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The Walking Dead: The Ones Who Live

The Walking Dead: The Ones Who Live S01E01: 5 coisas que você pode ter perdido em “Years”

Years foi o primeiro episódio de The Walking Dead: The Ones Who Live. Veja aqui 5 coisas que você pode ter perdido.

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Montagem com imagem do Episódio 1 de The Walking Dead: The Ones Who Live e curiosidades/referências que foram destaques nele.

Atenção! Este conteúdo contém SPOILERS do primeiro episódio, S01E01 – “Years” (Anos), da primeira temporada de The Walking Dead: The Ones Who Live. Caso ainda não tenha assistido, não continue. Você foi avisado!

The Walking Dead: The Ones Who Live, série focada em Rick (Andrew Lincoln) e Michonne (Danai Gurira), finalmente estreou após seis longos anos de espera. O derivado mais esperado da história desse universo finalmente pode ver a luz do dia, e chegou com a aclamação do público e da crítica com seu primeiro e bombástico episódio “Years”.

A série lançou na AMC+ e no canal aberto da AMC nesse último domingo (25) nos Estados Unidos, e mesmo com boa parte dos fãs esperando um episódio bombástico, incrível e revelador, “Years” conseguiu entregar tudo isso e mais um pouco. Ao Explorar a decadência mental de Rick e seus sacrifícios falhos para poder voltar para casa, o piloto possui um ar fúnebre e pesado do começo ao fim, além de nos dar uma perspectiva desse universo na qual nunca havíamos tido antes, no que se diz a escala e grandiosidade.

Com um episódio memorável, icônico e que mais se parece um filme do que uma série, The Ones Who Live estreou com os dois pés na porta e nos entregou o melhor episódio desse universo em anos, e é claro que em uma estreia tão bombástica e rica em acontecimentos, algumas coisas podem acabar passando despercebidas. Então, fizemos uma lista apontando cinco detalhes que talvez você tenha perdido em “Years”. Confira:

Rick perdendo sua mão é uma referência aos quadrinhos de The Walking Dead

Na série de quadrinhos de The Walking Dead, escrita por Robert Kirkman, nenhum evento envolvendo o protagonista é tão comentado e citado quanto a perda de sua mão direita no arco da prisão na ameaça do Governador. Durante meados da terceira e quarta temporada da série principal muito se esperava a adaptação desse polêmico momento das HQ’s, porém, como todos sabem, isso nunca aconteceu. E as razões são obvias, pois além do encarecimento da produção o personagem principal se tornaria limitado e enfraquecido com essa perda.

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A teoria de que Rick pudesse perder a mão foi tão grande e barulhenta que a própria série já brincou diversas vezes com isso: Negan (Jeffrey Dean Morgan) ameaça quebrar a mão de Rick com sua Lucille no episódio final da sétima temporada, ou quando Rick perfura sua mão lutando com Winslow no lixão, ou até mesmo em diversos pôsteres e materiais de divulgação aonde o protagonista aparece segurando sua mão.

Rick perder sua mão parecia ser motivo de piada dentro do universo adaptado das séries, seja pelas referências ao ato, ou pelas menções que flertavam com a tragédia que nunca aconteceu, pelo menos até agora! Nesse episódio de estreia do derivado, surpreendentemente, Rick finalmente perde sua mão esquerda e a cena não só faz uma referência aos quadrinhos, mas como também traça paralelos com o famoso e aclamado “The Day Will Come When You Won’t Be”, aonde Negan obriga Rick cortar a mão de seu filho Carl (Chandler Riggs) afim de abalar seu psicológico numa cena agoniante e tensa, mas que no final termina bem. Em “Years”, os fãs dos quadrinhos puderam se alegrar ao finalmente verem a adaptação desse momento tão icônico e ao mesmo tempo polêmico.

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Os mapas que aparecem na abertura de The Walking Dead: The Ones Who Live

Assim como Dead City e Daryl Dixon foram aclamadas por suas aberturas lindas e bem feitas, The Ones Who Live também possui uma introdução a nível das demais séries derivadas, porém com uma estética diferente das anteriores que vinham numa temática de animação que mesclava 2D, 3D e imagens reais.

Na abertura de The Ones Who Live, além do foco descarado nos dois protagonistas, temos algumas informações e detalhes interessantes e importantes, como por exemplo: os mapas da República Cívica que aparece em alguns trechos.

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Esses seguimentos apesar de serem rápidos conseguem nos mostrar detalhes dessa união entre as comunidades e a localização de cada um desses pontos. Os mapas nos revelam que as três grandes comunidades que juntas formam os três círculos da República Cívica. Portland sendo a mais distante delas ficando próximo à fronteira com o Canadá, Omaha (que foi destruída em World Beyond), estando localizada no centro ainda ao norte dos Estados Unidos e a grande comunidade da República Cívica estando posicionada na Filadélfia.

Além disso, temos também o Texas como parte dos locais vizinhos sendo marcado com um símbolo de radiação, fazendo referência aos acontecimentos de Fear the Walking Dead após Teddy (John Glover) explodir as ogivas nucleares.

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Okafor e os bombardeios em Atlanta e Los Angeles

Donald Okafor (Craig Tate), personagem introduzido nesse primeiro episódio e que teve pouco espaço dentro desse universo, foi de extrema importância na trama de “Years”. Ele que aparentemente possuía um ar antagônico aos poucos vai se tornando uma espécie de mentor para Rick Grimes, até que num conflito tenso entre eles, Okafor acaba revelando mais de seu passado, traumas e motivações.

É nesse exato momento que, conforme ele explica, temos umas sequências de flashbacks de séries anteriores à The Ones Who Live, onde mostram mais da ação desse personagem na história desse universo de mortos vivos. Okafor foi responsável pelos bombardeios em Atlanta, os quais vimos e ouvimos na 1ª temporada da série principal e em um flashback no 5º episódio da segunda, além dos bombardeios em Los Angeles, vistos no final da primeira e começo da segunda temporada de Fear the Walking Dead.

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A importância de Hershel para Rick e o carinho de Andrew Lincoln por Scott Wilson

Hershel (Scott Wilson), nosso velho sábio e fazendeiro, com certeza é um dos personagens mais queridos da história de The Walking Dead, e não só o personagem como o próprio ator se tornou muito importante entre os fãs e o elenco.

Descobrimos em “Years” que Rick cresceu em uma fazenda, e ouvir sobre seu pai torna o relacionamento dele com Hershel muito mais bonito. Além de mentor, servindo como bússola moral, Hershel foi como um segundo pai para Rick.

Em algumas entrevistas, Andrew Lincoln, que interpreta nosso protagonista, disse que dedicou seu trabalho em The Ones Who Live para Scott, além de sempre o lembrar com carinho e amor. E é sempre interessante vermos como Hershel e Scott tiveram tentas influencias na vida de Andrew e Rick, com o personagem aprendendo com as lições do velho sábio e Andrew sempre o enfatizando com carinho e respeito, um amor de saiu das telinhas e que foi transmito na vida real.

Infelizmente, Scott Wilson, que deu vida para Hershel da 2ª a 4ª temporada da série principal, faleceu em 2018 vítima de uma leucemia, poucos dias antes da estreia da 9ª temporada da série principal. Tendo como sua última obra o episódio de despedida de Rick Grimes que foi lançado poucas semanas após o seu falecimento.

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Descobrimos o significado das classificações “A” e “B” no Universo The Walking Dead

Surgindo em meados da 7ª e 8ª temporada da série principal, explorando a ideia na 9ª e sendo alimentada nas duas temporadas de World Beyond, após longos anos o conceito de “A” e “B” finalmente foi explicado.

Surgindo aos poucos com as marcações nos vagões do lixão e sendo citado como uma espécie de código, “A” e “B” sempre foi um mistério em aberto que deu margem para diversas teorias e especulações. Durante anos muitos acreditavam se tratar em cobaias para testes com o vírus zumbi e pessoas “normais” que poderiam agregar à comunidade do CRM.

Agora, finalmente tivemos a explicação exata dessas classificações: Sendo “A” pessoas que podem ser consideradas líderes e importantes que podem agregar e muito a Republica Cívica, e “B” sendo pessoas normais classificadas apenas como civis. Uma explicação tão simples, porém, que levou anos para ser revelada.

BÔNUS 1: O novo uniforme da CRM

Outro pequeno detalhe que não afeta na história da série ou desse universo, mas que serve como uma grande observação, é a mudança nos uniformes dos soldados da CRM.

Aparentemente, essa é a terceira mudança no visual dos soldados. Em suas primeiras aparições, na 5ª temporada de Fear the Walking Dead, os trupers tiveram um visual interessante, misterioso e chamativo. Recebendo uma pequena alteração em seus capacetes para World Beyond, aonde as viseiras e mascaras eram bem diferentes das vistas em Fear. Em The Ones Who Live, o visual foi mudado por completo, recebendo uma roupagem mais robusta e com um uniforme mais “completo” se comparados aos vistos em Fear e World Beyond que possuíam uma pegada mais slim.

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Não se sabe ao certo o motivo dessas mudanças e nem se espera uma explicação, mas é notável a diferença ao longo dos anos e elas podem gerar uma série de teorias, talvez remetendo o estilo de roupa à patente de cada soldado ou sendo essa apenas mais uma escolha estética.

BÔNUS 2: “The Art of Peace” – O livro de Morgan

Na cena em que Okafor, Rick Grimes e Pearl Thorne (Lesley-Ann Brandt) estão sozinhos discutindo a ideia de uma revolução dentro da República Cívica, Okafor disponibiliza livros e mapas para Rick e Pearl, sendo um desses livros o “The Art of Peace” (A Arte da Paz), de Morihei Ueshiba, o livro que Morgan Jones (Lennie James) ganhou de Eastman (John Carroll Lynch) em The Walking Dead e compartilhou com Nick (Frank Dillane) em Fear the Walking Dead.

O livro não é só uma referência boba e faz bastante sentido uma vez que ele também ensina artes marciais, como as que Rick e Thorne praticam em seus treinamentos, além de equilíbrio emocional, algo que Rick pareceu estar em falta durante todo o episódio.

Você notou alguns desses detalhes durante o episódio? O que achou dessa estreia de The Walking Dead: The Ones Who Live? Comente aqui algum outro detalhe que você percebeu, fique atento as notícias e não deixe de olhar e comentar nossos posts.

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