinar não seria uma grande parte da experiência.

“O que surpreende as pessoas é a ideia de você ir não significar que o curso se desenrolará bem para você,” ele diz. “Há decisões que você precisa fazer rapidamente que possuem impacto direto em você e nos de sua volta, o que é parte da brincadeira. É como uma partida de xadrez, mas acontecendo numa velocidade de vida real.”

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Fonte: Comic Book
Legenda: Airton Oliveira / Staff Walking Dead Brasil

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