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CRÍTICA | TWD World Beyond S01E07 – “Truth or Dare”: A Incrível Huck
Truth or Dare foi o sétimo episódio da primeira temporada de The Walking Dead: World Beyond. Veja a nossa crítica ao episódio.
Atenção! Este conteúdo contém SPOILERS do sétimo episódio, S01E07 – “Truth or Dare”, da primeira temporada de The Walking Dead: World Beyond. Caso ainda não tenha assistido, não continue. Você foi avisado!
O sétimo episódio de TWD: World Beyond, intitulado “Truth or Dare” (“Verdade ou Desafio”), trouxe um vislumbre do passado de Huck (Annet Mahendru), revelando um momento chave que definiu sua vida. Além disso, o grupo põe em prática o plano para conseguir combustível e continuar a viagem.
Em “Truth or Dare” temos um momento de amadurecimento para os jovens sobreviventes, além do estreitamento dos laços criados entre eles e o prenúncio dos conflitos que podem vir a surgir entre Hope (Alexa Mansour) e Elton (Nicolas Cantu), na trama de maior relevância até o momento – pois o CRM e a busca pelo pai das garotas parece esfriar. Através do vislumbre do passado de Huck, começamos a debater a ética do mundo pós apocalíptico em World Beyond além de casar muito bem com o dilema de Hope.
A culpa de Hope perante a descoberta de que matou a mãe de Elton está cada vez mais latente e durante o jogo de “verdade ou desafio” – que dá o nome ao episódio – entre os jovens vemos que ela provavelmente não vai conseguir segurar o segredo por muito tempo. A tensão que a pergunta de Percy (Ted Sutherland) desencadeia serve tanto para esse plot do segredo quanto para os desdobramentos que irão impactar no “triângulo amoroso” entre Iris (Aliyah Royale), Silas (Hal Cumpston) e o próprio novato.
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Durante uma conversa interessante entre Huck e Hope, a primeira adverte a adolescente a não contar seu segredo a Elton. De fato, nada vai trazer a mãe do garoto de volta e a descoberta pode atrapalhar muito a dinâmica do grupo, porém a moral latente e humana de Hope a deixa na dúvida se isso é de fato o correto a fazer. Tudo isso é embalado e posto à prova em uma cena próximo ao final, onde após um quase sequestro, Huck mata um sobrevivente, mordido por um zumbi, após prometer que poderia curá-lo.
A moralidade do certo e errado, o que é assassinato ou legítima defesa, crueldade ou humanidade… todos esses conceitos se tornam complicados e divididos por uma linha muito tênue. Não matar o homem seria o “certo”, porém além dele estar prestes a se tornar um walker – ou empty -, nada garantia que ele não iria acabar matando uma das duas em um momento de pânico se Huck não tivesse contornado a situação com uma “mentira amigável”.
Essa situação final bate de frente com o flashback onde a então Jennifer Mallick se vê dividida entre o seu dever com as forças armadas e o seu amigo/amor e o seu dever para com os civis que recebeu ordem de matar. A decisão final, de exterminar seu batalhão para o bem das pessoas que estavam prestes a morrer pode ter sido precipitada ou até mesmo inconsequente, mas é o que a personalidade daquela mulher exige. Às vezes, para o bem maior, sacrifícios precisam ser feitos.
E quando tudo parecia estar bem, todos aparentemente aprenderam as lições do dia, Iris encontra o corpo de Tony (Scott Adsit) completamente mutilado, acompanhado de uma trilha de sangue que leva ao Silas, bêbado e desacordado, além de nenhum sinal do Percy, que havia promovido um momento fofo entre ele e a jovem aspirante a líder.
Apesar de ser algo que era esperado, a brutalidade do corpo encontrado trás perguntas para a mesa. Será mesmo que a série tornaria um de seus protagonistas um assassino à sangue frio com tamanha brutidão? Todos os indícios apontam para Silas como o culpado, até devido ao passado dele e ao modus operandi que foi bem similar à crise anterior dele em The Wrong End of a Telescope e The Tyger and The Lamb, mas apenas o futuro pode confirmar. Além disso, onde está Percy?
Com um episódio que começa a introduzir as questões morais tão presentes nas outras séries do Universo TWD, World Beyond aparenta avançar, de fato, em sua trama – apesar de ser um episódio sem qualquer presença da CRM ou da Universidade. Com um pouco mais de ação e com consequências mais marcantes, nos encaminhamos para os episódios finais da primeira temporada.
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