Post destinado a comentários do episódio “Mercy” da oitava temporada de The Walking Dead. Muitos spoilers poderão (e serão) encontrados por aqui. Se você ainda não assistiu e não gostaria de ter as surpresas do episódio “estragadas”, não prossiga. Você foi alertado!
Este post está destinado à exposição de ideias sobre tudo o que pode estar acontecendo na série. Utilize os comentários abaixo para compartilhar conosco suas teorias.
SINOPSE: Rick e seu grupo, juntamente ao Reino e Hilltop, se unem para levar a guerra até Negan e Os Salvadores.
Roteiro: Scott M. Gimple | Direção: Greg Nicotero
Após um hiatus que sucedeu uma das mais polêmicas temporadas de The Walking Dead, o drama zumbi finalmente voltou, apresentando seu centésimo episódio. Com o medo e gosto amargo que havia deixado em muitos telespectadores no último ano, será que “Mercy”, o primeiro capítulo da oitava temporada, cumpriu o papel de reafirmar que The Walking Dead ainda é aquela série que todos amamos? Bom…
Em primeiro lugar, o episódio escrito por Scott M. Gimple e conduzido brilhantemente pelo mestre Greg Nicotero não foi tão “grandioso” quanto alguns telespectadores esperavam – em um pensamento curioso, já que muitos tinham em mente que toda a guerra seria resumida em 47 minutos. Pelo contrário, foi muito mais uma história íntima e especial sobre a jornada dos sobreviventes, o que são no mundo pós-apocalíptico, e tudo que ainda serão. Melhor ainda, foi a hora de recontar a história, reagrupar a família formada pelos personagens, e preparar o terreno para o que a guerra pode trazer a seguir, seja desmanchando ou criando novos laços.
Em um breve resumo, a premiere abordou o pontapé inicial da Guerra Total, com Rick e Alexandria, Maggie e Hilltop, e Ezekiel e o Reino unindo suas forças para um ataque perfeitamente orquestrado até o Santuário de Negan, deixando os bad guys presos e rodeados por uma horda de zumbis – consequentemente dando espaço para a eliminação dos postos avançados (que começou já no fim do episódio).
Durante o ataque, perfeitamente orquestrado pela (mais uma vez) brilhante direção de Nicotero, as páginas das HQs foram trazidas à tela, com alguns toques de originalidade que só a televisão poderia proporcionar. No mais, as primeiras sementes foram plantadas para os próximos 7 episódios de 2017: Gregory ainda está solto; Gabriel está encurralado em um trailer junto com Negan; e Rick e os outros estão dispostos a lutar pelo futuro, não por questões pessoais.
Por fim, foi uma ótima premiere. Apresentando um tom extremamente otimista e, curiosamente, “diferente” em relação às temporadas passadas, The Walking Dead parece ter se reencontrado, ligando para a importância de seus personagens acima de qualquer outra coisa.
Os próximos episódios, como já prometeram inúmeras vezes, prometem trazer uma contagem grandiosa de corpos e lágrimas para os telespectadores. Agora basta apenas torcer para que o ritmo não caia.
Seja muito bem-vinda, oitava temporada.
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