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The Walking Dead: Daryl Dixon

CRÍTICA | The Walking Dead: Daryl Dixon S01E02 – “Alouette”: O começo de tudo

Alouette foi o segundo episódio de The Walking Dead: Daryl Dixon. Veja a nossa crítica ao episódio e discuta conosco.

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Isabelle com seu celular na mão e observando o trem do metrô em arte da crítica do episódio 2 da 1ª temporada de The Walking Dead: Daryl Dixon.

Atenção! Este conteúdo contém SPOILERS do segundo episódio, S01E02 – “Alouette”, da primeira temporada de The Walking Dead: Daryl Dixon. Caso ainda não tenha assistido, não continue. Você foi avisado!

Depois de um primeiro episódio extremamente empolgante, o nível de curiosidade para o restante da série foi elevado à décima potência, principalmente para o episódio que mostraria o outbreak (que foi este aqui). A sequência inicial do episódio é brilhante e cinematográfica.

Ver o começo de tudo sob a perspectiva da Isabelle (Clémence Poésy) foi avassalador, principalmente pelos elementos de suspense que aqui são inseridos. Os gritos na festa que ela estava, a briga quando ela está na ponte e o caos no metrô criam uma atmosfera de terror que as primeiras temporadas de The Walking Dead apresentavam, principalmente por não saber o que estava acontecendo e nem como lidar com o problema.

Uma sagacidade do roteiro que realmente foi notória aqui é a abordagem de como Isabelle vai percebendo o que está acontecendo. Ela primeiro vê walkers no metrô, depois presencia uma pessoa sendo atacada num restaurante, e por último o motorista morto que reanima. Ou seja, o episódio vai trabalhando com essa escala de descoberta da personagem, até que ela entende a magnitude do problema e decide ir até sua casa e deixar Paris junto com sua irmã.

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O MUNDO ANTES DA TEMPESTADE EM THE WALKING DEAD: DARYL DIXON

Durante a fuga das duas, a irmã de Isabelle revela estar grávida de 7 meses e começa a dar indícios de que o bebê estaria prestes a nascer. A previsibilidade de que essa criança seria o Laurent estava óbvia o tempo todo, mas ainda assim o episódio consegue nos surpreender. O fato de terem amarrado a história de Isabelle, Laurent e as freiras durante esses flashbacks, só mostram a qualidade do roteiro que eu já tinha mencionado anteriormente.

Somos mais uma vez surpreendidos quando ela revela ter sido mordida, com o bebê ainda não nascido. Eu esperava que o parto fosse ser feito antes da transformação, mas não, o menino nasce momentos depois de que sua mãe já reanimou. Isso explica toda a simbologia que é colocada sobre essa criança e, consequentemente, ter recebido o nome de um santo representa isso.

Desde que o material promocional de Daryl Dixon começou a ser divulgado, eu genuinamente não esperava que a série aprofundasse tanto o seu texto quanto vimos nesses dois primeiros episódios. Uma grata surpresa.

DIFERENTES TEMAS E PERSPECTIVAS

Continuamos acompanhando a jornada de Daryl, Isabelle e Sylvie para levar Laurent do ponto A para o ponto B. Nesse caminho, conhecemos uma nova comunidade (para variar). Assistindo toda esta parte do episódio, achei que seria mais uma comunidade superficial como todas as outras mostradas nas outras produções. Não diria que esse é um ponto fora da curva, mas sim, ela tem um propósito no enredo. Lá, Laurent conhece crianças que possuem pontos em comum com ele, de terem vivido suas vidas inteiramente no apocalipse, sem conhecer o mundo de antes, o que acaba fazendo o garoto querer ficar. O mais interessante de tudo é que essa é a temática do episódio, as diferentes visões de mundo que cada personagem apresenta.

Vemos essa visão de mundo sob o ponto de vista do garoto, os flashbacks de Isabelle (que permeiam todo o episódio) e o momento que o Daryl faz uma oração na mesa, mostrando para aquelas crianças como era o mundo de antes. Aliás, o texto dessa série parece estar incorporando um aspecto religioso que parece que vai ser importante para as decisões do protagonista daqui para frente. Temas como fé e iconoclastia estão sendo levemente acrescentados ao enredo, o que parece estar tornando este spin-off o mais diferente em suas abordagens de tudo o que já vimos em todo o universo de The Walking Dead.

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Toda aquela sequência do Daryl indo atrás do americano que roubou o suprimento da nova comunidade é desinteressante e hilária (de uma forma negativa). Não é possível que após mais de 10 anos sobrevivendo nesse mundo alguém deixaria uma arma perto de seu inimigo enquanto você está fazendo outra coisa (e sim, isso acontece!). Mas apesar desse deslize da narrativa, os dois caírem no fosso cheio de walkers rendeu uma boa cena de ação, com tudo que se tem direito de uma boa sequência: luta corpo a corpo, morte gore e explosão.

Com esse episódio deixando o Daryl de escanteio por uma grande parte do tempo e colocando o protagonismo em Isabelle, The Walking Dead: Daryl Dixon prova que tem muito mais para mostrar e surpreender. Apesar de ser um episódio lento em relação ao anterior, avança muito com a trama e nos deixa ainda mais intrigados para o que vem a seguir.

E por aí, o que você achou de “Alouette”, o segundo episódio da 1ª temporada de The Walking Dead: Daryl Dixon? Deixe sua opinião e pensamentos nos comentários abaixo!

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