7ª Temporada
Andrew Lincoln fala sobre entrar no “buraco do inferno” e enfrentar o zumbi com espetos
ATENÇÃO! O post a seguir contém spoilers do episódio S07E10 – New Best Friends, da sétima temporada de The Walking Dead. Não continue se você ainda não assistiu. VOCÊ FOI AVISADO!!
Rick Grimes entrou no Thunderdome (Mad Max) no episódio “New Best Friends”, e ele viveu para contar história. Depois de ser pego como prisioneiro por um novo grupo misterioso e sua líder enigmática chamada Jadis, Rick buscou fechar um acordo, encontrando armas para eles se eles concordassem em poupar suas vidas e se unirem a lutar contra Negan. Mas antes disso, ele teve que provar que era bom o suficiente, e essa prova veio na forma de luta contra um morto-vivo – especificamente, um walker com armadura cheia de espetos chamado…Winslow.
A Entertainment Weekly conversou com o astro Andrew Lincoln para saber sobre as cenas de bastidores dessa batalha épica, sobre a nova inimiga de Rick ter se tornado uma aliada em potencial, e o que vem depois disso.
ENTERTAINMENT WEEKLY: Primeiramente, como foi quando você viu pela primeira vez aquele cenário incrível do lixão, construído bem no quintal da prisão da temporada 3 e 4?
ANDREW LINCOLN: Foi louco. Ainda estávamos filmando outros episódios quando isso aconteceu, e tudo foi construído em 3 dias. Eles continuaram construindo, construindo e construindo mais esse cenário no estilo Mad Max. Aí nós usamos uma tela azul para diversas cenas e eu não as vi, mas você consegue ver um labirinto enorme.
Conte-nos sobre ficar tão próximo daquele walker de armadura com espetos protuberantes por todo o corpo.
Andrew Lincoln: Tivemos sorte com o clima de Atlanta naquele dia, a cidade teve pena de nós quando eu fui jogado no buraco do inferno e tive que lutar contra meu querido amigo Gino, que interpretou o monstro cheio de espetos. Foi insano. Eu fiquei louco aquele dia, foi muito divertido. Mike Satrazemis, que trabalha com as câmeras, ama se ferir tanto quanto eu, e ele me mandou uma foto de todos os hematomas, cortes e sangue por todo lado, se mostrando tão feliz quanto eu estava naquele buraco – naquele ambiente sujo e fedorento… que vida! Aquele episódio inteiro foi uma inspirada de ar fresco, foi insano.
Conhecendo você, fiquei pensando enquanto assistia ao episódio o quanto você ficou louco entre as cenas para se aquecer.
Andrew Lincoln: Bem, tinham poucas pessoas assistindo a cena, uma delas era Norman. Também as pessoas que estavam encima enquanto eu escalava aquela coisa, elas estavam me olhando e falando “uau, isso sim é um exercício físico” e eu “SIM!”, mas foi muito divertido, cara. Foi algo bem estranho e selvagem para essa série – em um bom sentido, num sentido bem revigorante, porque estava excedendo os limites do que normalmente fazemos. O cenário e os personagens, em todas as áreas – estamos nos flexionando e testando se isso se encaixa, sabe? Eu acho que os novos caras que se juntaram a nós são magníficos. Eu os chamo de Kreftwerk. Eu olhava para eles e pensava “estou em algum filme do Kraftwerk dos anos 80!” e foi bem estranho.
Como foi trabalhar com Pollyanna McInstosh, que interpretou a líder do grupo chamada Jadis?
Andrew Lincoln: Ainda não sei como mostraram na tela, mas eu instantaneamente amei o que ela trouxa a série. E houve uma dinâmica combativa, mas também meio que sexual, estranha, um flerte que aconteceu instantaneamente. E Jadis foi tão estranha, acho que Rick está um pouco impressionado com eles, mas também inspirado, porque ela é tão forte e também porque ela é clara sobre o que faz. O jeito que ela transmite a mensagem é tão impressionante e tão concreto, você meio que vai na onda e pensa “Ok, você fala de um jeito estranho, não faço ideia do porquê, mas isso pode funcionar.” Logo que ela disse “Up Up Up” eu pensei: vão fazer uma camisa escrito “Up Up Up”.
É interessante como você diz que houve um tipo de flerte entre os dois, porque você sente isso um pouco na grande cena de negociação entre eles, logo depois do aperto de mãos com as mãos esquerdas porque a mão direita de Rick está ensanguentada.
Andrew Lincoln: Sim, porque estou sangrando até a morte! [Risadas] Há um tipo de leveza, e nós até falamos sobre isso. O showrunner Scott M. Gimple me deu um alerta, ele disse “quero que essa metade de temporada explore essa liberdade e esse humor que vem com um cara liberal, e que haja um senso de descoberta e leveza.” Ele disse para eu pensar como Indiana Jones e tentar levar para esse lado, e eu peguei essa ideia e fui com isso. Esse episódio definitivamente vai para essa área, ele é realmente divertido. Especialmente depois de uma metade de temporada tão cheia de espancamentos, mover-se para uma área que ainda está nesse mundo, mas em um subúrbio diferente que já estivemos antes.
O que podemos esperar dos próximos episódios? Acho que Rick tem o exército e agora ele vai pegar as armas, certo?
Andrew Lincoln: Ele tem que pegar as armas! E temos um público inteligente, acho que eles sabem onde as armas estão guardadas.
Você acha que o público consegue ligar os pontos?
Andrew Lincoln: [Risadas.] Eu gosto de pensar assim depois de sete anos! Acho que eles talvez já tenham ligado os pontos, mas ninguém contou a Rick ainda! Enfim, isso continuará. Tudo que posso dizer é que eu não estarei envolvido no próximo episódio, e é um episódio lindamente escrito. Mas um pouco de diversão ainda está a caminho para Rick e Michonne.
The Walking Dead, a história de drama mais assistida da TV a cabo, vai ao ar nas noites de domingo no AMC Internacional, às 23h, e no FOX Action (canal do pacote premium FOX+) e FOX Brasil, às 23h30. Confira todas as notícias sobre a sétima temporada.
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Fonte: Entertainment Weekly