ATENÇÃO! O post a seguir contém MUITOS SPOILERS de acontecimentos importantes dos quadrinhos de The Walking Dead (que podem vir a acontecer na série de TV). Caso não queira ter as surpresas estragadas, não continue. Você foi avisado.
Como especulamos na última semana, o homem responsável por sequestrar Daryl Dixon (Norman Reedus) era mesmo Dwight (na série, interpretado por um desconhecido e talentoso ator chamado Austin Amelio), famoso personagem original dos quadrinhos de The Walking Dead.
Vocês já devem estar carecas de saber, mas o arqueiro tão amado pelos fãs não existe na versão original da história criada por Robert Kirkman. Como já apontavam as previsões há um longo tempo, chegaria uma hora em que a trama deveria ser alterada para entregar um espaço que honrasse a popularidade – conquistada merecidamente por mérito dos roteiristas e do ator que o interpreta – e dinâmica do personagem. E foi mais precisamente em “Always Accountable”, episódio que foi ao ar no último domingo, que Scott Gimple, o showrunner que substituiu Você-Sabe-Quem (quem dera fosse você, Lord Voldemort), surpreendeu os fãs, iniciando uma história nunca vista antes nos quadrinhos, que tanto acrescentou ao crescimento de um personagem original da série, quanto para aquele que muitos já conheciam pelas fantásticas ilustrações de Charlie Adlard – aliás, muito bem representado fisicamente pelo ator.
Se a história na série de televisão seguir à risca os quadrinhos, o grupo do qual Dwight e sua mulher estavam tentando fugir era aquele liderado por um maluco psicopata conhecido até mesmo por não-leitores dos quadrinhos, Negan, Os Salvadores.
Ainda não temos ideia do curso da história, já que a chegada de Dwight nos quadrinhos ocorre somente na edição 98, e atualmente a série está apresentando eventos ligados ao arco “Sem Saída”, que engloba acontecimentos por volta da edição 70. Afinal, existe algum motivo para uma adaptação tão arriscada de dois grandes momentos para a televisão? Sim, e se chama “IMPREVISIBILIDADE”, algo que a produção de The Walking Dead tem buscado há um longo tempo, desde que uma grande aproximação ao material fonte foi necessária para consertar erros cometidos graças a um desvio quase imperdoável há um tempo atrás.
Nada obstante, em vários momentos do sexto episódio tivemos a chance de ver homens armados, em sua grande maioria, com a aparência/forma de agir muito semelhantes a Dwight e o próprio Daryl Dixon. Talvez exista – e provavelmente esta informação está corretíssima – uma história muito maior do que a apresentada desta vez, e as consequências dos acontecimentos finais com aquele pequeno grupo – inclusive o roubo da besta – serão trágicas e inesperadas. Pelo que foi alertado desde a primeira sequência antes mesmo dos créditos de abertura, não estamos diante de um grupinho de 10/20 pessoas, e sim de mais de 100 homens.
Para aqueles que nunca chegaram perto dos quadrinhos – ou melhor, não sabem nem quem é Negan -, eu consideraria parar de ler por aqui. Não é por questão de entendimento, até porque uma grande explicação será dada, mas por estragar a surpresa mesmo. Acompanhar somente a série, sem ter que inevitavelmente ficar comparando os eventos, deve ser sensacional. Mas isso fica a seu critério.
Talvez a história mais crucial para The Walking Dead, desde a prisão, finalmente está prestes a chegar. Não estamos falando em uma ameaça passageira, um grupo de vilões que durarão três episódios, ou de um sistema inteiro que será derrubado por Carol (Melissa McBride): estamos falando d’Os Salvadores.
Resumidamente um exército liderado por um maluco psicopata chamado Negan, Os Salvadores são um grupo que vive aos arredores da cidade de Washington, e tiveram sua primeira aparição na edição de número 97 dos quadrinhos. Caracterizados principalmente pelas personalidades sádicas e cruéis, utilizam um sistema desumano de “patrulha de segurança militar” para com outras comunidades. A proposta é de que possam manter as zonas livres de qualquer ameaça – humana ou zumbi – que eventualmente apareça, em troca de um terço de qualquer bem produzido pelos moradores.
Como se a situação não pudesse ser pior, a quebra ou término de “contrato” com o temível grupo é motivo de castigo. Você deve estar perguntando, qual o tipo de castigo? Antes fosse um interrogatório dentro de uma sala fechada como quando Glenn (Steven Yeun) ficou em Woodbury na terceira temporada. O propósito geral d’Os Salvadores para aqueles que desrespeitam seus princípios não é apenas trocar informações até fechar acordo… é matar e destruir, na mais cruel e doentia frieza. Tudo, é claro, sob as ordens iniciais de Negan (já confirmado na série de TV, onde será interpretado pelo ator Jeffrey Dean Morgan) que, por sinal, tem total poder até mesmo sobre as mulheres que ousam adentrar ao grupo, tornando-se suas “esposas”.
Ainda na versão gráfica, o insano grupo fixa moradia no interior de uma velha fábrica, geralmente lembrada pelos fãs graças às chaminés que cobrem grande parte da ilustração – ironicamente, apresentam grande semelhança a um possível easter egg das artes de divulgação do drama da AMC.
E consequentemente, tudo desmorona quando o celerado grupo entra em guerra contra os nossos sobreviventes. Como estamos falando em The Walking Dead, vale lembrar que esta storyline trará um dos maiores números de mortes de peso, e tamanha grandiosidade para desenvolvimento da jornada dos demais – Rick, principalmente.
Ainda não sabemos o rumo que a sexta temporada irá tomar, mas a produção já prometeu grandes reviravoltas e momentos históricos dos quadrinhos ganhando vida em tela – recentemente, o ator Ross Marquand (Aaron) chamou a atenção ao relatar que precisou parar a leitura do roteiro da season finale por mais de três vezes, de tão perturbador e sombrio que era o seu conteúdo. Obviamente não veremos 100% da versão de Kirkman na tela, mas a sua essência ainda estará lá.
Todos sabem que o ponto de partida deve ocorrer em uma adaptação fiel dos acontecimentos do número 100 das HQs (aquela onde Glenn foi espancado até a morte por Lucille – o famoso bastão de baseball envolto por arame farpado). Dado que o destino do personagem ainda está em aberto na série de TV, nossa maior aposta é que o épico e chocante momento será honra do nosso querido Daryl Dixon. Mas isso será um assunto futuro…
No final das contas, a história d’Os Salvadores é impactante para o desenvolvimento de toda a jornada completa. Não há como negar que as expectativas para a chegada do grupo estão tão altas quanto com o Governador na terceira temporada (e agora temos um showrunner competente), e é imprescindível que estejamos preparados para uma nova era. Será um novo jeito de contar a história. Quase que um The Walking Dead inteiramente novo. Por sorte, temos o alívio de saber que eles já começaram a montar as primeiras peças deste imenso e detalhado quebra-cabeças de maneira deslumbrante.
E quanto a vocês? O que acharam da introdução de Dwight? O que esperam do desenvolvimento dos Salvadores na série de televisão? Qual momento dos quadrinhos – referente aos arcos do grupo – vocês gostariam que ganhasse vida a partir dos roteiros? Compartilhe nos comentários abaixo.
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