Atenção! Este conteúdo contém SPOILERS do sétimo episódio, S09E07 – “Stradivarius”, da nona temporada de The Walking Dead. Caso ainda não tenha assistido, não continue. Você foi avisado!
“Stradivarius” foi o típico episódio que precede um final de temporada ou meio de temporada. Sem mortes ou momentos de impacto, vimos apenas a preparação do terreno para acontecimentos maiores que virão na próxima semana.
Mas nem por isso foi um episódio ruim, ou mesmo sem graça. Ele teve sua dose de ação enquanto o grupo de Magna era escoltado para Hilltop; um pouco de poesia, com o sensível professor de música Luke; e mais revelações sobre o que aconteceu nos últimos 6 anos, dessa vez para os moradores de Hilltop – e para quem optou por se afastar de todas as comunidades.
Enquanto o episódio deixava várias pontas soltas para a próxima semana – e talvez para a próxima metade de temporada – alguns detalhes talvez tenham passado batido. Então que tal dar uma olhada nas 5 coisas que você pode ter perdido em “Stradivarius”? Confira:
O episódio desta semana não teve muitas referências a temporadas passadas, mas contou com a participação de alguém que já passou por muitos episódios da série e deixou saudades: Michael Cudlitz, nosso eterno Sgt. Abraham Ford. O ator voltou a The Walking Dead como diretor no episódio Stradivarius.
É comum vermos na série referências a filmes clássicos de zumbis, mas Cudlitz buscou inspiração em outro gênero para filmar a cena de abertura, que mostra Rosita fugindo dos Sussurradores. Ele contou que sua ideia era fazer um mini-filme, e filmou um bocado para conseguir uma cena de menos de um minuto.
Cudlitz explicou que “a ideia por trás era de que eu não queria que a audiência soubesse o que estava acontecendo. Eu queria que eles descobrissem à medida que ela descobrisse. Eu queria dar uma sensação da ‘Bruxa de Blair’, onde você sentisse que estava ali com ela, não assistindo acontecer”. Para conseguir esse resultado, a atriz não apenas foi perseguida pela câmera, mas também correu carregando uma pequena câmera consigo.
Um dos momentos de destaque foi quando Luke perdeu seu violino (um Stradivarius, que dá nome ao episódio), e em seguida explicou o valor não apenas dele, mas de qualquer instrumento musical no apocalipse. Não muito longe dali, Jesus apareceu ouvindo um dos discos de Georgie em uma vitrola, uma situação incomum no universo de The Walking Dead.
Michael Cudlitz falou sobre a importância da música – e outras formas de arte – e do discurso de Luke no episódio.
“[A arte] é uma das primeiras coisas que perdemos quando as coisas ficam difíceis, seja por falta de dinheiro ou de tempo. A primeira coisa que sai é o que consideramos extra, que é música, arte e poesia. Mas essas são coisas que fazem de nós quem somos, para que possamos sobreviver como pessoas e nos juntarmos como grupo para, nas palavras dele, prosperar como humanidade. É isso que nos separa de outras criaturas”.
Mais do que poético, o discurso de Luke parece fazer sentido se lembrarmos da introdução de Georgie e sua comunidade, no episódio 12 da oitava temporada. Ela estava disposta a trocar seu livro com instruções para o “novo mundo” por comida e discos. A própria atriz deu pistas na época sobre as motivações da personagem: “talvez ela esteja comunicando que criatividade e arte são importantes para sobreviver e prosperar, (…) é onde a consciência está. É lá que a evolução e a mudança estão, na nossa imaginação”.
E falando em música, quando a nova Hilltop está sendo apresentada, ouvimos – junto com Jesus – ao fundo a música “April Skies”, da banda Jesus and Mary Chain. Mais do que um leve trocadilho, a música foi uma boa escolha para o episódio e o momento dos personagens, como é possível perceber na letra:
Não vá embora
O mundo está desmoronando
De mãos dadas em uma vida violenta
Fazendo amor na ponta de uma faca
(…)
Estou voltando
Pro bem da minha saúde
E há uma coisa
Que eu não poderia fazer
Me sacrificar por você
Na semana passada ficamos curiosos com a misteriosa cicatriz em formato de X nas costas de Michonne. Ao invés de explicações, no episódio desta semana notamos que Daryl tem uma cicatriz bem parecida nas costas. Além do formato, as duas cicatrizes estão em locais semelhantes.
Michael Cudlitz adiantou que o motivo que levou Michonne a se separar do grupo de Hilltop está em grande parte relacionado à cicatriz. Não sabemos se isso também motivou Daryl a manter-se longe das comunidades, mas é bem possível que as duas cicatrizes estejam relacionadas de alguma forma.
Quando o grupo de Magna foi introduzido, os fãs dos quadrinhos começaram a especular se Magna e Yumiko seriam um casal na série, da mesma forma que são na HQ. A princípio não era possível tirar conclusões, até porque o grupo estava em uma situação de tensão, com pouco espaço para demonstrações de afeto.
Mas no episódio desta semana o casal foi confirmado em uma cena rápida. Quando Luke grita pelo violino destruído e acorda o restante do grupo, é possível ver que as duas estavam dormindo juntas.
Você percebeu algo além das cinco coisas acima? Deixe abaixo nos comentários para que a gente também possa saber.
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