A Walker Stalker Convention retorna à Atlanta no seu terceiro ano, oferecendo aos fãs a oportunidade de conhecer o elenco de séries como The Walking Dead, The Vampire Diaries, American Horror Story, Bates Motel, entre outras, bem como oferecendo várias atividades ao longo de três dias, entre 30 de Outubro e 1 de Novembro de 2015. O Walking Dead Brasil esteve lá mais uma vez para contar aos fãs brasileiros o que rolou durante o final de semana.
É, no mínimo, interessante acompanhar a evolução do evento. A primeira edição, em 2013, reuniu 10 mil pessoas. Este ano circularam durante o final de semana no Georgia World Congress mais de 50 mil pessoas. Foi necessário valer-se de um local maior (o mesmo utilizado para a realização do Dragon Con, uma das maiores, mais antigas e mais populares comic-cons americanas) para comportar vendedores, painéis, atividades e um entusiasmado público. E as dores do crescimento se fizeram sentir desta vez de maneira bastante nítida.
Nunca as filas foram tão imensas! Para conhecer atores como Melissa McBride (Carol) ou Danai Gurira (Michonne), a espera para quem possuía um ingresso VIP poderia chegar de 3 a 6 horas. Outros convidados, como Norman Reedus (Daryl), cumpriram a tradição de não sair do centro de convenções enquanto houvesse um único fã ainda não atendido, nem que isso significasse entrar pela madrugada em sua mesa. Ao contrário de todas as demais convenções da Walker Stalker, em se tratando de Atlanta, ter um ingresso Gold ou Platinum é a única maneira de se conhecer o máximo de celebridades no menor tempo possível – o que não significa, em absoluto, que os demais fãs tenham sido prejudicados ou tenham saído insatisfeitos. Para os que possuem outros tipos de convites, planejamento é fundamental. Especialmente quando se leva em consideração a quantidade de atividades sendo realizadas ao mesmo tempo, muitas vezes havendo 3 ou 4 favoritos dos fãs em locais diferentes e atividades diversas ao mesmo tempo.
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Como de costume, todos os atores foram absolutamente adoráveis, recebendo o público com carinho e atenção, ainda que por poucos minutos. O sorriso estava no rosto de todos os fãs que deixavam as mesas de autógrafos ou as salas de “photo ops” (fotografias profissionais tiradas com os atores durante o evento). Em sendo final de semana de Halloween, muitos atores vieram fantasiados, tais como Ross Marquand (Aaron), Jordan Woods-Robinson (Eric) e Jeryl Prescott (Jacqui), juntando-se aos fãs, alguns também caracterizados, tendo produzido as fotos mais divertidas do final de semana.
Em relação às atividades na mesa de autógrafos a grande exceção foi Andrew Lincoln (Rick). Tendo recebido na semana anterior o cronograma de filmagens para a segunda-feira seguinte, o querido ator precisou estabelecer cortes importantes em suas atividades, a fim de não cancelar completamente a sua participação no evento. Assim sendo, apenas cerca de 300 felizardos tiveram acesso à sua mesa de autógrafos. O compromisso com os painéis e fotografias foi respeitado conforme o previamente estabelecido. Surpreendentemente, não houve #mimimi com as restrições impostas: todos sabem que Andrew Lincoln não participa de convenções, além das exigidas pela AMC em contrato (SDCC e NYCC), e sua participação em Atlanta tem apenas a finalidade de angariar fundos para caridade, em uma forma de agradecimento à cidade que acolheu The Walking Dead, seus atores e equipes de apoio. Assim sendo, a simples vista do protagonista Rick Grimes já foi motivo suficiente para celebração.
O assunto dominante em todas as mesas de autógrafos era, evidentemente, o paradeiro de Glenn Rhee e se ele estaria vivo ou morto. Na mesa do ator Steven Yeun, inclusive, havia um cartaz com o alerta de que perguntas a respeito do episódio da semana anterior não seriam respondidas, por exigência da AMC. O mesmo alerta foi dado ao iniciarem todos os painéis, juntamente às demais regras relacionadas a esta atividade.
Em relação aos painéis, as regras estabelecidas foram cumpridas à risca: nada de pedidos de beijo, abraço, “feliz aniversário”, perguntas pessoais ou que pudessem redundar em spoilers, em específico às relacionadas ao destino de Glenn. Quem arriscasse a quebrar as regras seria retirado da convenção. Felizmente, ninguém se arriscou. Assim sendo, os painéis foram de alto nível, com bastante tempo e oportunidade para ouvirmos histórias de bastidores, conhecermos um pouco mais de cada um dos atores e seu trabalho, suas experiências, em uma interação realmente saudável e produtiva com os fãs. Novamente aqui, o painel de Andrew Lincoln e David Morrissey (Governador) foi a grande sensação do final de semana. Andy é um grande contador de histórias, um apaixonado por cada experiência compartilhada e, juntamente com o intérprete do Governador, arrancou risadas da plateia em vários momentos. Sem sombra de dúvida, um dos pontos altos – senão o ponto mais alto – do final de semana.
Porém, como mencionei antes, a Walker Stalker Con está sofrendo com suas “dores de crescimento”. Muita confusão na área de photo ops, gerando atrasos e colisão de horários com outras atividades; voluntários despreparados tanto em termos de informação como também emocionalmente sem condições de lidar com o público e situações de maior estresse; a distância imensa entre a área da convenção propriamente dita e a área onde os principais painéis eram realizados, fazendo com que alguma atividade ficasse prejudicada ou fosse perdida – eram necessários quase dez minutos literalmente correndo para ir de um lugar ao outro; bastante insatisfação com as atividades paralelas à convenção, como a festa de Halloween e a “Noite no Cassino”, que ficaram muito aquém das expectativas, tiveram problemas de superlotação e foram motivo de reclamação de todos os participantes. Problemas assim são passíveis de ocorrer em qualquer evento, porém chamou bastante atenção nesta edição da WSC. A impressão é que o evento cresceu demais, mas a estrutura não acompanhou, seja qualitativa ou quantitativamente. Esperamos que para o próximo ano os problemas sérios que enfrentamos em 2015 sejam minimizados ou eliminados completamente.
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Vale aqui também deixar um alerta aos fãs brasileiros que passam o dia no Twitter floodando os atores com tweets numerados, iguais, ou fazendo drama online: queridos, vocês foram percebidos, só que da pior maneira possível. E sim, há uma clara divisão entre os fãs “do bem” e aqueles que só estão lá para incomodar, e estes últimos continuarão sendo sumariamente ignorados. Felizmente, as maçãs podres não são suficientes para queimar o filme de todo o fandom e quem está se queimando é tão somente quem faz este tipo de m… online. Aí vocês podem perguntar: mas isso foi comentado por alguém? Sim. Por quem? Não interessa. Fica apenas aqui o alerta para que o fandom, como um todo, comece a pensar em se comportar de uma maneira mais legal online, e não como babacas… “Ah, mas não é só brasileiro que faz isso!” De fato não é. Mas se os gringos resolverem pular de um penhasco, vocês pretendem ir atrás???? Recado dado. Agora é com vocês.
Um grande problema que ocorreu em outras edições da WSC, ao que parece, foi resolvido quase que na totalidade nessa: os incidentes no Green Room, a área onde os atores almoçam e repousam entre suas atividades, e que é aberta para que os fãs Platinum também possam almoçar, ainda que só seja permitida a permanência no local por 20 minutos. Neste ano não houve nenhum relato de fãs interrompendo o almoço dos atores para implorar por fotos/autógrafos/abraço, etc. Creio que as pessoas já aprenderam, de alguma forma, que o bom comportamento é sempre recompensado. Assim sendo, no sábado foi maravilhoso estar sentada lá, fazendo meu lanche, e ter sido cumprimentada por Norman Reedus com um sorriso imenso no rosto, ou ter brincado rapidamente com a cachorrinha do Steven Yeun, que estava passeando por lá. Ou ter David Morrssey desejando “Bom Apetite”. Tá, fica complicado almoçar quando não se sabe para que lado olhar, hahahaha… Mas vale a pena!
A convenção terminou com a já tradicional “The Walking Dead View Party”, evento onde todos os fãs que ainda estão na cidade assistem junto da equipe dos Walker Stalkers o episódio de The Walking Dead da noite de domingo. Este ano, David Morrissey se juntou aos fãs, assistindo conosco a história de Morgan no telão do centro de convenções e depois participando do podcast dos Walker Stalkers. A experiência de assistir a um episódio com outros fãs fechou com chave Platinum um final de semana de sonhos realizados, sorriso no rosto e aquele gostinho de “quero mais”.
Agora só resta sonhar com o próximo ano…
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