ATENÇÃO: Esta matéria contém spoilers do décimo quarto episódio da sexta temporada de The Walking Dead, S06E14 – “Twice As Far” (Duas vezes mais distante). Leia por sua conta e risco. Você foi avisado.
Ele voltoooou. E cerca de mil vezes mais mau do que antes. Quando vimos Dwight (ou “D”) pela primeira vez no episódio 6 dessa temporada, ele se aproveitou da generosidade de Daryl roubando a moto e a besta dele. Uma jogada safada. Mas isso não nos preparou para o Dwight 2.0 que encontramos no episódio do último domingo de The Walking Dead.
Primeiramente, Dwight matou Denise – e, para piorar, com a besta de Daryl – e provocou Daryl na cara dura depois. As coisas estavam para piorar antes de Eugene fazer uma refeiçãozinha com a parte masculina de Dwight e distrair Os Salvadores ao mastigar uma área bem sensível.
A Entertainment Weekly conversou com o cara que faz Dwight, Austin Amelio, sobre sua participação na série, a grande mudança de Dwight – tanto externa com o rosto, e interna, com ele sendo muito malvado – e a cena aterrorizante com o Eugene de Josh McDermitt.
ENTERTAINMENT WEEKLY: Antes de entrarmos no último episódio, fale um pouco sobre como conseguiu o papel de Dwight.
AUSTIN AMELIO: Eu estava em L.A. há sete meses, e para mim foi só mais um teste. Eu trabalhei muito na noite anterior, tipo, oito horas. Aí eu fui pra lá e fui um dos últimos dois no teste, e ouvi o diretor de contratação dizer, “Ok, bem, vamos achar o cara amanhã.” E aí eu disse, “OK, é a minha chance. Vou fazer algo.” E acho que acabei fazendo um teste muito bom, e foi uma daquelas vezes em que eu pensei, “OK, acho que fiz um bom trabalho.” E, dois dias depois, eles me chamaram, assinei uns papéis na segunda-feira, me preparei na terça-feira, voei na quarta-feira, e começamos a filmar na quinta-feira. Foi bem corrido. Mas foi tudo muito rápido.
E o quanto você conhecia da série quando começou a gravar?
Austin Amelio: Não muito. Eu nem sabia direito o que era. Não tenho TV, nem nada, por isso eu já havia ouvido algo, mas não conhecia direito, eu pensei, que bom, já vou pra lá e fazer um episódio, e só isso. E então eu falei com o showrunner Scott M. Gimple e ele disse, “Bem, você é, na verdade, um dos personagens dos quadrinhos, e vai ter um papel bem importante,” e eu pensei “Ah meu Deus! Que loucura!” Eu não fazia ideia, por isso tudo era muito surpreendente. Eu ainda não podia imaginar o quão grande seria. Eu estava muito preocupado em ir até lá e trabalhar e me certificar em fazer tudo certo. Mesmo assim, eu acho tudo muito doido. É a minha primeira experiência na TV.
Então, uma vez que o Scott contou sobre o personagem, você foi pesquisar sobre os quadrinhos e ver como era a versão do Dwight lá e o que acontece com ele?
Austin Amelio: O Scott é demais. Ele detalhou tudo para mim, deu todas as informações do cara. Eu me movi com ele um pouco, mas não muito, só porque ele disse “Você meio que tem liberdade aqui, porque esse cara está chegando novo em folha.” Por isso eu me diverti muito entrando nisso e criando ele com o Scott. Ele foi muito preciso sobre quem esse personagem era, por isso eu não tive que mergulhar tanto.
Quando conhecemos Dwight pela primeira vez, ele parecia um cara bom que só tinha se enfiado em alguma situação ruim e que fez o que fez e se aproveitou da generosidade do Daryl, mas ele não parecia alguém terrível. Agora, contudo, vemos um Dwight muito diferente nesse episódio. O que você tira disso, o que mudou?
Austin Amelio: Ao jogo dele, quando apareci pela primeira vez, foi se apegar à sua moral e aos seus valores e se apegar ao conceito de que ele só quer que o mundo volte como era antes. E isso foi meio que onde eu estava com ele naquele episódio. E agora ele é um cara completamente diferente. Ele se adaptou ao mundo. Ele está controlando as coisas com o Negan, e eu acho que ele ainda está se contendo, mas ele se adaptou, e ele sabe com o mundo funciona e não há como voltar. Acho que ele fechou o ciclo no entendimento do que está acontecendo.
Ele provoca o Daryl, como se estivesse com raiva dele por algum motivo. É, e agora há algumas regras que ele precisa seguir, e é assim: Essas são as regras. Eu digo isso no episódio. Eu falo, “É assim que gostamos de começar uma negociação. É meio como deve ser.” E a partir daí, ele nem pisca quando comete aquela morte.
Como você e o Josh McDermitt conversaram sobre fazer aquela cena onde ele tenta arrancar sua masculinidade nos dentes?
Austin Amelio: [Risos.] Foi bem doido. Eu recebi o roteiro no dia anterior, voei para lá, saí do avião, entrei em uma van, fui direto para o estúdio, e começamos a ensaiar a cena da mordida. E o Josh é um cara muito legal, mas eu não estou na série a tanto tempo para conhece-lo tão bem, por isso eu disse, “Ei, sou o Austin. Prazer. OK, você está pronto para começar?” E ele ficou de joelhos e fingindo morder meu pinto, e foi bem engraçado. E aí ficamos ensaiando e mandando para o Scott. Acho que a vida de ator é assim! [Risos] Tipo, “OK, aqui está a cena. Fique a vontade e faça acontecer.”
Acho que você precisou usar proteção lá.
Austin Amelio: É, usei uma coquilha, e o cara que ajustou tudo fez um trabalho excelente. Eles tinha um aparato que ele usou para se segurar e morder. Precisávamos ser meticulosos se fôssemos puxar com muita força, não queria arrancar os dentes do Josh. Não seria bom. Foi muito meticuloso porque não queríamos machuca-lo, ou me machucar naquela região baixa.
Vamos falar sobre seu rosto com a cicatriz enorme. Sabemos dos quadrinhos do que se trata, mas não vamos dar spoilers, mas quanto tempo você levou para fazer a maquiagem e ficar com aquele rosto?
Austin Amelio: Eu normalmente chego no local de filmagem uma hora antes de iniciar. O maquiador que fez aquilo é um gênio, e é muito legal vê-lo trabalhar porque ele aperfeiçoa as coisas a cada vez que faz aquilo, por isso, é a sua própria arte que está ficando cada vez melhor, e agora acho que ele ajustou bem.
Como foi na primeira vez que você se olhou no espelhou e viu aquilo?
Austin Amelio: Foi demais, cara! Teve uma qualidade transformadora em mim, porque para o Dwight foi meio desumanizante, e estou agora tentando usar isso como algo positivo. E acho que é a única maneira para o Dwight sair disso é usando essa coisa como uma cicatriz de batalha. Uma vez que a coloco, sinto-me bem imerso no personagem.
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Fonte: Entertainment Weekly
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