WTF!!
Desde que essa temporada começou, todos sabiam que haveria guerra. De fato, a maioria estava clamando por isso. A surpresa ficou com a velocidade com que os acontecimentos se desenvolveram em “Too Far Gone” (Indo Longe Demais). Acostumados com o ritmo mais compassado dos últimos episódios, vimos o Governador capturar Michonne e Hershel, voltar ao acampamento, convencer o seu grupo a atacar a prisão e por fim iniciar o confronto.
And… The shit goes down!
O resultado foi um dos episódios mais tristes de toda a série, e não apenas pela morte brutal de Hershel, mas pelo fim de todos os que se deixaram envolver pela megalomania do Governador. Cansado de ser Brian, ele queimou de vez as chances de sobrevivência de sua nova Woodbury e com ela arrastou Rick e seu grupo para mais uma temporada de luta contra walkers em busca de um lugar seguro. O ataque serviu também pra enterrar junto com Hershel a teoria de que ainda haveria espaço para que pessoas como o Governador encontrassem redenção.
Um dos pontos mais densos da história, o toque final de toda a mid-season, foi a morte de Judith. (Pelo sim, pelo não, vou tratar como morte mesmo, já que é isso que Carl e Rick pensam que aconteceu, mas se você quer saber das teorias sobre esse caso clique aqui. Só vou dizer que The Walking Dead tem a tradição de colocar um personagem dado como morto, mas que no fim acaba reaparecendo).
Deixar que imaginemos a cena pode parecer uma forma de suavizar o acontecimento, mas, sem dúvidas, a simples sugestão de que um walker pegou e devorou o bebê vivo é algo extremamente denso e difícil de se lidar.
E aqui chegamos a um ponto interessante. Na terceira temporada não vimos Lori levar o tiro de misericórdia ou ter seu corpo devorado, assim como não vimos a morte de Andrea ou a cabeça do walker dentro do cesto no primeiro episódio desta temporada. Tudo ficou por conta da imaginação do espectador. The Walking Dead é cheio de violência explícita, mas em alguns momentos, os produtores preferem deixar que liguemos os pontos, o que de certa forma deixa tudo mais triste.
Até mesmo a morte do Governador é um momento que trás mais pesar do que regozijo. (Não quando Michonne o atinge com a katana. Isso foi DEMAIS!) Quando Lily atira no moribundo “Brian” é difícil não pensar em todos aqueles que o Governador arrastou para essa guerra e todos aqueles que ele matou com o tal pretexto da sobrevivência. No fim, ela termina a obra de Andrea.
Sem dúvidas, a queda da prisão deixa um sentimento de desolação. Tanta coisa aconteceu entre aquelas grades, que parecia que eles poderiam viver lá para sempre. Mas se a invasão encerra um capítulo importante de The Walking Dead, também traz novas possibilidades e um fôlego renovado.
Agora o grupo está completamente disperso, sem mantimentos, armamentos ou abrigo, o que faz com que a “sobrevivência” volte a ser o principal mote desta segunda metade da temporada. Desta vez deveremos ver diversas histórias ocorrendo ao mesmo tempo, enquanto ainda esperamos a resolução de alguns pontos da primeira metade: Carol ainda não deu sinal de vida e Tyreese não teve a chance e ouvir o que realmente aconteceu com Karen. Além disto, o mistério dos ratos e coelhos ainda não foi solucionado…
– Eu sei que Carol era uma ótima professora e que ela fez de tudo para as crianças aprenderem a se proteger, mas um tiro na cabeça é algo realmente difícil de fazer de primeira. Aliás, atirar é algo difícil para quem pega uma arma pela primeira vez. Por acaso as crianças também tiveram aulas com Shane?
– As motivações do Governador parecem ter mudado de verdade. Ele não estava lá por vingança. Ele não tentou se vingar de Michonne, embora tivesse uma grande oportunidade, pois a primeira intenção era tomar o lugar inteiro. Entretanto, se ele tinha que escolher entre matar o homem que era “melhor do que Rick” ou matar a pessoa que o cegou com um caco de vidro, Michonne deveria ser a escolha óbvia. Uma teoria para explicar o que aconteceu diz que a morte de Hershel afetaria mais o grupo da prisão e o Governador queria de fato atingi-los. Outra teoria é de que a morte de Michonne afetaria mais audiência… Cada um com a sua.
– Uma falha que me chamou atenção no episódio é o porquê de Michonne não continuar com Rick depois dela ter atingido o Governador. Por que ela não ajudou a procurar Carl e Judith, já que Rick estava tão fraco e vulnerável após levar uma surra. O que fez com que ela se afastasse? Por que eles não mostraram? Ela pode até ter tido uma motivação, mas eles não mostraram, e é aí que está o furo.
– E por falar em Michonne, Daryl e ela salvaram o dia mais uma vez. Ele acabou com o tanque, ela acabou com o Governador. O que faz a gente se perguntar: até quando os roteiristas vão fazer com que os dois se comportem como cartas coringas para resolver todos os problemas do grupo?
O próximo episódio de The Walking Dead ainda não tem nome, mas já tem data. Ele irá ao ar no dia 9 de fevereiro de 2014. Exato, só ano que vem!
E tantas coisas estão para acontecer a partir de agora que a minha pergunta é a seguinte: Qual foi o seu momento preferido desta primeira parte, o que espera para a próxima e o que você pretende fazer até a volta da próxima temporada? Deixe TUDO nos comentários abaixo.
Até lá!
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