Atenção! Este conteúdo contém SPOILERS dos quadrinhos originais e do terceiro episódio, S07E03 – “The Cell” (A Cela), da sétima temporada de The Walking Dead. Caso ainda não tenha assistido ou lido, não continue. Você foi avisado!
Depois de conhecermos os acolhedores habitantes do Reino no episódio da semana passada, fomos apresentados a uma comunidade bem diferente durante o episódio 3, “The Cell” (A Cela), quando finalmente viajamos para a base principal de Negan.
Apesar dos Salvadores parecerem um bando selvagem e brutal, a introdução de sua base mostrou na verdade um lado bastante civilizado, com Dwight assistindo TV e fazendo um belo sanduíche. No entanto, o lance em “The Cell” era testemunhar o tratamento brutal que Daryl Dixon estava recebendo. Foi horrível de se ver, Daryl tremendo em sua cela escura, sendo forçado a comer pão recheado com comida de cachorro e ouvir “Easy Street” do The Collapsable Hearts Club repetidamente (caramba, essa foi uma tática do nível de GUantanamo). No final do episódio de alguma forma Daryl ainda era leal a Rick, ainda que, sinceramente, eu não teria culpado o pobrezinho se ele tivesse abandonado o barco.
Mas enquanto você estava concentrado em assistir a luta de Daryl durante seu aprisionamento, havia muitos outros detalhes ao longo do episódio. Dê uma olhada nas cinco coisas que você pode ter perdido no terceiro episódio da sétima temporada de The Walking Dead, “The Cell”.
Preciso admitir, foi uma surpresa ver quão estabelecida e civilizada era a base de Negan. Quando o episódio 3 começou nós vimos Dwight assistindo a um episódio de “Who’s the Boss”, jogando mini hockey e drinking games (NT: jogos feitos com o puro intuito de beber), esculpindo um boneco e então fazendo um sanduíche.
Mas não importa o quão civilizados eles aparentassem, havia pistas de que esta não é uma comunidade feliz, incluindo um homem sendo espancado. E então Dwight saqueando pertences dos sobreviventes para conseguir os ingredientes do seu sanduíche mostrou que havia uma clara ordem hierárquica de residentes, que logo aprendemos que se tratava de um tipo de sistema de pontos. Mas enquanto tudo isso estava acontecendo, a música “Town Called Malice” da banda The Jam estava tocando ao fundo. (confira aqui todas as músicas que tocaram no episódio)
Assim como muitas músicas já utilizadas em The Walking Dead, a letra era perfeita para a situação. Aqui estão algumas linhas da canção que se encaixam perfeitamente com a vida dura dos sobreviventes que estão vivendo sob as regras de Negan:
“Better stop dreaming of the quiet life, cause it’s the one we’ll never know. And quit running for that runaway bus, cause those rosy days are few. And, stop apologizing for the things you’ve never done, cause time is short and life is cruel.”
(É melhor parar de sonhar com a vida tranquila, porque nós nunca a conheceremos. E pare de correr atrás do ônibus em movimento, porque aqueles dias cor de rosa são escassos. E pare de se desculpar pelas coisas que você nunca fez, porque o tempo é curto e a vida é cruel.)“Struggle after struggle, year after year the atmosphere’s a fine blend of ice. I’m almost stone cold dead, in a town called malice.”
(Luta após luta, ano após ano, a atmosfera é uma mistura fina de gelo. Eu estou quase morto de frio, em uma cidade chamada Maldade.)
É, a vida certamente não é tranquila, feliz ou longa na própria cidade chamada Maldade de Negan.
Foi algo tocado apenas brevemente no episódio, mas nós tivemos uma ideia de como Negan gosta de comandar sua comunidade. Depois de oferecer uma mulher como recompensa para Dwight, Negan disse que ele poderia dormir com qualquer mulher (exceto sua ex-mulher Sherry) que quisesse “desde que ela dissesse sim”. Isso entra em uma das grandes regras de Negan nos quadrinhos: Sem estupro.
Sim, parece estranho considerando que ele também tem uma esposa que só escolheu casar com ele para salvar a vida do marido, mas estupro é estritamente contra as regras na comunidade de Negan. E, como também aprendemos no episódio 3, se qualquer uma das regras de Negan é quebrada, então o transgressor é morto, ou queimado no rosto com um ferro em brasa como aconteceu com Dwight.
Falando em ferro, por mais que não tenhamos visto o tal ferro em ação durante o episódio, eu realmente espero que ele apareça em algum ponto da sétima temporada, considerando que o nome de Jeffrey Dean Morgan aparece ao lado de um ferro em brasa durante a abertura da série. Mas quem será o azarado a recebe-lo – talvez Daryl?
Depois de dias de maus-tratos (sério, no final do episódio eu já odiava “Easy Street”, então nem dá pra imaginar como Daryl se sentia), o que pareceu ter finalmente quebrado Daryl foi estar na presença de uma simples foto. Era difícil ver na luz baixa, mas a Polaroid era dos restos esmagados de Glenn, e nós até vimos um dos Salvadores tirando essa foto no season première.
Depois de receber a foto, e ser forçado a olhar para o que suas ações causaram – junto com Dwight mudando a música de “Easy Street” para “Crying” de Roy Orbison – Daryl finalmente estava partido. Felizmente ele ainda permanece forte o suficiente para recusar a oferta de Negan para se juntar aos Salvadores, mas a coisa toda mostrou perfeitamente quão doentiamente Negan e seus homens estão dispostos a jogar para forçar um prisioneiro a se ajoelhar.
Falando em forçar as pessoas a se ajoelharem, havia em “The Cell” mais evidências perturbadoras que provam o quanto Negan se considera um deus pós-apocalíptico.
Primeiro teve alguns momentos em que os sobreviventes caíram de joelhos quando Negan passou por eles, ecoando o gesto de genuflexão comum nas religiões cristãs. Foi particularmente interessante ver que todos se ajoelharam perante Negan sem exceções, até Dwight – que estava claramente em uma posição superior aos outros sobreviventes – rapidamente baixou para a posição quando Negan apareceu.
E então houve o momento assustador quando os Salvadores de Negan cercaram Daryl e disseram que todos eles eram Negan. Nós já ouvimos isso antes no episódio 13 da sexta temporada, quando Carol e Maggie estavam sendo mantidas prisioneiras, mas isso não quer dizer que tenha sido menos enervante. Depois que os Salvadores terminaram de se apresentar como Negan, ele disse ameaçadoramente para Daryl “Viu isso? Eu estou por toda parte”. Isso sim é o poder da onipresença.
Desde que Dwight matou Denise diante de seus olhos, parece que Daryl está num caminho veloz ladeira abaixo. No episódio 1, Daryl parecia quase um animal quando foi levado para a caminhonete, e no episódio 3 as coisas chegaram a tal ponto em que ele está literalmente comendo comida de cachorro.
Mas o pior sobre Daryl comer comida de cachorro é o paralelo que um fã encontrou entre “The Cell” e o episódio 1 da terceira temporada. Lá no season première da terceira temporada o grupo ainda estava sem abrigo e desesperadamente faminto após um inverno difícil. Depois de encontrarem uma casa abandonada, Carl pega algumas latas de comida de cachorro e está prestes a começar a comer quando Rick toma e atira a lata longe.
Daryl ter comido a comida de cachorro não apenas mostra quão ruins estão as coisa pra ele, mas também serviu para mostrar a diferença entre Rick e Negan – um líder desencoraja ativamente algo que o outro considera tranquilo.
Qual foi a sua parte favorita do episódio? Notou mais alguma coisa bacana? Deixe tudo nos comentários abaixo.
The Walking Dead, a história de drama mais assistida da TV a cabo, vai ao ar nas madrugadas de domingo para segunda-feira no AMC Internacional, às 00h, e no FOX Action (canal do pacote premium FOX+) e FOX Brasil, às 00h30. Confira todas as notícias sobre a sétima temporada.
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Fonte: Movie Pilot
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