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4ª Temporada

Post-Mortem do episódio 4×12 – “Still” com Robert Kirkman

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ATENÇÃO: Esta matéria contém spoilers do décimo segundo episódio da quarta temporada, “Still” (Sossego).

O site oficial de The Walking Dead da Skybound conversou com o homem no comando, Robert Kirkman, para fazer algumas perguntas rápidas sobre o episódio do último domingo da quarta temporada de The Walking Dead. Confira:

TheWalkingDead.com: Vamos programar a máquina do tempo para antes do TWD.com existir, você se lembra do início de Daryl como personagem na sala dos roteiristas?

Robert Kirkman: O personagem de Daryl Dixon, na verdade, aconteceu porque nós sempre imaginamos Michael Rooker como Merle, mas a AMC quis que nós testássemos outros atores para o papel, por via das dúvidas, o que é algo que eles tradicionalmente fazem, e Norman Reedus terminou sendo um dos atores que vieram ler para o papel do Merle. Após ele fazer seu teste, nós ainda estávamos com a decisão firme de Michael Rooker para esse papel, mas nós todos adoramos tanto Norman e pensamos que ele seria uma grande adição para o seriado, então, de repente, Merle Dixon tinha um irmão. Então Daryl foi criado para essa série especificamente para que tivéssemos algo para Norman fazer.

Se vocês assistirem aos primeiros episódios, o personagem Daryl Dixon era uma lousa em branco, então eu gosto de dar a maior parte do crédito ao Norman por definir esse personagem. Estar na sala dos roteiristas na primeira temporada, nós realmente não sabíamos qual era o plano para esse personagem e o que nós queríamos fazer com ele exatamente. Foi ver a interpretação de Norman desse personagem que acabou nos ajudando a construir esse personagem na sala enquanto trabalhávamos. Foi a criação bastante única de uma história para um personagem de The Walking Dead.

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TWD: No episódio da noite passada, Beth diz que ela acha que Daryl será o último homem de pé. Você acha que Daryl seria o último homem em pé num apocalipse? O que você acha que é necessário para que alguém seja a última pessoa sobrevivente?

Kirkman: Bem, olha, se eu fosse apostar em alguém, eu acredito que as chances estão a favor de Daryl Dixon. Eu acho que o importante de perceber quando se trata de quem sobrevive nesse mundo e quem prospera nesse mundo são personagens como Daryl, que tiveram vidas incrivelmente duras e infelizes antes do apocalipse acontecer. Ele é alguém que sobreviveu na floresta sozinho e que está muito preparado para o tipo de agitação emocional pela qual você precisa passar nesse mundo, e ele é unicamente adaptado para prosperar nesse ambiente já que passou por tanto trauma antes. Eu disse frequentemente que a situação dele na verdade melhorou com o fim do mundo. Ele realmente não tinha amigos antes, ele realmente não tinha missão – ele estava apenas à deriva na vida. Construir uma relação com alguém como Carol ou Beth é algo que ele nunca pôde fazer antes.

TWD: Falando sobre a história inicial dele, o que fez você e os roteiristas decidirem que era hora de escavar em direção ao passado dele?

Kirkman: Esses últimos oito episódios devem se concentrar nos aspectos essenciais de quem esses personagens são. Vocês descobrirão muito mais sobre Beth, Michonne e Daryl – nós queríamos tomar fôlego profundamente e revelar mais sobre quem essas pessoas são. Todos esses episódios se centram nisso em uma certa extensão.

TWD: Uma das coisas que nós vimos nesse episódio foi o country club, que não estava nos quadrinhos. Conforme eles exploravam o lugar, o cenário contou sua própria história com os walkers enforcados e a loja pilhada – você pode falar um pouquinho sobre como vocês fizeram essa nova locação?

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Kirkman: Na maior parte, eu tenho que dar o crédito ao Scott Gimple, pois ele é que está sempre nos impulsionando a ter locações que contem uma história e que apresentem visualmente o que aconteceu desde o início do apocalipse zumbi. Mostrar fragmentos de locações interessantes deu a nós uma impressão do que acontece nesse mundo quando nossos personagens não estão por perto e preenchem esse mundo. Há coisas acontecendo em outras esquinas da área que nós não necessariamente vemos acontecer, e essas locações nos dão uma oportunidade de contar mais da história.

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TWD: Com certeza. As locações contam histórias que vocês não necessariamente têm tempo de explorar com novos personagens ou histórias paralelas.

Kirkman: Exatamente. E há outros bolsões de civilização lá fora, é só que eles estão desmoronando. Em vez de mostrar que há muitas pessoas aqui e lá e em todo lugar, é melhor mostrar como essas pessoas não sobreviveram. É isso que torna o grupo [de Rick] ainda mais único, porque nós estamos vendo as pessoas que não conseguiram sobreviver. E isso também torna muito mais importante que o nosso grupo permaneça vivo.

TWD: Esse episódio terminou com outra montagem musical forte (“Up the Wolves” do The Mountain Goats). Como é o processo de escolha de música em The Walking Dead?

Kirkman: É um processo colaborativo. Scott Gimple e nosso supervisor musical Thomas Golubić estão sempre buscando músicas legais para usar, mas, no geral, é um trabalho em equipe.

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TWD: Esse episódio termina com Daryl queimando a casa e, com isso, [queimando] seu passado. É importante dar esse fechamento ao Daryl antes de passarmos para a quinta temporada?

Kirkman: Em uma certa extensão, acho que esse episódio foi sobre Daryl encontrar um motivo para seguir em frente e não desistir. No final, ele está queimando esse desespero que estava sentindo no início do episódio e celebrando a companhia que encontrou em Beth, o que dará a ele um novo motivo pra sobreviver.

O que você achou do episódio “Still”? Agora que Daryl encontrou um novo motivo para seguir em frente, será que ele vai querer procurar pelos outros sobreviventes? Ele e Beth poderiam formar um casal no futuro? Deixem seus pensamentos nos comentários abaixo. The Walking Dead retorna no próximo domingo com o décimo terceiro episódio da quarta temporada, “Alone”.

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Fonte: The Walking Dead da Skybound
Tradução: Lalah / Staff Walking Dead Brasil

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RIFA – Daryl Dixon