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The Walking Dead Sob Liderança de Glen Mazzara

Esse domingo, vai ao ar o primeiro episódio de The Walking Dead feito inteiramente sob a liderança de Glen Mazzara, que tomou a lugar de seu antigo chefe e criador do drama de zumbi, Frank Darabont, como showrunner depois de Darabont ser demitido no verão passado. Os motivos de sua partida nunca foram confirmados (apesar de Darabont ter reclamado abertamente sobre cortes de orçamento). Mas o que nós sabemos é que o seriado quebrou recordes enquanto deixava a critica e muitos fãs decisivamente desapontados. Ele pode trazer The Walking Dead de novo as boas criticas?

New York Magazine: Depois da saída do Frank Darabont, você parece ter saído do nada.Mas você veio de algum lugar,certo?

Glen Mazzara: Eu sou de Nova York.Cresci no Queens e meu pai era médico no Hospital St. Vincent’s, que eu recentemente soube que fechou, por 46 anos. Então Eu fui para a NYU me graduei,depois fiz mestrado em Inglês, e consegui um trabalho de verão no St. Vincent’s, Eu trabalhava no balcão da enfermaria de uma unidade intensiva.I gosto de descrever isso como sendo o Radar O’Relly (de M*A*S*H) em alta velocidade. Então eu troquei para a NYU Medical Center.Nós renovamos a sala de emergência dele, e eu coordenei projetos de construção.Nós construimos a sala de cirurgia de 10 dias.Foi um trabalho bem complicado..

Mas não exatamente onde alguém graduado em Inglês vai trabalhar.

Bom,eu queria escrever obviamente, então eu estava só tentando descobrir que tipo de escritor eu queria ser. Eu escrevi uma peça que era um workshop na Brow, e daí alguém me explicou que a administração do hospital não como um programa de TV. Escalas apertadas, pessoas com agendas diferentes, e é claro que não havia dinheiro algum, então os trabalhávamos com um baixíssimo orçamento , e você esta sempre esperando por uma parada cardíaca. Você está entre alfinetes e agulhas. Então eu comecei a escrever roteiro para a TV, e assediar pessoas em Hollywood. Primeiro eu comecei ligando para pessoas em NY: “Você tem um primo em Los Angeles?” e então eu ligava pro primo e ele dizia “Tem um cara.” Eu fiz isso por 4 anos. E finalmente em 1998, minha primeira reunião foi para um show chamado Nash Bridges com o Don Johnson. Eu entrei naquela sala usando um terno preto e gravata, que era o que eu usava para entrevistas de trabalho em NY. Eu não sabia que não usa esse tipo de roupa em LA. Então eu entrei em conheci Carlton Cuse, que foi em frente e se tornou um dos diretores de Lost,John Worth, que recentemente fez The Sarah Connor Chronicles; e Shawn Ryan, o criador de The Shield. Shawn na verdade tava usando um colete de hockey. E eu comecei a criar coragem, Sidney Lumet – estilo Nash Bridges. Eu e Carlton dissemos, “Espera um segundo, é o Don Johnson, ele não comete nenhum erro.O que mais você tem?” Eu comecei a entrar em pânico.Literalmente eu tive um ataque de pâncio. Eles me levaram para outra sala,colocar meus pés pra cima, e me deram um saco de gelo.

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Sério?

É totalmente verdade. Mas eles me trouxeram de novo na semana que vem e eu os vendi uma idéia,eu fiquei naquele seriado por 2 anos. Então eu fiquei por volta de 1 anos e meio sem trabalhar, porque eu estava escrevendo coisa do tipo “Nash está ma casa de um traficante”. E eles disseram “Não, Nash não está na casa de um traficante, ele esta de babá para um chimpanzé famoso!” “Okay,bem,você sabe, talvez o chimpanzé esteja na casa”. E eles que eu era um completo idiota. Então eu me mudei com a minha esposa e filho,tivemos um segundo filho, e eu estava vivendo de cartões de crédito com quase dois anos. Uma noite eu estava chorando no ombro de Shawn Ryan, e ele disse: “Se The Shield for pra frente, você será a primeira pessoa que eu vou contratar.” E eu só pensava, Que sonho. E nós estávamos falando sobre a FX, no qual passava a reprise do M*A*S*H. E Shawn manteve sua palavra e me contratou para The Shield. Eu fui por muito tempo o seu roteirista número dois – eu usei muito da minha experiência no hospital para ajudá-lo a descobrir como fazer o seriado funcionar.Porque Sean não tinha experiência alguma com o administrativo e aquela energia que ele precisava para seu time.Então eu que meio ajudei para encontrar o seu caminho.

Você fez os trens saírem no horário,tipo um chefe mesmo?

O número dois é meio que um papel não oficial em Hollywood que eu me apeguei. É tipo uma pessoa que vem um modo não ameaçador  para ajudar o diretor a atingir a sua visão do programa. E eu era bom nisso quando eu estava no hospital, porque eu tinha que descobrir a agenda de todo o hospital e executar o plano.

Mas você já esteve no comando de alguns seriados.

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Eu criei um seriado chamado Crash for Starz o que foi o primeiro drama deles, e não foi uma boa experiência. Tive maravilhosos momentos com o elenco, e com a equipe,mas eu era novo no ramo, e pra ser em honesto eu não gostei do filme Crash.Eu estava fazendo Short Cuts  e chamando de Crash, então não era justo da minha parte. Depois de um ano, isso não funcionou, e eu estava em casa lambendo minha feridas e então eu pedi pra ser o número dois do seriado chamado Hawthorne – um seriado passado em um hospital, estrelado pela Jada Pinkett Smith, eu pensei que seria melhor pra mim estar trabalhando ao invés de ficar em casa depressivo.Eu acabei assumindo o seriado a partir da 2º temporada – mas um grande desafio porque Will e Jada Smith são grande estrelas, e eles faziam o que queriam. Eu tinha uma versão bem realista e enérgica de como o seriado deveria ser.Mas acabei cometendo o mesmo erro que cometi em Nash Bridges.

E o seu próximo trabalho foi ser número dois é em The Walking Dead. Era enérgico o suficiente pra você?

Sim! Então eu vim pra cá e nós estávamos nos divertindo, e de repente as coisas implodiram. Semana passada numa entrevista eu descrevi minha carreira. Eu sou o cara em A Guerra do Terror.Eu fui enviado para tentara acalmar as coisas.

Mas agora, depois de seis meses que o Darabont ter saído, com o primeiro episódio dirigido totalmente pelo Mazzara prester a ir pro ar, você pode disser que você a sua própria visão do seriado?

Eu tenho. Eu vejo como seriado de horror,  e que significa que tem incrivelmente suspense.Esse suspense poderia vir de uma drama interpessoal,ou do susto de um zumbi na semana.Eu realmente venho tentando – e você verá isso nos próximo 6 episódios,mas até no final da metade da 2º temporada,no qual foi o primeiro roteiro que Frank não mexeu – Eu estou tentando amplificar a intensidade do seriado. Para parece ser menos seguro, e mais perigoso, jogando as coisas mais na sua cara, tirando qualquer boa opção para os personagens. As costas dele estão grudadas na parede e eles estão completamente assustados. Eu estou tentando manter o seriado o mais imediatista possível,pra que a audiência possa imaginar eles próprios nessas situação e pensar, O que eu faria? Isso é uma coisa que eu acho estou trazendo para o seriado.Como você pode ver estou tentando empurrar as pessoas para o território do emocional.

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Algum Personagem em especial que você estará fazendo isso?

No segundo episódio, você verá a Lori tendo que fazer uma escolha que será bem diferente para ela, e muito única, e eu aposto que as pessoas vão ter reações muito fortes na internet: Ela deveria fazer isso,ou não deveria fazer? Eu odeio ela! Ou eu não consigo acreditar que ele está fazendo isso. E eu só estou tentando explorar novos personagens.

Você já ficou frustrado por causa da reação de algum fã xiita, que tenha sido por várias vezes extremamente critico?

É bem dificil. Os fãs não entendem as maquinações do que acontece por detrás da cena.Ele não entendem o que é meu,o que é do Frank, e o que é necessário fazer pra melhorar o seriado. Eu vejo os fãs como uma identidade para o seriado. Eles querem isso e agora eles querem isso, e eles querem que seja ótimo. Eu recentemente fiz uma conta no Twitter em uma tentativa de me comunicar diretamente com os fãs. Nossos fãs são muito,muito importante para nós e nós prestamos muito atenção no que eles dizem. No entanto, nós temos que nos manter verdadeiros como artistas, porque nunca duas pessoas tem a mesma opinião.Então estamos cientes das criticas sobre o seriado.Nós estamos totalmente conscientes do que as pessoas gostam ou não, mas no fim do dia somos um monte de roteiristas numa sala tentando fazer o melhor seriado possível.

E o que acha que uma critica especifica que diz – que a primeira temporada foi mal escrita e falsa, enquanto a segunda é só algo simplesmente chato?
Primeiramente , esse é o meu primeiro trabalho que realmente alguém assisti ou presta atenção, e eu tenho trabalhado com isso desde 1998. E segundo, tem um nível altíssimo de expectativas.Se nós fizéssemos um ataque zumbi em um episódio, as pessoas nos criticam: “Bom, e essa é a semana do zumbi”. Se não fazemos a “semana do zumbi” as pessoas dizem “Não tem zumbi, é uma droga de seriado”. Assim, então na estréia da 2º parte, há apenas duas espécies de zumbi. Nos próximos episódios estarão cheio de zumbis. Porque isso se encaixa com a história. Não parecia razoável,no primeiro episódio após o massacre zumbi, que houvesse outro massacre um hora depois.

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Tem uma cena fantástica em um episódio que acontece dentro de um saloon de verdade. Isso foi uma homenagem intencional a algo?

Bem, isso é outras que estamos tentenado fazer. Evan Reilly escreveu essa cena – ele é um roteirista fenomenal e ele cresceu tanto em Rescue Me. Essa é uma cena que nós estávamos tentando fazer o mais próximo do suspense de verdade. A inspiração era, a cena de abertura de Bastardos Inglórios, onde você está sentado na borda da sua cadeira, completamente distraídos em uma conversa.É uma cena bem longa, mais longa que qualquer outra que já fizemos eu acho, talvez só perdendo pelo massacre do celeiro, e espero que tão cativante quanto.

Uma coisa que que adoro ver é mais personagens vivos, e mais e mais do mundo além da Georgia rural.

Expande mais. Eu sinto que no seriado foi com uma visão um pouco limitada, um pouco incestuoso, que tivesse sido um elenco muito pequeno em uma fazenda que aparentemente é segura.Quero ampliá-lo. De repente o mundo externo começa a invadir a fazenda. E agora tem o mistério de, quem está lá fora? Eles estão vindo? E todas as relações interpessoais estão em total desarmonia com essa nova ameaça.

Tem aparecido novas histórias aobre coisas que Darabont queria fazer na segunda temporada que foram rejeitadas pela AMC.Ela existiram – e você –infeliz para onde ele estava levando o seriado?

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Bem, eu queria dizer que a primeira parte da temporada foi algo que Frank Darabont estava bem solto, e eu o ajudei o na concepção sob a direção dele. Que era um ideia que nós dois acreditávamos. E não uma idéia que ele teve e eu não acreditei ou vice versa. E não é verdade que Frank teve uma idéia em específico para o seriado que a AMC tenha rejeitado, e eu fui trazido para criar uma visão diferente do seriado. Isso não condiz com a verdade.

Quaisquer outros erros que gostaria de esclarecer?

Não houve nenhuma crise orçamental no seriado –  isso não nem um pouco verdade. Eles tem coloca dinheiro massivamente em relação a fazer esse seriado o melhor possível. I não quero falar sobre porque o Frank saiu, esse assunto não me diz respeito, ou porque ele pediu pra sair,ou o que quiser falar, mas a idéia da crise orçamental é de longe a mais maluca e não verdadeira.

Você pode entender porque as pessoas estão curiosas. Até alguns atores parecem não saber porque Darabont foi demitido.

Isso é assunto do Frank e da AMC. O que aconteceu foi que eu era o número dois ali. Eu era,vamos ser honestos,  o único executivo de alto nível com uma extensa experiência em TV, e a única pessoa com experiência em dirigir um seriado. Então eles me perguntaram se eu queria dirigi-lo. E eu senti como se estivesse correndo um grande risco, porque se o seriado não funcionasse, se eu não melhorasse algumas coisas que nós já tínhamos –

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Então é verdade que , como relatado, que no fundo não goi um episódio fracassado – a abertura da temporada?

Não estava funcionando do jeito que nós queríamos.Algumas das histórias, as peças,os arcos – infelizmente algumas vezes você escreve coisas e tem que fazer ajustes, para fazer sentido.Isso acontece em qualquer seriado. Não vou dizer se isso era problemas com Frank, mas vou apenas dizer que foi um caminho que eu precisava para resolver quando eu entrei, e algumas das soluções não eram aparentes.

Você hesitou em aceitar o emprego?

Sim. O hesitação  foi que Crash não foi o sucesso que eu esperava. Hawthorne também era uma situação onde tinham uma agenda lotada e eu pisei fundo para tentar ajudar, e acabei levando ovada na cara.Então agora He um terceira situação onde alguém precisa de ajuda. E eu ajudo para ser o herói dessa vez? E se não der certo? Seriam 3 tentativas para fora. Poderia ter isso um fracasso total e bem diante dos olhos do público, se eu não fosse flexível. E em todos os 3 casos, não era um material originalmente meu.Um dos motivo era que seria ótimo pra mim estar no seriado só co-comandando enquanto eu descobria meu seriado policial,ou meu seriado passado em um hospital,minha visão. E agora aqui foi a terceira vez, onde eu estava assinando para executar a ideia de outra pessoa e que se não desse certo? Eu realmente senti que poderia ter acabado com  a minha carreira.

E você ficou preocupado que você talvez fosse o modo do estúdio controlar mais o seu produto?

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Não,absolutamente não. Não esqueça que eu fui contratado pelo estúdio; Eu não sou um cara do estúdio. Eu sou o tipo de cara que pode trabalhar com o estúdio.

E como o elenco e a equipe se sentiu sobre tudo isso?

Eu tive que convencê-los de que este não era o jogada minha. Eu havia recusado ofertas para ser o número dois de Frank, então eu não tinha interesse em dirigir o seriado – vamos deixar isso claro. Eu me senti horrível por Frank. Eu tinha sido substituído em Crash, então eu sei que é uma coisa muito dolorosa perder um projeto, um elenco e uma equipe que te ama. Eu sabia por experiência própria. O que fiz, eu entrei e me encontrei com elenco e equipe e disse: “Não há um novo xerife na cidade. Eu sou apenas alguém que está aqui para tentar nos ajudar a permanecer no caminho certo  e superar esta tempestade”. O elenco e a equipe me deram um grande suporte. Eles ficaram do lado e disseram: “Vamos dar esse cara uma chance.” E alguns deles que eu nunca tinha sequer conhecido até o dia que eu estava falando com eles, em Atlanta. Então eu me encontrei com os roteiristas e eu disse: “Vamos ser honestos -. Todo mundo esta esperando a nossa falha, porque não somos Frank Darabont, e Frank Darabont é um enorme par de sapatos para encher” Assim, os roteiristas realmente se empenharam, e AMC não interferiu. Na verdade, eles recuaram e só iam  fazer o seriado que sentimos que precisava ser feito.Tenho muita sorte que todo mundo foi tão solidário e que as coisas deram certo. Então o seriado estreou, teve recorde de audiência, e eu acho que até o final, no momento foi exibido o ultimo episodio da 1º metade, as pessoas achavam que eu tinha dado um passo pra frente e que fiz um seriado que foi muito, muito em linha com o Frank tinha a intenção. Quaisquer ajustes que fiz senti como se tivesse sendo honesto e atencioso para o elenco e a equipe, por isso não sinto que eu estava tentando balançar meu pau por aí.

Mas você não coemçou a fazer mudanças no roteiro da 2º temporada, certo? Havia coisas que você discordava do Darabont?

Nunca houve uma briga entre Frank e eu. Eu quero ser vem claro, eu trabalhei extremamente bem com Frank, e eu escolhi trabalhar com ele, e ele gostou de trabalhar comigo, Nós tínhamos uma grande relação e é por isso que ele queria eu fosse seu número dois, porque nós nos desafiávamos um ao outro. Mas uma das mudanças que eu adicionei depois que Frank saiu foi que, a Lori admitisse o seu caso para Rick.Essa era uma coisa que Frank não queria. Ele queria que fosse feita de outro modo. Eu senti que as costas dela estão contra a parede durante a confissão.E ela só disse, “Shane e eu” – e ele simplesmente a parou e disse, “ O mundo foi a merda e você pensou que eu estava morto,certo?” e nesse “Certo?” ele esta perguntando Eu falhei? Esse caso foi sobre nosso casamento? Ou foi simplesmente sobre o apocalipse zumbi? E ela simplesmente o olha e diz “Sim” ela o deixo atordoado sobre a sua honestidade emocional, e vulnerabilidade , Isso é algo que n´ós não tínhamos visto até agora sobre os personagens” Eu sinto como se o seriado fosse um grande discurso e eu queria escrever sobre os sinais corporais e não em palavras.

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E Darabont não queria cena começasse com?

Frank não queria que essa cena fosse feita. Muito do estilo dele de contar a história é contar com a imagnem inteira na cabeça, o que funciona de um certo modo.Mas tedo trabalhado com TV em forma de episódio por um longo período, eu notei que a audiência tem fome de mais coisas e que também eles não podem estar muito distantes dos personagens.Caso contrário eles ficam frustrados,acham que os personagens são estúpidos, ou que estão perdendo tempo.Uma das coisas que se da pra ver em The Shield – e eu acho que se consegue ver em The Shield e The Walking Dead – é muito intensidade. Quando meu objetivo é acelerar as coisas e descobrir mais sobre a história depois do fato. E eu acho que Frank tinha esse jeito de se aproximar: só espere por isso,só espere,e você ficará satisfeito. Considerando que eu acho que as pessoas assistem ao seriado por causa de um tipo de identidade fashion: “Nós temos uma expectativa, nós precisamos isso, precisamos agora,” e se você não conseguir pode haver alguma frustração. Eu não estou dizendo que você tem que dar tudo o que eles querem no momento que eles querem, mas tem que colocar um pouco de conteúdo junto,não só chegar no ponro onde eles querem.

 Então você concorda com os criticos que reclamaram que o seriado estava indo muito devagar.

Sem dúvidas. Sabendo do trabalho por trás das câmeras, eu fico feliz com esa critica.O que é bem surpreendente, embora, tenhamos vários seriados como Mad Men, Breaking Bad, The killin – que são bem lentos, então fiquei surpreso de ser taxado de um seriado lento, especialmente porque temos zumbis em todos os episódios.

Alguma outra diferença estilística?

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Acredite ou não, Eu tenho tentado fazer o seriado mais cinematográfico. Eu senti que nós não tínhamos cenas o suficiente da fazenda, e eu estava tentando trazer um pouco do estilo dos 70’s de cinema nesse 6 episódios. Isso é algo que eu pensei, surpreendentemente, não foi executado tão bem quanto eu pensava. Frank  obviamente é um diretor mundialmente conhecido, e ele não dirigiu nada além do piloto algumas cenas aqui e acolá. Eu queria voltar e usar um pouco do estilo do Frank, tentar trabalhar em episódios semanais em uma base mais regular.

Não poderia ser uma transição mais suave, a partir da visão do elenco.
Eu disse desde o começo que não iria imitar o Frank  – que não seria honesto. E o roteiro do primeiro episódio, quando foi publicado, isso criou um pânico, como eu esperava. E eu podia ter tido para todos “Vão se fuder”. Ao invés disso, porque sou uma pessoa colaborativa, eu ouvi a todos, anotei, e então reescrevemos. E nós não anotamos tudo, nós só fizemos o necessário para parecer mais honesto.Quando fizemos isso, quando mostramos isso realmente nos importamos, eu acho que as pessoas reagiram bem a isso, e agora é muito bom velejar nesse navio.

Darabont era muito menos colaborativo, Eu ouvi – muito mais autor

Mas eu não sou um autor, eu sou não,ok?Eu tenho um pouco de interesse em direção, mas eu amo ser roteirista, e eu amo poder fazer um seriado. Então isso é algo importante pra mim.Eu não sou um autor que precisa criar algo e que todo mundo diga que eu sou brilhante. Isso ainda não aconteceu, e isso é algo que não vai acontecer.

Por que não?
Eu não sei – acho que você sabe. Mas o que eu amo é o processo em si. Deixe me dizer algo sobre mim mesmo. Se você quer saber quem eu , esse sou eu: Eu odeio quando o seriado que eu esteja trabalhando esteja sendo transmitido. Eu adoro fazer seriados,escrevê-los, eu adoro ficar acordado a noite toda escrevendo algum roteiro, com outro roteirista. Eu amo ir para o set e sair com os atore, eu amo estar na sala de edição, eu amo ouvir cada nota com os músicos, eu amo as sound mixes, eu amo fazer TV. Eu não gosto quando se está transmitindo.Eu não gosto de pessoas facebooking sobre, eu não gosto de pessoas twittando sobre – “EU odeio essa cena, eu amo essa cena”. Eu não gosto de entrevista,não gosto de estar em público – acredite ou não. E quando eu tava nesse evento e Frank me puxou para todo mundo me ver, não foi minha escolha.E eu vou estar tremendo quando o seriado voltar. Eu tenho certeza que as pessoas vão gostar, mas eu não gosto dos holofotes e eu mal posso esperar pra sair dali e voltar ao trabalho.Quando minha mãe liga e quer falar sobre o seriado eu não atendo.

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Bem, muito obrigado, e eu desejo muita sorte com o seriado.

Espero que eu tenha sido útil e espero que não me bata. Eu sou apenas um cara que entrou numa situação difícil. Eu estou sempre preocupado com essas partes ou coisas assim, você sabe.

Depois da saída do Frank Darabont, você parece ter saído do nada.Mas você veio de algum lugar,certo?

Eu sou de Nova York.Cresci no Queens e meu pai era médico no Hospital St. Vincent’s  – que eu recentemente soube que fechou – por 46 anos. Então Eu fui para a NYU me graduei,depois fiz mestrado em Inglês, e consegui um trabalho de verão no St. Vincent’s, Eu trabalhava no balcão da enfermaria de uma unidade intensiva.I gosto de descrever isso como sendo o Radar O’Relly (de M*A*S*H) em alta velocidade. Então eu troquei para a NYU Medical Center.Nós renovamos a sala de emergência dele, e eu coordenei projetos de construção.Nós construimos a sala de cirurgia de 10 dias.Foi um trabalho bem complicado..

Mas não exatamente onde alguém graduado em Inglês vai trabalhar.

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Bom,eu queria escrever obviamente, então eu estava só tentando descobrir que tipo de escritor eu queria ser. Eu escrevi uma peça que era um workshop na Brow, e daí alguém me explicou que a administração do hospital não como um programa de TV. Escalas apertadas, pessoas com agendas diferentes, e é claro que não havia dinheiro algum, então os trabalhávamos com um baixíssimo orçamento , e você esta sempre esperando por uma parada cardíaca. Você está entre alfinetes e agulhas. Então eu comecei a escrever roteiro para a TV, e assediar pessoas em Hollywood. Primeiro eu comecei ligando para pessoas em NY: “Você tem um primo em Los Angeles?” e então eu ligava pro primo e ele dizia “Tem um cara.” Eu fiz isso por 4 anos. E finalmente em 1998, minha primeira reunião foi para um show chamado Nash Bridges com o Don Johnson. Eu entrei naquela sala usando um terno preto e gravata, que era o que eu usava para entrevistas de trabalho em NY. Eu não sabia que não usa esse tipo de roupa em LA. Então eu entrei em conheci Carlton Cuse, que foi em frente e se tornou um dos diretores de Lost,John Worth, que recentemente fez The Sarah Connor Chronicles; e Shawn Ryan, o criador de The Shield. Shawn na verdade tava usando um colete de hockey. E eu comecei a criar coragem, Sidney Lumet – estilo Nash Bridges. Eu e Carlton dissemos, “Espera um segundo, é o Don Johnson, ele não comete nenhum erro.O que mais você tem?” Eu comecei a entrar em pânico.Literalmente eu tive um ataque de pâncio. Eles me levaram para outra sala,colocar meus pés pra cima, e me deram um saco de gelo.

Sério?

É totalmente verdade. Mas eles me trouxeram de novo na semana que vem e eu os vendi uma idéia,eu fiquei naquele seriado por 2 anos. Então eu fiquei por volta de 1 anos e meio sem trabalhar, porque eu estava escrevendo coisa do tipo “Nash está ma casa de um traficante”. E eles disseram “Não, Nash não está na casa de um traficante, ele esta de babá para um chimpanzé famoso!” “Okay,bem,você sabe, talvez o chimpanzé esteja na casa”. E eles que eu era um completo idiota. Então eu me mudei com a minha esposa e filho,tivemos um segundo filho, e eu estava vivendo de cartões de crédito com quase dois anos. Uma noite eu estava chorando no ombro de Shawn Ryan, e ele disse: “Se The Shield for pra frente, você será a primeira pessoa que eu vou contratar.” E eu só pensava, Que sonho. E nós estávamos falando sobre a FX, no qual passava a reprise do M*A*S*H. E Shawn manteve sua palavra e me contratou para The Shield. Eu fui por muito tempo o seu roteirista número dois – eu usei muito da minha experiência no hospital para ajudá-lo a descobrir como fazer o seriado funcionar.Porque Sean não tinha experiência alguma com o administrativo e aquela energia que ele precisava para seu time.Então eu que meio ajudei para encontrar o seu caminho.

Você fez os trens saírem no horário,tipo um chefe mesmo?

O número dois é meio que um papel não oficial em Hollywood que eu me apeguei. É tipo uma pessoa que vem um modo não ameaçador  para ajudar o diretor a atingir a sua visão do programa. E eu era bom nisso quando eu estava no hospital, porque eu tinha que descobrir a agenda de todo o hospital e executar o plano.

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Mas você já esteve no comando de alguns seriados.

Eu criei um seriado chamado Crash for Starz o que foi o primeiro drama deles, e não foi uma boa experiência. Tive maravilhosos momentos com o elenco, e com a equipe,mas eu era novo no ramo, e pra ser em honesto eu não gostei do filme Crash.Eu estava fazendo Short Cuts  e chamando de Crash, então não era justo da minha parte. Depois de um ano, isso não funcionou, e eu estava em casa lambendo minha feridas e então eu pedi pra ser o número dois do seriado chamado Hawthorne – um seriado passado em um hospital, estrelado pela Jada Pinkett Smith, eu pensei que seria melhor pra mim estar trabalhando ao invés de ficar em casa depressivo.Eu acabei assumindo o seriado a partir da 2º temporada – mas um grande desafio porque Will e Jada Smith são grande estrelas, e eles faziam o que queriam. Eu tinha uma versão bem realista e enérgica de como o seriado deveria ser.Mas acabei cometendo o mesmo erro que cometi em Nash Bridges.

E o seu próximo trabalho foi ser número dois é em The Walking Dead. Era enérgico o suficiente pra você?

Sim! Então eu vim pra cá e nós estávamos nos divertindo, e de repente as coisas implodiram. Semana passada numa entrevista eu descrevi minha carreira. Eu sou o cara em A Guerra do Terror.Eu fui enviado para tentara acalmar as coisas.

Mas agora, depois de seis meses que o Darabont ter saído, com o primeiro episódio dirigido totalmente pelo Mazzara prester a ir pro ar, você pode disser que você a sua própria visão do seriado?

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Eu tenho. Eu vejo como seriado de horror,  e que significa que tem incrivelmente suspense.Esse suspense poderia vir de uma drama interpessoal,ou do susto de um zumbi na semana.Eu realmente venho tentando – e você verá isso nos próximo 6 episódios,mas até no final da metade da 2º temporada,no qual foi o primeiro roteiro que Frank não mexeu – Eu estou tentando amplificar a intensidade do seriado. Para parece ser menos seguro, e mais perigoso, jogando as coisas mais na sua cara, tirando qualquer boa opção para os personagens. As costas dele estão grudadas na parede e eles estão completamente assustados. Eu estou tentando manter o seriado o mais imediatista possível,pra que a audiência possa imaginar eles próprios nessas situação e pensar, O que eu faria? Isso é uma coisa que eu acho estou trazendo para o seriado.Como você pode ver estou tentando empurrar as pessoas para o território do emocional.

Algum Personagem em especial que você estará fazendo isso?

No segundo episódio, você verá a Lori tendo que fazer uma escolha que será bem diferente para ela, e muito única, e eu aposto que as pessoas vão ter reações muito fortes na internet: Ela deveria fazer isso,ou não deveria fazer? Eu odeio ela! Ou eu não consigo acreditar que ele está fazendo isso. E eu só estou tentando explorar novos personagens.

Você já ficou frustrado por causa da reação de algum fã xiita, que tenha sido por várias vezes extremamente critico?

É bem dificil. Os fãs não entendem as maquinações do que acontece por detrás da cena.Ele não entendem o que é meu,o que é do Frank, e o que é necessário fazer pra melhorar o seriado. Eu vejo os fãs como uma identidade para o seriado. Eles querem isso e agora eles querem isso, e eles querem que seja ótimo. Eu recentemente fiz uma conta no Twitter em uma tentativa de me comunicar diretamente com os fãs. Nossos fãs são muito,muito importante para nós e nós prestamos muito atenção no que eles dizem. No entanto, nós temos que nos manter verdadeiros como artistas, porque nunca duas pessoas tem a mesma opinião.Então estamos cientes das criticas sobre o seriado.Nós estamos totalmente conscientes do que as pessoas gostam ou não, mas no fim do dia somos um monte de roteiristas numa sala tentando fazer o melhor seriado possível.

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E o que acha que uma critica especifica que diz – que a primeira temporada foi mal escrita e falsa, enquanto a segunda é só algo simplesmente chato?
Primeiramente , esse é o meu primeiro trabalho que realmente alguém assisti ou presta atenção, e eu tenho trabalhado com isso desde 1998. E segundo, tem um nível altíssimo de expectativas.Se nós fizéssemos um ataque zumbi em um episódio, as pessoas nos criticam: “Bom, e essa é a semana do zumbi”. Se não fazemos a “semana do zumbi” as pessoas dizem “Não tem zumbi, é uma droga de seriado”. Assim, então na estréia da 2º parte, há apenas duas espécies de zumbi. Nos próximos episódios estarão cheio de zumbis. Porque isso se encaixa com a história. Não parecia razoável,no primeiro episódio após o massacre zumbi, que houvesse outro massacre um hora depois.

Tem uma cena fantástica em um episódio que acontece dentro de um saloon de verdade. Isso foi uma homenagem intencional a algo?

Bem, isso é outras que estamos tentenado fazer. Evan Reilly escreveu essa cena – ele é um roteirista fenomenal e ele cresceu tanto em Rescue Me. Essa é uma cena que nós estávamos tentando fazer o mais próximo do suspense de verdade. A inspiração era, a cena de abertura de Bastardos Inglórios, onde você está sentado na borda da sua cadeira, completamente distraídos em uma conversa.É uma cena bem longa, mais longa que qualquer outra que já fizemos eu acho, talvez só perdendo pelo massacre do celeiro, e espero que tão cativante quanto.

Uma coisa que que adoro ver é mais personagens vivos, e mais e mais do mundo além da Georgia rural.

Expande mais. Eu sinto que no seriado foi com uma visão um pouco limitada, um pouco incestuoso, que tivesse sido um elenco muito pequeno em uma fazenda que aparentemente é segura.Quero ampliá-lo. De repente o mundo externo começa a invadir a fazenda. E agora tem o mistério de, quem está lá fora? Eles estão vindo? E todas as relações interpessoais estão em total desarmonia com essa nova ameaça.

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Tem aparecido novas histórias aobre coisas que Darabont queria fazer na segunda temporada que foram rejeitadas pela AMC.Ela existiram – e você –infeliz para onde ele estava levando o seriado?

Bem, eu queria dizer que a primeira parte da temporada foi algo que Frank Darabont estava bem solto, e eu o ajudei o na concepção sob a direção dele. Que era um ideia que nós dois acreditávamos. E não uma idéia que ele teve e eu não acreditei ou vice versa. E não é verdade que Frank teve uma idéia em específico para o seriado que a AMC tenha rejeitado, e eu fui trazido para criar uma visão diferente do seriado. Isso não condiz com a verdade.

Quaisquer outros erros que gostaria de esclarecer?

Não houve nenhuma crise orçamental no seriado –  isso não nem um pouco verdade. Eles tem coloca dinheiro massivamente em relação a fazer esse seriado o melhor possível. I não quero falar sobre porque o Frank saiu, esse assunto não me diz respeito, ou porque ele pediu pra sair,ou o que quiser falar, mas a idéia da crise orçamental é de longe a mais maluca e não verdadeira.

Você pode entender porque as pessoas estão curiosas. Até alguns atores parecem não saber porque Darabont foi demitido.

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Isso é assunto do Frank e da AMC. O que aconteceu foi que eu era o número dois ali. Eu era,vamos ser honestos,  o único executivo de alto nível com uma extensa experiência em TV, e a única pessoa com experiência em dirigir um seriado. Então eles me perguntaram se eu queria dirigi-lo. E eu senti como se estivesse correndo um grande risco, porque se o seriado não funcionasse, se eu não melhorasse algumas coisas que nós já tínhamos –

Então é verdade que , como relatado, que no fundo não goi um episódio fracassado – a abertura da temporada?

Não estava funcionando do jeito que nós queríamos.Algumas das histórias, as peças,os arcos – infelizmente algumas vezes você escreve coisas e tem que fazer ajustes, para fazer sentido.Isso acontece em qualquer seriado. Não vou dizer se isso era problemas com Frank, mas vou apenas dizer que foi um caminho que eu precisava para resolver quando eu entrei, e algumas das soluções não eram aparentes.

Você hesitou em aceitar o emprego?

Sim. O hesitação  foi que Crash não foi o sucesso que eu esperava. Hawthorne também era uma situação onde tinham uma agenda lotada e eu pisei fundo para tentar ajudar, e acabei levando ovada na cara.Então agora He um terceira situação onde alguém precisa de ajuda. E eu ajudo para ser o herói dessa vez? E se não der certo? Seriam 3 tentativas para fora. Poderia ter isso um fracasso total e bem diante dos olhos do público, se eu não fosse flexível. E em todos os 3 casos, não era um material originalmente meu.Um dos motivo era que seria ótimo pra mim estar no seriado só co-comandando enquanto eu descobria meu seriado policial,ou meu seriado passado em um hospital,minha visão. E agora aqui foi a terceira vez, onde eu estava assinando para executar a ideia de outra pessoa e que se não desse certo? Eu realmente senti que poderia ter acabado com  a minha carreira.

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E você ficou preocupado que você talvez fosse o modo do estúdio controlar mais o seu produto?

Não,absolutamente não. Não esqueça que eu fui contratado pelo estúdio; Eu não sou um cara do estúdio. Eu sou o tipo de cara que pode trabalhar com o estúdio.

E como o elenco e a equipe se sentiu sobre tudo isso?

Eu tive que convencê-los de que este não era o jogada minha. Eu havia recusado ofertas para ser o número dois de Frank, então eu não tinha interesse em dirigir o seriado – vamos deixar isso claro. Eu me senti horrível por Frank. Eu tinha sido substituído em Crash, então eu sei que é uma coisa muito dolorosa perder um projeto, um elenco e uma equipe que te ama. Eu sabia por experiência própria. O que fiz, eu entrei e me encontrei com elenco e equipe e disse: “Não há um novo xerife na cidade. Eu sou apenas alguém que está aqui para tentar nos ajudar a permanecer no caminho certo  e superar esta tempestade”. O elenco e a equipe me deram um grande suporte. Eles ficaram do lado e disseram: “Vamos dar esse cara uma chance.” E alguns deles que eu nunca tinha sequer conhecido até o dia que eu estava falando com eles, em Atlanta. Então eu me encontrei com os roteiristas e eu disse: “Vamos ser honestos -. Todo mundo esta esperando a nossa falha, porque não somos Frank Darabont, e Frank Darabont é um enorme par de sapatos para encher” Assim, os roteiristas realmente se empenharam, e AMC não interferiu. Na verdade, eles recuaram e só iam  fazer o seriado que sentimos que precisava ser feito.Tenho muita sorte que todo mundo foi tão solidário e que as coisas deram certo. Então o seriado estreou, teve recorde de audiência, e eu acho que até o final, no momento foi exibido o ultimo episodio da 1º metade, as pessoas achavam que eu tinha dado um passo pra frente e que fiz um seriado que foi muito, muito em linha com o Frank tinha a intenção. Quaisquer ajustes que fiz senti como se tivesse sendo honesto e atencioso para o elenco e a equipe, por isso não sinto que eu estava tentando balançar meu pau por aí.

Mas você não coemçou a fazer mudanças no roteiro da 2º temporada, certo? Havia coisas que você discordava do Darabont?

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Nunca houve uma briga entre Frank e eu. Eu quero ser vem claro, eu trabalhei extremamente bem com Frank, e eu escolhi trabalhar com ele, e ele gostou de trabalhar comigo, Nós tínhamos uma grande relação e é por isso que ele queria eu fosse seu número dois, porque nós nos desafiávamos um ao outro. Mas uma das mudanças que eu adicionei depois que Frank saiu foi que, a Lori admitisse o seu caso para Rick.Essa era uma coisa que Frank não queria. Ele queria que fosse feita de outro modo. Eu senti que as costas dela estão contra a parede durante a confissão.E ela só disse, “Shane e eu” – e ele simplesmente a parou e disse, “ O mundo foi a merda e você pensou que eu estava morto,certo?” e nesse “Certo?” ele esta perguntando Eu falhei? Esse caso foi sobre nosso casamento? Ou foi simplesmente sobre o apocalipse zumbi? E ela simplesmente o olha e diz “Sim” ela o deixo atordoado sobre a sua honestidade emocional, e vulnerabilidade , Isso é algo que n´ós não tínhamos visto até agora sobre os personagens” Eu sinto como se o seriado fosse um grande discurso e eu queria escrever sobre os sinais corporais e não em palavras.

E Darabont não queria cena começasse com?

Frank não queria que essa cena fosse feita. Muito do estilo dele de contar a história é contar com a imagnem inteira na cabeça, o que funciona de um certo modo.Mas tedo trabalhado com TV em forma de episódio por um longo período, eu notei que a audiência tem fome de mais coisas e que também eles não podem estar muito distantes dos personagens.Caso contrário eles ficam frustrados,acham que os personagens são estúpidos, ou que estão perdendo tempo.Uma das coisas que se da pra ver em The Shield – e eu acho que se consegue ver em The Shield e The Walking Dead – é muito intensidade. Quando meu objetivo é acelerar as coisas e descobrir mais sobre a história depois do fato. E eu acho que Frank tinha esse jeito de se aproximar: só espere por isso,só espere,e você ficará satisfeito. Considerando que eu acho que as pessoas assistem ao seriado por causa de um tipo de identidade fashion: “Nós temos uma expectativa, nós precisamos isso, precisamos agora,” e se você não conseguir pode haver alguma frustração. Eu não estou dizendo que você tem que dar tudo o que eles querem no momento que eles querem, mas tem que colocar um pouco de conteúdo junto,não só chegar no ponro onde eles querem.

 Então você concorda com os criticos que reclamaram que o seriado estava indo muito devagar.

Sem dúvidas. Sabendo do trabalho por trás das câmeras, eu fico feliz com esa critica.O que é bem surpreendente, embora, tenhamos vários seriados como Mad Men, Breaking Bad, The killin – que são bem lentos, então fiquei surpreso de ser taxado de um seriado lento, especialmente porque temos zumbis em todos os episódios.

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Alguma outra diferença estilística?

Acredite ou não, Eu tenho tentado fazer o seriado mais cinematográfico. Eu senti que nós não tínhamos cenas o suficiente da fazenda, e eu estava tentando trazer um pouco do estilo dos 70’s de cinema nesse 6 episódios. Isso é algo que eu pensei, surpreendentemente, não foi executado tão bem quanto eu pensava. Frank  obviamente é um diretor mundialmente conhecido, e ele não dirigiu nada além do piloto algumas cenas aqui e acolá. Eu queria voltar e usar um pouco do estilo do Frank, tentar trabalhar em episódios semanais em uma base mais regular.

Não poderia ser uma transição mais suave, a partir da visão do elenco.
Eu disse desde o começo que não iria imitar o Frank  – que não seria honesto. E o roteiro do primeiro episódio, quando foi publicado, isso criou um pânico, como eu esperava. E eu podia ter tido para todos “Vão se fuder”. Ao invés disso, porque sou uma pessoa colaborativa, eu ouvi a todos, anotei, e então reescrevemos. E nós não anotamos tudo, nós só fizemos o necessário para parecer mais honesto.Quando fizemos isso, quando mostramos isso realmente nos importamos, eu acho que as pessoas reagiram bem a isso, e agora é muito bom velejar nesse navio.

Darabont era muito menos colaborativo, muito mais autor.

Mas eu não sou um autor, eu sou não,ok?Eu tenho um pouco de interesse em direção, mas eu amo ser roteirista, e eu amo poder fazer um seriado. Então isso é algo importante pra mim.Eu não sou um autor que precisa criar algo e que todo mundo diga que eu sou brilhante. Isso ainda não aconteceu, e isso é algo que não vai acontecer.

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Por que não?
Eu não sei – acho que você sabe. Mas o que eu amo é o processo em si. Deixe me dizer algo sobre mim mesmo. Se você quer saber quem eu , esse sou eu: Eu odeio quando o seriado que eu esteja trabalhando esteja sendo transmitido. Eu adoro fazer seriados,escrevê-los, eu adoro ficar acordado a noite toda escrevendo algum roteiro, com outro roteirista. Eu amo ir para o set e sair com os atore, eu amo estar na sala de edição, eu amo ouvir cada nota com os músicos, eu amo as sound mixes, eu amo fazer TV. Eu não gosto quando se está transmitindo.Eu não gosto de pessoas facebooking sobre, eu não gosto de pessoas twittando sobre – “EU odeio essa cena, eu amo essa cena”. Eu não gosto de entrevista,não gosto de estar em público – acredite ou não. E quando eu tava nesse evento e Frank me puxou para todo mundo me ver, não foi minha escolha.E eu vou estar tremendo quando o seriado voltar. Eu tenho certeza que as pessoas vão gostar, mas eu não gosto dos holofotes e eu mal posso esperar pra sair dali e voltar ao trabalho.Quando minha mãe liga e quer falar sobre o seriado eu não atendo.

Bem, muito obrigado, e eu desejo muita sorte com o seriado.

Espero que eu tenha sido útil e espero que, uh – não me bata. Eu sou apenas um cara que entrou numa situação difícil. Eu estou sempre preocupado com essas partes ou coisas assim, você sabe.

Depois da saída do Frank Darabont, você parece ter saído do nada.Mas você veio de algum lugar,certo?

Eu sou de Nova York.Cresci no Queens e meu pai era médico no Hospital St. Vincent’s  – que eu recentemente soube que fechou – por 46 anos. Então Eu fui para a NYU me graduei,depois fiz mestrado em Inglês, e consegui um trabalho de verão no St. Vincent’s, Eu trabalhava no balcão da enfermaria de uma unidade intensiva.I gosto de descrever isso como sendo o Radar O’Relly (de M*A*S*H) em alta velocidade. Então eu troquei para a NYU Medical Center.Nós renovamos a sala de emergência dele, e eu coordenei projetos de construção.Nós construimos a sala de cirurgia de 10 dias.Foi um trabalho bem complicado..

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Mas não exatamente onde alguém graduado em Inglês vai trabalhar.

Bom,eu queria escrever obviamente, então eu estava só tentando descobrir que tipo de escritor eu queria ser. Eu escrevi uma peça que era um workshop na Brow, e daí alguém me explicou que a administração do hospital não como um programa de TV. Escalas apertadas, pessoas com agendas diferentes, e é claro que não havia dinheiro algum, então os trabalhávamos com um baixíssimo orçamento , e você esta sempre esperando por uma parada cardíaca. Você está entre alfinetes e agulhas. Então eu comecei a escrever roteiro para a TV, e assediar pessoas em Hollywood. Primeiro eu comecei ligando para pessoas em NY: “Você tem um primo em Los Angeles?” e então eu ligava pro primo e ele dizia “Tem um cara.” Eu fiz isso por 4 anos. E finalmente em 1998, minha primeira reunião foi para um show chamado Nash Bridges com o Don Johnson. Eu entrei naquela sala usando um terno preto e gravata, que era o que eu usava para entrevistas de trabalho em NY. Eu não sabia que não usa esse tipo de roupa em LA. Então eu entrei em conheci Carlton Cuse, que foi em frente e se tornou um dos diretores de Lost,John Worth, que recentemente fez The Sarah Connor Chronicles; e Shawn Ryan, o criador de The Shield. Shawn na verdade tava usando um colete de hockey. E eu comecei a criar coragem, Sidney Lumet – estilo Nash Bridges. Eu e Carlton dissemos, “Espera um segundo, é o Don Johnson, ele não comete nenhum erro.O que mais você tem?” Eu comecei a entrar em pânico.Literalmente eu tive um ataque de pâncio. Eles me levaram para outra sala,colocar meus pés pra cima, e me deram um saco de gelo.

Sério?

É totalmente verdade. Mas eles me trouxeram de novo na semana que vem e eu os vendi uma idéia,eu fiquei naquele seriado por 2 anos. Então eu fiquei por volta de 1 anos e meio sem trabalhar, porque eu estava escrevendo coisa do tipo “Nash está ma casa de um traficante”. E eles disseram “Não, Nash não está na casa de um traficante, ele esta de babá para um chimpanzé famoso!” “Okay,bem,você sabe, talvez o chimpanzé esteja na casa”. E eles que eu era um completo idiota. Então eu me mudei com a minha esposa e filho,tivemos um segundo filho, e eu estava vivendo de cartões de crédito com quase dois anos. Uma noite eu estava chorando no ombro de Shawn Ryan, e ele disse: “Se The Shield for pra frente, você será a primeira pessoa que eu vou contratar.” E eu só pensava, Que sonho. E nós estávamos falando sobre a FX, no qual passava a reprise do M*A*S*H. E Shawn manteve sua palavra e me contratou para The Shield. Eu fui por muito tempo o seu roteirista número dois – eu usei muito da minha experiência no hospital para ajudá-lo a descobrir como fazer o seriado funcionar.Porque Sean não tinha experiência alguma com o administrativo e aquela energia que ele precisava para seu time.Então eu que meio ajudei para encontrar o seu caminho.

Você fez os trens saírem no horário,tipo um chefe mesmo?

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O número dois é meio que um papel não oficial em Hollywood que eu me apeguei. É tipo uma pessoa que vem um modo não ameaçador  para ajudar o diretor a atingir a sua visão do programa. E eu era bom nisso quando eu estava no hospital, porque eu tinha que descobrir a agenda de todo o hospital e executar o plano.

Mas você já esteve no comando de alguns seriados.

Eu criei um seriado chamado Crash for Starz o que foi o primeiro drama deles, e não foi uma boa experiência. Tive maravilhosos momentos com o elenco, e com a equipe,mas eu era novo no ramo, e pra ser em honesto eu não gostei do filme Crash.Eu estava fazendo Short Cuts  e chamando de Crash, então não era justo da minha parte. Depois de um ano, isso não funcionou, e eu estava em casa lambendo minha feridas e então eu pedi pra ser o número dois do seriado chamado Hawthorne – um seriado passado em um hospital, estrelado pela Jada Pinkett Smith, eu pensei que seria melhor pra mim estar trabalhando ao invés de ficar em casa depressivo.Eu acabei assumindo o seriado a partir da 2º temporada – mas um grande desafio porque Will e Jada Smith são grande estrelas, e eles faziam o que queriam. Eu tinha uma versão bem realista e enérgica de como o seriado deveria ser.Mas acabei cometendo o mesmo erro que cometi em Nash Bridges.

E o seu próximo trabalho foi ser número dois é em The Walking Dead. Era enérgico o suficiente pra você?

Sim! Então eu vim pra cá e nós estávamos nos divertindo, e de repente as coisas implodiram. Semana passada numa entrevista eu descrevi minha carreira. Eu sou o cara em A Guerra do Terror.Eu fui enviado para tentara acalmar as coisas.

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Mas agora, depois de seis meses que o Darabont ter saído, com o primeiro episódio dirigido totalmente pelo Mazzara prester a ir pro ar, você pode disser que você a sua própria visão do seriado?

Eu tenho. Eu vejo como seriado de horror,  e que significa que tem incrivelmente suspense.Esse suspense poderia vir de uma drama interpessoal,ou do susto de um zumbi na semana.Eu realmente venho tentando – e você verá isso nos próximo 6 episódios,mas até no final da metade da 2º temporada,no qual foi o primeiro roteiro que Frank não mexeu – Eu estou tentando amplificar a intensidade do seriado. Para parece ser menos seguro, e mais perigoso, jogando as coisas mais na sua cara, tirando qualquer boa opção para os personagens. As costas dele estão grudadas na parede e eles estão completamente assustados. Eu estou tentando manter o seriado o mais imediatista possível,pra que a audiência possa imaginar eles próprios nessas situação e pensar, O que eu faria? Isso é uma coisa que eu acho estou trazendo para o seriado.Como você pode ver estou tentando empurrar as pessoas para o território do emocional.

Algum Personagem em especial que você estará fazendo isso?

No segundo episódio, você verá a Lori tendo que fazer uma escolha que será bem diferente para ela, e muito única, e eu aposto que as pessoas vão ter reações muito fortes na internet: Ela deveria fazer isso,ou não deveria fazer? Eu odeio ela! Ou eu não consigo acreditar que ele está fazendo isso. E eu só estou tentando explorar novos personagens.

Você já ficou frustrado por causa da reação de algum fã xiita, que tenha sido por várias vezes extremamente critico?

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É bem dificil. Os fãs não entendem as maquinações do que acontece por detrás da cena.Ele não entendem o que é meu,o que é do Frank, e o que é necessário fazer pra melhorar o seriado. Eu vejo os fãs como uma identidade para o seriado. Eles querem isso e agora eles querem isso, e eles querem que seja ótimo. Eu recentemente fiz uma conta no Twitter em uma tentativa de me comunicar diretamente com os fãs. Nossos fãs são muito,muito importante para nós e nós prestamos muito atenção no que eles dizem. No entanto, nós temos que nos manter verdadeiros como artistas, porque nunca duas pessoas tem a mesma opinião.Então estamos cientes das criticas sobre o seriado.Nós estamos totalmente conscientes do que as pessoas gostam ou não, mas no fim do dia somos um monte de roteiristas numa sala tentando fazer o melhor seriado possível.

E o que acha que uma critica especifica que diz – que a primeira temporada foi mal escrita e falsa, enquanto a segunda é só algo simplesmente chato?
Primeiramente , esse é o meu primeiro trabalho que realmente alguém assisti ou presta atenção, e eu tenho trabalhado com isso desde 1998. E segundo, tem um nível altíssimo de expectativas.Se nós fizéssemos um ataque zumbi em um episódio, as pessoas nos criticam: “Bom, e essa é a semana do zumbi”. Se não fazemos a “semana do zumbi” as pessoas dizem “Não tem zumbi, é uma droga de seriado”. Assim, então na estréia da 2º parte, há apenas duas espécies de zumbi. Nos próximos episódios estarão cheio de zumbis. Porque isso se encaixa com a história. Não parecia razoável,no primeiro episódio após o massacre zumbi, que houvesse outro massacre um hora depois.

Tem uma cena fantástica em um episódio que acontece dentro de um saloon de verdade. Isso foi uma homenagem intencional a algo?

Bem, isso é outras que estamos tentenado fazer. Evan Reilly escreveu essa cena – ele é um roteirista fenomenal e ele cresceu tanto em Rescue Me. Essa é uma cena que nós estávamos tentando fazer o mais próximo do suspense de verdade. A inspiração era, a cena de abertura de Bastardos Inglórios, onde você está sentado na borda da sua cadeira, completamente distraídos em uma conversa.É uma cena bem longa, mais longa que qualquer outra que já fizemos eu acho, talvez só perdendo pelo massacre do celeiro, e espero que tão cativante quanto.

Uma coisa que que adoro ver é mais personagens vivos, e mais e mais do mundo além da Georgia rural.

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Expande mais. Eu sinto que no seriado foi com uma visão um pouco limitada, um pouco incestuoso, que tivesse sido um elenco muito pequeno em uma fazenda que aparentemente é segura.Quero ampliá-lo. De repente o mundo externo começa a invadir a fazenda. E agora tem o mistério de, quem está lá fora? Eles estão vindo? E todas as relações interpessoais estão em total desarmonia com essa nova ameaça.

Tem aparecido novas histórias aobre coisas que Darabont queria fazer na segunda temporada que foram rejeitadas pela AMC.Ela existiram – e você –infeliz para onde ele estava levando o seriado?

Bem, eu queria dizer que a primeira parte da temporada foi algo que Frank Darabont estava bem solto, e eu o ajudei o na concepção sob a direção dele. Que era um ideia que nós dois acreditávamos. E não uma idéia que ele teve e eu não acreditei ou vice versa. E não é verdade que Frank teve uma idéia em específico para o seriado que a AMC tenha rejeitado, e eu fui trazido para criar uma visão diferente do seriado. Isso não condiz com a verdade.

Quaisquer outros erros que gostaria de esclarecer?

Não houve nenhuma crise orçamental no seriado –  isso não nem um pouco verdade. Eles tem coloca dinheiro massivamente em relação a fazer esse seriado o melhor possível. I não quero falar sobre porque o Frank saiu, esse assunto não me diz respeito, ou porque ele pediu pra sair,ou o que quiser falar, mas a idéia da crise orçamental é de longe a mais maluca e não verdadeira.

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Você pode entender porque as pessoas estão curiosas. Até alguns atores parecem não saber porque Darabont foi demitido.

Isso é assunto do Frank e da AMC. O que aconteceu foi que eu era o número dois ali. Eu era,vamos ser honestos,  o único executivo de alto nível com uma extensa experiência em TV, e a única pessoa com experiência em dirigir um seriado. Então eles me perguntaram se eu queria dirigi-lo. E eu senti como se estivesse correndo um grande risco, porque se o seriado não funcionasse, se eu não melhorasse algumas coisas que nós já tínhamos –

Então é verdade que , como relatado, que no fundo não goi um episódio fracassado – a abertura da temporada?

Não estava funcionando do jeito que nós queríamos.Algumas das histórias, as peças,os arcos – infelizmente algumas vezes você escreve coisas e tem que fazer ajustes, para fazer sentido.Isso acontece em qualquer seriado. Não vou dizer se isso era problemas com Frank, mas vou apenas dizer que foi um caminho que eu precisava para resolver quando eu entrei, e algumas das soluções não eram aparentes.

Você hesitou em aceitar o emprego?

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Sim. O hesitação  foi que Crash não foi o sucesso que eu esperava. Hawthorne também era uma situação onde tinham uma agenda lotada e eu pisei fundo para tentar ajudar, e acabei levando ovada na cara.Então agora He um terceira situação onde alguém precisa de ajuda. E eu ajudo para ser o herói dessa vez? E se não der certo? Seriam 3 tentativas para fora. Poderia ter isso um fracasso total e bem diante dos olhos do público, se eu não fosse flexível. E em todos os 3 casos, não era um material originalmente meu.Um dos motivo era que seria ótimo pra mim estar no seriado só co-comandando enquanto eu descobria meu seriado policial,ou meu seriado passado em um hospital,minha visão. E agora aqui foi a terceira vez, onde eu estava assinando para executar a ideia de outra pessoa e que se não desse certo? Eu realmente senti que poderia ter acabado com  a minha carreira.

E você ficou preocupado que você talvez fosse o modo do estúdio controlar mais o seu produto?

Não,absolutamente não. Não esqueça que eu fui contratado pelo estúdio; Eu não sou um cara do estúdio. Eu sou o tipo de cara que pode trabalhar com o estúdio.

E como o elenco e a equipe se sentiu sobre tudo isso?

Eu tive que convencê-los de que este não era o jogada minha. Eu havia recusado ofertas para ser o número dois de Frank, então eu não tinha interesse em dirigir o seriado – vamos deixar isso claro. Eu me senti horrível por Frank. Eu tinha sido substituído em Crash, então eu sei que é uma coisa muito dolorosa perder um projeto, um elenco e uma equipe que te ama. Eu sabia por experiência própria. O que fiz, eu entrei e me encontrei com elenco e equipe e disse: “Não há um novo xerife na cidade. Eu sou apenas alguém que está aqui para tentar nos ajudar a permanecer no caminho certo  e superar esta tempestade”. O elenco e a equipe me deram um grande suporte. Eles ficaram do lado e disseram: “Vamos dar esse cara uma chance.” E alguns deles que eu nunca tinha sequer conhecido até o dia que eu estava falando com eles, em Atlanta. Então eu me encontrei com os roteiristas e eu disse: “Vamos ser honestos -. Todo mundo esta esperando a nossa falha, porque não somos Frank Darabont, e Frank Darabont é um enorme par de sapatos para encher” Assim, os roteiristas realmente se empenharam, e AMC não interferiu. Na verdade, eles recuaram e só iam  fazer o seriado que sentimos que precisava ser feito.Tenho muita sorte que todo mundo foi tão solidário e que as coisas deram certo. Então o seriado estreou, teve recorde de audiência, e eu acho que até o final, no momento foi exibido o ultimo episodio da 1º metade, as pessoas achavam que eu tinha dado um passo pra frente e que fiz um seriado que foi muito, muito em linha com o Frank tinha a intenção. Quaisquer ajustes que fiz senti como se tivesse sendo honesto e atencioso para o elenco e a equipe, por isso não sinto que eu estava tentando balançar meu pau por aí.

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Mas você não coemçou a fazer mudanças no roteiro da 2º temporada, certo? Havia coisas que você discordava do Darabont?

Nunca houve uma briga entre Frank e eu. Eu quero ser vem claro, eu trabalhei extremamente bem com Frank, e eu escolhi trabalhar com ele, e ele gostou de trabalhar comigo, Nós tínhamos uma grande relação e é por isso que ele queria eu fosse seu número dois, porque nós nos desafiávamos um ao outro. Mas uma das mudanças que eu adicionei depois que Frank saiu foi que, a Lori admitisse o seu caso para Rick.Essa era uma coisa que Frank não queria. Ele queria que fosse feita de outro modo. Eu senti que as costas dela estão contra a parede durante a confissão.E ela só disse, “Shane e eu” – e ele simplesmente a parou e disse, “ O mundo foi a merda e você pensou que eu estava morto,certo?” e nesse “Certo?” ele esta perguntando Eu falhei? Esse caso foi sobre nosso casamento? Ou foi simplesmente sobre o apocalipse zumbi? E ela simplesmente o olha e diz “Sim” ela o deixo atordoado sobre a sua honestidade emocional, e vulnerabilidade , Isso é algo que n´ós não tínhamos visto até agora sobre os personagens” Eu sinto como se o seriado fosse um grande discurso e eu queria escrever sobre os sinais corporais e não em palavras.

E Darabont não queria cena começasse com?

Frank não queria que essa cena fosse feita. Muito do estilo dele de contar a história é contar com a imagnem inteira na cabeça, o que funciona de um certo modo.Mas tedo trabalhado com TV em forma de episódio por um longo período, eu notei que a audiência tem fome de mais coisas e que também eles não podem estar muito distantes dos personagens.Caso contrário eles ficam frustrados,acham que os personagens são estúpidos, ou que estão perdendo tempo.Uma das coisas que se da pra ver em The Shield – e eu acho que se consegue ver em The Shield e The Walking Dead – é muito intensidade. Quando meu objetivo é acelerar as coisas e descobrir mais sobre a história depois do fato. E eu acho que Frank tinha esse jeito de se aproximar: só espere por isso,só espere,e você ficará satisfeito. Considerando que eu acho que as pessoas assistem ao seriado por causa de um tipo de identidade fashion: “Nós temos uma expectativa, nós precisamos isso, precisamos agora,” e se você não conseguir pode haver alguma frustração. Eu não estou dizendo que você tem que dar tudo o que eles querem no momento que eles querem, mas tem que colocar um pouco de conteúdo junto,não só chegar no ponro onde eles querem.

 Então você concorda com os criticos que reclamaram que o seriado estava indo muito devagar.

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Sem dúvidas. Sabendo do trabalho por trás das câmeras, eu fico feliz com esa critica.O que é bem surpreendente, embora, tenhamos vários seriados como Mad Men, Breaking Bad, The killin – que são bem lentos, então fiquei surpreso de ser taxado de um seriado lento, especialmente porque temos zumbis em todos os episódios.

Alguma outra diferença estilística?

Acredite ou não, Eu tenho tentado fazer o seriado mais cinematográfico. Eu senti que nós não tínhamos cenas o suficiente da fazenda, e eu estava tentando trazer um pouco do estilo dos 70’s de cinema nesse 6 episódios. Isso é algo que eu pensei, surpreendentemente, não foi executado tão bem quanto eu pensava. Frank  obviamente é um diretor mundialmente conhecido, e ele não dirigiu nada além do piloto algumas cenas aqui e acolá. Eu queria voltar e usar um pouco do estilo do Frank, tentar trabalhar em episódios semanais em uma base mais regular.

Não poderia ser uma transição mais suave, a partir da visão do elenco.
Eu disse desde o começo que não iria imitar o Frank  – que não seria honesto. E o roteiro do primeiro episódio, quando foi publicado, isso criou um pânico, como eu esperava. E eu podia ter tido para todos “Vão se fuder”. Ao invés disso, porque sou uma pessoa colaborativa, eu ouvi a todos, anotei, e então reescrevemos. E nós não anotamos tudo, nós só fizemos o necessário para parecer mais honesto.Quando fizemos isso, quando mostramos isso realmente nos importamos, eu acho que as pessoas reagiram bem a isso, e agora é muito bom velejar nesse navio.

 

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Darabont era muito menos colaborativo,  muito mais autor.

Mas eu não sou um autor, eu sou não,ok?Eu tenho um pouco de interesse em direção, mas eu amo ser roteirista, e eu amo poder fazer um seriado. Então isso é algo importante pra mim.Eu não sou um autor que precisa criar algo e que todo mundo diga que eu sou brilhante. Isso ainda não aconteceu, e isso é algo que não vai acontecer.

Por que não?
Eu não sei – acho que você sabe. Mas o que eu amo é o processo em si. Deixe me dizer algo sobre mim mesmo. Se você quer saber quem eu , esse sou eu: Eu odeio quando o seriado que eu esteja trabalhando esteja sendo transmitido. Eu adoro fazer seriados,escrevê-los, eu adoro ficar acordado a noite toda escrevendo algum roteiro, com outro roteirista. Eu amo ir para o set e sair com os atore, eu amo estar na sala de edição, eu amo ouvir cada nota com os músicos, eu amo as sound mixes, eu amo fazer TV. Eu não gosto quando se está transmitindo.Eu não gosto de pessoas facebooking sobre, eu não gosto de pessoas twittando sobre – “EU odeio essa cena, eu amo essa cena”. Eu não gosto de entrevista,não gosto de estar em público – acredite ou não. E quando eu tava nesse evento e Frank me puxou para todo mundo me ver, não foi minha escolha.E eu vou estar tremendo quando o seriado voltar. Eu tenho certeza que as pessoas vão gostar, mas eu não gosto dos holofotes e eu mal posso esperar pra sair dali e voltar ao trabalho.Quando minha mãe liga e quer falar sobre o seriado eu não atendo.

Bem, muito obrigado, e eu desejo muita sorte com o seriado.

Espero que eu tenha sido útil e espero que, uh – não me bata. Eu sou apenas um cara que entrou numa situação difícil. Eu estou sempre preocupado com essas partes ou coisas assim, você sabe.

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Fonte: New York Magazine
Tradução: Rebeca Marques / Staff WalkingDeadBr

The Walking Dead BR

Fã-site brasileiro criado com o intuito de divulgar o talentoso trabalho de Robert Kirkman na história em quadrinho, adaptada para série de Tv, The Walking Dead.

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