11ª Temporada
CRÍTICA | The Walking Dead S11E09 – “No Other Way”: Promessas Impossíveis
No Other Way foi o nono episódio da 11ª temporada de The Walking Dead. Veja a nossa crítica ao episódio e discuta conosco.
Atenção! Este conteúdo contém SPOILERS do nono episódio, S11E09 – “No Other Way”, da 11ª temporada de The Walking Dead. Caso ainda não tenha assistido, não continue. Você foi avisado!
O grupo de Maggie vai até as últimas consequências contra os Ceifadores. O povo de Alexandria continua fazendo o máximo possível para defender a si mesmo e a comunidade dos efeitos da tempestade.
Esse episódio teria tudo para ser o último da mid-season pois aqui sim são encerradas a maior parte das tramas abertas nesse primeiro terço de temporada, além de finalizar com um gancho muito instigante. “No Other Way” se divide entre o grupo de Alexandria e o grupo em Meridian e é repleto de ação praticamente do início ao fim.
Começando com Alexandria, vemos o grupos divididos entre os que tentavam proteger a casa com as crianças, o pessoal que tentava controlar as brechas nos muros e os que tentavam apagar o fogo na capela para que ela não caísse por cima dos muros. Tudo isso enquanto Judith e Gracie estavam presas no porão da casa, que estava inundando e sendo invadida por walkers.
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Essa parte foi muito boa pois além de ser uma situação limite bem orgânica, foi tensa e bem filmada. A cena em que os walkers vão submergindo da água em câmera lenta também ficou bem bonita. Apesar de ter ficado feliz que Aaron não morreu – tensão que a série sou bem como aproveitar -, ficou impossível de saber como a Lydia conseguiu a proeza de tirar ele dali. Sério? Ela lançou um arpão que grudou na parede para que o Aaron pudesse sair? Mas talvez isso só seja eu sendo chato. No final do dia, depois de muito sacrifício e luta, a tempestade passou e Alexandria ainda estava de pé. A cidade que sofre mais do que a Juliette do BBB!
Finalmente o tão esperando embate entre os grupos em Meridian. As cenas de embate foram muito boas, apesar dos efeitos especiais beem estranhos para as flechas explosivas do começo do episódio. Porém, a forma com que esses mercenários super bem treinados não são capazes de derrubar nenhum dos protagonistas é, no mínimo, uma bandeira vermelha para esse treinamento todo que eles fazem. O único que dá trabalho de verdade é o Carver, que acaba sendo capturado depois de dar uma surra em Maggie, Elijah e Negan.
Não vou negar que eu esperava algo mais coreografado, como uma luta no embate final entre os grupos, mas a resolução ainda conseguiu ser bastante satisfatória. Aliás, venho por meio desta dizer que o Gabriel conseguiu ser um dos melhores personagens do episódio com apenas uma frase.
“Não é o Jensen aqui. Me chame de Gabriel!” – Gabriel, Padre.
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A forma com que Leah e os Ceifadores se rendem é o ponto chave para iniciar um conflito entre Daryl e Maggie, que decide, mesmo depois de prometer deixá-los ir embora, eliminar os quatro mercenários remanescentes. Creio que essa atitude é o que vai ser fundamental para os desdobramentos do que acontecem seis meses no futuro. A cena foi emblemática e marcou também a fuga de Negan, que entendeu – finalmente! – que seus dias estariam contados se continuasse próximo a Maggie.
A relação entre eles está fadada a terminar em uma situação em que um mata o outro pois não existe confiança e provavelmente nunca haverá – mesmo que o roteiro venha tentando fazer o máximo que pode para traçar similaridades na forma em que os dois agem.
E não dá pra negar que ela tem razão em ter feito o que fez. Todas as vezes que eles deixaram algum vilão vivo por compaixão, ele voltou para tentar destruí-los depois. E esse pessoal matou e tomou a comunidade que ela construiu, com requintes de crueldade e tudo mais, então faz extremo sentido ela ter tomado essa decisão mais extrema.
Antes de voltarem para Alexandria, Maggie vai atrás de Alden, que ainda estava na capela em que foi deixado devido a seus ferimentos. Embora as chances de ele estar vivo fossem baixas, foi muito triste vê-lo transformado. A relação entre Alden e a líder de Hilltop era duradoura, desde que ele decidiu deixar os Salvadores para se aliar a ela, o vínculo entre eles era forte. Era uma das pessoas mais próximas a Maggie e é provável que ela se sinta culpada pela morte dele.
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Para completar o episódio temos Eugene chegando acompanho de Lance Hornsby, que oferece ajuda para reconstrução da comunidade além de asilo para os que decidirem ir conhecer a fantástica Commonwealth. É muito bom o contraste entre os sobreviventes de Alexandria e Hornsby, que se veste e se porta como se o mundo fosse como antigamente. Depois disso, como eu já disse, temos um gostinho de que em seis meses no futuro, Hilltop e Commonwealth provavelmente vão estar em guerra, com Maggie e Daryl no centro de tudo.
O retorno da última temporada de The Walking Dead veio com tudo e traça um novo arco na história dos nossos personagens. Embora ache que essa treta de Daryl vs. Maggie só vá acontecer na terceira parte da temporada, é nessa segunda parte que vamos conhecer os motivos para essa treta, além de Pamela Milton e muito mais sobre Commonwealth.
E por aí, o que você achou de “No Other Way”, o nono episódio da 11ª temporada de The Walking Dead? Deixe sua opinião nos comentários!