Atenção! Este conteúdo contém SPOILERS do décimo episódio, S09E10 – “Omega”, da nona temporada de The Walking Dead. Caso ainda não tenha assistido, não continue. Você foi avisado!
Com uma narrativa inovadora para a série, Omega, o décimo episódio do nono ano de The Walking Dead, trouxe uma exploração profunda nas confusões mentais de Lydia. Além de fortificar a garota como uma das personagens mais interessantes em questão de conteúdo, o episódio também trouxe boas cenas para Henry e Daryl, ao passo que afirmou o grupo de Magna como muito mais complexo e útil para o enredo se comparado aos quadrinhos. Fora, é claro, a tensa inserção de Alpha como líder dos Sussurradores nos portões de Hilltop.
Após o término do episódio, várias questões ficaram em aberto. Pensando nisso, nós do Walking Dead Brasil, separamos as cinco principais perguntas não respondidas de Omega. Confira abaixo.
Bem, ao final de Adaptation vimos que Luke e Alden foram sequestrados por Alpha. E, uma das linhas que o roteiro do último episódio seguiu foi justamente demonstrar Magna, Yumiko, Kelly e Connie se arriscarem em prol do amigo desaparecido. Pois bem, mas e Enid?
Ainda em Adaptation tivemos uma cena entre a atual socorrista de Hilltop e Magna, onde ela demonstrava profunda preocupação com a demora do namorado (ou seja lá como ela nomina o relacionamento). Ocorre que em Omega, Enid nem mesmo dá as caras para apoiar o grupo de buscas montado por Tara. Engraçado que Daryl cita que ela participou da seleção de pessoas que espionaram Henry e Lydia.
Por mais que sua função como médica é fundamental dentro da comunidade, ela ao menos poderia ter participado de uma cena em que se discutia a questão de irem ou não atrás dos dois desaparecidos.
Bem, está certo que os heróis descobriram a existência dos Sussurradores faz poucos dias antes do período em que Omega transcorreu. Michonne seguiu caminho para Alexandria para avisar todos quanto ao risco iminente ao qual estavam expostos. Contudo, curiosamente, ninguém parece ter se importado com o grupo de sobreviventes do Reino. Nem mesmo Daryl, que tem Carol como melhor- e talvez última – amiga.
Por mais que todos estejam atribulados e temendo as ruas, Dixon – por exemplo – possui uma moto e poderia ter utilizado do momento em que voltavam com o corpo de Jesus, ou até mesmo depois de seu enterro, para fazer uma rápida visita à Peletier e alertá-la do risco. Como vimos anteriormente, a comunidade de Ezekiel está passando por muitos problemas para se manter e tudo o que eles não precisam é de Sussurradores nas suas portas.
Talvez seja apenas uma utopia achar que Carol se envolverá a fundo nesse arco – já que contra o Governador ela esteve afastada da Prisão e com Negan ela passava por um momento de isolamento (sério, quando darão para Carol o destaque que ela merece e não apenas cenas soltas?) – mas, a história do passado de Alpha pode firmar uma ligação psicoemocional entre ambas as personagens. São dois extremos da força feminina e uma demonstração clara de quão opostas mulheres com histórico semelhante podem se tornar.
Por mais que Daryl venha demonstrado inteligência nos últimos episódios e Michonne seja uma líder durona, Carol é com certeza a personagem principal com mais equilíbrio de liderança – o próprio Rick disse isso antes de sumir. Então seria a oportunidade perfeita para vermos Carol em ação muito além de um palito de fósforo e um litro de gasolina. Além do mais, com a presumível saída de Danai Gurira (Michonne) na décima temporada, Peletier acabará tendo que arcar com mais presença na série e utilizar esse arco como propulsor dela seria o mais eficiente.
Tudo bem, temos que nos conformar que algumas coisas em The Walking Dead são feitas apenas para promover a extensibilidade das temporadas e termos como resultado os dezesseis episódios padrões. Oceanside é um desses arcos, já que desde que foi inserida no sétimo ano, não foi utilizada para nada além da casualidade e nem mesmo se preocupou em desenvolver seus personagens.
Ocorre que por mais que seja apenas uma fuga de roteiro, Oceanside existe para os sobreviventes e, desde o salto temporal não foi nem mesmo citada. É como se a comunidade próxima ao mar jamais tivesse sido parte da história deles. Afinal, os personagens aparecerão para a feira? A comunidade continuará sendo apenas referida vez ou outra ou tomará função na história e comprometerá seus heróis com o enredo?
Lydia passou por momentos ruins nesse episódio. Ela iniciou o diálogo com Henry, relembrando seu passado, acreditando que o pai era um crápula e a mãe era sua heroína, mas quando ela consegue reordenar os fatos, compreende que na verdade Frank e sua vilania eram reflexo da verdadeira identidade da mãe. Alpha passou a vida toda da garota replicando uma história falsa para dominá-la psicologicamente.
Ao relembrar tudo, Lydia conclui que a mãe é alguém totalmente afastada de ligações emocionais e vínculos familiares. Pelas palavras da própria garota, o grupo ao perder alguém simplesmente vai embora sem tentar qualquer tipo de resgate. Ocorre que isso não parece ter conectividade nenhuma com o final do episódio. Se Alpha não se importa com o laço consanguíneo, por qual motivo foi até os portões de Hilltop, prometendo que não mataria ninguém – por mais que os heróis haviam matado seus aliados – se lhe devolvessem Lydia? É tudo um plano esquematizado para ferir as comunidades, ou Alpha e Lydia não se conhecem tão bem quanto acreditam?
E você, ficou com mais alguma dúvida ao final de Omega? Tem respostas ou teorias para as perguntas transcritas nesse artigo? Deixe nos comentários.
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