Atenção! Este conteúdo contém SPOILERS do 23º episódio, S11E23 – “Family”, da 11ª temporada de The Walking Dead. Caso ainda não tenha assistido, não continue. Você foi avisado!
A operação de invasão à Commonwealth começa. Pamela traça seus próprios planos de defesa.
Sem mistério, esse episódio foi tão bom que até compensou pelos dois anteriores, que foram bem medianos. Mas bate uma preocupação forte de eles terem apenas mais um episódio para resolver todas as tramas abertas. Contar que tudo vai ser respondido nos spin-offs é até desrespeitoso para quem acompanha a série desde 2010.
Mas, começando pelo começo, essa foi a melhor introdução desse terço da temporada. Judith falando sobre a Lori e o Carl deu um aperto no peito. A caixa de armas mostrando seus portadores e todo o discurso da filha de Rick foi até emocionante. A famigerada nostalgia.
Aliás, falando em Judith, reclamei na semana passada dela ter sido esquecida no churrasco e agora ela voltou. Junto com o grupo de Alexandria, que retomou a comunidade e traçou o próprio plano de invasão à Commonwealth para salvar os remanescentes, eles embarcam no trem em direção a comunidade de Pamela.
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E eu sempre reclamo dos momentos em que ilustram o Negan como alguém arrependido e digno de compaixão, e posso contar nos dedos de uma mão os momentos que isso me convenceu de verdade, mas o diálogo dele com o Ezekiel nesse episódio talvez tenha sido o mais efetivo para mim.
Primeiro eles falam sobre o que aconteceu no final do episódio anterior e até meio que responde algumas críticas que eu tive do momento. Sobre o motivo do Rei ter se posto na frente do ex-Salvador, sobre o porquê Negan não tentou ser mais esperto que o Diretor… Depois disso ainda tivemos Ezekiel recitando uma pequena poesia que remete a algo que o personagem falou em um momento anterior.
Em “Um Cara Qualquer”, na oitava temporada, Ezekiel teve um episódio focado nele – episódio inclusive que marca a morte de Shiva. Nesse episódio ele começa motivando seus soldados com um poema que ficou conhecido como “Yet, I Smile”, ou “ainda assim, eu sorrio” em tradução livre. Esse poema tem inspiração em “And Still I Rise” da poetisa e lenda da literatura Maya Angelou.
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Aqui, em “Family”, na conversa com Negan, ele remete a esse momento. Um dos melhores momentos da temporada, na minha opinião. Ainda nesse momento, Negan deixa vazar um pouco de sua consciência e mostra que sim, ele tem uma. Khary Payton e Jeffrey Dean Morgan em seus melhores momentos na temporada.
Ainda no trem, Princesa consegue contato com Mercer que confirma estar do lado dos “insurgentes” e informa que o melhor local para eles entrarem na comunidade é pelo túnel que leva a Estação, mas ele acaba sendo distraído pela gigante horda que está chegando a Commonwealth.
Outra coisa que eu reclamei na semana passada foi que o plano de Aaron e sua galera de se esconder no meio da horda poderia dar muito errado se os soldados decidissem atirar em todos para limpar o perímetro – coisa que já vimos sendo feita anteriormente. O que acontece, porém, é que eles estavam atraindo os walkers para a comunidade sob ordens de Pamela.
O grupo de Aaron, aliás, acabou se dividindo. Enquanto ele, Jerry e Lydia conseguiram entrar num trailer – beijos, Dale -, Elijah, Jules e Luke. Mas essa divisão não aconteceu sem um trauma, já que Lydia foi mordida no braço enquanto tentava puxar Elijah que acabou sendo arrastado pela horda.
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Toda a sequência da amputação de Lydia foi maravilhosa e evoca muito das primeiras temporadas da série quando os walkers eram o maior desafio – tempos mais simples. Toda a angústia desse momento foi incrível e acho legal que Aaron vem se tornando quase que uma figura paterna para a garota. Mesmo ela tendo laços fortes com Daryl e Negan, eles vão sair desse universo, então ela precisa de mais alguém…
Tudo isso ocorre enquanto Yumiko e Max tentam manter Eugene escondido, o que mesmo com a ajuda de Mercer estava fadado a dar errado desde que Pamela começou o plano de lockdown e revista dos apartamentos.
Falando sobre o Mercer, ele poderia ser menos transparente, né? Apesar de ele já estar marcado por Pamela por conta da irmã dele com Eugene, ele simplesmente não consegue mais esconder o deboche/desprezo enquanto fala com a Governadora. E, graças a isso, a desconfiança sob ele foi confirmada, que acabou preso por traição.
O fato de ele ser uma pessoa respeitada na comunidade e entre os seus companheiros de farda provavelmente vai fazer com que a revolução que se inicia na Commonwealth ganhe novos integrantes. Quer dizer, poderia, se o plano de Pamela não tivesse se voltado contra ela. Os walkers que ela mandou atrair para comunidade acabaram, de fato, entrando no local. Quem poderia imaginar?
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Tudo isso graça aos trinta mil zumbis inteligentes que surgiram do mais absoluto nada! Até quatro episódios atrás eles tinham se topado com zero unidades de “climbers” e agora, praticamente toda a horda é composta por eles. Eles deveriam ter introduzido esses zumbis inteligentes pelo menos no começo da temporada para evitar a estranheza, mas tudo bem.
Como desgraça pouca é bobagem, além dos walkers conseguirem entrar na comunidade, Mercer preso, Lydia sem braço, Elijah e Jerry desaparecidos: Judith levou um balaço no peito. Eu sinceramente engasguei nesse momento, ela é a única descendente viva de conhecimento do protagonista da série (uma vez que Rick não sabe ainda que teve um filho com Michonne), não esperava que isso fosse acontecer de forma nenhuma. Mas ela não morreu, então vamos esperar os acontecimentos.
Isso aconteceu pois Pamela, depois que entendeu os planos de Mercer, cercou o grupo de Daryl e Rosita na Estação junto com diversos capangas. No meio da troca de tiros, ela apontou a arma para Maggie e, quando atirou, Judith se colocou no lugar dela, levando então o tiro no peito.
A sequência toda ganha uma urgência gigante depois disso, enquanto Daryl se desespera e tenta salvar a garota, eles conseguem fugir da Estação, se reunindo com praticamente todos os outros personagens da série. Porém, eles acabam presos entre os walkers que invadiram o local e os soldados que, sob ordem de Pamela, foram designados para proteger apenas ela.
Resta um episódio e, entre outras coisas, precisamos: entender como Daryl, Maggie e Negan vão se separar do grupo para ganhar seus derivados; saber como eles vão conseguir dar fim em Pamela, salvar Oceanside e retomar Hilltop; receber uma conclusão satisfatória dessa história que dura a doze anos. E ainda tem rumores de uma possível aparição de Andrew Lincoln e da CRM.
Tudo indica que essa series finale vai ser uma grande correria, mas é isso. Estamos a sete dias do episódio final dessa saga e o coração tá apertado!
E por aí, o que você achou de “Family”, o 23º episódio da 11ª temporada de The Walking Dead? Deixe sua opinião nos comentários!
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