7ª Temporada
Scott M. Gimple fala sobre a escolha de Sasha no episódio “The Other Side”
Desde que Sonequa Martin-Green assumiu um dos papeis principais na série “Star Trek” do canal CBS All Access, os fãs de The Walking Dead ficaram preocupados com o destino de Sasha, a personagem de Martin-Green. Essa preocupação agora deve ter se tornado pânico, com Sasha saindo com Rosita (Christian Serratos) em uma missão para matar Negan e invadindo o complexo dos Salvadores por conta própria.
Mas isso não foi tudo o que aconteceu no 14º episódio da 7ª Temporada de “The WalkingDead”. O showrunner Scott M. Gimple conversou com a Variety para discutir o futuro de Sasha e Rosita e aquele momento tocante entre Maggie e Daryl.
Quando descobriremos se Sasha está viva ou morta?
Scott M. Gimple: Então, nós vimos Sasha entrar lá e ouvimos um monte de tiros. Houve até mesmo um grito que talvez você tenha ouvido. Então, as coisas ou correram muito bem ou correram muito mal. O que quer que seja descobriremos logo, restam apenas dois episódios. Vocês irão descobrir que todas as questões que vocês possam ter serão respondidas. Na verdade, coloque um grande asterisco ao lado disso, e ele pode dizer: “Algumas perguntas podem não ser respondidas.”
Estamos muito acostumados com os ritmos da TV, como público, e muitas pessoas podem estar esperando um grande confronto com Negan no final da temporada. No entanto, houve dicas de que talvez não haja um?
Scott M. Gimple: As coisas estão chegando a um ponto. Os fios da história estão se conectando. Está ficando mais horrendo. Mas isso é tudo o que eu vou dizer.
Este é o início de Rosita sendo menos hostil o tempo todo?
Scott M. Gimple: Sim. Quando eu conversei com Christian no início da temporada, ou até mesmo antes disso, eu queria que essa personagem reagisse aos eventos que ocorreram com certa raiva. Eu adoro o fato de que Rosita é uma das personagens mais duronas da série. Ela não é uma das maiores, é meio pequenina, mas acho que ela tem uma postura como a de Shaquille O’Neal. Ela é incrivelmente formidável, durona e poderosa. Ela não sofre com pessoas tolas ou situações desagradáveis. Agora, isso tem sido uma função de coisas realmente traumáticas, ela tem estado perigosamente irritada.
Mas o que acontece aqui, neste episódio, ela está vendo aonde essa raiva a levou. Eu acho que ela não é nem um pouco culpada pelo fato de Sasha ter entrado lá sozinha, mas a conversa que ela teve com Sasha foi realmente importante para ela, e esta jornada foi importante para ela e terá um efeito duradouro.
Nós havíamos conversado sobre o episódio mais cedo e foi sobre como ambas estão passando por jornadas semelhantes. Dito isto, Sasha, mais no final de sua história, se aproximou mais de Abraham, e finalmente conseguiu conquistar algo com ele que tinha se esvaído dela. E por conta disso, a história se moveu mais em direção a Sasha. E nós sabíamos disso. Mas nós também… eu estava ansioso para ver Rosita e Sasha juntas por vários meses.
Essas personagens em particular, com o que elas passaram não diretamente uma com a outra, sua conexão com Abraham e a estranheza em torno disso, e ainda assim elas precisam uma da outra e estão na mesma página agora.
Por que esse episódio foi o momento certo para aquela cena entre Maggie (Lauren Cohan) e Daryl (Norman Reedus), na qual ela o absolve de sua culpa? E em algum momento você pensou: “Talvez Maggie esteja um pouco zangada com ele”?
Scott M. Gimple: Sobre a primeira pergunta, bem, é um pouco uma questão de chegar ao final da temporada, as coisas chegando ao fim de muitas maneiras. E isso era algo que estava presente entre esses personagens, que era esse distanciamento causado pela vergonha de Daryl. O que Maggie faz por ele é uma das coisas mais bonitas, de dizer a ele que está tudo bem, para libertá-lo dessa culpa. É tão importante, e espero eu, tão bonita.
A coisa que eu gostei sobre isso é, se você voltar para a 2ª temporada, a Maggie daquela época, que não tinha passado pelas coisas que ela passou, provavelmente não teria tido a mesma reação. Ela não teria sido necessariamente tão caridosa. Mas ela mudou e cresceu. E, além disso, ela realmente está se tornando uma líder. É um momento incrivelmente maduro.
Na medida em que ela ofereceu a Daryl esta belíssima coisa chamada perdão – eu acho que ela nunca pensou nisso como algo para culpá-lo sobre, por isso o perdão é um pouco estranho – ela está apenas mostrando, como personagem, quem ela é agora e quem ela se tornou. Isso foi emocionante, ver esse personagem que tem sido um pouco mais difícil com as pessoas ou às vezes mais irritada, indo parar em um lugar de serenidade. Não uma serenidade zen – está tudo em serviço de seu desejo de ganhar esta batalha e corrigir o mundo, ela quer algumas pessoas exterminadas da face da terra. Então isso não é zen. Mas ela está sendo uma líder com isso. E ela é calma com isso. Não é um tipo exibicionista de força. É fazer seu trabalho corretamente. Lauren Cohan, ela é formidável.
E também confirmamos agora que Eugene é terrível.
Scott M. Gimple: Essa é a sua opinião – ele pode ser apenas pragmático. É bastante consistente para o cara que mentiu para as pessoas para levá-lo para o outro lado do país em segurança. Ele tinha mudado, e agora ele mudou de volta. A coisa mais importante para Eugene, e é difícil discutir este ponto, é estar vivo – é a segurança. E ele encontrou segurança no Santuário.
The Walking Dead, a história de drama mais assistida da TV a cabo é exibida todo domingo no AMC Internacional, às 22h, e no FOX Action (canal do pacote premium FOX+) e FOX Brasil, às 22h30. Confira todas as notícias sobre a sétima temporada.
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Fonte: Variety