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The Walking Dead: Dead City

The Walking Dead: Dead City S01E01: 5 coisas que você pode ter perdido em “Old Acquaintances”

Old Acquaintances foi o primeiro episódio da 1ª temporada de The Walking Dead: Dead City. Veja aqui 5 coisas que você pode ter perdido.

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Montagem com curiosidades das cenas do episódio 1 da 1ª temporada de The Walking Dead: Dead City.

Atenção! Este conteúdo contém SPOILERS do primeiro episódio, S01E01 – “Old Acquaintances” (Velhos Conhecidos), da primeira temporada de The Walking Dead: Dead City. Caso ainda não tenha assistido, não continue. Você foi avisado!

The Walking Dead: Dead City, a série que irá acompanhar Maggie (Lauren Cohan) e Negan (Jeffrey Dean Morgan) numa jornada por New York após os eventos do final da série principal, finalmente estreou nos EUA. A série, que a primeiro instante foi muito criticada após a sua anunciação por parecer ser apenas mais um derivado medíocre do Universo The Walking Dead, nos últimos meses conseguiu gerar hype e interesse dos fãs, com seu trailer empolgante e o seu curioso material de marketing.

A série foi lançada antecipadamente no AMC+ na última quinta-feira (15), e mesmo com boa parte dos fãs estando com um pé para atrás com a qualidade do derivado, felizmente, Dead City está se saindo melhor do que as outras séries desse universo e conquistou grande parte do público e crítica especializada.

Com um episódio memorável e cheio de acontecimentos e momentos marcantes, Dead City estreou com os dois pés na porta e nos entregou um dos melhores capítulos desse universo em anos. E em um episódio tão rico e cheio de acontecimentos, alguns detalhes podem acabar passando despercebidos. Então, fizemos uma lista apontando cinco detalhes que talvez você tenha perdido em “Old Acquaintances”. Confira:

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Maggie está lentamente se tornando o Negan de The Walking Dead

Na cena de abertura, vemos Maggie sendo atacada por um único zumbi, e o mais legal nisso é o paralelo no qual a cena cria com Negan. Maggie pega seu binóculo e começa a espancar a cabeça do zumbi, e toda a corporalidade que a atriz entrega na cena, e os ângulos de câmera que mostram a cabeça do walker explodindo, remetem a fatídica cena de Negan matando Glenn (Steven Yeun) com Lucille no início da 7ª temporada de The Walking Dead.

O paralelo entre esses dois velhos inimigos não é criado apenas nessa cena inicial, mas sim durante todo o episódio. Negan tem uma discussão com Maggie enquanto estão indo para a ilha de Manhattan, dizendo que ela fez tantas crueldades quanto ele para se manter viva. Nessa hora, Maggie fica sem palavras pois no fundo sabe que aquilo é verdade.

Mais tarde, ao final do episódio, temos a cena em que Maggie luta com Armstrong (Gaius Charles), e quando ela o rende, fica prestes a atacá-lo com seu rifle de forma bem similar ao que Negan havia feito com seu marido. Ao notar isso, ela larga a arma e deixa o local. Esses são apenas alguns dos paralelos que vem mostrando como Maggie está lentamente se tornando o que o Negan costumava ser, e com certeza mais disso será mostrado nos próximos episódios.

Hershel amarrado é uma referência ao Glenn na 3ª temporada de The Walking Dead

Em uma das últimas cenas do episódio, temos uma referência e um paralelo visual muito legal e interessante. Aonde Hershel (Logan Kim) está amarrado numa cadeira e está prestes a ser torturado pelo Croata (Zeljko Ivanek), algo semelhante ao que já havia acontecido com seu pai na 3ª temporada da série principal, quando Glenn é amarrado em uma cadeira e torturado por Merle Dixon (Michael Rooker).

A cena é uma referência descarada com a 3ª temporada de The Walking Dead, pois tudo é bem remetente ao que foi visto antes. Desde os ângulos de câmera, as expressões dos atores, a iluminação, o estilo das roupas, e o tipo de arma na qual ambos são ameaçados a tortura, no caso as lâminas.

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Negan estava com uma pulseira de Annie

Um detalhe simples e que pode significar muito é o fato de Negan carregar uma pulseira de Annie (Medina Senghore), personagem que não é vista desde o penúltimo episódio da série principal, “Family“. A última vez em que a vimos, sabíamos que a personagem estava grávida e que aparentemente tinha ido embora com Negan após os eventos no final de The Walking Dead.

Porém, uma das questões que mais gerou perguntas quando Dead City foi anunciada, e principalmente quando os primeiros materiais de divulgação da série começaram a sair, era a dúvida em torno do paradeiro de Annie.

Nesse episódio, tivemos algumas breves referências e citações sobre a personagem. A primeira delas, é a pulseira na qual Maggie encontra no quarto de Negan que pertencia a Annie, e a segunda é quando ela mesmo pergunta sobre o seu paradeiro para Negan. E o mais curioso é a reação dele durante a cena, e como ele rapidamente se esquiva da pergunta e muda de assunto. Essa cena pode ter nos contado o que aconteceu com a personagem. Annie pode muito bem estar morta, tendo morrido durante o parto ou posteriormente. Essas questões podem ser levadas em consideração já que o paradeiro da personagem é um mistério e que provavelmente será revelado ainda ao longe dessa série.

Os velhos métodos dos Salvadores continuam com o Croata

Em Old Acquaintances, somos apresentados ao grande vilão dessa série, o Croata, que descobrimos se tratar de um ex-Salvador e que, segundo as palavras do próprio Negan, era um dos piores e mais problemáticos de todo o grupo. A ideia de o vilão dessa série ser um ex membro do grupo de Negan torna essa trama ainda mais pessoal para o personagem, e não só isso, pois no final é possível perceber que Croata usa de táticas que eram adotadas por ele em sua época de Salvador.

Como já citado anteriormente, Croata ameaça torturar Hershel, tática que Negan também adotava para com seus inimigos. Porém, há uma grande diferença aqui. Ao longo do tempo descobrimos que Negan possui afinidades com crianças e que ele se mostra muito prestativo com elas, algo que Croata parece já não ser, o que torna esse vilão ainda mais ameaçador, pois até então ele estava disposto a torturar o filho de Maggie para conseguir o que ele quer.

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Outro método dos Salvadores que Croata adotou é o clássico assovio que marcava a presença do grupo, já que Maggie descreve que ele assoviou o tema dos Salvadores um pouco antes de levar Hershel.

E por fim, temos o costume de manter prisioneiros. Na última cena do episódio temos um homem todo ferido fugindo de Croata e seus homens. Esse personagem, que todos acharam se tratar de uma variante zumbi, nada mais é do que um prisioneiro de Croata aos moldes de Daryl (Norman Reedus) na 7ª temporada da série principal, quando ele ainda era torturado e aprisionado por Negan.

A Ponte do Brooklyn foi destruída

Um detalhe bem legal sobre The Walking Dead: Dead City e sua ambientação está no fato de que a única maneira de entrar na ilha de Manhattan seja através da água, já que todas as pontes que ligavam a ilha a outras cidades foram completamente destruídas. Isso é possível observar logo na cena em que Negan e Maggie chegam na cidade, quando ambos olham para o alto e veem a ponte do Brooklyn completamente destruída.

Esse detalhe visual apenas enriquece a narrativa e mostra as dificuldades que os personagens encontram para chegar à ilha. Na abertura da série, que está incrível, explica o que aconteceu com a ponte e todos os meios de entrada e saída da cidade. Logo no início da abertura temos um take que mostra tanques de guerra e helicópteros na ponte do Brooklyn enquanto bombas também são arremessadas sobre ela, o que explica como a ponte foi destruída. Um simples detalhe da abertura, mas que faz toda a diferença e ajuda a contar a história do que aconteceu em Manhattan no início do apocalipse.

BÔNUS 1: A esposa do ator que fez John Dorie em Fear the Walking Dead fez uma participação neste episódio

Nesse episódio tivemos a aparição da esposa de Garret Dillahunt, o ator que interpretou John Dorie em Fear the Walking Dead. Em Dead City, Michelle Hurd deu vida a personagem que é dona do bar aonde Maggie procura por Negan no começo do episódio, e que é morta por Armstrong quando ela se recusa a revelar a localização de Negan. Ela é arremessada para os zumbis do outro lado da cerca e é brutalmente devorada.

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Michelle Hurd e Garret Dillahunt são casados desde 2007, e agora ambos fizeram parte do Universo The Walking Dead, sendo que Garret deu vida a um dos personagens mais amados do derivado Fear the Walking Dead, que encerra ainda este ano. Já Hurd, é uma atriz muito conhecida por ter dado vida a diversas personagens em séries de TV, sendo seus maiores destaques como Raffi Musiker em “Star Trek: Picard”, Linda Emery na 2ª temporada de “Ash VS Evil Dead” e Samantha Reyes em “Demolidor”.

Tanto Hurd quanto Dillahunt vieram ao Brasil em 2019 para participar da CCXP, em São Paulo.

BÔNUS 2: Maggie e o estresse pós-traumático

Ainda no primeiro ato do episódio temos uma cena em que Maggie passa a ter pesadelos e flashs de memórias. Ela tem visões com a morte de Glenn e como Negan cruelmente o matou, além de ter lembranças de quando seu filho Hershel foi levado e sequestrado pelo Croata.

O que parecia ser apenas um pesadelo e memórias, ao longo do episódio foi se mostrando ser um verdadeiro tormento na vida de Maggie, já que aparentemente ela ainda não conseguiu esquecer o que Negan fez, e ainda alimenta seus pensamentos de vingança, mesmo após aquela cena do último episódio de The Walking Dead, na qual ela parecia ter o perdoado ou pelo menos ter conseguido achar uma forma de lidar com aquilo.

Toda essa sequência de pesadelos e o sentimento de vingança e justiça é cominada na cena em que Negan e Maggie estão indo para Manhattan, e ele percebe todo esse rancor e ódio nela, no que acaba gerando um dos melhores diálogos de todo o episódio, com Negan questionando a humanidade de ambos e expondo que todos ali tiveram de fazer coisas terríveis para continuarem vivos. Aparentemente esse estresse gerado pelos traumas passados de Maggie pode vir a causar mais conflitos entre essa dupla.

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