6ª Temporada
REVIEW THE WALKING DEAD S06E16 – “Last Day On Earth”: Uni, duni, tê…
ATENÇÃO: Esta matéria contém spoilers do décimo sexto episódio da sexta temporada de The Walking Dead, S06E16 – “Last Day On Earth” (Último Dia na Terra). Leia por sua conta e risco. Você foi avisado.
O season finale que tinha tudo para ser épico, acabou sendo decepcionante. Uma parte de mim já esperava o que aconteceu, mas outra parte esperava que a emissora tivesse um pouco mais de respeito aos fãs. Eu poderia fazer uma lista dos motivos pelo qual acho que fizeram o que fizeram, mas de nada vai adiantar. No final das contas, tivemos um episódio ótimo no geral, mas que pelo final, tornou o que era o mais esperado pelos fãs em motivo de revolta. E com toda a razão.
Vamos começar falando sobre a Carol. Depois dos acontecimentos de “East”, Morgan consegue localizar Carol, que está ferida como resultado do confronto com os Salvadores. Ele tenta convencê-la a retornar a Alexandria, mas ela permanece firme em sua decisão de não voltar, e começa então um jogo de esconde-esconde entre os dois, ela fugindo e ele indo atrás. Eu achei completamente desnecessária a situação toda. No final das contas, a única coisa relevante que aconteceu nesse plot secundário foi o fato de que eles recebem ajuda de outro grupo, que provavelmente, pertencem ao Reino, o que nos leva a deduzir que a comunidade de Ezekiel – líder do Reino – será introduzida na próxima temporada (Shiva love <3), e ainda que Carol deve assumir o papel de Michonne na HQ, já que lá Rick tem um relacionamento com Andrea e Michonne acaba se envolvendo com Ezekiel. Pra resumir sobre: podiam ter cortado metade da enrolação e feito um episódio padrão de 1h, mas enfim.
De volta a Alexandria, com Maggie passando mal e precisando de cuidado médico, Rick, Sasha, Abraham, Eugene, Aaron e Carl deixam a comunidade em direção a Hilltop para conseguir ajuda, deixando Gabriel no comando. Eu achei imprudente saírem todos, mas é óbvio que isso foi uma jogada dos escritores/produtores para colocar todo o núcleo principal lá fora e em risco. Pausa para falar de como quase chorei com o discurso do Rick pra Maggie. A partir de então, começa uma jornada tensa e sufocante, que me deixou extremamente apreensiva. Achei genial a forma como lidaram com essa situação dos Salvadores cercando o grupo por todas as rotas, demonstrando não apenas a organização e o número deles, mas também reforçando o fato de que, agora, eles estão um passo a frente do grupo de Rick.
Apesar disso, acho que eles poderiam ter intensificado a ameaça dos Salvadores. Entendo que Rick não queria entrar em confronto porque eles precisavam levar a Maggie até Hilltop o mais rápido possível, mas eles poderiam ter acabado com aqueles caras que eles encontraram na estrada pela primeira vez. Não sei se vocês perceberam que depois daí, o número de Salvadores nos bloqueios na estrada só foi crescendo, tornando mais improvável que o grupo pudesse derrotá-los. Mas tiro o chapéu para o jogo de gato e rato que se desenrolou no episódio, foi perturbador.
Quando o grupo percebe que estão cercados por todos os lados e que provavelmente Daryl, Michonne, Glenn e Rosita foram capturados, eles decidem tentar enganar os Salvadores deixando Eugene ir sozinho no trailer, levando Maggie a Hilltop a pé. Pausa para falar sobre como chorei vendo o Abraham se despedir do Eugene. Mas mais uma vez, eles estavam à frente do nosso querido grupo de sobreviventes. Eu fiquei TODA arrepiada quando começam os assobios no meio da floresta escura! QUE PUTA CENA, MANO! Cercados por uma quantidade absurda de Salvadores, a gente consegue ver o desespero na cara do Rick, percebendo que dessa vez, eles não iam conseguir sair dali, fiquei com dó do coitado. Palmas para a atuação de Andrew Lincoln!
Com todo mundo de joelhos, eles buscam Daryl, Glenn, Michonne e Rosita, que não víamos desde o último episódio, e conforme especulado, Daryl estava vivo e o tiro foi no ombro. Pausa para o desespero do Glenn quando vê a Maggie. E aí chegou aquele momento, o mais esperado, o que todo mundo vem esperando pelos últimos seis anos vendo a série: a introdução de Negan.
Devo dizer, eu AMEI ver Jeffrey Dean Morgan como Negan! Senti calafrios, arrepios, tudo ao mesmo tempo. Talvez tenha faltado um pouco de sarcasmo, mas no geral, foi perfeito. Desde a primeira fala, eu gamei no diálogo praticamente idêntico ao da HQ. Pausa para o olhar psicopata que o Carl mandou pro Negan. Há quem não goste, mas ele é um dos meus personagens preferidos, se eu pudesse escolher um filho para chamar de meu no apocalipse, seria aquele mini Grimes psicopata. Durante o uni duni tê, eu quase cai do sofá, esperando para ver quem seria o coitado que beijaria Lucille. E lá, na hora do vamos ver, NADA. A câmera se torna a perspectiva de quem morre, ouvimos o barulho da cabeça sendo esmagada, e então o episódio acaba. Não dá pra colocar em palavras o sentimento.
Tinha TUDO para ser o episódio perfeito, seria o melhor season finale de todos, mas no fim, foi aquela cagada que vimos. Enfim. Seis meses sem saber quem foi o coitado. E sabe o que é o pior? Saber que eu vou estar lá, grudadinha na televisão em Outubro! Êta, relação de amor e ódio com The Walking Dead! Apesar dos pesares, em minha opinião, essa foi sem dúvidas a melhor temporada do show. AMC, quero reembolso do dinheiro gasto com terapia hein!
E vocês, o que acharam? Querem incendiar a AMC, sequestrar o Scott M. Gimple, beijar o Jeffrey Dean Morgan? Eu quero TODAS ESSA OPÇÕES, POR FAVOR! E quem vocês acham que beijou a Lucille ontem? Conta pra gente nos comentários! Ah, e até Outubro, meus amores! ~choremos~
PS¹: Como fazer pra odiar o Negan? Não tá dando pra mim!
PS²: SHIVA, GENTE! QUERO <3
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