Série

The Walking Dead 8ª Temporada – Comentários do episódio 14: “Still Gotta Mean Something” (COM SPOILERS)

Post destinado a comentários do episódio “Still Gotta Mean Something” da oitava temporada de The Walking Dead. Muitos spoilers poderão (e serão) encontrados por aqui. Se você ainda não assistiu e não gostaria de ter as surpresas do episódio “estragadas”, não prossiga. Você foi alertado!

Este post está destinado à exposição de ideias sobre tudo o que pode estar acontecendo na série. Utilize os comentários abaixo para compartilhar conosco suas teorias.

SINOPSE: Um prisioneiro faz uma descoberta; Carol procura por alguém na floresta próxima. Rick e Morgan encontram-se na companhia de estranhos.

Roteiro:
Direção:

DISCUSSÃO DE “STILL GOTTA MEAN SOMETHING”:

Agora faltam dois episódios para o fim da oitava temporada e já podemos dizer: nosso The Walking Dead está mais vivo do que nunca. Passado é passado. Chegou a hora de ressurgir das cinzas. Estamos de volta ao caminho certo.

“Still Gotta Mean Something” pode não ter sido o episódio mais bombástico desde o retorno da série em 2018, mas com certeza é um dos mais consistentes em termos de trama e escrita que o drama zumbi já nos presenteou. Optando por continuar os dilemas da semana anterior – e ainda rechear com uma boa dose de Negan e Jadis -, o episódio 14 teve de tudo: desenvolvimento de personagens, resolução de trama, mortes, zumbis e é claro, novos cliffhangers para encaminhar o final bombástico da Guerra Total.

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Sem delongas, vamos começar pelo mais “importante”: Rick Grimes. Desde a morte de Carl, o personagem de Andrew Lincoln parecia estar lutando com seus fantasmas em relação ao que fazer sobre o embate com os Salvadores e, pior ainda, tentando negar o que aconteceu com o filho. Após um belo tiro de verdade por Michonne (Danai Gurira, mais uma vez, divina), o ex-xerife decidiu tentar encontrar seu equilíbrio – e é extraordinário o que foi feito pelo roteiro e direção do capítulo para ilustrar isso. Seja pela incontável divisão do personagem em frente a espelhos ou diante/contra luz, Rick foi de 8 a 80 em 50 minutos de episódio: de matador sanguinolento a líder sensato que até mesmo soltou seu primeiro “Eu te amo” para a companheira. Em encerramento, finalmente decidiu abrir a carta escrita pelo menino Carlinhos e encarar a verdade.

O segundo ponto alto do episódio atende pelo nome de Carol Peletier, a mulher que tanto amamos e finalmente encontrou novamente seu lugar na história. Sim, com uma criança. Sim, com risco de morte. Mas desta vez, indo contra todas as expectativas, resolvendo a situação de uma vez por todas e destruindo todo o peso que carregava desde a segunda temporada, quando Sophia acabou morta após se infiltrar na floresta. É incrível ver a relação de afeto que a mulher e o garoto desenvolveram em tão pouco tempo de tela, e como toda esta história conclui um ciclo carregado há anos, provando que The Walking Dead está, com toda certeza, encerrando uma etapa muito importante.

Morgan Jones, por outro lado, continua na mesma batalha entre seu estado pacifista ou o “clear”. Assombrado por um Henry nas mesmas condições do Salvador Gavin, o personagem de Lennie James atravessou por um processo de aceitação e luta contra seus anjos e demônios que mais pareceu preparação de terreno para sua saída para Fear the Walking Dead. Por mais que tenha rendido ótimos diálogos com Rick, nada supera sua insanidade ao ver, de modo horrendo, Jared – sim, o cara que matou o pobre menino Benjamin – sendo estraçalhado por zumbis na sua frente.

E por fim, fomos apresentados às conseqüências envolvendo Jadis e Negan no final do episódio 12. Além de algumas revelações vindas de ambos os lados, nada chamou mais atenção desta trama do que, mais uma vez, a aparição do misterioso helicóptero. Mesmo que não tenha sido explorado a fundo, o núcleo ainda assim foi um tanto quanto importante para a preparação do terreno, já que o dono de Lucille está de volta ao Santuário.

Quanto a termos técnicos, a direção de Michael Satrazemis continua extremamente crua, de vez em quando apelando ao artístico, mas sempre sem deixar os sobreviventes fora de foco. A sequência do massacre no bar, por exemplo, é uma das mais bem coordenadas da temporada até agora.

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E é isto, falta muito pouco para a resolução do arco mais longo da história de The Walking Dead, e as apostas nunca estiveram tão altas. É bom esperar o próximo domingo com vontade, sabendo que o nível muito provavelmente irá se manter mais uma vez.

SUA OPINIÃO SOBRE O EPISÓDIO:

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Vinícius Castro

Praticamente a versão real de Brick Heck, Sam Weir e Adam Goldberg. Aliás, sou terrível com autoapresentação.

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