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The Walking Dead: The Ones Who Live

The Walking Dead: The Ones Who Live S01E04: 5 coisas que você pode ter perdido em “What We”

What We foi o quarto episódio de The Walking Dead: The Ones Who Live. Veja aqui 5 coisas que você pode ter perdido.

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Montagem com imagem do Episódio 4 de The Walking Dead: The Ones Who Live e curiosidades/referências que foram destaques nele.

Atenção! Este conteúdo contém SPOILERS do quarto episódio, S01E04 – “What We” (O Que Nos), da primeira temporada de The Walking Dead: The Ones Who Live. Caso ainda não tenha assistido, não continue. Você foi avisado!

Fugidos da CRM (República Cívica Militar) após a queda de helicóptero no final do episódio anterior, Rick Grimes (Andrew Lincoln) e Michonne (Danai Gurira) estão reunidos, porém quebrados. A união instável precisa recolher os cacos do chão para se restabelecer.

Sendo o episódio mais intimista desse universo em anos, “What We” trouxe um ar de novidade no que diz respeito a estrutura e narrativa, sendo o capítulo mais bem aclamado pelo público e crítica dessa série até o momento.

E já que esse é um episódio de diálogos e monólogos, algumas coisas podem acabar tendo passadas despercebidas. Então, fizemos uma lista apontando cinco detalhes que talvez você tenha perdido em “What We”. Confira:

A música do início e os paralelos com Rick

Até o atual momento esse foi único episódio de The Ones Who Live a usar músicas licenciadas, e o interessante é que as que foram utilizadas possuem uma conversação com a trama e o que está acontecendo na vida dos personagens.

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Um exemplo disso é música que toca bem no começo do episódio, “Tie A Yellow Ribbon Round the Ole Oak Tree” de Dawn e Tony Orlando, que conta a história de um homem que ficou preso por anos e que questiona ao escrever cartas se ainda é amado pela sua esposa. Essa canção é um paralelo perfeito com a história de Rick Grimes desde o primeiro episódio em The Ones Who Live. Um homem que está numa espécie de prisão e que quer voltar para casa, se questionando se aqueles que vivem lá ainda o amam.

Em um trecho da música a passagem fica clara: “Eu estou voltando para casa, já cumpri minha pena, agora eu preciso saber o que é e o que não é meu. Se você recebeu minha carta dizendo que eu iria ser libertado em breve, então você saberá exatamente o que fazer. Se ainda me quiser”. Essa canção parece ter sido escrita pra essa série de tão correlacionada que elas estão.

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A roteirista do episódio 4 de The Walking Dead: The Ones Who Live

Talvez o que torne esse episódio tão especial, único e diferente como citado na introdução seja pelo seu roteiro muito bem escrito, já que esse capitulo foi inteiramente e unicamente escrito por Danai Gurira, a interprete de Michonne.

É interessante quando um ator ou atriz escreve seu próprio texto, pois não há ninguém que conheça melhor o seu personagem do que ele(a), e aqui o caso é basicamente isso. Rick e Michonne nunca estiveram tão distantes, mas ao mesmo tempo tão íntimos. O texto de Danai explora camadas desses personagens que não haviam sido exploradas em mais de uma década, e isso é muito rico.

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Danai não só escreveu o episódio como também se tornou showrunner exclusivamente para ele, conforme foi revelado por Scott M. Gimple no especial “Por Dentro do Episódio” contando que a atriz tomou controle total da produção de “What We”, tomando frente das decisões criativas e da produção.

O tempo que se passou desde a explosão da ponte

Um detalhe interessante que foi possível de se retirar desse episódio através dos diálogos foi a noção da passagem de tempo. A franquia The Walking Dead está ficando famosa por sua linha temporal confusa e mista, já que ora uma série se passa no passado, outra no “presente” e outra no futuro, como é o caso de Dead City.

Mas aqui temos uma noção de tempo melhor quando Michonne cita a idade de seu filho RJ. Ela diz que ele deve estar com seus oito anos de idade, o que deixou claro a margem de tempo que se passou desde que Rick foi embora após a explosão na ponte, já que nesse período ela estava carregando RJ em sua barriga.

Esse período de oito anos após a explosão coloca The Ones Who Live numa linha temporal próximo ao salto temporal do último episódio da série principal, o que deixa ainda em aberto se essa série se passa antes ou ao mesmo tempo aos eventos da 1ª temporada de Daryl Dixon. Essa resposta pode vir à tona com os próximos episódios ou ficar em aberto por mais um tempo. Mas de qualquer forma, tanto The Ones Who Live quanto Daryl Dixon se passam numa linha temporal próxima, diferente de Dead City que se passa num futuro de anos à frente.

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A cicatriz de Michonne em The Walking Dead

Um pequeno detalhe que fez muita diferença na trajetória de Michonne ao longo de sua jornada na série principal foi os acontecimentos do episódio 14 – “Scars” (Cicatrizes) da 9ª temporada aonde ela é testada de uma forma na qual nunca havia sido antes, passando por uma situação que poucos nesse universo tiveram de passar.

Ao longo do episódio, Rick questiona sobre a cicatriz nas costas dela, e Michonne relembra do dia em que ela acolheu Jocelyn (Rutina Wesley) e todo seu grupo de crianças problemáticas. No episódio Scars, Michonne é obrigada a lutar e matar todas aquelas crianças para salvar Judith, mas em momento algum ela cita isso, apenas o fato de que teve de matar Jocelyn.

Com certeza os eventos desse capitulo foram traumatizantes para ela, o que a fez desistir de procurar por Rick e focar na criação e proteção de seus filhos, como ela mesmo havia dito.

A música final e os paralelos com Rick e Michonne

Ainda se tratando de músicas no episódio temos a que encerra ele, e que também faz um paralelo com a jornada não só de Rick, mas também de Michonne após os eventos desse capítulo.

A vibe otimista e alegre da canção é refletida com o estado em que o casal se encontra ao final do episódio após se resolverem ao decorrer dele. “Asibe Happy“, de Kabza De Small, DJ Maphorisa e Ami Faku, é sobre duas pessoas apaixonadas que demonstram seu amor e carinho após superarem situações ruins e obstáculos.

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“Nós estamos felizes, estamos apaixonados. Eles fizeram de tudo para nos separar, mas eles falharam. Nossos ancestrais concordam que somos feitos um para o outro”. É o destaque da canção, e mais uma vez, um paralelo perfeito com a história dessa série, com Rick e Michonne sendo esse casal apaixonado feitos um para o outro e a CRM sendo essa corporação que tentou os separar, mas que falhou no final.

BÔNUS 1: Rick está sofrendo de transtorno do estresse pós-traumático

Ao longo desse derivado vemos Rick ter atitudes que estranhamos e mal compreendemos, as vezes agindo com um certo egoísmo ou medo. Mas aqui essas ações foram justificadas, ainda mais se levarmos em conta o que foi visto no primeiro episódio. O nosso protagonista está sofrendo de estresse pós traumático, que nada mais é do que um distúrbio caracterizado pela dificuldade em se recuperar de vivenciar ou testemunhar um acontecimento assustador. No caso de Rick, toda a sua experiencia e traumas dentro da CRM.

O trauma instaurado em Rick foi tão grande que ele se quer é capaz de cogitar ir para casa após suas inúmeras tentativas falhas. Seu medo é tão grande que mesmo após uma oportunidade única com o acidente do helicóptero, como é visto no episódio, ele mesmo assim reluta e fica apreensivo.

Outro momento em que seu trauma é explicito é em suas cenas românticas com Michonne, aonde o personagem possui uma trava emocional ao tentar se relacionar amorosamente com sua parceira. Michonne tem que o acalmar após uma espécie de crise de pânico, algo desenvolvido a partir de seus medos e traumas.

BÔNUS 2: As tecnologias pré existentes do início do apocalipse de The Walking Dead

O episódio da vez se passa num ambiente um tanto quanto tecnológico, uma espécie de hotel de luxo pré-apocalíptico. A ambientação até chega a lembrar o CDC da 1ª temporada de The Walking Dead, só que claramente em menor escala.

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As tecnologias do ambiente são belos acenos sutis ao tempo em que tudo começou dentro deste universo em 2010. Seja pelo protetor de tela do Windows XP, os modelos antigos de Roomba (limpadores de chão automáticos e cronometrados), a geladeira de Led Azul e porta dupla, ou até mesmo a voz de comando do local.

BÔNUS 3: O grupo de cientistas que tentou resistir

Ainda se tratando da ambientação, o prédio aonde o casal se abriga (Greenwood) nada mais é do que uma espécie de laboratório científico usado por um grupo de cientistas que resistiu ao começo do apocalipse. Isso automaticamente explica o porque do lugar ainda possuir energia e recursos, além da cidade entorno não estar tão destruída e debilitada.

Rick comenta com Michonne que os zumbis daquele prédio estavam magros demais e deduz que aquelas pessoas morreram de fome devido a uma má colheita. Ele também ressalta que para uma boa colheita surgir após uma ruim, algo precisa queima-la, ressaltando seu dialogo com Okafor (Craig Tate) no primeiro episódio aonde Rick relembra seu passado na fazenda quando criança e a noite com seu pai que havia queimado toda a plantação.

Michonne também descobre uma carta da líder desses cientistas (Lakshmi Patel), que descreve todo o seu projeto e plano de tentativa de uma cura. Lakshmi ressalta suas falhas após tentar inúmeras vezes, história essa que Michonne associa à jornada de Rick dentro da CRM.

Você percebeu algo além das coisas citadas acima? Compartilhe conosco nos comentários abaixo para que a gente também possa saber.

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RIFA – Daryl Dixon