A atriz Emily Kinney, que interpreta Beth Greene em The Walking Dead, fala sobre os gostos musicais de Beth e como o seriado permeia sua vida cotidiana.
P: Vamos falar sobre a Beth cantando. Daryl parece indeciso sobre isso, mas você está ansiosa para essas cenas?
Emily Kinney: É uma boa maneira de dar uma olhada na vida da Beth, de certa forma. Parece que podemos conhecer alguém pelo tipo de música que a pessoa ouve. Quando eu conheço pessoas, eu envio algumas músicas para elas. Então, acho que o fato da Beth cantar no seriado é uma boa maneira de deixar as pessoas sentirem que sabem uma pouco sobre a vida anterior dela. Nessa temporada eu canto outra música do Tom Waits pra Judith, “I Don’t Wanna Grow Up”. Beth é decididamente uma fã do Tom Waits.
P: Além do Tom Waits, quais podem ser as preferências musicais de Beth?
Emily Kinney: Eu tenho certeza que ela está informada sobre o Top 40 das músicas, porque ela é uma adolescente, mas tenho certeza que ela também procura outras coisas. Eu definitivamente pensei, já que ela é da Georgia, que há algumas músicas de lá na coleção dela. Mas eu acho que ela tem um gosto musical mais indie, também. Eu acredito que ela foi influenciada pelas coisas de que a mãe dela gostava – e que é por isso que existe em estilo de músicas “Parting Glass”.
P: Você imaginou que sua personagem estaria nesse passeio de montanha russa nessa temporada?
Emily Kinney: Eles não contam muito a você, mas eu sabia que Beth teria um namorado no início da temporada e que ela experimentaria essa maneira diferente, mais dura de lidar com isso. Ela está experimentando essas atitudes, da maneira que muitos adolescentes fazem, encontrando maneiras de lidar com a perda ao redor dela. Eu também sabia que ela ficaria separada em algum ponto, e que ela criaria um laço muito bom com a pessoa de quem ela se separaria. Você não consegue ouvir muito a voz da Beth na maior parte da última temporada, mas houve esse ponto há alguns episódios atrás, quando ela estava escrevendo, e há uma sobreposição vocal de todo o pesar e dos pensamentos dela sobre as coisas. Isso foi ótimo pra mim porque, antes, eu só enchia as coisas com a minha imaginação.
P: Essa storyline afetou a própria música que você compõe?
Emily Kinney: Minha EP que saiu, Expired Love, é sobre a minha história. Mas eu acho que minha carreira como atriz, meu estilo permeia muito a minha carreira. Minhas músicas são semelhantes a Tom Waits no sentido de que são pequenas narrativas. Às vezes eu componho músicas baseadas em uma palavra ou em um sentimento. E eu sinto que, por nunca ter interpretado uma personagem por tanto tempo, que eu não consigo evitar que isso se infiltre nas coisas. É como se, talvez seja por isso que uma ideia em particular surge pra mim, por ser algo com que eu lido na série.
P: Você gosta de trabalhar com crianças no set tanto quando Beth parece adorar a bebê Judith?
Emily Kinney: Gosto sim, porque pode ser desafiador. A bebê meio que “dirige” a cena. Se eles forem chorar, você precisa ser rápida ou a cena é arruinada. Você tem que estar sempre pronta, porque só importa quando o bebê está pronto. De certos modos, deixa você menos autoconsciente, e isso é algo de que gosto. E também, a reação do bebê é tão real, eu acredito que ela acrescenta um senso de peso à cena – mantém você no momento.
P: A crescente proeminência da Beth na série te tornou mais reconhecível fora do set?
Emily Kinney: Depende do dia. Recentemente, em Atlanta, foi muito intenso quando eu estava fazendo compras. Eu nunca tinha vivenciado isso antes. Mas tudo é ótimo. É bom saber que as pessoas estão observando seu trabalho, pois é por isso que nós o fazemos!
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Fonte: AMC
Tradução: Lalah / Staff Walking Dead Brasil
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