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6ª Temporada

The Walking Dead S06E09: Greg Nicotero fala sobre a “passarela da morte”

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ATENÇÃO: Esta matéria contém spoilers do nono episódio da sexta temporada de The Walking Dead, S06E09 – “No Way Out” (Sem Saída). Leia por sua conta e risco. Você foi avisado.

Explosões múltiplas. Um lago em chamas. Zumbis esfomeados arrancado a carne de seres humanos. Tudo isso aconteceu na midseason premiere de The Walking Dead, exibida no último domingo. E tudo isso aconteceu sob a direção de Greg Nicotero, experiente diretor/produtor executivo/guru da maquiagem em produções de terror. Nós conversamos com o “faz-tudo” para dar uma espiada nos bastidores de alguns dos maiores momentos do episódio e saber sobre os truques que abrangeram todo o massacre.

ENTERTAINMENT WEEKLY: O que foi mais difícil em relação a gravar à noite? Quais desafios logísticos foram causados por isso?

GREG NICOTERO: O verdadeiro desafio foi que nós gravamos em agosto. Era basicamente a menor quantidade de noite em que poderíamos gravar. Então, a iluminação adequada à gravação seria às 20h30, e o sol nasceria às 6h. Em dias em que precisávamos de cada minuto para gravar, nós acabávamos não tendo nem mesmo 12h completas de gravação.

Dessa forma, quando começamos a fazer isso, nós acabamos cortando duas cenas para permitir que pudéssemos entrar na porção da noite e nos manter no cronograma, porque eu acho que, originalmente, nós havíamos proposto um dia de gravação adicional para que terminássemos. Mas eu disse não, não, não, não, nós cortaremos esse dia de gravação. Vou garantir a vocês que nós aproveitemos nossos dias, que terminaremos, e isso foi antes de começarmos a gravar.

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Eu pensei, tipo, tudo bem, ou isso será um enorme triunfo ou eu acabei de dar um tiro no meu próprio pé. Assim, fiquei tremendamente orgulhoso do fato de que conseguimos fazer esse episódio e, em retrospectiva, quando temos roteiros com muitos diálogos e há muitas conversas, esses episódios tendem a durar um pouco mais, mas, nesse episódio, tivemos muita ação, e as ações se desenvolvem mais rapidamente na tela do que nas páginas.

Desse modo, quando nós editamos o episódio, pensamos, olha, nós poderíamos voltar e gravar uma daquelas cenas que omitimos devido às nossas restrições temporais. Então, nós gravamos a cena com Carol e com Morgan na residência e a colocamos no episódio. Na verdade, foi uma situação em que todos saímos ganhando, pois fizemos o episódio que queríamos fazer e conseguimos acrescentar um enredo importante na história, pois a história de Carol e de Morgan é algo muito proeminente durante essa segunda metade da temporada.

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Vocês gravaram essa enorme sequência dos quadrinhos com Sam surtando, Jessie não soltando a mão de Carl, Rick cortando o braço dela e, em seguida, Carl sendo atingido por um tiro no olho. Como uma cena que aborde esses momentos essenciais dos quadrinhos é diferente de uma cena regular?

Greg Nicotero: O desafio com coisas assim é que não há um nível superior de observação detalhada porque as pessoas já têm uma noção preconcebida de como a cena vai se desenrolar e o que vai acontecer nela. Usando os quadrinhos como ponto de partida, houve partes específicas que eu gostaria de repetir de maneira exata, como aquela em que Carl se vira e revela o olho pela primeira vez. Mas acrescentar Ron a essa equação meio que levou a narrativa para outro nível.

O verdadeiro truque é tornar crível que eles poderiam estar no meio de uma horda de zumbis e conversando, mas que essa conversa teria de ser moderada, para que não fosse reconhecida ou percebida. Isso foi algo que exigiu de mim um pouco de esforço, porque uma coisa é sair andando no meio dos walkers coberto de entranhas, mas outra coisa é tornar isso crível, para que eles pudessem trocar informações e não ser percebidos.

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Assim, a forma com que editamos foi que, quando eles parassem e Sam começasse a choramingar um pouco, queríamos mostrar os walkers começando a se virar e eles começando a perceber, e seria tipo, certo, o tempo está correndo. Temos que continuar andando. Queria que fosse um choque e uma surpresa quando os walkers agarrassem ele. E, então, é claro que, no segundo que ele é mordido, a Jessie se foi. Não há luta. Não há nada. Ela simplesmente se foi.

Temos a transição dos walkers de morderem Sam e, em seguida, se aglomerarem ao redor de Jessie. Foi um equilíbrio delicado – mais emocional do que fisicamente – para coreografar a cena. O maior desafio, provavelmente, foi a emoção do momento e como todos reagem na mesma fracção de segundo, pois ela não vai soltar a mão do Carl e Rick toma aquela decisão. Uma das coisas que nós acabamos fazendo editorialmente foi acrescentar aqueles flashes de Jessie lá, como um fantástico aceno um tanto anos 70 para criar um cenário de gravação do tipo “pegar vocês desprevenidos”.

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É, porque vocês não fazem muito isso, se é que já fizeram, alguma vez. Não consigo recordar de vocês fazendo flashbacks desse tipo, de fato.

Greg Nicotero: Nós nunca fizemos esses quadros de flashes subliminares, e essa foi uma ideia que o Scott teve, em termos de aumentar a emoção que Rick está sentindo durante aquele momento em que toma a decisão. Porque há bilhões de coisas acontecendo na mesma fracção de segundo, e é um desafio dar conta de tudo – Jessie perdendo sua vontade de viver, Ron reagindo ao fato de Sam ter sido mordido, a horda se aglomerando em torno de Sam, Carl vendo Sam ser cercado pelos walkers e não conseguindo se soltar da mão de Jessie.

Assim, temos Rick observando tudo isso, e temos Michonne, que está meio que tentando manter o grupo a salvo ao afastar os walkers de perto deles, agora que pararam no meio da estrada. Então, todas essas coisas diferentes têm de ser contempladas em um espaço de 18 segundos. Definitivamente, foi um ato de malabarismo para que tivéssemos certeza de mostrar todas essas coisas.

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Para mim, a parte em que Sam é mordido precisava ser um choque. Não queria usar sangue feito por computação gráfica, não queria colocar uma prótese na testa do ator [Major Dodson]. Desse modo, nós fizemos dentaduras com tubos de sangue atados a elas. Para simular os dentes afundando na testa dele, quando o walker a mordesse, usamos dentes “semi-macios”.

E então, nós tiramos o sangue de um tubo que ficava ao lado do rosto do walker e ficava escondido abaixo da prótese, bastante parecido com o equipamento que usamos em “O Exorcista”. Tiramos de lá o sangue, que escorreu pelo rosto dele. Eu queria que parecesse verdadeiro, que parecesse rude. Queria que fosse emocionante, e, quando ele grita “Mamãe!”, você vê o sangue escorrer pelo seu rosto e o vê desaparecer, é como se cada parte de Jessie morresse no minuto em que ele morreu. Não é possível voltar atrás em relação a isso.

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Por falar em coisas das quais não se pode voltar atrás, vocês conversaram sobre se realmente queriam fazer aquilo com o olho de Carl, em termos da logística de lidar com isso, no futuro?

Greg Nicotero: Eu acho que sempre iria acontecer. Chandler Riggs, na verdade, disse, em certo momento, “Sabe, eu contei a eles que eu queria cortar o cabelo. Por que não deixam que eu corte o cabelo? Todos estão recebendo cortes de cabelo em Alexandria.” Mas o [showrunner] Scott M. Gimple havia pensado nisso mais cedo nessa temporada e disse, “Bom, nós queremos que o cabelo do Carl esteja longo porque, nos episódios posteriores, para que tivéssemos a oportunidade de olhar a bandagem como uma parte de quem o Carl é, em oposição a sempre ter que olhar para a bandagem e para esse olho.” Nos quadrinhos, o ferimento realmente define quem Carl se torna nas edições subsequentes. Assim, foi importante, assim como quando aconteceu com [a perna de] Hershel e com [a mão de] Merle. Essas coisas acontecem e moldam quem o personagem será no futuro.

Vamos pular um pouco por um momento, porque eu quero perguntar a você sobre outro êxito da direção, que são aqueles cortes com todos os personagens. E ficam cada vez mais rápidos, quase mostrando todos eles se tornando um só. De onde saiu aquilo?

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Greg Nicotero: Sabe, esse foi o fim de nossa história até esse ponto. Se você lembrar, no início do episódio, Rick basicamente diz, “Escutem, se alguém atrasar vocês, deixem eles para trás.” E Michonne e Glenn argumentam, “Do que você está falando? Nós não deixamos as pessoas para trás.” Dessa maneira, o fato de que Denise salva a vida de Carl e o fato de que, quando Rick sai em sua ira para matar os walkers, todos o veem e se juntam a ele – esse realmente é o momento em que Rick começa a compreender a importância de uma sociedade unificada.

No final, quando construímos aquele crescendo, nossa intenção sempre foi mostrar a voracidade de cada um daqueles personagens, já que eles não estão dispostas a desistir e a deixar que Alexandria seja tomada deles. Se há algo que será importante conforme a narrativa segue é que esses personagens sabem como sobreviver enquanto sociedade. Não se trata simplesmente de viver até amanhã, mas de viver até o próximo mês ou até o próximo ano. Esse é um grande ponto de virada para Rick, quando ele vai lá para fora e percebe que todos estão lutando lado a lado.

Visualmente, foi importante porque vimos cada personagem individual intercalando nosso grupo, os Alexandrinos e aquele crescendo de cortes cada vez mais rápidos – foi muito divertido de gravar. Na verdade, nós gravamos essa cena no último dia de fotografia principal. Havia três câmeras montadas, eu havia feito marcas vermelhas, amarelas e azuis no chão, tínhamos mais ou menos 20 walkers e eu instruí cada um dos atores: “Você vai na amarela, você, na vermelha e você, na azul”. E eles simplesmente andaram em meio a essa multidão de zumbis balançando seus facões, seus tacos ou qualquer arma que tivessem.

E foi como uma passarela. Foi como uma passarela da morte na qual eles caminharam. Uma linha terminaria na posição da câmera 1. Outra linha estaria na posição de uma câmera diferente. Assim, quando gravamos, gravamos seis pessoas ao mesmo tempo. Então, cada ator que via o que o ator anterior havia feito antes dele pensava, “Bem, merd@, eu vou ter que fazer melhor do que isso!”. Foi uma competição bastante amigável e divertida ver quem seria o/a mais badass na passarela zumbi.

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Certo, me conte tudo sobre deixar aquele lago em chamas.

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Greg Nicotero: Toda a ideia do lago em chamas veio da busca por uma locação no primeiro episódio. Scott e eu estávamos na van e tínhamos encontrado a locação da concessionária em que Glenn, Nicholas e Heath acabam chegando; lá, eles atiram no vidro e os walkers aparecem. Quando encontramos essa locação, bem próximo dela havia uma floresta queimada e eu fiquei olhando-a.

Lembro-me de dizer para o Scott, “Essa é uma locação estonteante”. Todas as árvores e todo o mato estavam mortos. Tudo estava preto, e ele disse, “Sabe de uma coisa, nós poderíamos usar isso, de alguma forma”. Assim, quando chegamos ao sexto episódio, quando Daryl é descoberto na floresta queimada, o propósito desse episódio era estabelecer o fato de que eles haviam posto fogo na floresta, que todos os walkers haviam sido atraídos para as chamas. Isso foi contra qualquer convenção cinematográfica de monstros em que você possa pensar, já que, convencionalmente, os monstros, de modo geral, são repelidos pelo fogo.

Então, nós preparamos, na série, a ideia de que os zumbis não se afastam do fogo, mas vão na direção dele. Eu acho que, mesmo na última temporada, eles colocaram fogo em um notebook, jogaram-no em uma lixeira e os walkers foram atraídos para a lixeira, quando o grupo foi salvar Beth no hospital. Assim, Scott me puxou de lado e disse, “Certo, nós vamos colocar fogo no lago em Alexandria, e isso vai atrair todos os walkers”. Eu tive uma certa antevisão disso em minha mente e pensei, Bem, a única forma de realmente fazer isso é do jeito mais prático possível.

Fui para o departamento de efeitos especiais e perguntei, “O quão grande podemos fazer uma explosão no lago de verdade? Qual a quantidade de fogo que podemos colocar no lago de verdade?” Quando você vê aquelas explosões, vê a bola de fogo e vê o lago em chamas – 90% disso foram tanques de propano e uma fileira de chamas submersas no lago. Foi crítico para mim que, se o fogo não parecesse verdadeiro ou não sentíssemos o calor dele, a audiência nunca acreditaria, em momento algum, que aquilo era real.

Nós gravamos à noite, quando detonamos explosivos no lago, e provavelmente fizemos umas 14 vezes, porque, além do simplesmente fazer quando Daryl disparava a granada de míssil propelido, a cada parte da cobertura que fazíamos com os walkers se virando e andando em direção ao lago, eu queria que a explosão começasse novamente, porque foi maravilhoso. Quer dizer, foi como assistir ao filme “The Ten Commandments”, sabe?

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Foi inacreditável, e para conseguir a cena dos zumbis tendo contato com a água e caminhando dentro dela, nós gravamos esses insertos no lago do estúdio. Então, eles acabaram colocando combustível no lago, tivemos seis dublês vestidos com roupas capazes de retardar o fogo, com máscaras de silicone com gel, e colocamos fogo na borda do lago. Quando eu dissesse “Ação”, eles colocariam fogo no lago; á área era mais ou menos do tamanho de uma piscina. Assim que eles começassem a pisar lá, pisariam numa grama flamejante e incinerariam.

Como todos os walkers caminharam para dentro do lago, tudo foi prático. Foram dublês reais pegando fogo e andando sobre um lago que, fisicamente, estava em chamas. Do ponto de vista da segurança, Darrell Pritchett e Monty Simons fizeram um trabalho incrível de criação. Quando nós lemos o roteiro, pensamos, “Como é que vamos fazer isso?” Eu não fiquei preocupado com isso porque eu sabia que a chave era ter o efeito prático de trabalhar no lago verdadeiro e colocar dublês andando no lago em chamas, e ficou incrível.

Walkers - The Walking Dead _ Season 6, Episode 9 - Photo Credit: Gene Page/AMC

Parece, mesmo, parece verdadeiro. Caso contrário, não teria funcionado.

Greg Nicotero: Havia tanta coisa acontecendo no episódio, começando com a abertura, com Daryl. Para aquela explosão, fizemos um corte de imagem. Todos os atores estavam sentados nas motos, nós bloqueamos a câmera, tiramos os atores, trouxemos corpos de plástico vermelho, cheios de sangue, ligamos a câmera de novo e começamos a gravar. Detonamos três explosões e elas deixaram os corpos em pedaços. Mais uma vez, isso foi algo realmente importante para mim. Queria que aquela explosão parecesse real. Eu queria que vocês vissem pedaços dos corpos explodindo e tudo isso. Assim, além da ação, do fogo e da cena da Jessie, temos Rick se ajoelhando ao lado da cama de Carl, no final.

É, eu já estive no set quando Andy teve várias cenas físicas, e vejo todo esse negócio de ele se encher de energia e isso e aquilo, mas fale sobre como é trabalhar com ele em uma cena assim, com aquele discurso longo – é um momento quieto, porém poderoso. Como foi?

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Greg Nicotero: Acho que qualquer pessoa que tenha um filho compreende a emoção por trás de uma cena como essa, pois não é possível evitar a emoção quando pensa em sua família. Eu aprendi muito sobre colaboração com alguém como Andy, nós temos uma incrível comunicação simplificada e, muitas vezes, conversamos sobre a cena por alguns minutos. É como um treinador dando ao capitão do time uma jogada da lateral do campo, então o capitão vai e a executa; essa é uma excelente analogia sobre como nós trabalhamos porque ele é um super astro. Ele sabe quem é o Rick e sabe quando o Rick precisa estar vulnerável. Uma das coisas que fazemos com ele é deixarmos ele ir. Nós literalmente recuamos e observamos onde ele vai emocionalmente.

Assim, eu ficarei lá e observarei esses momentos incríveis por trás do monitor, e ele sempre encontra uma forma nova de dar diferentes “nuances”. Nós geralmente não cortamos quando estou gravando uma cena assim. Nós apenas voltamos para o início e continuamos gravando porque eles têm mais oportunidade de permanecer no momento emocional e realmente não sentir a equipe de gravação e as pessoas ao redor, o que permite que possam ir a um lugar completamente diferente.

O que você pode antecipar sobre o que virá adiante? Esse é o fim de um capítulo, em certo sentido, e iremos começar um novo.

Greg Nicotero: Bem, eu acho que nós já semeamos o caminho de modo efetivo, sabe? Nós introduzimos os Salvadores. O propósito dos nove primeiros episódios era mostrar o quão amplo o mundo é. Agora, eles superaram um ameaça, a dos walkers, mas, intercalada a essa ameaça, nós introduzimos um novo grupo de pessoas.

E o fato de que Negan é mencionado no final do oitavo episódio e que eles despacharam rapidamente os Salvadores, nós semeamos esse caminho agora que Alexandria é capaz de trabalhar unida enquanto grupo. Estamos preparando o terreno para esse novo confronto com nosso grupo confiante recente formado e um adversário formidável.

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O líder do grupo de moto disse perfeitamente na abertura. Ele falou algo como, “Geralmente, nós começamos nossas conversas matando um de vocês para mostrar que não estamos brincando aqui”, mas, dessa vez, eles não fizeram isso. Assim, o erro que eles cometeram foi não seguir o protocolo, e o protocolo dos Salvadores é mostrado: atirar num deles e depois falar. Ele estragou isso. Eu acredito que nosso grupo vai se envolver com algo com que nunca teve de lidar antes.

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Fonte: Entertainment Weekly

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