“Puta merda!” Quantas vezes você pronunciou essas palavras enquanto assistia à quinta temporada de The Walking Dead? Provavelmente, muitas. Agora, uns bons 50% do uso dessas expressões foram por causa da violência, que ultrapassou os limites (como os membros do elenco, Andrew Lincoln e Norman Reedus, alertaram que seria esse ano), mas há algo mais em relação à quinta temporada. Não é só o sangue. Tudo na série parece estar funcionando em um nível diferente – os personagens, a narrativa, os riscos. Junte tudo isso e você tem o que pode se moldar na melhor temporada de The Walking Dead de todas. Claro, nós teremos que ver como as coisas se desenrolam nos próximos onze episódios antes que possamos dizer se essa designação vale mas, até agora, está ótimo. Vamos examinar o que tornou essa temporada tão forte em todas as frentes.
Nós tivemos cinco horas da quinta temporada de The Walking Dead, o que significa aproximadamente um terço do curso completo do caminho, e cada episódio pareceu verdadeiramente vital. Esse nem sempre foi o caso no passado. A série fez uma grande aposta na segunda metade da quarta temporada ao dividir os sobreviventes em grupos muito menores. Às vezes, como no caso de “The Grove”, isso provocou resultados espetacularmente intensos. Em outros casos – mesmo quando nos davam estudos dos personagens que eram bem vindos – faltava um brilho nos episódios. Houve performances muito legais do elenco, mas poucos momentos que deixavam todo mundo comentando na manhã seguinte. Isso pode ser contrastado com a quinta temporada, em que cada episódio teve uma cena de assinatura (as gargantas cortadas no cocho, o banquete com a perna de Bob, o confronto na igreja, o perturbador encontro de Beth, os flashbacks de Abraham e a revelação de Eugene). Não houve nenhum ponto sem propósito na quinta temporada, o que nos traz a…
Vocês se lembram do início da terceira temporada? O grupo chegou à prisão e a ameaça de um novo inimigo humano chamado Governador se agigantou. O cenário era legal, a ação era intensa, o vilão era carismático e a série aproveitou algumas de suas melhores sequências de ação. Mas, mesmo com episódios fantásticos da segunda metade da temporada, como “Clear” e “This Sorrowful Life”, o momento passou um pouco. A batalha entre Rick e o Governador começou forte, mas simplesmente se estendeu além do tempo conveniente… esse é um dos motivos que levou várias pessoas a suspirarem de irritação quando a temporada acabou e o Governador ainda estava de pé.
Isso pode ser contrastado com o que aconteceu com o novo e carismático vilão, Gareth, na quinta temporada. Operando sob uma nova filosofia de que “menos é mais”, a série introduziu e matou Gareth em um espaço de quatro episódio. E, desses quatro episódios, ele apareceu somente em três (na season finale da quarta temporada e em dois episódios desse outono). O único episódio em que Gareth teve um tempo de tela significativo foi o terceiro episódio da quinta temporada (“Four Walls and a Roof”). Eu não poderia calcular quantas pessoas já me disseram o quanto amavam o personagem Gareth. Mas será que elas ainda o amariam depois de mais 13 episódios? Há qualquer coisa de importante sobre ir embora cedo demais como algo oposto a ficar por mais tempo do que você é bem vindo. A série intensificou seu ritmo dramaticamente, reconhecendo que não é algo ruim deixar as pessoas querendo mais. Sim, a storyline envolvendo Gareth e os canibais era ótima. E eu adoro a urgência que a série demonstrou ter ao dispensá-los tão rapidamente.
Sim, eu acabei de citar o título de uma música do Depeche Mode. Para uma série tão popular como The Walking Dead, é surpreendente a quantidade de reclamações dos fãs que acompanharam a série ao longo de todo seu curso. Frequentemente essas reclamações têm a ver como termos coisas de mais ou coisas de menos acontecendo. As pessoas reclamaram sobre a primeira metade da segunda temporada, que o drama estava lento demais enquanto os sobreviventes procuravam em vão por Sophia, e então reclamaram novamente de que não havia tempo para respirar e permitir o desenvolvimento dos personagens na terceira temporada, que estava cheia de ação. Esses momentos estavam sob a observação dos showrunners anteriores da série, Frank Darabont e Glenn Mazzara. Atualmente, Scott M. Gimple está à frente. Gimple escreveu os brilhantes episódios “Clear” e “The Grove” e tem como missão encontrar o equilíbrio perfeito entre ação e desenvolvimento dos personagens e, nessa temporada, ele foi certeiro nisso. Todos os riscos do mundo não serão importantes se você não se importar com os indivíduos que estão em risco, e Gimple encontrou a maneira de apresentar episódios baseados nos personagens (como nas últimas duas semanas, com os episódios focados em Beth e em Abraham), enquanto, simultaneamente, acelerava a dinâmica. Isso não é fácil de se fazer e até agora Gimple provou ser um verdadeiro Doug Henning… tirando o macacão de arco-íris.
A importância disso não pode ser superestimada. Na terceira temporada, Rick enlouqueceu (teve visões de pessoas mortas) e, na quarta temporada, Rick parecia leve (optando por cultivar coisas e se recusando a carregar a arma). Eu imagino que esse é o tipo de coisa que acontece quando sua esposa morre. Por um tempo, o cara estava começando a se sentir como um peso morto. Mas então, na season finale da quarta temporada, o Rick badass voltou. Esse é o cara por quem queremos torcer. Que não fica mais lamentando ou duvidando de suas ações. Agora ele arrancará sua garganta com os próprios dentes se você cruzar o caminho dele. A série funciona melhor se o homem no comando realmente estiver no comando. Para citar uma fala de Maggie Greene nos quadrinhos, “Eu acredito em Rick Grimes”, e essa série fica mais forte quando podemos dizer isso com completa confiança.
A série conseguirá manter esse ritmo intenso em 16 episódios? Nós descobriremos. Mas, nesse ponto, com cinco excelentes episódios como saldo, The Walking Dead nunca esteve tão forte.
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Fonte: Entertainment Weekly
Tradução: Lalah / Staff Walking Dead Brasil
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