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The Walking Dead: Daryl Dixon

CRÍTICA | The Walking Dead: Daryl Dixon S01E01 – “L’ame Perdue”: Bem-vindo ao novo mundo

L’ame Perdue foi o primeiro episódio de The Walking Dead: Daryl Dixon. Veja a nossa crítica ao episódio e discuta conosco.

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Daryl logo após chegar na França olhando para baixo em arte da crítica do episódio 1 da 1ª temporada de The Walking Dead: Daryl Dixon.

Atenção! Este conteúdo contém SPOILERS do primeiro episódio, S01E01 – “L’ame Perdue” (A Alma Perdida), da primeira temporada de The Walking Dead: Daryl Dixon. Caso ainda não tenha assistido, não continue. Você foi avisado!

É quase um consenso que todos os fãs de The Walking Dead estavam sem expectativas para esse spin-off, já que todos os demais derivados da série principal não são grande coisa.

Envolver o personagem mais popular deste universo numa jornada solo em outro continente talvez não seja uma boa ideia. Felizmente a série introduz elementos inéditos no seu episódio de estreia e abre novos rumos para remodelar esse universo.

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O OUTRO LADO EM THE WALKING DEAD: DARYL DIXON

Depois de descobrir que Rick está vivo no final de The Walking Dead, Daryl vai desbravar novos caminhos pelos Estados Unidos, até que seu caminho se cruza com um grupo que o transporta de navio para a França. Apesar de muito popular, o personagem não sustentava protagonismo após a saída de Andrew Lincoln da série principal, e esse era o principal receio em torno desse novo derivado.

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A solução que o roteiro traz para crescer o protagonismo em torno Daryl é colocá-lo como um enviado de Deus para transportar o menino Laurent, o que gera diálogos conflitantes e interessantes. Todos os novos personagens são muito bem apresentados e posicionados na história como elementos importantes. Dito isso, por serem apenas seis episódios, haveria a possibilidade do enredo se mostrar apressado, mas se todos os próximos episódios tiverem pelo menos uma hora de duração que nem esse, a chance disso acontecer seria mínima.

Quando foi anunciado que esse spin off se passaria na Europa, a curiosidade para saber como Daryl atravessou o oceano era imensa e o maior questionamento era se isso teria haver com a CRM (República Cívica Militar), grupo que levou Rick Grimes. Obviamente não foi explicado tudo neste primeiro episódio sobre o que levou Daryl a ir parar na França, mas foram fornecidas muitas pistas aqui do que realmente aconteceu. Isso foi um ponto que me chamou a atenção enquanto assistia ao episódio, o roteiro a todo momento fornece informações (inclusive aquela cena final) sobre o que aconteceu, mas sem dar uma resposta concreta. Um grande acerto para manter a audiência engajada para os próximos episódios.

A grande surpresa deste episódio de estreia é Isabelle, personagem interpretada por Clémence Poésy, de Harry Potter. Ela que ajuda Daryl após ele ser atacado por dois sobreviventes que levam seus suprimentos, levando ele para a abadia. O diálogo entre os dois personagens e as suas diferentes visões de mundo já se mostra importante para o desenvolvimento da relação dos dois. É interessante a conexão que eles criaram com apenas uma hora de tela, tanto que no fim do episódio Daryl se abre com ela de como ele foi parar na França.

Outro destaque em “L’ame Perdue” é o menino Laurent. Ele não sabe a sua importância e sua forma de se relacionar com as pessoas mostra que ele é sensitivo e explica o porquê das freiras acharem ele importante.

Na sua primeira interação com Daryl, Laurent o faz lembrar de Judith, inclusive com ele falando a mesma frase que a jovem Grimes disse no final de The Walking Dead. O menino é apresentado como uma peça importante da trama, sendo um objeto de entrega para uma comunidade no norte da França e Daryl, o enviado de Deus, deve entregá-lo. Não está claro ainda com qual intuito a criança é tão importante, é dito apenas que é importante para o “renascimento da humanidade”. Isso soa muito familiar, já que este ano tivemos “The Last of Us”, série que possui uma trama bastante similar.

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GRANDES PROBLEMAS PARA O PROTAGONISTA

A série também apresenta o antagonista já no primeiro episódio. Apesar de parecer caricato e possuir um visual de um “malvado”, Codron apresenta uma personalidade forte e uma motivação plausível, a vingança por Daryl ter matado o seu irmão. Esse aspecto se mostra até revigorante para o universo de The Walking Dead, já que nas últimas temporadas poucos vilões tinham pelo o que lutar, a maioria era mau apenas por ser.

A última cena do episódio nos apresenta de forma mais objetiva sobre o que aconteceu no navio que estava transportando Daryl. Aparentemente, ele foi a causa de um motim no navio que acabou fazendo as coisas saírem de controle, permitindo com que ele fugisse. Como no navio estão sendo transportados vários walkers para experimentos, o personagem se meteu numa grande enrascada com um grupo que aparentemente se mostrou grande. Com a missão de Daryl de chegar até o porto, é bem provável que seus caminhos voltem a se cruzar com os caminhos deste grupo.

Quanto às variantes, os roteiristas ainda estão tímidos. Aqui até se apresenta alguns walkers ácidos, mas é uma cena muito rápida. Uma das grandes expectativas do público para essa série era justamente ver um pouco mais das variantes que foram praticamente inúteis em The Walking Dead. Com a cena pós crédito de World Beyond se passando na França e apresentando uma variante muito ágil, esperamos ver mais disso aqui.

Em um episódio com bom ritmo, que usa as informações para brincar com o imaginário do público e com uma ambientação linda e detalhada, Daryl Dixon começa muito bem. Atualmente, a expansão do universo The Walking Dead tem sido muito criticada, mas parece que a série protagonizada por Norman Reedus propõe algo novo, interessante e com a possibilidade de abrir novos caminhos para o gênero zumbi.

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E por aí, o que você achou de “L’ame Perdue”, o primeiro episódio da 1ª temporada de The Walking Dead: Daryl Dixon? Deixe sua opinião e pensamentos nos comentários abaixo!

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RIFA – Daryl Dixon