Lauren Cohan tem tido pesadelos recentemente. Parece que a volta das filmagens na cidade para a quinta temporada de The Walking Dead tem mexido com sua cabeça e está fazendo ela imaginar cenários apocalípticos durante o sono. Mas por mais perturbador que isso possa parecer, Cohan também está empolgada com muita coisa quando o assunto é o retorno de The Walking Dead neste domingo, 12 de Outubro – a começar por uma estreia que ela promete ser “o episódio com mais ação que esta série já teve”. Aqui a mulher que interpreta Maggie Greene conta mais sobre o que podemos esperar daqui pra frente.
EW: Nós sabemos que vocês em algum momento vão descobrir mais sobre a missão de Abraham e Eugene para Washington para tentar curar a praga zumbi. Como a Maggie se sente sobre isso? Ela está a bordo da viagem?
Lauren Cohan: Os sentimentos dela sobre isso são multifacetados. Porque uma parte do problema da Maggie é que ela ainda não encontrou Beth. E as poucas informações que ela tem não dão realmente uma pista de onde começar a procurar. Mas dão a ela esperança, mesmo que ela ainda não saiba em que direção ir. Então Maggie tem meio que uma calma, por ter vencido a missão de encontrar Glenn, e vencido o impossível ao encontrar ele e o resto do grupo.
O próximo desafio parece possível, então essa é uma característica de eles estarem juntos novamente, e então essa ideia de que talvez exista uma cura, alguma coisa pela qual realmente vale a pena lutar, é muito empolgante pra ela. E eles obviamente têm receios, porque Eugene é uma pessoa bem estranha e é difícil para o grupo ler essa pessoa, mas à medida que o tempo passa, é uma das únicas coisas tangíveis que eles têm pela qual lutar. E Maggie é o tipo que se mantém na missão. E Maggie encontrou esse lado meio pragmático que eu acho que Hershel deixou para as duas irmãs Greene – essa ideia de que todo mundo tem uma função a cumprir. E quando você está nesse mundo sem direção, qual será a minha função? Você apenas a agarra e segura com força. E eu acho que foi isso que vimos dela na última temporada, será que Maggie estava realmente sozinha, e como ela focou sua energia? E Washington definitivamente oferece outra oportunidade para isso.
EW: O pai dela está morto, ela não sabe onde diabos Beth está – até onde ela sabe, poderia estar morta. Como Maggie está lidando com a perda de sua família?
Lauren Cohan: Para ser honesta, nós ainda não vimos ela processar isso, e eu acho que ela está meio que em negação de seu luto, é como eu interpreto isso, porque ela persevera com expectativas positivas. Mas nós não vimos o processamento da perda de Hershel, nós não vimos esse processo com Beth. Mas quando ela estava procurando por Glenn – eu sei que muitas pessoas tiveram perguntas sobre isso sobre a temporada passada – Glenn está indo para Terminus, e a propósito Beth, você também. E é engraçado porque eu acho que quando Scott Gimple e eu conversamos sobre isso, nós esperamos que seria óbvio que quando Maggie pensa em Glenn, ela pensa nele como seu protetor, e que ele também encontraria sua irmã, e todos estariam juntos. E também que Beth estava fisicamente bem no final da última temporada quando a vimos desaparecer, nós esperávamos que ela talvez tivesse se escondido em algum lugar ou estivesse com outra parte do grupo. Mas Glenn estava completamente fraco e quase mutilado, recém superado a doença que a prisão inteira teve, então eu acho que tinha um pouco mais de urgência e desespero em encontra-lo porque ele poderia ter desmaiado ou estar indefeso ou algo do tipo. Eu acho que Maggie, conhecendo sua irmã, esperava que também encontraria sua irmã com o outro grupo.
Mas é definitivamente um grande Modus Operandi desde o começo desta temporada: a crença, ainda que ela esteja se enganando, de que sua irmã está lá fora e está bem. Mas nós realmente não vimos Maggie processar. Ela digeriu a perda do pai, e ela não está pensando muito sobre isso, e ela meio que não consegue pensar sobre isso – que ela nunca mais verá a irmã novamente, e que seu pai está morto, e que ela não tem mais nenhuma família. Ela era um símbolo de estabilidade no apocalipse, com um santuário e salvação para o grupo de Atlanta, e eles perderam a fazenda, e então ela perde sua família, e Otis, Patricia, Jimmy, todo mundo, e agora Hershel e Beth. Então ela ainda não consegue realmente admitir que possivelmente tudo se foi. E é bem interessante porque nós a vemos tão forte e calma, acima de tudo. É simplesmente o jeito como as coisas têm que ser. Então é quase esperançoso até que provem o contrário. E então se e quando for provado o contrário, vai ser uma baita de uma queda pra ela.
EW: E a Tara? Rick viu Tara do outro lado daquela cerca com o cara que decapitou o pai de Maggie. Como isso vai se desenrolar?
Lauren Cohan: O que eu gostei desse ano foi ver Maggie lidar com situações meio que seguindo os passos de seu pai, e eu acho que é assim que nós seguimos, e eu acho que é meio como nós falamos da perda de Hershel, é vendo seu personagem através de suas filhas. Então nós veremos Maggie ficar cara a cara com algumas coisas, e é interessante ver o tipo de mulher que ela está se tornando frente a esses conflitos. É tudo que eu posso dizer sobre isso.
EW: Glenn e Maggie parecem estar bem – quero dizer, apesar do problema óbvio de estarem trancados em um vagão.
Lauren Cohan: Sim, eles estão bem firmes. É quase como se você pudesse pegar toda a extensão de um casamento, em termos dos desafios e dos altos e baixos que um casal pode enfrentar, e você vê eles passarem por isso em sete meses, ou seja lá quanto tempo se passou. Mas eles estão mais fortes do que nunca. É divertido pra mim ver que você não precisa mostrar as pessoas constantemente de mãos dadas. Eles têm essa comunicação silenciosa. Encontrarem um ao outro falou muito sobre a conexão que eles têm. Saber que o outro estaria lá, estaria em Terminus, e eles de alguma forma encontrariam o caminho para o mesmo lugar.
Então eu acho que nós não veremos muitas turbulências entre Maggie e Glenn, mas eu acho que veremos um aprofundamento no relacionamento. Eu amo tanto interpretar esse relacionamento. É um casal rock and roll, que realmente apoiam um ao outro, e os dois são durões e não é sobre um ser o protetor do outro. É sobre o apoio de cada um tornando-os mais fortes, tanto separadamente quanto juntos. Mas em termos de desenvolvimento do personagem, nós aprendemos muito sobre eles como indivíduos neste ano, o que foi ótimo. Você sabe, é uma união independente. Qual era o lance da Gwyneth Paltrow? Descasamento consciente? União independente? [risos]
EW: Como é ter toda a turma unida novamente depois da última temporada?
Lauren Cohan: Você tirou as palavras da minha boca. Na verdade nós temos dito que é tão bom para nós ver a banda junta novamente. Eu pude ver uns bons pedaços do episódio 1, e eu simplesmente tenho arrepios às vezes quando assisto, por causa de todas as coisas pelas quais essas pessoas passaram, e ainda assim eles encontram o caminho uns pros outros às vezes. E o que virá no primeiro episódio, é o episódio com mais ação que esta série já teve, e é tão cheio de emoção. Quero dizer, ele faz você sentir como se fosse capaz de fazer qualquer coisa. Como quando você vê as angústias que todos superaram, isso é literalmente inspirador. E eu li o roteiro, e eu atuei no episódio, e eu vi o episódio, e eu ainda assim me sinto como uma grande fã da jornada para a qual você é carregado. Eu acho que Scott Gimple disse muito bem: as pessoas perguntam sobre esse show e dizem que é tão sangrento e que é sobre zumbis e morte e tudo o mais, mas é realmente um dos shows mais esperançosos que eu já vi. Que esteja neste mundo, e o que essas pessoas são capazes de alcançar, e quão entrelaçadas suas vidas se tornaram, e como eles sobrevivem implacavelmente. É um episódio muito, muito inspirador. Ele faz você querer arrebentar, é muito legal.
EW: Como é filmar na cidade e voltar ao terror urbano que vimos na primeira temporada?
Lauren Cohan: Pra falar a verdade, é incrível. Muitas das coisas aconteceram quando estávamos em Atlanta, com as grandes, grandes acrobacias. Isso acrescenta um nível de glamour que nós não temos sempre no show. Eu não sei o que mais posso dizer… isso compensa ter que se deslocar todo dia.
EW: Isso traz uma vibração diferente, que nós não vemos há algum tempo?
Lauren Cohan: Sim, eu acho que isso faz as coisas parecerem mais presentes. As coisas parecem mais reais quando estamos filmando na cidade. E quando você está em Senoia ou algum lugar que é muito distante da agitação da vida na cidade, e você pensa, é claro que estaria silencioso, porque é assim que são os lugares tranquilos. Mas quando você está de fato filmando em Atlanta isso meio que te acerta em um outro nível, porque ver uma avenida agitada ser esvaziada ou fechada para filmarmos, ver carros queimados e virados de cabeça para baixo, e nem tanto as pessoas, mas qualquer outro sinal de vida, como casas modernas e arranha-céus e tudo – isso me lembra da abertura do filme Extermínio.
Curiosamente, quando eu entrei no show eu tinha alguns pesadelos com zumbis. E então nos últimos meses eu tive meus primeiros pesadelos reais com o apocalipse. Eu não sei se é porque agora estamos filmando na cidade, ou o que mudou, mas agora é esse senso de “eu sei que tem um apocalipse, e ninguém vai acreditar em mim”. E nos meus sonhos eu estou abordando pessoas, e às vezes são pessoas que eu não conheço. E às vezes é, tipo, Melissa McBride, mas ela está sentada em um café e ela não tem a menor ideia de que tem um apocalipse. E eu jogo o expresso dela pela janela e olho para ela e chacoalho seus ombros dizendo “O que você está fazendo sentada aqui?! Tem um apocalipse! Todos estão mortos e estão andando por aí – você tem que partir!” É super surreal. Então é louco, e tem sempre alguém comigo e eu não sei quem é, e no final do sonho eu olho e é a babá do meu cachorro ou outra pessoa, e eu digo “Você também não sabe? Vamos gente, vamos embora!” [risos]
EW: Vocês já tiveram que lidar com muitos fãs tentando ver alguma coisa ou ficando no caminho enquanto vocês estão filmando?
Lauren Cohan: As pessoas definitivamente assistem, e às vezes – eu fico feliz porque pode ser um grande evento isolado, como uma explosão ou algo que aconteceu, e eu fico tipo, bom, isso não entrega a história necessariamente, mas a parte mais engraçada são esses websites e sites de fãs – eles literalmente fabricam cenários inteiros em torno de por que eles viram aquele carro, e eles constroem toda essa coisa e eles colocam páginas falsas de roteiro que eles “encontraram”, cheias de erros de gramática. Quero dizer, é simplesmente ridículo. Você estará na estrada, e mesmo que você esteja no meio do nada tem pessoas nas arvores do outro lado da estrada, e você não pode manda-los embora – é propriedade pública. Mas eu não sei, você tenta falar o seu dialogo silenciosamente. [risos]
The Walking Dead, a história de drama mais assistida da TV a cabo, irá retornar com a quinta temporada no dia 12 de Outubro de 2014 na AMC e no dia 14 de Outubro de 2014 FOX Brasil. Confira o trailer oficial da temporada e fique por dentro de todas as notícias.
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Fonte: Entertainment Weekly
Tradução: @Ivyleca / Staff Walking Dead Brasil
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