A estrela de The Walking Dead, Ryan Hurst, revelou o significado por trás do bilhete encontrado por Beta no 14º episódio da 10ª temporada, “Look at the Flowers“, onde a identidade secreta do vilão foi revelada como o cantor de música country Half Moon.
Quando Beta viaja para o Grand Hotel, com temas ocidentais, ele encontra restos de uma vida passada, incluindo um pôster manchado de sangue anunciando o concerto ao vivo do artista “lendário” Half Moon. Entre as coisas empoeiradas, há um bilhete estranho embolsado por Beta, que dizia: “Esses 2 olhos veem 1 verdade“.
Aparecendo no Talking Dead depois de “Look at the Flowers”, ontem, Hurst explicou que a anotação misteriosa influenciou na decisão de Beta de criar uma nova máscara feita de pele retirada da cabeça zumbificada da líder assassinada Alpha (Samantha Morton).
“Foi uma das coisas que os escritores e eu estávamos tentando chegar a essa catarse emocional dele arrancando sua máscara e meio que revisitando a vida, silenciosamente, que ele tinha antes do apocalipse”, disse Hurst. “E então a roteirista [Channing Powell] queria abordar isso de vários ângulos diferentes, e então eles decidiram escrever este pequeno bilhete que era um tipo de carta de suicídio ambígua e cheia de nuances que essa pessoa que estava escondida neste hotel decidiu escrever, antes de atirar em si mesma.”
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No final, culmina com Beta esfaqueando a cabeça de Alpha antes de entrar em sua horda de zumbis com uma nova máscara. Metade da pele foi retirada de seu melhor amigo morto, a outra metade pertencente a Alpha.
“Foram todas essas pequenas partes que levaram a essa ideia de que ele tinha que matar Alpha e se tornar o Beta-Alpha, ou o Alpha-Beta”, disse Hurst. “Esse tipo de ideia de Half Moon, [o bilhete], são todos meio que dicas que nos levam a ele decidir: ‘Eu tenho que me tornar o Alfa também’”.
“O Alpha Half Moon”, brincou Jeffrey Dean Morgan, que interpreta o rival de Beta, Negan.
Hurst também revelou a trágica história de origem de Beta que não foi contada na série, explicando por que Beta traumatizado mantém seu rosto escondido o tempo todo. Em Talking Dead, o Beta pré-apocalíptico foi descrito no universo como “o artista mais prolífico de nossa vida” e um “verdadeiro gênio americano”.
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