O ator Norman Reedus, que faz o papel de Daryl Dixon em The Walking Dead, fala sobre a inspiração por trás da carranca infame de Daryl e como ele recebe os novos atores na série.
P: Daryl realmente se tornou um personagem favorito dos fãs. Quando você iniciou esse papel, achou que ele seria tão amável?
Norman Reedus: Estou tentando torna-lo amável de vez em quando, mas não amável demais.
P: Ele também é um personagem remanescente de um grupo que está na série desde o início. Qual o segredo para a longevidade?
Norman Reedus: Ah, cara, eu não sei qual é o segredo. Todos os que morreram tiveram personagens muito ricos, e os atores deram vida aos personagens de forma maravilhosa. Não acho que alguém vá morrer em uma cama de hospital sorrindo com todos os seus entes queridos em volta segurando as mãos.
P: Fãs têm seus próprios métodos para tentar predizer o que vai acontecer na série. O que os atores fazem?
Norman Reedus: Pegamos o roteiro um pouco antes das filmagens. Às vezes eu ouço rumores de caminhos que vamos tomar, e às vezes eles estão certos e outras vezes estão errados. Mas ninguém sabe o ciclo dos seus personagens. Mesmo quando fazemos uma mesa redonda quando a série se inicia, temos vários entrevistadores e eles dizem, “Ah, vimos os dois primeiros episódios, e eu acho que é isso que vai acontecer.” Eles normalmente erram, e apenas acabaram de assistir! O Scott e os roteiristas são muito bons em manter esses segredos para eles. O ciclo todo da série está trancado em algum lugar em um cofre no cérebro do Scott Gimple.
P: Conan O’Brien disse recentemente achar que você tem uma das melhores “carrancas do tipo malvadas, cansadas, irritadas, eu-vou-te-matar” na série. Isso diz muita coisa, perto de personagens como Michonne. Você se espelha em algum outro carrancudo famoso?
Norman Reedus: Bem lá no início, eu era tão inseguro como ator que eu acabava dando esse olhar sujo para todo mundo. Eu achava que todos me odiavam. E de alguma forma eu fiz papéis desde então em que eu assassinava pessoas. E meio que essa carranca virou um personagem. Toda a leva dos meus atores favoritos, Clint Eastwood certamente tinha uma carranca. Charlie Bronson. Marlon Brando tinha uma quando queria. Willem Dafoe com certeza pode derreter o seu cérebro só encarando você. E com Daryl, eu sempre fiz um papel de lutador, mas isso é porque ele sempre teve que lutar. É uma luta diferente de um cara com peitorais fortes vindo até você para provar algo. Acho que isso anda junto com a carranca.
P: Você sente falta do Michael Rooker neste ano tanto quanto Daryl sente falta do irmão?
Norman Reedus: Rooker é divertido – ele é um meio que um furacão. Você nunca sabe o que vai sair de sua boca. Então, é, eu sinto muito a falta dele. Sinto a falta de todos os personagens que perdemos.
P: Há vários personagens novos nesta temporada. Como é dar as boas-vindas ao novo elenco?
Norman Reedus: É interessante porque quando eles chegam, eu olho para eles meio do jeito que o Daryl olharia. Eu não falo muito com eles, eu fico só dando olhares tortos, e então, depois de alguns episódios quando eles já estão bem judiados e com o corpo todo arranhado e estão andando como se tivessem 95 anos, então eu me abro e digo, “Ei, legal ter você conosco.”
P: Depois de quatro temporadas na série, o quanto Daryl se tornou parte de você?
Norman Reedus: Você não larga [do personagem] nem por um minuto. Eu lembro de ter feito uma dublagem para um desenho em que faço o Justiceiro. Eu cheguei bem caipirão, e eles me disseram, “Opa, você não é o Daryl. Não seja o Daryl.” E todos conversamos. Eu falo com o Andy e eu falo com os outros membros do elenco durante as férias e nós tentamos nos encontrar quando podemos, e com isso você meio que nunca se desapega.
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Fonte: AMC
Tradução: @Felipe Tolentino / Staff Walking Dead Brasil
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