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3ª Temporada

Danai Gurira, de The Walking Dead, fala sobre “ser” a Michonne

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Uma cortesia de Jason do The Walking Dead Cast, a CBR transcreveu uma recente entrevista com a atriz Danai Gurira, a Michonne de The Walking Dead, realizada pouco antes da season finale da terceira temporada. Durante a entrevista, Gurira fala sobre sua audição para o papel da sobrevivente do apocalipse zumbi que é habilidosa com as espadas katana, sobre a desconfiança imediata em relação ao Governador e a confiança em Rick, além de atuar coberta por vísceras de walkers e mais.

The Walking Dead Cast: Como você soube da Michonne, em primeiro lugar? Como você descobriu esse papel?

Danai Gurira: Na verdade, a minha agente me ligou para marcar a audição para o papel e fiz uma pesquisa, e aprendi mais e mais sobre a personagem.

Você começou com os quadrinhos, na sua pesquisa?

Não, eu não tinha os quadrinhos. Eu pesquisei na internet. Há muitas coisas na internet sobre ela. Então eu soube bem quem ela era, pelo menos na série de quadrinhos, e as expectativas sobre sua chegada. Porque eu não fazia ideia. Eu estava completamente desconectada com essa esfera.

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Quais foram as suas primeiras impressões quando você começou a ter contato com essas informações? Você ficou animada? Apreensiva?

Não, eu não fiquei apreensiva. Eu fiquei bastante animada. Eu a achei muito interessante e fascinante. Houve aspectos dela que eu não tinha visto serem apresentados ou personificados. Eu fiquei muito interessada. Eles criaram cenas fictícias para a audição e eu realmente me aprofundei nessas cenas fictícias.

Eram, tipo, cenas de ação?

Não, eram cenas que, na verdade, não estavam no seriado.

Ah, entendi!

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E foram ótimas. Eles comprimiram tudo o que ela era, nessas cenas. Sua firmeza, mas também seu coração. Tudo em uma cena e eles tiveram que colocar tudo nela. Tinham que incluir tudo nessa cena. Foi uma cena excelente, então eu comecei a gostar mais ainda dela e compreendê-la melhor.

Eu sinto que, nessa temporada, nós só vimos momentos raros e demos breves olhares em relação à parte emotiva, “do coração”. Nós vimos isso, mas o que se destacou mais, até agora, foi a agressividade.Você concorda com isso?

Mm hmm. Absolutamente.

Então, na segunda metade da terceira temporada, nós veremos as partes mais profundas?

Vocês vão ter que esperar pra ver [Risos]

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Eu sei que você não pode revelar nada —

Quero dizer, é uma série televisiva. Se revelarem tudo sobre um personagem logo nos dois primeiros episódios, ou mesmo nos oito primeiros – sabe – É necessário demorar certo tempo para revelar isso. Trata-se de permitir que ela se desvende de uma maneira qualquer. E as pessoas que ela conheceu. Sabe, o Rick, eles [Rick e Michonne] estão conhecendo um ao outro, de certo modo. E também precisa ser um processo pelo qual ele precisa passar, ver as coisas através da perspectiva dela. Mostrar tudo a respeito da Michonne rapidamente, eu acho, seria muito menos interessante, dramaticamente.

Além disso, eu acho que ela é o tipo de pessoa que mantém muitas coisas para si mesma. Ela não fala muito. Se a conhecêssemos na vida real, ela não revelaria tudo de imediato. Demoraria um tempo.

Certo. Certo. Há algumas pessoas que irão conhecê-la verdadeiramente.

Alguns fãs pensam, “Ela está sempre irritada e é só isso!” E eu continuo dizendo, “Esperem. Eu acredito que iremos conhecê-la verdadeiramente. Se ela sobreviver!”

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Certo.

Eu já vi fragmentos de algumas entrevistas suas na internet. Pelo menos na superfície, você parece bem diferente da Michonne. É um grande interpretá-la, ou ela é como um lado seu que, às vezes, vem à tona? Qual a sua proximidade com ela?

Quero dizer, ela tem uma ferocidade que vem à tona. Eu apenas não tenho o mesmo nível de TEPT (transtorno de estresse pós-traumático) dela. Eu acho que é isso que as pessoas estão vendo se quiserem decifrá-la somente através de sua raiva. É uma emoção com a qual ela se sente confortável, porque as pessoas que sofrem de TEPT, algumas dessas pessoas, é aí [na sensação de raiva] que elas se sentem mais competentes. Através de sua raiva. E é nesse lugar que ela está. Assemelha-se a um TEPT num nível de guerra. Um aspecto disso. Sua raiva é muito acessível porque elas se sentem mais vulneráveis e isso faz com que se sintam mais fracas.

Mas eu contestaria os espectadores. Mesmo se eles considerarem o episódio em que ela sai de Woodbury. Ela apresenta muitos aspectos de alívio. Como quando ela volta a ter acesso às suas espadas e mata aqueles zumbis. Existe todo um outro aspecto sobre ela acontecendo lá, porque ela meio que encontra consigo mesma, um pouquinho. Ela se sentiu confinada e ameaçada nesse ambiente, ainda que pareça fresco e limpo. Suas armas foram tiradas dela. E ela sabe que sua amiga gosta desse lugar, então essa é a luta em que está envolvida. Mas existem muitos aspectos de como ela, desesperadamente – – ela quer que Andrea saia dessa situação porque não acredita nisso tudo, não considera que Woodbury seja o lugar certo para elas. E também ela sente um grande alívio quando consegue fazer o que adora fazer, que é se sentir poderosa, que é, claro, ter sua espada de volta e fazer um pouco de exercício com aqueles zumbis.

Então eu acho que é um caminho audacioso, ao assisti-la, sentir que ela se sente irritada o tempo todo, porque eu acredito que há muitas outras coisas que ocorrem. Na verdade, não é nem mesmo raiva. É “Eu tenho que aguentar isso. Tenho que ser mais resistente, para ficar no controle.” E existem aspectos disso que estão acontecendo quando ela chega à prisão. Ela chega a um ponto em que pode pensar, “Alguém como o Hershel…”, entende, é tudo tipo, “Droga, eu preciso dessas pessoas, mas eu não quero precisar, mas eu quero precisar.” [Risos] Então é uma verdadeira luta em que ela está. “Deixe-me ficar com raiva.” Não, na verdade, é uma luta. “Eu preciso dessas pessoas. Eu preciso disso. Mas eu não quero precisar, mas eu quero precisar.” Entendeu? [Risos] Então é isso que está acontecendo com ela. Não é só a raiva.

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Há alguns personagens que são muito fechados, mas para mim, da maneira que você está intepretando a Michonne, parece que ela está à beira de verter todas as suas emoções o tempo todo, e às vezes nos realmente vemos você entrar em algo que vai além da agressão. Parece um tipo estranho de vulnerabilidade. Não sei se isso faz sentido.

Sim, faz muito sentido. É exatamente isso para ela. É muita coisa com a qual você tem que lidar, e a maneira com que você lida com isso é uma intensidade de raiva ou algo que se assemelha à raiva. Mas você está realmente tentando lidar com tudo o que está por dentro, o que eu considero que está relacionado com as experiências dela. Como nós vimos, por exemplo, Rick ingressar no trauma. Nós vimos sua jornada, lindamente, nessa temporada, de adentrar nesse mundo. Mas vocês não veem isso com a Michonne. Não veem as particularidades do trauma que ela vivenciou e como isso a transformou no que ela tinha que se tornar, para poder dizer, “Bem, eu não vou desmoronar. Eu não vou desmoronar.” Mas quem ela deixou para trás? O que houve? Todas essas coisas estão borbulhando dentro dela, como você mencionou.

Você sabe de tudo sobre quem ela que era antes? Que ela era um membro funcional da sociedade e essa jornada aconteceu? Ou isso está meio vago? Ou você tem uma ideia bastante clara sobre quem ela era antes?

Oh, eu tenho que saber. Eu tenho que ter uma ideia bem clara. Caso contrário, eu seria uma atriz muito, muito ruim.

[Risos]

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Sim, eu sei exatamente como foi a vida anterior dela. Algumas coisas ficam mais claras quando você cresce por meio da personagem, passadas as circunstâncias e as interações diferentes. Muito disso se tornou mais claro para mim, ainda que eu já tivesse uma compreensão sobre o assunto, durante a segunda metade da temporada. Mas ela tem um passado muito específico e uma entrada muito específica sobre quem ela se tornou após o apocalipse, através do apocalipse. Eu sempre digo que ela está “passando por uma transformação.”

O que você mencionou é muito preciso, a ideia de que ela sente um tipo esquisito de vulnerabilidade. É nesse nível de profundidade, “Eu não quero precisar.” É isso que está acontecendo constantemente com ela. É como se ela lutasse com o seu ‘eu’ antigo. Entende, e, “Quem eu me torno nesse mundo?” Mas ainda é, “Eu preciso estar no controle”. E eu compreendo isso. Quer dizer, eu entendo totalmente esses aspectos dela, para responder a sua questão inicial. Porque existem aspectos de muitas garotas fortes e mulheres independentes nessa sociedade de hoje onde nós precisamos estar no controle. Eu entendo isso totalmente. É só porque eu não estou nas circunstâncias terríveis em que ela está. Eu não tenho motivos para me fechar tanto e manter muitas coisas guardadas, tentando me segurar tanto assim. Não tenho motivos para isso. Não tenho necessidade de fazer isso. Mas eu compreendo o aspecto de estar nessa posição de poder, em todas as circunstâncias! [Risos] E é isso que ela está fazendo. Eu entendo totalmente. É isso que muitas mulheres independentes fazem na sociedade atualmente.

Sim, especialmente agora que os direitos são iguais. Acho que é um desafio, de onde posso ver, encontrar uma pessoa da qual você não consegue se separar, mas você não pode ficar tão vulnerável assim o tempo todo. Especialmente, na sua vida profissional, certo?

É, bem – elabore isso, desculpa.

É que parece, como você está dizendo, que você precisa estar no controle, mas na minha opinião, é bom encontrar uma pessoa, talvez romanticamente, na qual você pode perder esse controle. Nós estamos fugindo da questão aqui [Risos], mas talvez, por mais que você mantenha o controle em outras áreas da sua vida, talvez você queira uma área em que não precisa fazer isso.

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Mm hmm….

[Risos] Eu não sei…

É, absolutamente. Não, é verdade. Você sabe que eu não tenho tido esse problema de “fama” por muito tempo, então eu tenho muitas pessoas próximas de mim que são, sabe, pessoas simplesmente normais, e são pessoas maravilhosas que estão próximas de mim e com as quais me dou maravilhosamente bem, e de quem eu dependo e a quem sou vulnerável. Mas eu entendo essa jornada de não temer sua própria vulnerabilidade. Eu conheço essa jornada. Eu passei por ela por alguns anos. E meio que se parece com a jornada com a qual Michonne está lidando. É, não ter medo de ser uma pessoa mais aberta.

É difícil entrar na personagem ou você fica nessa personagem por alguns dias, ou consegue entrar e sair da personagem mais facilmente?

Não, não fico na personagem por dias. Mas eu definitivamente já fiquei na personagem por várias horas. E é legal sair dela, e me tornar uma pateta no set [Risos]. Mas depois eu preciso retornar a ela e todos pensam, “Oh, ela voltou àquele lugar”, e eles meio que se movem cautelosamente e ficam afastados de mim. É preciso muito esforço para adentrar na sua intensidade. Para conversá-la. Requer que eu me conecte com coisas muito específicas, e que eu me conecte com como ela está interpretando essas circunstâncias, o que é diferente de como, talvez, outra pessoa interpretaria as circunstâncias nas quais ela está.

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Como atriz, você entra nesse papel, você o habita completamente. Eu sempre imagino como deve ser para os roteiristas, que precisam fazer isso para vários personagens, que talvez estão em conflito um com o outro. Você já pensou a respeito disso?

Bem, como dramaturga, eu já vivenciei bastante isso.

Oh, certo.

É algo que eu também faço. Você tem que realmente entender a voz e o funcionamento cerebral específico de cada personagem, e quem eles são além de uma ideia, e o que eles querem, e o que eles querem varia de um pro outro. E é geralmente assim que os personagens entram em conflito. Trata-se ou de seus desejos serem diferentes demais ou sua maneira de lidar com o mundo ser muito diferente. Ou muito semelhante! Eu acho que, mesmo no caso de Rick e Michonne, as pessoas ficam dizendo que há uma semelhança que esses dois estão colidindo um com o outro. No início, eu pensei, “Ãh?”. Mas agora eu penso, “Oh, entendo, eles estão agindo de acordo com seus ferimentos.” Rick endureceu como resultado de seus ferimentos, e Michonne também! Só não vimos como eram os ferimentos da Michonne. Mas é a mesma coisa. Nós vimos o processo que Rick passou, desse lugar em que estava no início da primeira temporada, ou mesmo no início da segunda. Existem coisas pelas quais ele passou que o endureceram. Tanto ele quanto Michonne estão agindo através de seus ferimentos, então existe uma desconfiança em relação ao outro, ainda que seus instintos digam, “Certo, nós podemos trabalhar juntos.” Ao mesmo tempo, os ferimentos traumáticos que também são semelhantes estão fazendo os dois entrarem em confronto. Esses são todos os tipos de elementos que um escritor precisa levar em conta. As mentes dos personagens, as personalidades e como estão lidando com quaisquer que sejam as circunstâncias, mas também se os seus desejos funcionam a seu favor ou contra eles quando estão lidando com outras pessoas.

Além disso, parece que você precisa encontrar alegria em qualquer personagem. Mesmo no seu pior cara, nos seus personagens cretinos, no seu Merle ou o que quer que seja! O escritor precisa encontrar alegria naquele personagem, em todo personagem, então eles são escritos com um toque de alegria. Mesmo que eles não encontrem essa alegria, há algo neles que está enterrado, pois a alegria é o pulso do personagem. É o que o torna um personagem para uma audiência.

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Você mencionou que Michonne e Rick estão agindo através de seus ferimentos. Você poderia dizer a mesma coisa sobre o Governador, certo?

Absolutamente. Mas ele meio que é um caso especial. [Risos]

[Risos] Então a Michonne simplesmente odeia o Governador, e então vai à prisão e Rick não a ameaça o tempo todo, então ela está mais inclinada a confiar em Rick. Acho que as diferenças são bem óbvias, mas estava imaginando de que lado você ficaria.

Oh, é muito óbvio! Ela confia profundamente em seus instintos, e seus instintos falaram contra o Governador desde o início. Existia algo sobre ele de que ela não gostava, em que não confiava, e ela podia simplesmente ver que havia algo muito errado em relação ao mundo que ele dominava, como ele o dominava, quem eram as pessoas que seguiam suas ordens. O fato de estar desarmada enquanto apontavam armas para ela. Essas coisas fazem que ele se torne alguém com quem ela realmente, realmente não gostaria de estar. E o charme e tudo isso, parece mentira. Parece muito, muito errado para ela. Isso a tira do sério!

Ele é falso.

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É, ela sente que ele é falso. Isso ficou muito claro para ela desde o início. E ela não tem motivos para esconder suas opiniões. Isso é outra coisa a respeito dela; não há motivo para ela tentar e se dar bem como ele, ou ser afetada pelo seu charme.

E quanto ao Rick?

Com o Rick, foi exatamente o oposto. Ele sentia, e eu creio que ela até mesmo sabia instintivamente, que havia algo de bom nele. Ela também soube a respeito dele através da Andrea, mas ela soube instintivamente que havia algo de bom nele. E esse foi o único lugar que ela foi fraca o suficiente para cair e precisar de ajuda, ainda que tenha odiado isso! Algo em seu corpo dizia, “Aqui é onde eu posso colapsar.” Sua mente pensava, “NÃOO!” [Risos] Mas seu corpo dizia, “Estou segura”. É uma compreensão instintiva, mas ela está resistindo a isso porque isso envolve vulnerabilidade. E ela tem medo da vulnerabilidade, então ela não vai tratá-lo tipo, “Oi, vamos ser amigos.” Ela não consegue fazer isso. Mas isso não quer dizer que ela não sinta, “Esse é o lugar onde eu deveria estar.”

Assumindo que a Michonne sobrevive, o que você quer para ela a longo prazo, e o que a própria Michonne quer?

Finalmente, você quer que cicatrize. Ela tem ferimentos. Finalmente você quer que cicatrize e que você seja mais poderosa no mundo porque você se curou das coisas. Você passou pelas coisas e as superou e elas não te destruíram nem destruíram nenhum aspecto da sua habilidade de se conectar com o mundo. Na verdade, elas te tornaram mais forte. Ela tem dons e habilidades extraordinários, e eu queria ver isso se expandir para além dela mesma. E eu creio que ela tem esperança nisso também, embora não admita.

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Sua espada tem um nome?

[Pausa longa] Se tivesse, eu não compartilharia essa informação. [Risos] Só porque isso é entre a Michonne e a espada dela.

É particular.

Exatamente!

Você vai roubar essa espada quando sair da série?

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Bom – sim. [Risos] Ela é minha, droga.

Como você aprendeu a usá-la, e como Michonne aprendeu a usá-la?

Eu aprendi a usar com um treinador. Foi simples assim, e muito intenso e exaustante e maravilhoso, todas essas coisas ótimas. E ela aprendeu a usar porque a descobriu. Foi o que ela encontrou e ela descobriu como usar. Tornou-se uma parte integral dela. Você raramente a vê por mais de dois segundos sem a espada.

E quando ela não está com a espada, ela fica olhando e pensando, tipo, “Eu quero muito tê-la de volta.”

Exato! Exato! E ela vai pegá-la de volta, se puder. É realmente uma parte intricada de como ela se sente re-fortalecida, após o apocalipse.

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Ela simplesmente descobriu como usar. Há alguma coisa quando você realmente começa a vibrar com algo. É como se no minuto em que você aprende a andar de bicicleta, ou a pular corda muito rápido e, sabe, fazer truques enquanto pula corda. É parecido com isso, mas multiplique por um milhão.

Como foi ficar coberta pelas entranhas dos zumbis?

Foi repulsivo. Foi nojento. Mas foi nojento pela arte, também, então, foi ótimo.

Eu tive que gravar várias vezes com aquela porcaria, e Michonne estava em um lugar muito intenso naquela cena, chegando a prisão, conhecendo o grupo, ficando atrás das grades. E cada vez que começávamos a cena, eles precisavam repor as vísceras em mim, mas eu me mantinha nessa zona muito intensa. Então eles precisavam chegar muito cautelosamente para colocar aquela merd* em mim. [Risos] Foi muito divertido.

E qual é o pior erro que se pode cometer se um zumbi estiver por perto?

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Piscar.


Fonte: CBR
Tradução: Lalah / Staff Walking Dead Brasil

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