Em antecipação à estreia da quarta temporada de The Walking Dead no domingo, dia 13 de Outubro, a Rolling Stone vai publicar uma entrevista exclusiva com um novo membro do elenco ou da equipe todos os dias essa semana. Ontem, Robert Kirkman – quem criou a HQ – disse que está confortável para escrever mais 1000 edições e que já tem um final em mente. Amanhã, Andrew Lincoln (que aparece na capa da nova edição) vai explicar porque todo mundo fica para trás de Rick Grimes.
O que você sabia sobre The Walking Dead antes de entrar para a série?
Eu conhecia Andrew Lincoln há um bom tempo. Ele é meu amigo. Eu vi os trailers e pensei, “É uma série de zumbis”. Depois eu assisti ao piloto e pensei: “Ah não! É sobre a natureza humana. É um ótimo jeito de explorar as profundezas da sobrevivência humana.” Eu assisti a primeira temporada e pensei ser um mundo louco e Shakespeariano.
Quanto esforço você teve que colocar no desenvolvimento do personagem do Governador?
Eu achei que era importante olhar para esse homem e ver como ele era antes do personagem que conhecemos e amamos da HQ surgir. O cara na HQ é completamente formado. Quando o conhecemos, ele é psicótico. Ele é cruel. Eu não queria interpretar esse cara. Eu queria que vocês o entendessem, tivessem compaixão e achasse as complexidades que ele tem, porque eu acho isso mais verdadeiro. Eu não acho que ele seja uma pessoa sádica. Esse mundo o afetou.
E também, no começo da terceira temporada, ele fez uma coisa incrível. Ele criou essa cidade no meio do apocalipse. Ele criou esse lugar onde suas crianças podem correr na rua e você não precisa se preocupar com eles. Ele criou segurança. Agora, segurança tem um preço. Nossos líderes fazem isso conosco o tempo todo. Então ele está brincando com essa paranoia, usando a ameaça externa para manter essas pessoas sob controle, então ele pode governa-las. Aquilo, para nós no século 21 no mundo em que vivemos, é bem tangível. Podemos entender.
Por que a série fez tanto sucesso?
É um grande tópico para explorar os extremos das emoções humanas. Não é uma zona de guerra, é uma fantasia, e ainda sim as pessoas estão experimentando o instinto básico de sobrevivência humana. Isso é muito forte. Quando o furacão Sandy aconteceu, as pessoas disseram, “As ruas parecem com as de The Walking Dead”. Há um ponto de referência ai. O que eu amo na série é que não existe o medo de matar seus personagens principais. Isso da um senso de realidade. Nós não estamos em Star Trek. Nós não ficamos com três atores principais e um cara que nunca vimos antes, e que você sabe que não vai voltar para o navio. Todo mundo corre perigo o tempo todo. Eu estava na Comic Con e vi uma camiseta que dizia: “Se vocês matarem o Daryl, nós nos rebelaremos.” Alguém perguntou isso ao Robert, e nós falamos, “Você sabe, quando mais eles falam, mais eu penso em fazer”. Ninguém está a salvo.
The Walking Dead, a história de drama mais assistida da TV a cabo, irá retornar com dezesseis episódios na quarta temporada, em 13 de Outubro de 2013 na AMC e 15 de Outubro de 2013 na FOX Brasil. Confira o trailer oficial da temporada e uma análise detalhada dele.
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Fonte: Roling Stone
Tradução: @yawlully/ Staff Walking Dead Brasil
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