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The Walking Dead S10E11: 5 coisas que você pode ter perdido em “Morning Star”

Atenção! Este conteúdo contém SPOILERS do décimo primeiro episódio, S10E11 – “Morning Star”, da décima temporada de The Walking Dead. Caso ainda não tenha assistido, não continue. Você foi avisado!

O confronto das comunidades contra a horda mortal dos Sussurradores começou em “Morning Star”, o décimo primeiro episódio da 10ª temporada de The Walking Dead. Alpha soltou os cachorros (ou os zumbis) contra os sobreviventes de Hilltop na esperança de começar a exterminar os inimigos. O capítulo ainda deu a impressão de despedida para alguns personagens, mas esses detalhes só serão explorados mais para frente.

Por agora, conseguimos explorar outros detalhes de “Morning Star”. Para isso, preparamos uma lista com cinco detalhes que você pode não ter percebido no capítulo. Confira:

1. A música do Eugene

Eugene e Stephanie voltaram a se falar em “Morning Star”, e a relação de amizade entre eles se desenvolveu a ponto de Eugene nutrir sentimentos amorosos pela misteriosa correspondente. No começo do capítulo, os dois conversam sobre uma música, que Stephanie tenta convencer o cientista a cantar, o que é prontamente recusado por ele.

No entanto, na iminência da guerra e sem saber o que o futuro o aguarda, Eugene se desculpa com Stephanie após Rosita descobrir sobre os dois cantando a música “When The Wild Wind Blows”, do Iron Maiden. A letra logo se torna um clipe do episódio dos momentos que precedem o confronto contra a horda de walkers dos Sussurradores. A canção caiu como uma luva, dado o contexto em que os sobreviventes de Hilltop se encontravam:

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Você viu o que eles disseram nas notícias de hoje?
Você viu o que está vindo para nós?
Que o mundo como conhecemos chegará ao fim
Você ouviu, você ouviu?
Ele os vê à distância, quando as nuvens escuras passam
Ele podia sentir a tensão no ar
Ele olharia no espelho, viria um homem já velho
Não importa se sobreviveram de algum jeito
Eles disseram que não há nada a ser feito sobre a situação
Eles disseram que não há nada que você possa fazer
Para sentar e esperar que algo aconteça
Você sabia, você sabia?
Enquanto observa o jardim olhando para o pasto
Imaginando se eles crescerão novamente
O desespero da situação está se agravando
Preparando-se quando o vento selvagem sopra

Detalhe interessante: a música escrita pelo Iron Maiden foi inspirada na peça “When The Wind Blows”, de Raymond Briggs, que mostra um ataque nuclear à Grã-Bretanha pela União Soviética do ponto de vista de um casal de aposentados, Jim e Hilda Bloggs.

2. Os rostos nos quadros

Carol queria, de alguma forma, se acertar com Daryl antes do confronto que poderia ser fatal para Hilltop. Antes de se encontrar com o (ex) amigo, ela se encontrava encarando um quadro com rostos conhecidos de uma tradicional família que, atualmente, não conta com nenhum personagem em The Walking Dead.

É a família Greene. Desde os rostos mais conhecidos, como de Hershel e Glenn, até os que já foram parcial ou completamente esquecidos, como a irmã de Maggie, Beth, Annette (esposa de Hershel), Shawn (meio-irmão de Maggie), e Josephine, a ex-esposa de Hershel.

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3. H+L

Lydia e Carol têm um dos relacionamentos mais conturbados em The Walking Dead. A mãe da jovem, Alpha, matou o filho adotivo de Carol, Henry, no massacre das estacas, e ela, claro, quer vingança e já prometeu matar a vilã. Lydia, por sua vez, fugiu do acampamento dos Sussurradores e das atitudes abusivas da progenitora, e se refugiu no acampamento onde vive a mãe do namorado que morreu pelas mãos da própria “sogra”.

Toda essa situação resulta em uma das interações mais interessantes atualmente em The Walking Dead. E as duas tiveram a chance de ter uma conversa franca antes do confronto contra a horda de Alpha. Antes de Carol se sentar junto com Lydia, a jovem estava em um lugar onde ela e Henry costumavam estar. Prova disso é a marca H+L (Lydia e Henry), que estava marcada na parede.

4. Negan voltando a ser Negan

Ainda não sabemos quais são as verdadeiras intenções de Negan nessa guinada que ele deu aos Sussurradores e aos encantos de Alpha. No entanto, em “Morning Star”, ele retornou ao seu bom e velho modo Salvador em duas oportunidades.

Na primeira delas, quando tenta aconselhar Alpha sobre o ataque, ele diz que talvez a melhor alternativa para os Sussurradores na atual situação é tentar negociar uma rendição com Hilltop e juntar os sobreviventes ao grupo. Neste momento, Negan usa uma expressão que ficou conhecida em seu tempo de líder. Negan propõe que Alpha mande os inimigos “dobrarem os joelhos”.

A expressão foi bastante utilizada por Negan nas temporadas 7 e 8 de The Walking Dead. Em mais de uma oportunidade, ele mandou que Rick e seu grupo se ajoelhassem, seja para vitimar algum sobrevivente de Alexandria – no caso, Glenn e Abraham -, seja simplesmente ameaçar ou ser interrompido por Shiva. Com Alpha, Negan parece que propõe que eles se ajoelhem para os inimigos como forma de preservar a vida de Judith e companhia.

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No segundo momento, quando Daryl e outros sobreviventes tentam encontrar uma saída de Hilltop, uma vez que a imensa horda de Alpha se aproxima, ele encontra as estradas fechadas. A mesma estratégia foi usada por Negan na época dos Salvadores: bloquear todas as saídas e encurralar os inimigos. Dessa vez, todos tiveram que voltar a encarar os walkers.

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5. Kelly é uma sobrevivente poderosa

Quando todos os sobreviventes estavam posicionados para enfrentar os inimigos vivos e mortos que estavam a caminho, a primeira a sentir a presença deles foi Kelly. E eles puderam ser sentidos antes mesmo de alguém ver os caminhantes chegando porque Kelly conseguiu sentir a aproximação deles apenas tocando o solo.

Vale lembrar que Kelly está desenvolvendo o mesmo problema auditivo que a irmã, Connie. A personagem tem escutado cada vez menos, e em “Morning Star” ela chega a conversar com Yumiko através da linguagem de sinais. A habilidade de se concentrar a ponto de sentir a aproximação dos walkers antes de todos é aguçada também por ela não ser distraída por ruídos externos. Interessante maneira que a série encontrou de, primeiro, apresentar o ponto de vista de um deficiente auditivo em meio a um apocalipse zumbi. Agora, o show também inova ao mostrar como essas pessoas usam esse detalhe a seu favor.

Você percebeu algo além das cinco coisas acima? Deixe abaixo nos comentários para que a gente também possa saber.

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Bruno Favarini

Mineiro de Belo Horizonte, jornalista perto dos 30 que, naturalmente, adora escrever. Me mantive fiel a The Walking Dead nos piores momentos, e agora me pego na esperança de colher os frutos de uma série cada vez melhor.

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