Robert Kirkman está retornando a um território familiar. O criador de The Walking Dead, que é a base de audiência da AMC, lançará nesse mês “Outcast”, uma história de exorcismo que ele está escrevendo – e já adaptando para Cinemax via Fox International Channels.
Outcast, nas lojas de quadrinhos desde 25 de Junho pela Image Comis, explorará temas similares a The Walking Dead – mais notavelmente a urgência que vem com os entes queridos afetados por uma força exterior (possessão em vez de seja lá o que for que está atrás da epidemia zumbi). O título já vende mais que The Walking Dead – um grande feito considerando o recente pulo nas vendas seguindo o recente pulo no tempo da história.
O Hollywood Reporter foi atrás de Kirkman para discutir tudo sobre Outcast, incluindo sua aproximação para escrever os quadrinhos e o piloto de TV, saber como Walking Dead irá acabar, assim como um relance na quinta temporada do gigante da AMC, além dos rumores sobre Glenn.
Outcast é similar a The Walking Dead no que é, como você já disse, um drama num conceito de horror. Quais outras similaridades você diria que as duas compartilham?
Robert Kirkman: Eu acho que ambas lutam para serem um exame muito real sobre uma grande fantástica e irreal situação. Apesar de poder discutir que possessão demoníaca é certamente algo que há evidências que apoiam a possibilidade de que isso pode ser um fenômeno real – muito mais que os zumbis. Eu acho que zumbis são provavelmente improváveis de acontecerem (risos). Eu acho que as pessoas podem desejar que acontecesse. Mas são ambas histórias sobre pessoas reais contras esse horrível contexto. É algo que eu realmente me divirto fazendo.
Por quanto tempo você vê Outcast durando? Você já sabe como acaba?
Robert Kirkman: Na verdade sei. É a primeira vez que eu começo uma HQ sabendo exatamente quais referências e aonde e como isso tudo se junta, o que é muito excitante para mim. Eu não sei se irá passar de 100 edições, mas talvez passe. Só porque eu sei aonde as referências estão e o que eu preciso para chegar lá não significa que eu sei o exato tamanho que isso acabará tendo, o que é parte da diversão. Mas é uma história finita que tem um começo, meio e fim, e provavelmente levará um bom tempo para chegar lá.
Você disse que há um mistério grande além da história de possessão para Kyle Varnes. O que você pode falar sobre?
Robert Kirkman: Eu venho chamando Outcast de um “horror épico” e eu acho que isso irá definitivamente ser. Nós iremos começar a história em um lugar muito familiar com possessões demoníacas e brincar com algumas alegorias que as pessoas esperam desse tipo de história. Mas quão fundo Kyle se torna em descobrir os dentros e foras desse mundo, ele definitivamente irá descobrir algo que é muito ameaçador para o mundo, que é muito o centro disso que é a chave do que ele tenta prevenir. Os altos na medida que a história segue continuarão a crescer e crescer.
Com The Walking Dead, o arco atual dos quadrinhos começou uma nova história depois de um pulo no tempo aonde Rick se restabeleceu como parte de uma sociedade maior. Você já sabe como essa história acaba? Como preparar Outcast, quando você soube o fim, impactou com o que você está fazendo com Walking Dead?
Robert Kirkman: Eu sei agora grosseiramente como The Walking Dead [quadrinhos] acaba por enquanto. É algo que eu tomei meu tempo para perceber mas eu sempre soube a direção que isso iria. Alguns anos atrás o fim se acimentou. Mas é algo que está muito longe no futuro e é um fim que não funciona de verdade a não ser que eu tome meu tempo até chegar lá. Eu sinto como, assim como Outcast, os altos de The Walking Dead continuaram a escalar, e nas edições recentes, nós revelamos a total extensão da construção do mundo que nós estamos planejando fazer um longo termo, e justamente o quão importante esses personagens que nós tivemos acompanhando irão se tornar história da civilização. É uma expectativa muito excitante e uma mudança realmente legal que pula a narrativa da história.
O que faz uma possessão demoníaca ser tão atrativa para se explorar agora? Parece ser um dos assuntos mais quentes atualmente, com o ex-showrunner de TWD Glen Mazzara também desenvolvendo uma sequência para The Omen, aonde Damien é agora um adulto que percebe que é o anticristo.
Robert Kirkman: Horror é sempre a coisa mais assustadora quando é a mais real. E isso é um conteúdo muito pessoal para muitas pessoas. É algo que eu acho que a vasta maioridade de nossa população de fato acredita ser um fenômeno real que está acontecendo e fazem as coisas muito assustadoras e muito mais legal. Eu acho que isso é definitivamente a reanimação da ficção de horror que merece ser explorada e pode ser explorada de várias maneiras e ainda ser excitante e engajadora e nova. Penny Deadful está dançando no topo disso e algo como Constantine parece estar lidando com mais ação dirigida do ângulo disso. Outcast irá fundo nessa estrada emocional e mostra isso muito profundamente no emocional dos personagens que surgirá de forma completamente diferente de outras explorações de exorcismo e possessão demoníaca que estão na TV hoje em dia. Eu acho que há espaço para todas essas coisas.
Seria a possessão demoníaca o novo drama zumbi?
Robert Kirkman: Eu lembro de muita gente dizer que zumbis são os novos vampiros quando The Walking Dead estava começando, então se nós pudermos mudar a narrativa para “demônios são os novos zumbis” para o início de Outcast então isso será muito excitante.
Você também está escrevendo o roteiro para Outcast, que está em desenvolvimento no Cinemax, e é sua primeira vez preparando um piloto potencial. Como será essa versão comparada ao mundo que está criando com os quadrinhos, especialmente considerando o quanto você adora fazer mudanças entre os quadrinhos e a série em The Walking Dead?
Robert Kirkman: Terão muitas similaridades, mas apesar do fato de estar escrevendo ambos quadrinhos e série, você verá algumas grandes diferenças. Há certas maneiras de contar uma história, e certas mecânicas e coisas que funcionam muito bem nos quadrinhos que não funcionam tão bem na televisão e vice-versa. Há certas oportunidades para serem tomadas quando você adapta algo na televisão, onde você tem movimento e som, onde você pode expandir e mudar as coisas em muitas formas legais de uma maneira que não teria ido tão bem nos quadrinhos. Para ser honesto, essa é a parte legal e o desafio de dizer, “Isso estará se movendo e terá atores, e tudo terá som, e há coisas diferentes para serem feitas.” É legal limitar a mesma história e pensar sobre ela numa maneira diferente.
Nos termos de The Walking Dead, a quarta temporada terminou sem mortes de algum personagem grande. Considerando que qualquer um pode ir a qualquer momento, qual a tendência de que se haja uma fatalidade no início da quinta temporada? Especialmente dado a situação que Rick e companhia estavam quando os vimos pela última vez?
Robert Kirkman: É sempre altamente provável, apesar de eu não falar que é mais provável do que sempre, é sempre extremamente provável. Nós puxamos as rédeas um pouco no fim da quarta temporada. Nós definitivamente atingiremos o chão na quinta termporada e realmente não afrouxaremos tão rápido assim. Será uma temporada com ritmo rápido e intenso.
Como em toda temporada, há outro rumor circulando que Glenn talvez não dure muito nesse mundo. O que acha?
Robert Kirkman: Eu amo isso. Mostra que pessoas se importam e estão prestando atenção. Então mantenham os rumores!
Seth Gilliam se juntou ao elenco e, julgando as fotos do estúdio, parece que ele está como Padre Gabriel. O que ele de fato traz ao elenco?
Robert Kirkman: Toda temporada nós tentamos trazer novos personagens e adicionar algo nos seus próprios caminhos para o elenco, muito disso na forma que Abraham, Eugene e Rosita trouxeram uma nova narrativa e mais dinamismo dos personagens na série. O personagem de Seth Gilliam – seja lá quem for – traz muito conflito e traços muito legais do personagem na mistura.
Podemos esperar outros personagens familiares aparecendo na próxima temporada?
Robert Kirkman: Eu não ficaria surpreso de ver mais alguns anúncios no meio dessas linhas nesse ponto. Mas é sempre o caso. Nós sempre iremos circular pelos personagens, como eu gosto de dizer numa forma sinistra e má pressentida maneira. Então definitivamente traremos novos sangues na mistura e sempre movendo para frente.
Quanto tempo a série ficará em Terminus? O plano é mudar os locais toda metade de temporada?
Robert Kirkman: Nunca há uma fórmula. Nós certamente não cairemos em, “Nós faremos oito episódios aqui e oito episódios ali.” Nós mudaremos as coisas um pouco mais e manteremos as pessoas tentando adivinhar. Nunca haverá um certo padrão que as pessoas serão capazes de reconhecer.
The Walking Dead, a história de drama mais assistida da TV a cabo, irá retornar com a quinta temporada em Outubro de 2014 na AMC e na FOX Brasil. O trailer da temporada, bem como a data oficial de lançamento, será divulgada durante a Comic Con de San Diego, em julho.
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Fonte: Hollywood Reporter
Legenda: Airton Oliveira / Staff Walking Dead Brasil
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