Atenção! Este conteúdo contém SPOILERS do 20º episódio, S11E20 – “What’s Been Lost”, da 11ª temporada de The Walking Dead. Caso ainda não tenha assistido, não continue. Você foi avisado!
Com as pessoas do grupo sequestradas por Pamela, os remanescentes precisam achar uma forma de defender a si mesmo e a família.
Pamela Milton segue com seu plano para vingar a morte de Sebastian e manda sequestrar todos do grupo de Eugene. Usando a pressão do desaparecimento do grupo, ela aproveita para coagir Yumiko a ser a advogada de acusação do estado contra Eugene, logo, fazendo com que ela seja a responsável por sentenciá-lo a morte.
Praticamente desde que chegou a Commonwealth, Yumiko ficou bem apagada. Além da relação dela com Tomi e a participação no plano para ajudar Eugene anteriormente, ela não tinha muita relevância na história até então. O que contrasta com a personagem forte e briguenta que nos havia sido apresentado em suas primeiras aparições.
Em “What’s Been Lost” ela precisa lidar não apenas com o medo de ser a responsável pela morte de Eugene, do irmão e dos amigos, mas também com o fardo que é se deixar “quebrar” por Pamela e seu discurso falso de moralidade e justiça.
Mesmo colocada contra a parede ela tenta criar estratégias, tenta achar os sequestrados, tenta ajudar Connie e intimidar Pamela. Mas tudo isso, sem sucesso. E por mais que seja previsível que ela não iria aceitar ser coagida e iria, no fim, tentar ajudar Eugene, é interessante como ela faz isso.
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Assim como Ezekiel disse no episódio passado, as ações de Max e Eugene acabaram despertando um senso de justiça na comunidade, algumas pessoas estão inconformadas com a situação e querem, de fato, justiça contra os Milton. E é com isso que Yumiko conta ao afirmar que vai ser a advogada de defesa de Eugene.
Junto com a descoberta de que Carol e Daryl não foram sequestrados, ela acaba criando coragem para lutar contra Pamela, mas, não sem antes lembrar a todos que o irmão dela é alguém essencial para o funcionamento da comunidade e um membro muito querido no lugar.
Isso assegura, até certo ponto, a segurança de Tomi, já que se ele desaparecer ou morrer, a comunidade não ficará nada satisfeita e provavelmente se voltaria contra Pamela. Além disso é importante reparar na reação do grupo que assiste a declaração, que se divide entre vaias e aplausos.
Yumiko jogou de maneira perigosa contra Pamela mas, aparentemente, foi a melhor jogada que ela poderia fazer além de aceitar ser coagida. E ainda reafirmou que existem pessoas na comunidade que estão contra Pamela e seu governo.
Antes de ir para o outro núcleo, eu novamente queria dizer que Laila Robins seguiu dando o nome como Pamela. Ela estava ótima nos momentos de cinismo enquanto lidava com Yumiko, nos momentos de fúria como quando viu o que Hornsby fez com o que sobrou do Sebastian quanto no rápido momento de dúvida e tristeza quando ela chama a nova assistente pelo nome de Max. Sutil, mas maravilhoso.
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Indo ao outro plot principal do episódio, vemos a nossa dupla dinâmica preferida em ação: Carol e Daryl. O voice over da semana foca neles dois e em quão forte é o laço criado entre pessoas tão diferentes. Literalmente o poder da amizade.
Além de Yumiko, Carol e Daryl são as únicas duas pessoas que aparentemente conseguiram escapar dos sequestradores e começam um plano para tentar salvar os amigos. Esse plano consiste em tentar buscar ajuda com Hornsby.
Por um milésimo de segundo eu cheguei a sentir um pouco de pena de Lance. O cara tava literalmente preso em uma cela, sem a menor possibilidade de escapar, junto a um walker e os restos mortais dos colegas, mergulhado em sangue e ainda ferido. Eu realmente acho que o estado meio catatônico que ele tava quando acharam ele não era fingimento, era de fato alguém prestes a perder a sanidade.
E embora eu reconheça que o personagem é astuto e foi um bom antagonista na segunda parte da temporada, nossa, ele encheu o saco demais nesse. É da natureza do Hornsby ser traiçoeiro e não confiável, ele procura se adaptar a todas as coisas que ele é exposto. Ele literalmente não calou a boca o episódio todo, com a voz de boa gente e um papo torto, nem a beira da morte ele cansa de tentar ser o manda chuva de Commonwealth.
Eu dei uma risadinha quando Carol fala que ela só o ouviu porque ele não calou a boca pois, de fato, que homem pra falar. Misericórdia.
Felizmente, esse foi o fim de Hornsby. Depois de levar Carol para uma emboscada – propositalmente ou não – e de ser salvo, junto a ela, por Daryl – de uma maneira meio forçada, diga-se de passagem – ele acaba sendo morto pela dupla.
Por um momento eu achei que eles deixariam o Hornsby ir para ele acabar voltando futuramente para acabar dando trabalho e aquela sensação de “podiam ter resolvido isso antes, em?”, mas acabou que ele realmente foi de base. Resta saber se, no final, ele não vai acabar voltando como um walker inteligente e dando trabalho mesmo assim.
Antes de morrer, Hornsby fala sobre um trem em funcionamento que a comunidade possui e que pode ter importância para os planos de resgate dos nossos protagonistas. Além disso, acompanhamos o que parecem ser todos os sequestrados juntos em um ônibus sendo dopados por um dos troopers e sendo levados em um comboio para algum local.
Resta saber como o grupo vai conseguir sair dessa – e se todos vão sair vivos.
PS 1: Aparentemente a galera em The Walking Dead não grita quando são sequestrados, né? Tanto o Ezekiel quanto o cara que o Daryl agarra antes de chegar na cela do Hornsby não deram um pio quando foram atacados. Achei uma convivência forçada demais do roteiro.
PS 2: Achei levemente engraçado que o Sebastian apareceu em dois episódios seguidos como um walker. Aparentemente nem os roteiristas gostavam muito do personagem e queriam vê-lo sofrendo mais um pouco.
E por aí, o que você achou de “What’s Been Lost”, o 20º episódio da 11ª temporada de The Walking Dead? Deixe sua opinião nos comentários!
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