ATENÇÃO! O post a seguir contém EXTREMOS SPOILERS sobre toda a primeira parte da sexta temporada, além de GRANDES revelações dos quadrinhos referentes ao volume 14. Leia por sua própria conta e risco. Você foi avisado!
É inegável dizer que a primeira parte da sexta temporada de The Walking Dead foi completamente insana. Efeitos especiais gigantescos, uma direção invejável e interpretações dignas de grandes premiações. Elogiada pela crítica especializada em vários aspectos, o ato inicial do sexto ano do drama mais assistido da TV a cabo foi, de longe, um dos mais memoráveis até aqui.
Pensando nisso, convidamos vocês para se juntarem a nós na escolha do melhor episódio desta primeira parte! Caso ainda esteja em dúvida, separamos abaixo alguns pontos a serem destacados sobre os oito capítulos, e esperamos sua contribuição nos comentários. Vamos lá!
S06E01 – FIRST TIME AGAIN
Inícios de temporada monstruosos são marca registrada de The Walking Dead. Desde o piloto, a equipe tenta se superar ano após ano no quesito “surpresa”, e de vez em quando o resultado alcança níveis de sucesso inesperados (vide a audiência de 17 milhões que a premiere da quinta temporada, “No Sanctuary”, atingiu em 2014). Seguindo o mesmo padrão, “First Time Again” ousa mais uma vez, e conta a história através de um ponto novo, organizando tramas, e preparando o terreno para novos eventos.
Escrito pelo showrunner Scott M. Gimple (responsável por episódios brilhantes durante o decorrer da série, como “Pretty Much Dead Already”, “A” e “What Happened and What’s Going On”), co-escrito por Matthew Negrette, e dirigido pelo mestre Greg Nicotero (produtor executivo e mestre dos efeitos especiais, responsável antes por títulos como “Judge, Jury, Executioner” e “Conquer”), a premiere da sexta temporada foi fod*. Sem economizar em tomadas aéreas, efeitos especiais e muito drama, o episódio estendido arrancou extremos elogios do público, e ainda mais, alcançou uma aprovação ilimitada por parte dos críticos de nomes grandiosos (The New York Times, por exemplo).
Apresentando duas narrativas sobrepostas, “First Time Again” iniciou jogando o telespectador para o meio de uma grande sequência de ação, onde o grupo – liderado por Rick – executava um plano para tentar remover uma imensa horda que se estabilizava sobre uma pedreira abandonada. Sem pretensões, as coisas não ocorrem como o esperado, e tudo desmorona. E assim segue-se o episódio (na linha temporal atual), mostrando todo o grupo fazendo o maior esforço possível para tentar levar os malditos mordedores para um local mais longe de Alexandria.
Motivo das maiores controvérsias sobre o episódio, a segunda narrativa – que tinha como principal função resolver os eventos posteriores ao catastrófico season finale da quinta temporada – foi inteiramente apresentada em preto e branco, e aproveitou para sugerir outros grandes momentos que “abraçariam” os oito primeiros capítulos – a passagem da liderança de Deanna para Rick, o triângulo amoroso entre Carl, Enid e Ron, a redenção de Nicholas para com Glenn, o romance de Rick e Jessie, e a introdução de alguns novos rostos, como Heath. Ao redor de todas as subtramas, o destaque ficou por conta do novato Carter e sua desaprovação quanto às atitudes do líder Grimes – uma clara adaptação de um evento dos quadrinhos durante o arco “Redescobertas” – que, em parte, foi um dos catalisadores de sua morte.
Seguindo o fluxo de toda a trama, o grandioso cliffhanger da premiere foi um estranho som, vindo de Alexandria, que tirou grande parte da horda da direção exata. Aproveitando de uma trilha sonora impecável, acompanhada de uma direção de fotografia excelente durante um plano aéreo, os segundos finais do episódio são totalmente entregues ao som contínuo da buzina, enquanto nada mais que um corte direto das imagens é visto na tela.
Com aprovação de 96% da crítica no Rotten Tomatoes, o episódio de estreia da sexta temporada é classificado como “tudo aquilo que você poderia esperar para uma estreia de The Walking Dead – incluindo intenso desenvolvimento de trama, ótima direção, roteiro impecável, profundidade de personagens, e mais zumbis do que nunca.”
S06E02 – JSS
Sem preocupação em revelar de imediato o que teria causado o som da buzina no final da premiere, “JSS” inicia contando a história da personagem Enid – introduzida em “Remember”, da quinta temporada – em forma de flashback. Com pouco mais de cinco silenciosos minutos, a personalidade da garota prova o significado real de “sobrevivência” e a sigla “JSS” leva o espectador para a primeira (de muitas) perguntas que o segundo episódio traria.
Escrito novamente por Seth Hoffman, e com direção da esplêndida Jennifer Lynch (“Spend”), o segundo episódio da sexta temporada foi memorável, intenso e sanguinário. Após um breve período de desenvolvimento dos personagens, a apresentação de uma nova (e importante) personagem adaptada diretamente dos quadrinhos, Dra. Denise, a linha do tempo se cruza com a de “First Time Again”, e o real motivo da buzina vem a tona: um ataque dos Wolves (o grupo responsável pelos misteriosos W’s vistos durante toda a segunda metade da quinta temporada) a Alexandria. Ao tentar impedir que um caminhão destruísse toda a estrutura dos muros, Spencer mata o motorista do veículo, que consequentemente se choca contra a grande torre de vigia, disparando o som.
Prosseguindo, uma grande leva de moradores de Alexandria dizem adeus durante este episódio – sendo cerca de 98% deles personagens nunca antes creditados. Ao redor dos trágicos eventos ainda vemos alguns personagens entrando em ação e provando que merecem um status maior dentro da série – Jessie, por exemplo.
E enfim, o grande ápice do episódio: a disputa de ideais criada por Carol e Morgan. Enquanto este preza pelo lema de “toda vida é preciosa”, essa não acredita em segundas chances, matando a sangue frio todos os invasores ali dentro da Comunidade. Como chave final dos eventos, ainda é possível ver Morgan sendo responsável por dar um destino incerto ao Lobo Alpha.
Não existem muitos comentários a serem feitos para “JSS”, até porque grande parte do público possui críticas divididas em relação a alguns “eventos” vistos aqui – Carol enfrentando e aniquilando sozinha uma quantidade absurda de homens e mulheres, por exemplo. Entretanto, se existe um ponto a ser destacado durante todo o episódio é a fenomenal direção dada por Lynch, que traz elementos cinematográficos e exclusivos para dentro da série, brincando com planos-sequência e com o uso exagerado de foco no gore.
Em suma, a crítica especializada chega a um consenso de 96% de aprovação no Rotten Tomatoes, classificando o episódio como “um magnífico exemplo de como The Walking Dead pode explorar o melhor de seus diversos personagens.”
S06E03 – THANK YOU
O EPISÓDIO! Definitivamente, um dos mais polêmicos e chocantes eventos televisivos do último ano marcaram o terceiro episódio da sexta temporada de The Walking Dead, “Thank You”.
Roteirizado por Angela Kang (a moça por trás de “Coda” e “Still”) e dirigido pelo recém-chegado ao cast de diretores, Michael Slovis (diretor de fotografia de Breaking Bad, diga-se de passagem), “Thank You” voltou a estabelecer uma tensão e sensação de “ninguém está a salvo” que muitos acreditavam ter se perdido desde a chegada do showrunner Scott M. Gimple (Antes que todos atirem pedras, o caso Glenn será comentado daqui a pouco). Passando-se na mesma linha temporal de “JSS”, o plano de condução da horda fora dos muros de Alexandria novamente foi o foco. Entre muitas sufocantes mortes de alexandrinos (o heroico momento final de Annie é uma aula de direção e interpretação), uma corrida interminável de Rick ao trailer, Daryl burlando a ideia inicial do plano, e Michonne voltando a ter seu destaque merecido, nada conseguiu surpreender tanto aos telespectadores quanto o GRANDE MOMENTO envolvendo Glenn e Nicholas.
Além de causar um grande impacto emocional sobre o público, a polêmica do “morreu/não morreu” repercutiu em variadas fontes – chegando até mesmo a uma pífia comemoração por parte de outros “colegas”, que julgaram a sobrevivência do coreano como “outro erro de The Walking Dead” sendo que, ironicamente, estão passando pela mesma situação com sua série favorita. Como consequência (em uma tentativa de “criar mistério”), o nome de Yeun foi retirado dos créditos iniciais, e as reações do elenco e produção foram sempre contornadas de incógnitas.
Como se não bastasse todo o trauma que a sequência da lixeira havia causado, outra teoria que caiu na boca do público envolvia Rick perdendo sua mão, graças a um ferimento adquirido no embate com um dos Walkers. Por sorte, tudo foi desmentido rapidamente pelo próprio showrunner.
Em termos técnicos, o diretor Michael Slovis reproduziu em tela momentos épicos para o currículo da série, usando desde closes exagerados em primeira pessoa, até planos aéreos de longa duração – um destes responsável para alimentar a angústia do terrível cliffhanger com o personagem de Andrew Lincoln cercado por walkers no RV.
Quanto à aceitação da crítica, o episódio teve uma média de 98% no Rotten Tomatoes, com um consenso de que “‘Thank You’ é um exemplo daquilo que The Walking Dead sabe fazer de melhor, combinando ação desenfreada com discussões sobre humanidade (unidos a um plot twist de partir o coração)”.
S06E04 – HERE’S NOT HERE
“Here’s not Here” não é um filler. Ele pode não ser “perfeito” ou “o episódio dos sonhos”, mas mesmo assim não serve para “encher linguiça” como muitos o classificam. Ao invés de dedicar 5 minutos para entregar uma explicação rasa sobre as motivações do novo comportamento de Morgan em um flashback de outro episódio, The Walking Dead segue novamente um padrão diferente das demais séries, dando um episódio estendido para explicar a jornada percorrida pelo personagem desde quando foi visto pela última vez em “Clear” (terceira temporada), até sua primeira cena pós-créditos, em “No Sanctuary” (quinta temporada).
Escrito inteiramente por Scott M. Gimple (o próprio showrunner), e dirigido pelo ainda inédito em The Walking Dead, Stephen Williams (conhecido por grandes episódios de “Lost” e “Touch”), o quarto episódio da sexta temporada sustentou-se com apenas dois protagonistas em cena (quatro, se contados juntos à mais amada que o Padre Tabitha e o Lobo Alpha).
Em questão de roteiro, a história é contada no modo locutor/ouvinte (Morgan/Lobo), levando o espectador a entender o porquê das recentes atitudes do personagem de Lennie James e o uso da regra “Toda vida é valiosa” – em síntese, a metáfora geral está na questão de que todos conseguem se redimir… nunca foram longe demais. Sempre há como contornar o passado de alguma forma! E por fim, é claro, tudo é unido às técnicas e pensamentos conduzidos pelo queijeiro Eastman (interpretado brilhantemente por John Carroll Lynch).
Em termos técnicos – tanto de direção e roteiro -, o episódio é magnífico, mas não é perfeito. Existem clichês na escrita de Gimple? Sim, mas o fator está de oito erros para oitenta acertos. E obviamente, a direção não desaponta em nenhum momento, confirmando a teoria de que “Here’s not Here” é “um filme independente dentro de The Walking Dead”, como disse Andrew Lincoln enquanto promovia o sexto ano.
A crítica também não desapontou ao classificar “Here’s not Here”: com 98% de aprovação no Rotten Tomatoes, os principais vínculos especializados no assunto frisaram que “The Walking Dead usou o passado de Morgan como um lembrete poderoso do que realmente é ser humano”.
S06E05 – NOW
Voltando para a linha do tempo relacionada a alguns minutos após o terceiro episódio da sexta temporada, “Now” tem início com uma correria desenfreada de Rick em direção aos portões de Alexandria. Apostando no desenvolvimento de personagens menores, o quinto capítulo do sexto ano aprofunda as relações dentro da Zona Segura (Rick e Jessie), prepara o cenário para eventos futuros (Carl e Ron), fortalece relações (Aaron e Maggie), e entrega revelações importantes (a gravidez de Maggie). Seria um episódio excepcionalmente bom, mas infelizmente não era aquilo que os telespectadores esperavam, principalmente depois do destino incerto de Glenn (o nome de Steven Yeun, em detalhe, ainda estava fora da abertura).
Conforme o público em geral comenta, a direção do novato Avi Youabian (um dos editores da série) parece não ter combinado bem com a escrita detalhista de Corey Reed (que antes roteirizou o ótimo “Four Walls and a Roof”), o que resultou em um episódio de 45 minutos com cara de 20! Existem momentos memoráveis para a série, como a sequência recheada de tensão com Maggie e Aaron no esgoto, e as interpretações ficam acima da média: Tovah Feldshuh, Andrew Lincoln e Lauren Cohan entregam aulas de atuação dignas de Emmy, e o núcleo teen surpreende com Austin Abrams e Chandler Riggs muito acima da média. Se existisse uma definição perfeita, pode-se dizer que “Now” possui tudo, menos um clímax.
Em termos técnicos gerais, tudo é executado com extrema cautela, mas nunca tenta extrapolar – o que pode ter sido um problema, já que o diretor ainda é iniciante no serviço.
A crítica especializada caiu negativamente sobre o episódio, rendendo apenas 44% de aprovação no Rotten Tomatoes. O consenso geral adverte que “‘Now’ fornece um aprofundamento sobre os moradores de Alexandria – mas às custas de promover os personagens que realmente nos importamos”.
S06E06 – ALWAYS ACCOUNTABLE
Quando o trailer da sexta temporada foi lançado oficialmente durante a San Diego Comic Com 2015, os fãs surtaram com a cena pós-créditos, e tudo justamente porque um dos grandes queridos dos fãs, Daryl Dixon, aparecia sob a ameaça de algum grupo novo. Teorias e mais teorias não faltaram sobre quem seriam aqueles personagens misteriosos e, no final, assim como o Walking Dead Brasil chegou a especular aqui, tratava-se de Dwight, um famoso personagem dos quadrinhos.
Passando-se na mesma linha temporal do episódio 5, “Always Accountable” focou na finalização do processo de remoção da horda – cujo os encarregados eram Daryl, Sasha e Abraham. Após o ataque de um misterioso grupo na estrada (Alô, Salvadores!), o personagem de Norman Reedus se separou dos outros dois colegas de grupo, e acabou no meio de uma floresta incendiada, onde, por fim, acabou sequestrado pelo grupo de Dwight.
Enquanto o roteiro de Heather Bellson (responsável pelo épico “Them”, da quinta temporada) e as performances (principalmente a de Reedus) provam-se substancialmente eficazes, a direção de Jeffrey F. January (“Four Walls and a Roof”) parece ter mais baixos do que altos – fato exemplificado na condução quase cômica de uma sequência envolvendo um sobrevivente tendo seu braço amputado pelos membros do grupo inimigo.
Além de todas as especulações envolvendo a conexão da história do episódio com os quadrinhos originais (confira uma análise completa aqui), outras polêmicas causadas por “Always Accountable” estiveram presentes graças à perda da crossbow de Daryl, e a misteriosa voz no walkie-talkie que serviu de cliffhanger.
Trazendo de volta a admiração de uma boa parcela de críticos, o episódio rendeu 87% de aprovação no Rotten Tomatoes, classificado como “Um episódio com cara de filler, que mostra o seu valor nos minutos finais, em um cliffhanger animador”.
S06E07 – HEADS UP
Sem mais delongas, o fade in escuro é acompanhado da voz de Nicholas falando “Obrigado”, seguido de uma reconstituição passo-a-passo da grande cena no terceiro episódio da temporada: o corpo visto sendo devorado na verdade era de Nich, e Glenn conseguiu se arrastar sob a lixeira, matar alguns walkers, e criar uma barreira, ficando em segurança. Surpresa ou não, o personagem de Steven Yeun estava definitivamente de volta a The Walking Dead.
Roteirizado por Channing Powell (responsável pelo sufocante “Internment”, da quarta temporada) e dirigido por David Boyd (veterano, responsável por “Secrets” e “Arrow on the Doorpost”), o sétimo episódio da sexta temporada foi um dos mais aclamados pelos fãs. Além das explicações com Glenn, os 45 minutos de episódio não foram desperdiçados em momento algum, focando no desenvolvimento geral de relações (Glenn e Enid, Rick e os alexandrinos, Carl e Ron, Carol e Sam), e preparando o terreno para a mid-season finale (a queda da torre).
Em termos de roteiro, há quem não concorde com a maneira como os eventos com Glenn foram explicados… mas aí só existe uma solução: aceitar! Por exemplo, muitos fãs não reclamam de Tyreese exterminando uma horda inteira de walkers com um martelinho, afinal, “isso acontece na HQ”. Só porque isso acontece em uma mídia, significa que será totalmente aceitável em outra? Não! Absolutamente não. É quase tão deprimente quanto acreditar que [SPOILER DOS QUADRINHOS] o ferimento do qual Carl é vítima na edição 83 será totalmente reconstituído na série de TV… Isso é surreal. Porém, se acontecer, terá que ser aceito.
Em relação à qualidade técnica, a direção de Boyd é invejável para muitos. Como um dos maiores destaques do último ano, a sequência envolvendo a queda da torre é precisamente esperançosa e preocupante ao mesmo tempo. Ao invés de optar pela mudança de tom no momento, o diretor vai mais fundo e continua com a trilha sonora consumindo a cena, deixando apenas o som da estrutura rachando, e a voz dos personagens em off, finalizados com um corte seco.
Infelizmente, a crítica parece dividida quando o assunto é a sobrevivência de Glenn: mais precisamente 12/23 críticos deram saldo positivo ao episódio, o que rendeu 53% de aprovação no Rotten, lembrando que “‘Head’s Up’ resolve de vez com um de seus maiores cliffhangers, mas traz resultados frustrantes”.
S06E08 – START TO FINISH (MID-SEASON FINALE)
The Walking Dead possui uma interessante fama entre alguns fãs, que consideram “mid-season finales” extremamente superiores aos definitivos “season finales”. Se há como comparar, muitos preferem “Made to Suffer” a “Welcome to the Tombs”, ou “Too Far Gone” ao invés de “A”. Talvez por este (e alguns outros motivos), quando os finais de meio de temporada não saem como o planejado, as críticas acabem sendo tão árduas que não existe “bom” ou “mediano”, ou é “Ótimo” ou “Péssimo”. Foi assim que aconteceu quando Beth levou um ridículo headshot na quinta temporada, e a mesma estratégia foi repetida em “Start to Finish”.
Alertando mais uma vez, as ideias aqui expressas não condizem com todo o núcleo de fãs ou críticos. Vocês são livres para amarem/odiarem um episódio o quanto quiserem.
Bizarramente, este episódio é o primeiro na história de The Walking Dead a receber uma classificação que beira a casa dos 20% – foram apenas 32% de aprovação da crítica especializada, baseado em 22 reviews. Se a sua matemática não está muito boa, são exatamente 15 opiniões com saldo negativo contra apenas 7 positivas. Para uma série que iniciou uma temporada com 100% de aprovação, terminar a primeira parte com quase ¼ da nota é preocupante.
Mas é a partir daí que surge a principal virada da história: a mid-season finale foi vista com uma grande expectativa por parte dos telespectadores. E não existe razão para não ter sido esperada com ansiedade, aliás, a própria produção da série prometeu um “banho de sangue” para depois apresentar um episódio com apenas uma morte de personagem regular e importante.
De acordo com mais da metade dos comentários referentes ao específico episódio, todos esperavam ver os momentos finais do volume 14 ali adaptados. Todos queriam ver a morte dos Anderson! Todos queriam ver Carl sendo baleado! Todos queriam ver Alexandria em uma situação quase sem retorno! Queriam, mas não tiveram.
A escrita de Matt Negrette é bem planejada, os diálogos bem desenvolvidos, mas muitos dos eventos não se encaixam naquele momento: a briga de Carol e Morgan é um exemplo bastante usado pelo público, e as conseqüências ficam claras: não vemos quase nenhum dos alexandrinos, e algumas participações são frustrantes (Tara, Rosita e Eugene). Por outro lado, os outros termos técnicos do episódio são louváveis, e Michael Satrazemis prova que ainda é um dos melhores diretores da equipe – a sequência final envolvendo o grupo na varanda e o “sacrifício final” de Deanna é uma aula de como fazer televisão.
Com Maggie presa no posto de vigia, Rick, Carl, Michonne, Jessie, Ron, Padre Gabriel e Sam em meio a uma horda de walkers, Glenn e Enid no lado de fora dos muros, Carol e Morgan desacordados, Tara, Rosita e Eugene sem armas, o Lobo Alpha com Denise como refém e Daryl, Sasha e Abraham sob a mira d’Os Salvadores, “Start To Finish” parece mais um prólogo de 45 minutos para o já épico “No Way Out”, que deve estrear no dia 14 de fevereiro de 2016, prometendo ser tudo que a midseason finale não foi.
E agora é a sua vez! Marque na enquete abaixo qual foi seu episódio favorito da primeira parte da sexta temporada, e não esqueça de deixar sua opinião geral nos comentários – não esquecendo de respeitar a opinião alheia.
The Walking Dead, a história de drama mais assistida da TV a cabo, irá retornar com a segunda parte da sexta temporada no dia 14 de Fevereiro de 2016 no AMC (EUA) e na FOX Brasil. Confira todas as informações sobre a sexta temporada e fique por dentro das notícias.
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