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2ª Temporada

O Final da Metade da Temporada: 5 Pontos Para Discussões

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O final do meio da temporada de The Walking Dead, o drama extremamente popular da AMC sobre o apocalipse zumbi, está sendo considerado como uma das melhores cenas na TV esse ano.

[Aviso: Spoilers a seguir]

Durante o final do último episódio, os protagonistas da série estão atirando em um grupo de zumbis que foram presos no celeiro. Então sai a pequena Sophia, uma garota que estava desaparecida desde a estréia da temporada. A pegada? Sophia foi transformada em um zumbi, e emerge do celeiro junto com o resto dos mortos-vivos. Rick Grimes, o líder do bando diversificado de sobreviventes, atira e mata Sophia. A série não vai voltar até fevereiro, mas seus fãs fanáticos ainda estão debatendo cada detalhe do episódio ‘chocante’ de domingo, e o que virá pela frente.

Aqui estão cinco pontos discutidos:

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1. Os momentos finais foram fantásticos

Aquele foi um episódio “slam-bang-holy-geez-boom-boom-KAPOW*,” disse Darren Franich na Entertainment Weekly. O esquadrão de tiros no final foi certamente um visual frio. E quando Sophia apareceu como zumbi, não foi apenas “uma surpresa enorme”, mas redefiniu The Walking Dead como uma série “desafiadora e disposta a chegar lá.” Ter Rick atirando nela foi um jeito “alegremente ultrajante” de terminar o que estava sendo senão um enredo chato da busca por Sophia ao longo da primeira metade da temporada.

*várias onomatopéias, querendo dizer que foi muito bom

 

2. Na verdade, aquela última cena pode ter sido uma má idéia

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“Você não mata a garotinha,” diz Verne Gay na Newsday. É uma regra da televisão. Personagens de crianças nas séries de TV – especialmente em uma série sinistra como The Walking Dead – representam o futuro, a esperança e a emoção. Matar Sophia leva isso embora, roubando dos espectadores a promessa de que a jornada mórbida da série vai eventualmente fazer valer a pena toda a angústia. Com ela morta, “não há nenhuma razão real para se envolver emocionalmente com nenhum personagem,” já que todos eles agora são dispensáveis.

 

3. E o resto do episódio foi tipicamente frustrante

Até o final fantástico, esse episódio foi “a mistura habitual de muito bom com profundamente irritante” de The Walking Dead, diz Zack Handlen na The A.V. Club. Os personagens principais são antipáticos e freqüentemente falta coerência em suas motivações. Quando Shane “surta” com Dale, por exemplo, a veemência do ex-policial parece que surge do nada. Tais inconsistências dão a série “uma vibe confusa e imprecisa” que faz com a construção do suspense falhe. The Walking Dead está constantemente “mais interessando no efeito do que na causa.”

 

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4. Apesar de tudo, matar Sophia foi uma virada no jogo

Até agora, diz Handlen, os personagens estavam determinados a viver “como se fosse o mundo antigo,” quando as buscas pelos desaparecidos eram consideradas algo nobre, os riscos eram condenados. Agora, “supõe-se que todo mundo está morto, até que se prove estar vivo.” Também deverá ser interessante ver se isso vai ser o catalisador que irá fazer os personagens finalmente saírem da fazenda de Hershel, diz Nate Rawlings na TIME. Somado que Rick atirar em Sophia poderia causar uma mudança de moral que afete o debate entre Rick e sua mulher sobre se é uma boa idéia trazer seu bebê para esse mundo sombrio e amaldiçoado por zumbis.

 

5. Ainda existem muitos jeitos de melhorar a série

Agora que The Walking Dead produziu um “final sólido depois de sete semanas de enrolação,” diz Scott Meslow na The Atlantic, existem consertos fáceis para a série que vão mantê-la no caminho certo. Por exemplo, a série precisa parar de repetir cenas. Rick e sua mulher tiveram a mesma discussão tantas vezes que parece que “a série está reduzindo os custos reciclando cenas.” Vamos colocar também mais ação. Isso começa com uma mudança de cenário. Eles estarem parados na fazenda de Hershel expôs as falhas dramáticas e de roteiro da série. Sair de lá vai permitir que a ação melhore, reintroduzindo mais zumbis e ajudando The Walking Dead a abraçar seu gênero. “Se The Walking Dead não vai ser uma série inteligente, ela deverá ser pelo menos divertida e isso significa abraçar ao máximo o sangue… dos mortos andando na terra.”

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Fonte: The Week
Tradução:  Lilian Woytko / Staff WalkingDeadBr

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