Com a 4ª temporada de The Walking Dead oficialmente na metade, é hora de cair na estrada com Rick Grimes e amigos para nos lamentarmos sobre as pessoas que perdemos, celebrarmos quem sobreviveu e relembrarmos os momentos que ficarão marcados em nossas mentes para sempre.
A 4ª temporada tem sido um inferno e tanto, recheada com a gripe que atingiu a prisão, junto com mortes e destruição. E olha só: estamos apenas na metade da temporada!
Por agora, já que os fãs estão aguardando o retorno da série em fevereiro, vamos olhar para alguns momentos emocionantes que se passaram nesses primeiros oito episódios e que nos levaram a loucura. Chega mais e se prepara!
Quando os fãs viram pela primeira vez Rick cuidando dos porcos, os animais representavam mais do que pareciam:
Eles representavam um possível futuro em uma altura em que os sobreviventes poderiam usar animais domesticados para fornecer alimentos para si mesmos, com a promessa de que os dias de caça e sobras seriam realmente deixados para trás. Era como se o grupo tivesse saído da Idade da Pedra em que se encontravam e estivessem começando a recuperar as coisas que foram perdidas.
E então… As pessoas começaram a morrer.
Os porcos eram, possivelmente, os portadores de algum tipo de super gripe para qual o grupo e não tinha cura. Rick começou a ser trazido para esta trágica realidade e, quando um grupo de walkers violou as cercas, foi forçado a cortar as gargantas dos pobres porcos para atrair os walkers para longe. O olhar no rosto de Rick enquanto ele abatia os animais que ele e Carl tinham cuidado era de pura decepção à medida que a realidade tomava conta dele: a promessa de conforto civilizado era uma ilusão. Ele cortava os porcos e eles gritavam, e então Rick e os espectadores entenderam que não há lugar para a domesticação ou amanhãs neste mundo; há lugar apenas para sangue, gritos e pânico.
Quando a quarta temporada começou, houve momentos de tranquilidade rural, a noite do espaguete, crianças brincando, agricultura, tarefas sendo feitas e hora de histórias. Os espectadores foram apresentados a uma série de novas crianças, além de Carl – o que acabou oferecendo um vislumbre de esperança para o futuro da civilização.
As crianças brincavam juntas e até Carl, que é um protetor incondicional, tinha encontrado um par de amigos para passar o tempo e ser uma criança novamente.
As crianças pareciam gostar da hora de histórias com Carol, um evento que Carl primeiro resistiu e não foi, julgando que fosse “coisa de criança”. Quando Carl finalmente se convenceu a ir, na esperança de encontrar um momento tranquilo de inocência, descobriu que a hora de histórias de Carol era na verdade um workshop sobre como matar walkers de forma eficiente. Ao invés vez de ler “Harry Potter” ou o Dr. Seuss, Carol dava demonstrações sobre combates com faca, transformando as crianças em máquinas de matar. Este foi um momento impactante, um lembrete austero que a infância e brincadeiras estão acabadas.
Apesar do “Curso de facas para iniciantes” de Carol, as coisas ainda estavam muito pacíficas. Carl se tornou amigo de Patrick, um cara de boa aparência que parecia um menino muito bom e um cara que realmente se beneficiou da proteção fornecida pela prisão.
Patrick achava que Daryl era a coisa mais legal sobre duas pernas. Ele não sobreviveria cinco segundos do lado de fora da prisão, mas ali, dentro daquelas paredes, Patrick se virava sem problemas. A maior parte do episódio de estréia mostrou o quão longe os sobreviventes foram desde a última temporada. Porém, Patrick de repente teve uma convulsão e morreu no meio dos chuveiros, o que atingiu o público em cheio com a realidade fria de que os dias de tranquilidade acabaram. A morte de Patrick, o primeiro a padecer da super gripe, desencadeou uma série de eventos que fez a falsa tranquilidade da prisão se quebrar e a realidade de que todas as pessoas são walkers em potencial atingir em cheio os sobreviventes.
“Você caminha lá fora, e está arriscando sua vida. Você toma um copo de água, e está arriscando sua vida. Hoje em dia, você respira e está arriscando sua vida. Você não tem escolha. A única coisa que você pode escolher é pelo que está arriscando sua vida.”
Com a super gripe em pleno vigor e seu genro Glenn morrendo dentro da prisão, Hershel (talvez o personagem mais nobre em “The Walking Dead”) decide abandonar sua própria segurança para tratar as pessoas que se tornaram sua família. Neste ponto, Hershel tinha perdido a maior parte de sua família biológica, sua fazenda e sua perna. Ele tinha visto a civilização desmoronar, mas se recusou a colocar suas próprias necessidades e segurança sobre o conforto dos outros. Queria confortar os moribundos e curar os doentes, e mandar para o inferno as consequências. O discurso de Hershel acendeu uma sensação de que o melhor da humanidade ainda estava vivo e bem no corpo de um homem velho que, com todos os direitos, deveria ter desistido há muito tempo. Suas palavras serviram como um lembrete – e se mantiveram fieis às crenças dele – de que a humanidade encontraria seu caminho de volta através da compaixão e da bondade. E então, alguns episódios depois, o Governador chegou para mostrar aos telespectadores que havia outro lado para a humanidade. Um discurso, que se destinava a ser inspirador e comovente, se transformou nas palavras que anteciparam momentos finais horríveis de Hershel.
Após a perda de Woodbury, o Governador não tinha mais nada. Sua filha zumbi se foi, ele perdeu um dos olhos e sua cidade amada não era mais nada. Seus braços direitos (bajuladores?) o abandonaram à própria sorte.
Quando os fãs vêem o Governador novamente, ele é praticamente um walker. O imprevisível e emocionalmente ameaçador homem que ele foi um dia se transformou em uma concha, despido de qualquer senso de auto-preservação.
Quando ele encontrou uma família tentando desesperadamente sobreviver, ele também encontrou algo para proteger novamente. Duas irmãs, uma menininha e um patriarca à beira da morte se voltaram para ele em busca de proteção, inconscientes de que quando eles abriram seus corações para o homem que eles conheceram como Brian, eles estavam despertando um dos maiores males restantes no mundo: a sombra de um homem que novamente tinha algo para proteger e controlar. E que Deus ajudasse qualquer um que fosse por ele visto como inimigo.
A estreia da temporada focou na recém-adquirida tranquilidade na prisão, mas como estamos falando de “The Walking Dead”, que e em todo episódio tem que ter um pouco de terror entorpecedor, sabemos que essa tranquilidade não duraria por muito tempo. Quando Daryl, Michonne, Glenn, Sasha, Tyreese e alguns novos personagens se aventuram em uma busca por suprimentos, eles acabaram em um supermercado abandonado.
Eles não sabiam, mas no telhado havia um helicóptero e vários walkers que perambulavam por Deus saberia quanto tempo. Quando o teto cedeu, o inferno caiu sobre a terra. E sobre suas cabeças.
A série presenteou seus espectadores com um compilado de ataques zumbis inúmeras vezes, mas para abrir a temporada, os escritores acharam que zumbis caindo do teto seria um ótimo centro de atenção, e eles não nos desapontaram.
Com o teto desabado, milhares de zumbis cairam dentro do supermercado, alguns se espatifando no chão e alguns levantando para aterrorizar o grupo. Essa foi uma das mais inovadoras sequências de ataque do gênero zumbi da história; The Walking Dead não somente presenteou os fãs com uma boa dose de sangue, mas mostrou também o quão durões os sobreviventes podem ser para reacender a dinâmica entre os personagens.
Aconteceram tantas coisas durante essa sequência que são apenas um retrospecto do que nós podemos apreciar; foi a maior e mais inovadora cena que a série teve ate agora.
Um dos maiores momentos “Oh, shit” da temporada envolveu o Governador, inocentemente pendurando roupas no varal enquanto conversava com sua nova “menininha”. Tudo parecia calmo e normal – até que a câmera se abriu e mostrou um TANQUE! Isso mesmo: o mais violento e psicopata homem existente, que costumava manter cabeças de zumbis em aquários para “apreciá-las”, agora tinha um tanque.
O objeto de destruição massiva sobre rodas, que fez o coração dos fãs palpitar. Quando o tanque chegou na prisão, foi realmente bíblico, uma vez que o olhar dos sobreviventes dizia tudo. Poderiam eles derrotar um tanque?
A resposta foi, claro, muito simples: Daryl Dixon. Quando o tanque entrou em ação, o ataque foi devastador. As cercas despencaram sob suas rodas, e a prisão – um lugar que representava segurança e um futuro para a humanidade – foi reduzida a pedaços de concreto. Mas quando Daryl entrou em ação, o tanque perdeu suas chances. A mesa do jogo virou de vez, quando Daryl, habilidosamente e com apenas uma mão, jogou uma granada dentro do cano da arma do tanque, explodindo-o todo! Quando o ex-motorista de caminhão de sorvete se transformou em Mitch, o agente assassino saindo de seu tanque flamejante, Daryl usou um pouco da justiça “walker” e o liquidou com uma flecha em seu coração.
Ah, Carol, você foi longe demais. De uma tímida e insegura dona de casa, para a querida cuidadora, melancólica mãe e emissária da morte.
Nenhum personagem foi tão extremo quanto Carol. Quando a super gripe ameaçou dizimar a população da prisão, a eterna pragmática Carol fez o que pôde para parar sua propagação, o que aparentemente envolveu esfaquear rapidamente os cérebros dos pacientes e depois queimar seus corpos, incluindo a nova namorada de Tyreese.
O mais assustador nessa reviravolta foi a forma que Carol se confessou para Rick, com o tom de quem disse que acabou de botar o lixo pra fora. Em sua voz e ações, está claro que Carol se tornou uma definitiva sobrevivente.
Quando Rick a exila do grupo, ele desencadeia uma linha de controvérsias, uma vez que a moralidade de sua decisão se torna um dos pontos mais altos da história. Carol ainda está por aí, e os fãs terão que esperar para ver exatamente onde ela reaparecerá; com a prisão destruída e o grupo separado, a ajuda de Carol seria certamente bem-vinda.
Vamos esperar que se Carol resolver se juntar a um grupo de sobreviventes, ela se certifique de abafar os espirros.
Não há lugar para inocência no mundo de The Walking Dead. Da pobre Sophia à Duane, filho de Morgan; para a preciosa pequena zumbi Penny e sua substituta Meghan, não muitas crianças foram capazes de sobreviver por muito tempo. Até chegarmos a Lizzie Samuels, que tomou pra si as lições de Carol e protegeu a si e as outras crianças.
Quando o Governador chegou à prisão, o grupo de Rick precisou levantar as armas para proteger seu lar. Quando Alisha, uma mulher leal ao Governador, já tinha Tyreese praticamente morto sob seu gatilho, Lizzie e sua irmã Mika orgulharam a exilada Carol e atiraram nela, bem no meio da testa.
As lições de Carol serviram para Lizzie e Mika, uma vez que elas são soldados na humanidade que luta pela sobrevivência. É um momento tenso, ver uma menininha segurando uma arma após atirar e matar alguém, e um lembrete chocante da nova ordem mundial; mas também é uma imagem que provou aos espectadores que o bem, não importa quão fraco e inocente, sempre enfrentará a tirania.
Se tem uma coisa que The Walking Dead faz bem, então essa coisa é brincar com a emoção de sua audiência.
Os fãs foram forçados a suportar assistir Hershel – o centro moral dos sobreviventes, um homem trabalhador que nada fez a não ser se negar a perder a fé – ter sua cabeça arrancada pelo Governador, e essa foi uma das cenas mais brutais e cruéis na historia da televisão. Fãs viram Hershel se afogar em seu próprio sangue antes de ser picado em pedaços, com sua cabeça decepada no chão, como um animal de abate, o que foi o principal motivo para a batalha violenta e sangrenta que se desencadeou entre os homens do Governador e os moradores da prisão, uma luta movida pela ideia de que nada é sagrado e que qualquer um pode morrer horrivelmente seja homem, mulher ou criança.
Com a morte de Hershel e os sobreviventes aparentemente devastados, o Governador estava a ponto de matar Rick com as próprias mãos, estrangulando-o, quando a espada de Michonne atravessou seu peito, nos levando da agonia e do choque pela morte de Hershel à triunfante alegria de vê-lo morrer.
Enquanto o Governador sangrava até a morte, rolando na grama, sua nova amante, Lilly, que tinha acabado de vê-lo atirar na cabeça de sua filha recém falecida, acaba com a vilania do Governador atirando em sua cabeça. A partir do momento que a espada de Michonne, usada pelo Governador, cortou o pescoço de Herschel até o segundo em que Lilly livrou o mundo devastado de um de seus maiores males (até agora), o ataque à prisão, acompanhado do banho de sangue, foram os momentos mais intensos da televisão nesse ano. Descanse em paz, Hershel. Apodreça no inferno, Governador.
O que você achou desse TOP 10? Concorda com a gente? Existe alguma outra cena chocante que você acha que deveria ser lembrada? Deixe sua opinião nos comentários abaixo.
The Walking Dead, a história de drama mais assistida da TV a cabo, irá retornar com os oito últimos episódios da quarta temporada no dia 09 de Fevereiro de 2014 na AMC e 11 de Fevereiro de 2014 na FOX Brasil.
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Fonte: Comic Book Resources
Tradução: Lucília Costa / Staff Walking Dead Brasil
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